terça-feira, 31 de agosto de 2010

Futuro de Miguel Lopes decide-se esta tarde

Miguel Lopes não tem espaço no plantel azul e branco e poderá ser cedido por empréstimo. O empresário do revela que o seu futuro será decidido esta tarde.

O jogador de 23 anos, contratado ao Rio Ave na última época, está disponível para um empréstimo, mas sempre com o pensamento em regressar ao Dragão. Interessados não faltam, como o Bétis, e o Lecce, da serie italiana.

Artur Fernandes, representante de Miguel Lopes, vai resolver o futuro do jogador ao início da tarde. A Bola Branca, o empresário garante que “Miguel só pensa no FC Porto, e se tiver de sair será sempre com o pensamento de voltar o mais depressa possível”.

Ainda sem saber o que pretende o FC Porto, o empresário sublinha que a lesão de Sapunaru pode ter influenciado a decisão dos dirigentes da SAD, mas admite que o futuro do jogador está em aberto.

Sapunaru lesionou-se no jogo com o Rio Ave, mas ao que tudo indica deverá recuperar antes do jogo com o Braga, da 4ª jornada da Liga, e Miguel Lopes acabará mesmo por ser cedido.

O FC Porto vai, ainda, colocar, neste último dia de mercado, Tomás Costa. Castro, segundo adianta o jornal A BOLA, também vai abandonar o Dragão.

in "rr.pt"

FC Porto de olho em Sílvio

Os “dragões” reservaram direito de preferência sobre o jogador que agora se estreia na equipa AA de Portugal.

Muito antes da chamada à selecção nacional, Sílvio despertou o interesse do FC Porto, que reservou opção sobre o jogador. Os “dragões” têm o lateral debaixo de olho desde a primeira temporada do jogador no Rio Ave.

Com a transferência para Braga, Sílvio, de 22 anos, até nem entrou directamente para as opções de Domingos Paciência, mas as exibições frente ao Sevilha e o grande golo que valeu a vitória sobre o Marítimo, colocaram o jovem formado no Benfica na montra do futebol europeu. Além disso, .

Sílvio mostrou ser uma mais-valia tanto à esquerda como à direita da defesa, e tem agora maior visibilidade, com a chamada para a dupla operação Chipre/Noruega, mas o atleta, para já, seguro no Braga, começa a ser alvo de muitos olheiros. Contudo, em mais uma jogada de antecipação à concorrência, o FC Porto assegurou direito de preferência sobre uma grande promessa do futebol nacional.

Nelson, antigo lateral direito, internacional português, e que passou pelo FC Porto, considera, olhando para as opções, que Sílvio tem todas as condições para ser o titular da selecção portuguesa.

Nelson considera que “exibindo-se ao nível que se tem exibido nos últimos jogos”, Sílvio poderá afirma-se na selecção como uma “referência”. “Será seguramente uma aposta para o futuro”, realça.

Yannick substitui lesionado Varela

Yannick Djaló vai substituir o lesionado Silvestre Varela nos convocados da selecção nacional para os dois primeiros jogos do apuramento para o Euro 2012.

O avançado Yannick Djaló vai substituir Silvestre Varela nos convocados da selecção nacional para os jogos com Chipre e a Noruega, dada a lesão do atacante portista.

O jogador do FC Porto lesionou-se na partida do campeonato frente ao Rio Ave, tendo confirmado-se o «sofrimento peri-articular do tornezelo esquerdo» de Varela, já indicado pela «informação médica do Departamento Médico» portista.

Esta lesão permitiu o regresso de Yannick Djaló à selecção depois de já ter sido chamado por Carlos Queiroz durante o apuramento, sem que nunca tenha sido utilizado.

A equipa portuguesa começou, esta terça-feira, a concentrar-se com vista à jornada dupla da selecção que começa a disputar na sexta-feira o apuramento para o Euro 2012.

O médio Miguel Veloso foi o primeiro a chegar à concentração no Hotel da Falperra, em Braga, seguido do seu companheiro de equipa no Génova, Eduardo.

A selecção treina esta terça-feira no Estádio 1º de Maio, em Braga, pelas 17:00, numa sessão aberta ao público, três dias antes da recepção a Chipre, marcada para o Estádio Afonso Henriques, em Guimarães.

in "tsf.pt"

A volta ao FC Porto em 90 dias

O FC Porto regressou à liderança isolada do campeonato em Vila do Conde, precisamente 463 dias depois de ter usufruído pela última vez do primeiro lugar sem companhia. A derradeira ocasião que os dragões por lá tinham andado remontava ao final da temporada de 2008/09, altura em que conquistaram o tetracampeonato. Na época passada, e depois de um empate em Paços de Ferreira logo na primeira jornada, o FC Porto subiu ao terceiro lugar apenas à terceira jornada, posição que nunca conseguiu melhorar nos 27 jogos que se seguiram.

Agora, em apenas três partidas realizadas esta temporada, o FC Porto está de volta ao topo. De entre uma mão-cheia de principais "culpados" por este sucesso inicial dos portistas, há um que merece ser destacado: André Villas-Boas. Hoje, exactamente 90 dias depois de ter assinado pelo FC Porto, o treinador recolhe parte substancial dos méritos deste arranque demolidor, muito por culpa da transformação que conseguiu introduzir na equipa num ainda curto espaço de tempo. André Villas-Boas alterou a forma de jogar do FC Porto, tendo deixado cair as "transições rápidas" de Jesualdo Ferreira para escolher um estilo de maior posse e circulação de bola. Neste contexto, conseguiu resistir à perda de símbolos como Bruno Alves e Raul Meireles e ganhou alguns jogadores que pareciam destinados ao insucesso com o seu antecessor; para referir apenas o caso mais flagrante, salta à vista a transformação que tem vindo a sofrer Belluschi. O médio argentino ganhou uma nova vida com a chegada de Villas-Boas, sobretudo porque a sua forma de jogar se encaixa na perfeição no novo modelo dos portistas.

Mas há mais: esta ideia que se segue pode ser perigosa, tendo em conta o protagonista em causa, mas bem se pode atirar para a discussão a possibilidade de Hulk atravessar o melhor momento da carreira. Se os argumentos teóricos não forem suficientes para suportar esta convicção, sobram os práticos: seis golos em apenas quatro jogos.

Nestes primeiros 90 dias de Villas-Boas nem tudo está perfeito - a defesa continua a tremer... -, mas as bases para o sucesso estão bem lançadas. E, como o próprio treinador referiu no final do jogo com o Rio Ave, a equipa "está cada vez mais consistente". Agora, segue-se o Braga, no primeiro grande teste da equipa para o campeonato.

Bom momento da equipa potencia individualidades

A história repete-se sempre que as equipas atravessam um momento igual ao do FC Porto; às vitórias surgem sempre associados alguns protagonistas. Neste caso, há vários: Helton porque ainda não sofreu golos nos cinco jogos que realizou esta época; Belluschi porque parecia um caso perdido com Jesualdo Ferreira e surge agora num grande momento; e, claro, Hulk pelas excelentes exibições que tem realizado, mas sobretudo pelos golos que já marcou.

Um sistema preferido mas ainda sem alternativa credível

André Villas-Boas nunca escondeu que o 4x3x3 seria o sistema táctico de eleição para este FC Porto, tendo por base dois factores: os recursos humanos que tem à sua disposição e, ainda, a habituação a este modelo de jogo dos jogadores que actuam em Portugal. Villas-Boas mudou o conteúdo, mas manteve a fórmula que esteve ligada aos sucessos mais recentes dos dragões. No entanto, e depois de nunca ter testado outro sistema nos jogos realizados durante a pré-temporada, o treinador optou por experimentar o 4x4x2 na recepção ao Genk, aproveitando o triunfo folgado da primeira mão. Contudo, depois do primeiro golo dos belgas no Dragão, Villas-Boas mandou aquecer Varela durante algum tempo, ponderando o regresso ao 4x3x3, num sinal de alguma desconfiança relativamente à experiência. O golo de empate de Hulk fê-lo voltar atrás.

463

O FC Porto regressou à liderança isolada do campeonato 463 dias depois de por lá ter passado. Na última temporada, os portistas nunca conseguiram melhor do que a terceira posição, que ocuparam consecutivamente entre a 3ª e a 30ª jornada. Por isso, é preciso recuar ao final da época de 2008/09 para encontrar o Dragão no topo da classificação.

21
Durante as primeiras seis vitórias da época, André Villas-Boas já utilizou 21 jogadores dispersos pelas três competição que os portistas já disputaram. De fora, por opção, ficaram Kieszek, Rafa, Sereno e James. Por razões distintas, mas conhecidas, também ainda não se estrearam esta época os argentinos Otamendi e Mariano.

6
Uma última referência aos números do FC Porto neste arranque de temporada: seis jogos, seis vitórias, 15 golos marcados e apenas dois sofridos. Mas há mais no ainda curto currículo de Villas-Boas: uma Supertaça conquistada, liderança no campeonato e apuramento para a fase de grupos da Liga Europa.

A voz dos adeptos

Manuel Carvalho

"Vão vulgarizar o discurso que a liga nacional não presta"

"Com o FC Porto à frente, é normal que se vulgarize o discurso que a liga nacional não presta ou que estamos onde estamos exclusivamente por obra e graça de Hulk. A liderança do FC Porto é sempre um mistério que Lisboa não consegue entender. É verdade que, exceptuando aquela noite de gala contra o Benfica, a equipa ainda não deslumbrou. Mas ganha porque é a mais forte e a que quer mais ganhar. E porque Villas-Boas sabe ajustar as equipas aos seus adversários. Só não entendo muito bem aquela substituição de um extremo por um homem para o miolo na qual o treinador tem insistido. Pelos resultados, porém, resta-me acreditar que o problema é meu".

Rui Moreira

"Ainda falta algo na defesa"

"Este FC Porto ainda não me encanta, mas é natural que assim seja, porque seria anormal dizer o contrário nesta altura. Mas é sem dúvida uma equipa que tem mais bola, pressiona mais e joga mais à Mourinho, de facto. Na defesa ainda falta acertar algumas coisas, mas é normal. Mas temos bons jogadores, como o João Moutinho e muitas alternativas de qualidade, como Rúben Micael e Souza. Fui um dos entusiastas da vinda do André Villas-Boas e está a revelar-se uma escolha muito menos arriscada do que muitos pensavam. Veio dar outro equilíbrio até."

Nuno Cardoso

"Vejo rasgos de génio"

"Esta equipa técnica parece estar a dar resultado, entrou com o pé direito e a estrelinha de campeão de André Villas-Boas brilhou contra o Benfica. Vai ser bonito seguir a evolução e a maturação desta equipa, porque ainda há muito a amadurecer, mas já vejo rasgos de génio e isso é muito bom. A defesa acaba por ser uma surpresa, feita com pessoal que já estava na casa, até tem estado forte, apesar de alguns lapsos. O Moutinho vai fazer uma boa época. Depois da injustiça de que foi vítima, estamos a ver um Hulk regressar em força para repor todo o valor que tem."

Miguel Guedes

"Villas-Boas tem equipa na mão"

"Se perguntassem à nação portista se este era o mundo perfeito, responderiam "quase". As vitórias têm sido saborosas. Mas "quase", porque o Benfica foi uma prova de aferição bem sucedida, os adversários do campeonato foram acessíveis e porque ainda há algumas deficiências próprias de uma equipa em construção, porque apesar de não sofrerem golos, há coisas a rever na defesa. Mas também porque sobreviveram às saídas de Bruno Alves e Meireles e continuam a jogar e a caminhar para patamares altos. Os jogadores têm estado concentrados, mais motivados e isso prova que André Villas-Boas tem a equipa na mão."

"O chute forte continua igual"

Cinco anos depois, Uelliton continua onde estava: no Vitória da Bahia. Hulk e David Luiz já lá estiveram também, com Uelliton, mas deram outras voltas na carreira, girando o suficiente para terem agora direito à camisola grande. A do Brasil, claro. Uelliton ficou. Quem? É médio, tem 23 anos e, para ele, a selecção continua a ser só mesmo sonho, como há cinco anos. "É difícil chegar lá. Jogando num campeonato como o português, o espanhol ou o italiano, acho até que seria mais fácil", diz a O JOGO. E aproveitando o embalo dos protagonistas, acrescenta ainda que Hulk é um bom exemplo para reforçar essa teoria. "Sempre achei que o David Luiz chegaria primeiro à selecção, mas o Hulk já lá esteve. Não me surpreende que tenha chegado a hora dos dois. O Hulk cresceu muito: está mais forte e mais veloz; o chute forte é que continua o mesmo. O David Luiz não mudou assim tanto, a não ser no cabelo, que cresceu muito", brinca. "Tive pena de perder o contacto com os dois, mas é assim mesmo. As distâncias fazem isso. Vou acompanhando o que posso e sei que estão bem no campeonato português."

Depois de Dunga lhe abrir as portas, Hulk tentará mantê-las escancaradas com Mano Menezes para entrar no projecto Brasil'2014. Uelliton deixa alguns avisos para convencer Menezes. "Já joguei algumas vezes contra equipas dele. Tenho a ideia de ser um treinador muito exigente, correcto e que gosta também de jogadores assim: correctos e tacticamente disciplinados. Exige, dos jogadores, essa adaptação rigorosa ao esquema táctico dele."

Na bagagem rumo a Barcelona, para onde parte na quinta-feira, juntando-se ao estágio da selecção brasileira, Hulk leva seis golos, para quase todos os gostos: de livre, de penálti ou em jogada de bola corrida. Só lhe falta mesmo marcar de cabeça para que a radiografia fique completa. É a melhor série de golos desde que está em Portugal.

in "ojogo.pt"

Breves

Objectivo: Recuperar Sapunaru antes do Braga

Está confirmado: Sapunaru tem uma entorse grave no tornozelo esquerdo e vai falhar os jogos da Roménia, de apuramento para o Euro'2012, contra a Bielorrússia e a Albânia. O lateral tem pela frente uma recuperação de cerca de quinze dias, situação que só deverá tornar possível a sua utilização para o jogo da quarta jornada da liga portuguesa, contra o Braga.

O campeonato vai parar, mas quem parece que não terá mãos a medir é o departamento médico do FC Porto, já que ontem James também surgiu como estando impedido de viajar para a Colômbia por causa de uma entorse. O extremo não se poderá apresentar para representar a selecção sub-20 do seu país. Entretanto, Varela também foi dado como inapto por causa de uma sobrecarga de esforço que deverá deixá-lo fora de combate durante uma dezena de dias, sublinhando-se igualmente a baixa do extremo do FC Porto na selecção portuguesa, para a qual estava convocado.

Falcao viajou ontem e cruzou-se com Messi

Falcao seguiu ontem para a Colômbia, respondendo pela primeira vez a uma convocatória do novo seleccionador, Hernán Darío Gómez.
Guarín também deveria ter ido, mas a lesão que o tem afastado dos relvados obrigou-o a ficar por cá. Azar duplo, dir-lhe-á Falcao quando chegar. Não só porque falhará os particulares com a Venezuela e o México, mas sobretudo porque perdeu uma oportunidade para colocar a conversa em dia com Messi. Esse mesmo, o craque do Barcelona.

Segundo contava ontem no Twitter - apesar de ser improvável haver ainda quem não saibo que é, não custa nada dizer que se trata de uma rede social onde quem a usa vai colocando uma série de mensagens para quem quiser ver -, Falcao cruzou-se com o jogador do Barcelona quando fazia escala rumo a Bogotá, onde está a selecção colombiana. "Acabo de me encontrar com Messi e Milito. Tivemos uma conversa muito curta porque havia muita gente a pedir fotos ao 10", escreve com humor o colombiano, adepto incondicional desta partilha de mensagens com quem o segue; das mais pessoais, e que só a ele dizem respeito, a estas tiradas mais curiosas, cuja divulgação não corre o risco de se elevar ao patamar da coscuvilhice, como foi é o caso deste encontro com Messi.

À espera de El Tigre, que já marcou quatro golos neste arranque de temporada (um na Supertaça, dois no campeonato e um na Liga Europa) está uma Colômbia ansiosa por ver o mesmo Falcao que tem convencido no futebol europeu, isto porque a carreira do portista com a camisola colombiana está longe de ser convincente. Afastada do último Mundial, a equipa treinada por Hernán Darío Gómez prepara a próxima Copa América e tem já mais dois jogos previstos para Outubro, com o Equador e os Estados Unidos

in "ojogo.pt"

R-E-S-P-E-I-T-O

André Villas-Boas ganhou mais do que uma Supertaça ao Benfica desde que chegou ao FC Porto. E também ganhou mais do que as três primeiras jornadas do campeonato e do que os dois jogos do play-off da Liga Europa. E ganhou mais do que a concentração de Helton e a eficácia de Hulk e a visão de João Moutinho. Mais do que tudo, mais até do que uma equipa que resiste à saída de Bruno Alves e Meireles e já joga à sua imagem, André Villas-Boas ganhou respeito. E esse era o seu primeiro e maior desafio. Não é fácil ser-se respeitado como treinador de futebol em Portugal com apenas 32 anos de idade. E é ainda mais difícil ser-se respeitado quando se sai da sombra de um grande treinador como é José Mourinho, mas Villas-Boas conseguiu-o em apenas 90 dias. Hoje ninguém o acha demasiado novo, ninguém o confunde com Mourinho e ninguém duvida de que está a construir o seu próprio caminho. Hoje, 90 dias depois de ter chegado ao FC Porto, André Villas-Boas já não é uma incógnita para ninguém e essa é, com toda a certeza, uma boa notícia para o clube.

in "ojogo.pt"

Dia de decisões e acertos no plantel

Hoje é dia de decisões no Dragão. O mercado encerra ao final do dia, e os portistas continuam no mercado para tentar encontrar um avançado capaz de se assumir como uma alternativa credível a Falcao. André Villas-Boas já assumiu que espera mais um ponta-de-lança para fechar o plantel - Kléber era o desejado -, mas também revelou que o clube não entrará em loucuras, até porque o actual plantel lhe oferece todas as garantias. No entanto, há mais assuntos para (tentar) resolver durante o dia de hoje. Tomás Costa acabou por não se transferir para os italianos do Bréscia e continua a trabalhar sozinho no Olival, à espera de uma solução para o seu futuro, enquanto Miguel Lopes também poderá ser cedido por uma temporada a outro clube depois de ter visto confirmada a continuidade de Fucile no plantel e a aposta continuada em Sapunaru.

in "ojogo.pt"

A praga antes do Braga - arranque deixou várias marcas no grupo

Sapunaru, Varela, James e Guarín. É este o quarteto que os clínicos vão tentar recuperar até ao regresso das competições. Ontem, o grupo folgou, mas o departamento médico esteve a reavaliar os casos do romeno e do português. Sapunaru foi dispensado da seleção, o mesmo devendo acontecer com Varela, que hoje se apresenta, ainda assim, em Guimarães. Na última jornada, o lateral sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo, ao passo que o extremo tem uma lesão de sobrecarga, muito comum nesta fase da temporada.

À dupla junta-se James, que já não seguiu para os Sub-20 da Colômbia, à imagem de Guarín, convocado para a seleção principal mas há muito no “estaleiro” portista. É uma praga antes do Sp. Braga, mas há boas perspetivas quanto à recuperação destes jogadores para o ciclo que se inicia com a receção aos arsenalistas e que prossegue com Rapid, Nacional, Olhanense, CSKA Sófia e V. Guimarães. São 5 jogos em duas semanas e Villas-Boas espera ter todo o grupo, à exceção de Mariano González, à sua disposição.

Neste sentido, o caso de Sapunaru é o mais preocupante. O lateral saiu muito queixoso do último jogo e, ainda que o diagnóstico não seja tão grave quanto se chegou a prever, o período previsto para a sua recuperação dificilmente será inferior a duas semanas. É claro que Fucile está disponível, sendo que o uruguaio nem sequer tem qualquer compromisso de seleção, sobrando ainda o nome de Miguel Lopes. O ex-Rio Ave tem sido o elo mais fraco na luta por um lugar, mas continua no plantel e até pode beneficiar do quadro criado por esta lesão de Sapunaru.

Maldição

Os problemas físicos surgiram em péssima altura para dois dos destaques do arranque azul e branco. Sapunaru ia regressar à sua seleção, que já não defende desde novembro do ano passado, aquando de um confronto com a Polónia que lhe valeu uma suspensão por comportamentos menos próprios para com o staff técnico romeno. À boleia do que mostrou no Rapid Bucareste, primeiro, e agora no FC Porto, o lateral mereceu uma nova oportunidade para os jogos com a Albânia e a Bielorrússia, que acabará por falhar depois do infeliz lance em Vila do Conde.

Varela parece amaldiçoado

Depois da estreia frente à China, em março, lesionou-se com gravidade e falhou o Mundial, ganhando novo destaque neste início de época, premiado com a chamada para os compromissos com o Chipre e a Dinamarca, dos quais deve hoje ser dispensado.

 
in "record.pt"

À boleia de Hulk - de vila do conde a vila do conde há 16 vitórias consecutivas

O dragão segue imparável pelos caminhos de Portugal e da Europa, colecionando triunfos e exibições consistentes que têm recebido elogios um pouco por toda a parte. Um mérito que tem sido apontado ao trabalho levado a cabo por André Villas-Boas, mas do qual não se pode dissociar também a contribuição de Jesualdo Ferreira. Isto porque o ciclo vitorioso dos azuis e brancos não se restringe aos seis encontros oficiais desta temporada. A série começou há muito mais tempo, curiosamente no mesmo local onde há dois dias alcançaram o seu 16.º sucesso consecutivo.

Em Vila do Conde, a 24 de março, o FC Porto batia o Rio Ave na meia-final da Taça de Portugal. Um dia especial para os dragões, que poucas horas antes tinham tomado conhecimento da redução do castigo a Hulk. Nesse jogo, o Incrível ainda ficou na bancada, mas no Restelo lá estava no relvado para marcar e brilhar. Daí para cá, a equipa nunca mais conheceu outro desfecho que não a vitória. Os dragões passaram a andar autenticamente à boleia do craque brasileiro.

Provas superadas

Mesmo quando o avançado não pôde jogar – o que só aconteceu recentemente frente ao Genk e ao Beira-Mar –, o grupo não se ressentiu da ausência do seu jogador mais influente. A dinâmica de conquista manteve-se e o FC Porto impôs a sua categoria para levar a melhor no final. Por isso mesmo, Villas-Boas tem motivos para sorrir, já que as primeiras etapas da época foram superadas. À vitória na Supertaça, seguiu-se o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa e a liderança do campeonato na primeira paragem para as seleções.

De resto, na Liga, os azuis e brancos também caminham em velocidade de cruzeiro, somando já 11 vitórias consecutivas. Tudo começou em Coimbra, a 13 de março, com um triunfo por 2-1.

in "record.pt"

Olival a meio gás - villas-boas com plano especial

Depois de três semanas sem folgar, o plantel do FC Porto foi premiado com uma paragem de dois dias. Só amanhã é que o grupo regressa ao Olival, onde Villas-Boas vai trabalhar sem Hulk (Brasil), Falcão (Colômbia), Castro e Ukra (Sub-21), Beto, Rolando e Moutinho.

São sete baixas às quais se juntam os cinco lesionados, pelo que o técnico tem de delinear um programa especial para este período. Por outro lado, os dragões podem recuperar do esforço feito num agosto com 6 jogos e outros tantos triunfos, sendo que a fase é também propícia para acelerar as adaptações de Walter e Otamendi, os últimos reforços assegurados pela SAD.

O próximo compromisso dos dragões é de grande relevância e Villas-Boas terá muito pouco tempo para o preparar com todo o plantel, mas os desafios não se esgotam no Sp. Braga, sendo setembro um mês muito desgastante para um dragão que quer vincar o seu espaço na Liga Europa e manter o rumo traçado neste início de campeonato.

Grupo alargado

A gestão que tem sido feita revela um leque de opções já muito amplo. Em jogos oficiais, os portistas utilizaram 22 jogadores. Só Kieszek, Sereno, Otamendi, Emídio Rafael, Mariano e James não somaram minutos em agosto, sendo que tal seria impossível no caso dos argentinos, já que o central chegou na passada semana e o extremo está lesionado desde março.

O técnico quer dar confiança aos jogadores, ciente de que todos serão úteis numa caminhada longa e que envolve um total de quatro frentes competitivas.

in "record.pt"

Falcão encontrou Messi e Milito

Foi um verdadeiro encontro com as estrelas, aquele que Radamel Falcão protagonizou, ontem de manhã, no Aeroporto de Madrid. Quando se preparava para embarcar para a Colômbia, o avançado do FC Porto deu de caras com dois velhos conhecidos dos duelos sul-americanos. “Acabei de me encontrar com Messi e Milito. Tivemos uma conversa muito pequena devido à grande quantidade de gente que pedia fotos ao número 10”, escrevia El Tigre no seu “twitter”. Os argentinos Lionel Messi e Diego Milito são dois dos convocados de Sergio Batista para o encontro particular frente à Espanha, ao passo que Falcão faz parte das escolhas do selecionador Hernán Darío Gómez para os jogos de preparação com a Venezuela e o México.

Ataque fechado. O goleador do FC Porto só volta à Invicta no final da próxima semana com a certeza de que não terá mais ninguém a fazer-lhe concorrência no ataque, para além do brasileiro Walter. Com o mercado a fechar hoje, é certo que os azuis e brancos vão aguentar a primeira metade da época apenas com dois homens para a dianteira, embora Hulk também possa desempenhar essa função em caso de necessidade extrema. Desta forma, Villas-Boas vai correr na Liga, Europa e Taça de Portugal com um grupo formado por 27 jogadores.

in "record.pt"

Hulk sempre a ganhar desde 28 de Março...

Dragões contam por vitórias todos os jogos desde que o avançado regressou à acção após o castigo da Luz. Castigos do futebol e da vida dão-lhe mais vigor...

Hulk é o super-herói do futebol real. Um jogador que faz verdadeiramente das desfeitas da vida forças. Senão, vejamos: marcou agora cinco golos em apenas dois desafios - Genk e Rio Ave -, no regresso do Brasil, onde se deslocou para participar nas cerimónias fúnebres da sua sobrinha, vítima de um trágico acidente doméstico; a sua equipa conta por vitórias todos os jogos desde que lhe foi levantada a pena do célebre e controverso castigo do túnel da Luz, num total de 15 partidas.

Não levará só por si Hulk a equipa às costas, mas estica-a no campo, rasga-lhe diferentes caminhos para a baliza do adversário e abre-lhe novos horizontes como nenhum outro. Bem tinha razão Jesualdo Ferreira quando dizia, e não só ele..., que com Hulk teria sido tudo diferente no seu último consulado no dragão. Aliás, acrescentamos nós, muito diferente, a ter como exemplo as suas performances e a forte influência no jogo, sobretudo, nos desfechos do onze portista. É que o brasileiro desapareceu de cena no final de Dezembro de 2009, no clássico com o Benfica, e só reapareceu três meses volvidos, 19 jogos depois, a 28 de Março, no Estádio do Restelo, na 24.ª jornada do campeonato, onde o FC Porto venceu por categóricos 3-0 e Hulk apontou um dos golos, para selar bem o seu regresso ao activo e marcar território.
 
in "abola..pt"

Jaime Pacheco defende que saída de Meireles poderia ter sido «melhor»

O treinador Jaime Pacheco realçou, esta segunda-feira, as qualidades humanas de Raul Meireles e entende que a saída do médio do FC Porto para o Liverpool poderia ter sido conduzida de forma «diferente e melhor».

«Enquanto meu jogador, foi um homem de grande carácter. Realcei sempre através destes anos todos toda a sua humildade e a qualidade que demonstrou em campo a toda a gente», explicou o ex-técnico do Boavista, onde Raul Meireles foi lançado.

Em declarações à TSF, Jaime Pacheco adiantou que tem de haver «sensibilidade» da parte de algumas pessoas que «não tiveram a felicidade de estar dentro de campo e perceber os problemas de um jogador de futebol».

«As coisas deveria ter sido conduzidas de uma forma mais airosa e mais saudável, até porque o Raul Meireles, por aquilo que conheço dele, merecia, se calhar, outro tipo de declarações», acrescentou.

Muito embora tenha admitido que o Liverpool é um clube com muita história no futebol, Jaime Pacheco acredita entende que este é uma equipa «muito aquém da que outros jogadores do mesmo valor, às vezes, se transferem».

«Penso que o Liverpool foi um clube muito atento às qualidades e capacidades de Raul Meireles como jogador e homem», até porque «ele vai fazer jus a esta transferência com um rendimento igual ou melhor do que o que tinha no FC Porto», frisou.

Sobre o seu regresso à vida de treinador, Jaime Pacheco admitiu que não faltam convites de outros países, mas «pelo estatuto que criei e pela forma de estar já não posso treinar qualquer clube».

«Tenho de treinar um clube que me possa, naturalmente, manter a projecção e, quiçá, talvez aumentá-la», acrescentou o ex-técnico do Boavista, que diz ter dois convites para treinar, um dos quais de um «clube do centro da Europa que está a participar na Liga dos Campeões».

in "tsf.pt"

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Um abraço a todos e volto dentro de uma semana !!!

SOMOS PORTO !!!!

Andre Villas-Boas - Declarações (Video)

Resumo FC Porto 3 - Beira Mar 0 ( Video )

André Villas-Boas - "O primeiro objectivo era chegar à liderança"

Missão cumprida no jogo de estreia no Dragão: o FC Porto é líder e terminou a segunda jornada com "um sentimento forte, no balneário, de primeiro objectivo atingido". Para André Villas-Boas, a noite simbólica da vitória com o Beira-Mar não poderia ter sido melhor. "É sempre o regresso a casa, sentar-me num banco que, para mim, significa muito", admitiu, nas raras palavras dedicadas à primeira pessoa. Algumas, até as dispensou, como quando lhe perguntaram se a equipa está melhor do que esperava: "Passo a passo, vamos passando a nossa mensagem e trazendo a nossa organização. No entanto, não faz sentido: agora que está 3-0, é um FC Porto à sua imagem? Não é correcto. O FC Porto à nossa imagem será um FC Porto campeão. A cada jogo e a cada treino tentaremos chegar a uma perfeição que é difícil de atingir. Melhorar processos é o nosso compromisso. Melhorar ou demonstrar um estilo de jogo novo é o nosso compromisso. As mensagens são todas novas, o líder é novo, a comunicação é diferente, portanto, toda esta optimização demora o seu tempo." Nem todo o encontro com o Beira-Mar teve o FC Porto em alta. A lesão prematura de Ukra obrigou a equipa a um esforço suplementar, "apenas nos primeiros 25 minutos", admitiu o treinador: "A partir do momento em que se encontraram nas alterações que fizemos, assentámos o jogo e demonstrámos a nossa qualidade. A partir do intervalo, conseguimos resolver os problemas e as adaptações necessárias, e terminar com uma excelente exibição."

Para a história desta segunda jornada ficaram a derrota do Benfica e o atraso do Braga, que o técnico portista desdramatizou. "É muito cedo para estabelecer qualquer padrão", afirmou, concentrando-se no único que lhe interessa, o das "vitórias do FC Porto": "A liderança era o que queríamos obter. Há um longo percurso pela frente, é importante que a equipa continue na senda de vitórias - com o Genk e com o Rio Ave - e ficar em primeiro lugar, é esse o próximo objectivo: terminar a terceira jornada em primeiro lugar e descansar um pouco, nessa paragem."

in "ojogo.pt"

Rúben numa luta pela titularidade

Foi dos pés de Rúben Micael que saiu o passe que permitiu a Falcao encerrar a contagem e o madeirense festejou esse momento de forma bastante efusiva e... explosiva, como já se disse na página 5. No fim, explicou-se: "Claro que fiquei bastante feliz. Lesionei-me no final da época passada, no meu regresso voltei a lesionar-me e agora teve um sabor especial para mim poder ajudar de novo a equipa." Depois, comentando esse início de época fulgurante do FC Porto, afirmou: "O FC Porto quer ganhar todos os jogos, é óbvio que isso será muito importante, mas ainda só estamos na segunda jornada do campeonato e não serve de nada termos agora seis pontos de avanço em relação ao Benfica e às outras equipas se não continuarmos a mostrar o nosso valor." Ainda sobre o bom momento que a sua equipa atravessa, o madeirense fez questão de sublinhar: "Esta época o FC Porto tem estado com o moral em cima e quer ser campeão. Mas, para isso, tem de mostrá-lo em todos os jogos, não é com o Benfica, o Sporting ou o Braga a perderem pontos..." Na despedida, Micael agradeceu o apoio dos adeptos, que espera reencontrar em massa no jogo com o Genk.

Belluschi

"Motivação é outra"

"Este ano as coisas estão a sair como eu quero, ao contrário do sucedido na época anterior. Agora, a motivação é outra, bastante superior. Tanto a mim como à equipa está tudo a decorrer na perfeição, o que me deixa imensamente feliz", palavras do argentino Belluschi que ontem, no Dragão, voltou a ser um dos elementos em destaque na equipa do FC Porto. "Para mim, não é uma surpresa este arranque tão forte da nossa equipa, o qual já esperávamos, porque trabalhámos muito para estar bem nesta altura. Estamos a fazer as coisas como ambicionávamos e ainda há que continuar a melhorar todos os dias, corrigindo sempre os erros cometidos." Sobre o facto de ter marcado de novo, disse: "É bom para mim e melhor para a equipa, que ganha."

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A Estrela: Belluschi (8) - Nova fórmula criativa

Este espaço podia ter sido reservado para Falcao - afinal não é todos os dias que se marca dois golos -, mas Belluschi também fez por merecer o destaque. E de que maneira. Jogou mais adiantado do que é habitual, em virtude da lesão de Ukra, e jogou muito. Com menos preocupações defensivas do que é habitual, por culpa do desvio para uma ala, teve mais disponibilidade física para colocar em prática todo o seu virtuosismo. Furou, tabelou, fintou e assistiu os companheiros, sobretudo Falcao, que desperdiçou dois golos oferecidos pelo argentino. Mas há mais, por sinal o melhor. Também marcou, num livre perfeito que sobrevoou a barreira antes de parar no fundo da baliza. E, nesse lance, mal o árbitro assinalou a falta à entrada da área fez-se dono da bola, convicto de que se seguiria um momento de festa. Não se enganou. Intermitente com Jesualdo Ferreira, Belluschi ganha força esta temporada também por culpa de uma fórmula que encaixa na perfeição na criatividade que gosta de emprestar aos jogos.



Helton 6
Atravessa um grande momento e ontem nem precisou de fazer grandes defesas para se perceber que está mais confiante do que nunca.

Sapunaru 6
Esteve perfeito defensivamente e resolveu com facilidade os problemas criados pelo Beira-Mar. Saiu para dar minutos a Fucile.

Rolando 5
Algumas desatenções, sendo que uma delas podia ter acabado mal: deixou escapar Wilson Eduardo nas costas (32'), mas valeu-lhe a má pontaria do avançado do Beira-Mar.

Maicon 5
Esteve sempre intranquilo durante a primeira parte, altura em que sentiu dificuldades para lidar com o poder físico de Rui Varela.

Álvaro Pereira 6
Ainda não está com o fulgor da época passada - natural para quem chegou mais tarde -, mas o cruzamento para o primeiro golo do FC Porto foi perfeito.

Fernando 5
Muitos passes falhados e algumas perdas de bola na primeira parte. Depois, com o resultado feito, ganhou tranquilidade e uma nova forma de estar.

João Moutinho 7
Não sabe jogar mal, o que não é novidade para ninguém, e ontem voltou a garantir equilíbrio nos dois momentos do jogo. Parece estar em todo o lado e revelou novamente uma inteligência táctica bastante acima da média.

Ukra -
Azarado. Em dia de estreia no Dragão passou apenas dois minutos em campo. Lesionou-se num lance - choque com João Luiz - em que pecou apenas pelo excesso de vontade.

Varela 5
O desgaste provocado pelos muitos jogos realizados num curto espaço de tempo retiraram-lhe a habitual capacidade explosiva. Apagado, acabou por sair mais cedo do jogo.

Falcao 8
Mais dois golos - e vão quatro em outros tantos jogos oficiais -, sendo que o primeiro surgiu na sequência de um cabeceamento espectacular, numa jogada em que se antecipou de uma forma brilhante ao seu adversário directo. Ainda ensaiou mais três, mas ainda não foi desta que experimentou a sensação de um hat trick pelo FC Porto.

Souza 7
Entrou cedo, para o lugar de Ukra, e encantou o Dragão pela simplicidade que emprestou ao jogo. Com a bola nos pés, fez tudo bem, mesmo quando o momento deixava antever dificuldades. Está a conquistar espaço num meio-campo repleto de qualidade.

Rúben Micael 6
Foi a segunda aposta de Villas-Boas e deixou o jogo com a assistência para o golo de Falcao.

Fucile 5
Foi chamado ao jogo para somar os primeiros minutos da temporada e foi muito aplaudido

in "ojogo.pt"

Bater e fugir

Quatro vitórias consecutivas, nove golos marcados, zero sofridos. O saldo de quatro jogos oficiais é esclarecedor: nos antípodas dos rivais, o FC Porto arrancou para a época 2010/11 de prego a fundo e vai deixando vítimas pelo caminho enquanto ganha velocidade, consistência e peso a cada jogo que passa. Ontem foi a vez de o Beira-Mar sair do Dragão vergado pelos mesmos 3-0 que deixaram praticamente resolvido o play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa três dias antes, em Genk. Mas, desta vez, o FC Porto não se limitou a ganhar ao Beira-Mar. Soube reagir às adversidades que o jogo lhe colocou, utilizando-as a seu favor; multiplicou as oportunidades, aproveitando para consolidar processos; e ainda teve tempo para mostrar que há muita vida para além do onze titular.

As coisas nem sequer começaram muito bem para a equipa de Villas-Boas, que insistiu no onze utilizado na Bélgica cerca de 72 horas antes, numa prova de confiança na capacidade física dos seus jogadores. Aos 2 minutos, num lance invulgar, Ukra chocou com João Luiz e sofreu uma fractura na face, acabando substituído por Souza. O brasileiro foi ocupar o lugar de Belluschi, à direita de Moutinho, enquanto o argentino subia para ocupar a posição de extremo-direito, mas por pouco tempo.

Mais do que empatado, o jogo estava dividido até porque o Beira-Mar cumpria a promessa de Leonardo Jardim e não punha o autocarro à frente da baliza. Sem espaço pelo meio, André Villas-Boas queria profundidade no futebol portista pelas alas e Belluschi não estava a conseguir garantir-lha à direita, obrigando o treinador a fazer rodar a equipa: Varela, mais rápido, passou para a direita e Belluschi foi para a esquerda onde combinava com Moutinho e Álvaro Pereira em busca da penetração. Foi por ali que nasceu o primeiro golo do jogo: combinação entre Belluschi e Moutinho a garantir espaço para a penetração de Álvaro Pereira e para o cruzamento tenso do uruguaio que encontrou Falcao ao primeiro poste, a mergulhar para o desvio.

Em desvantagem, o Beira-Mar não se rendeu e reagiu, procurando capitalizar o inexplicável nervosismo da dupla de centrais do FC Porto. Aos 32' um livre de Artur encontra Wilson nas costas de Rolando e Maicon e na cara de Helton. Apenas o remate em desequilíbrio do brasileiro evita o empate que volta a ameaçar a tranquilidade dos adeptos portistas seis minutos mais tarde, novamente com Wilson como protagonista, e novamente com um remate defeituoso a falhar a baliza do FC Porto. A tranquilidade sairia dos pés de Belluschi, na cobrança de um livre a castigar uma falta que ele próprio sofreu zona frontal, ligeiramente para a esquerda do meio-campo ofensivo dos portistas, precisamente à medida do seu pé direito. O jogo ficava resolvido ainda antes do intervalo e o FC Porto ganhava 45 minutos para consolidar processos e rodar a equipa, com a atitude positiva do Beira-Mar a ajudar.

Os aveirenses nunca desistiram de chegar à baliza de Helton, mas acabaram por abrir demasiados caminhos na direcção oposta. Com Souza, Moutinho e Belluschi, mais tarde, Rúben Micael na condução da bola, as oportunidades de golo multiplicaram-se e apenas a pontual falta de inspiração de Falcao impediu a goleada. O colombiano marcaria mais um, mesmo assim. Um grande passe de Rúben Micael, que tal como na Bélgica, aproveitou o tempo que Villas-Boas lhe deu para mostrar que está vivo. Tal como o FC Porto: vivo e aos pontapés.

in "ojogo.pt"

Raul Meireles não joga por opção técnica

Villas Boas surpreende em cada dia. Ontem, a falar de Raul Meireles, deixou meio mundo pasmado: «Estas coisas levam o seu tempo. Depende dele. Quando o Raul estiver no pleno das suas potencialidades lutará pela titularidade e pelos convocados. É um jogador que leva sete anos de casa, que já deu muito ao FC Porto. Quando o seu rendimento nos treinos for alto, será mais uma opção de grande valor».

O treinador não dá assim como certa a saída do atleta, mas lamenta também que a janela de transferências seja tão prolongada: «No mínimo, devia fechar-se ao memso tempo que se iniciam os campeonatos na maioria dos países. Assim, cria situações ingratas», afirmou, reforçando, no entanto, que «a situação de Meireles não cria qualquer instabilidade».

O meio-campo é, pois, uma zona de alta pressão no FC Porto. Micael também festejou de uma forma efusiva a assistência para o segundo golo de Falcao, como se tivesse a exigir mais oportunidades... «Há uma luta acesa pelos lugares do meio-campo e essas dores de cabeça são boas para mim. Há ainda o Guarin - que esteve muito bem na Figueira da Foz -, o Raul, o Castro... Temos efectivamente uma competitividade extrema nesse sector, mas isso não é um problema»
 
in "abola.pt"

Atenção F.C. Porto: Genk dá chapa 4 fora de casa e é líder

O Genk, adversário do F.C. Porto no play-off de acesso à Liga Europa, venceu este sábado no reduto do Eupen por 4-1, em jogo da quarta jornada da liga belga.

O defesa Joneleit foi a grande figura da partida ao apontar dois golos, o segundo e o terceiro da noite, depois de um autogolo de Ibrahima Camara ter inaugurado o marcador, após uma boa jogada de De Bruyne (14m).

O 0-2 surgiu aos 33. Petr não agarra um livre de Toszer e Joneleit aproveitou a primeira oportunidade. Aos 42, Vinamont viu o segundo cartão amarelo e deixou o Eupen reduzido a dez elementos.
 
No segundo tempo, o 0-3 chegou aos 51. Joneleit deu continuidade a um tiro de Vossen e tornou-se o herói improvável do encontro. Vossen marcou o seu golo aos 62, mas a diferença voltaria a três com o tento de honra de Obradovic.

O Genk é lider com o pleno de 12 pontos, empatado com o FC Malines.

GENK - Courtois; Joneleit (Durwael, 64), Matoukou, Ngongca e Buffel; De Bruyne (Dugary, 64), Hubert, Pudil e Toszer; Barda (Vossen, 15) e Ogunjimi

Otamendi muito perto de ser Dragão

Otamendi é esperado nos próximos dias no FC Porto. “Estou muito contente, aguardava este momento com ansiedade e eis que ele chegou”, disse o jogador no final do seu último jogo pelo Vélez.

O argentino falou depois do jogo do Vélez Sarsfield com o Argentinos Jrs., sobre a transferência para o FC Porto. “Estou muito contente, aguardava este momento com ansiedade e eis que ele chegou. Espero manter o nível que exibi aqui no Vélez”, disse Otamendi, sem revelar mais pormenores.

O defesa é esperado em breve na Invicta para cumprir testes médicos e assinar contrato válido por cinco temporadas, ocupando a vaga em aberto no eixo defensivo dos azuis e brancos, depois da saída de Bruno Alves.

Espera-se, então, uma semana marcante para os “dragões” que, para além de, na quinta-feira, discutirem a segunda mão do “play off”da Liga Europa, frente ao Genk, podem ver também chegar um novo reforço para o plantel

in "rr.pt"

domingo, 22 de agosto de 2010

Villas Boas tem o que queria; Jardim diz que é de outra liga

Os treinadores de F.C. Porto, André Villas-Boas, e Beira Mar, Leonardo Jardim, em declarações à Sport Tv, após a vitória dos dragões, na segunda jornada da liga:
[Sobre se a lesão de Ukra limitou a equipa nos minutos iniciais] «A partir do momento em que os jogadores se encontraram nas alterações que fizemos, assentámos o jogo e mostrámos a nossa qualidade. Agora, naquela fase, devido ao nosso défice de alas, foi difícil. Depois abordámos os problemas, fizemos as adaptações necessárias e terminámos com uma boa exibição.»

[acerca da estreia como treinador, no Dragão] «É o regresso a casa, sentar-me num banco que para mim significa muito. Queríamos a liderança o mais cedo possível. Se gostei da jornada? É muito cedo, obviamente, que esta ronda trouxe resultados negativos a dois concorrentes nossos, mas mais importante era nós vencermos. Até à paragem para as selecções não queremos parar.

[sobre se o F.C. Porto ainda se pretende reforçar] «Até 31 de Agosto tudo pode acontecer. Fucile e Meireles? Nada de novo, os plantéis só não são certos porque há cláusulas que podem ser batidas.»

F.C. Porto-Beira Mar, 3-0 (crónica)

Ponto prévio: não é possível construir boas equipas em cima de maus resultados. Ora partindo dessa premissa, que é aliás uma excelente premissa, o F.C. Porto vai somando bons resultados que garantem a tranquilidade para construir uma grande equipa. Nem tudo é perfeito, longe disso. Mas a equipa vence.

Para já soma quatro triunfos consecutivos, percorreu até todos os jogos oficiais ao sabor da vitória, marcou uma média superior a dois golos por jogo e, mais importante, ainda não sofreu nenhum. O que é um feito quase, quase épico. Sobretudo quando continua a acumular falhas na marcação e na ocupação dos espaços.

Mas ganha. Este domingo venceu um Beira Mar que é bem mais complicado do que parece e garantiu o melhor início de época dos últimos quatro anos. Ora o estímulo das vitórias é fundamental. É sempre, dir-se-á: verdade. Neste F.C. Porto ainda em reconstrução, porém, é sem dúvida mais fundamental.

Contra o infortúnio, jogar, jogar

Só a tranquilidade dos bons resultados permitiu ao Dragão, por exemplo, aguentar os últimos minutos da primeira parte de grande atrevimento do Beira Mar. Segurar o apoio à equipa, ficar ao lado dos jogadores até surgir o segundo golo e partir para uma etapa complementar de total domínio do jogo e de futebol agradável.

Só a tranquilidade dos bons resultados permite também dobrar os infortúnios que atingem a equipa sem aparente quebra de rendimento. O F.C. Porto, recorde-se, chegou a este jogo só com dois extremos e ao segundo minuto de jogo ficou apenas com um: Ukra fracturou o maxilar e teve de ser logo substituído.

Já sem Hulk, Rodriguez, James e Mariano, o treinador foi obrigado a adaptar Belluschi à direita. O que não é a mesma coisa. Nem mais ou menos: o argentino não tem características de extremo e sobretudo não é capaz de surgir em zonas de finalização. O F.C. Porto ficou ligeiramente coxo, mas não baixou a intensidade.

Dinâmica para cima do adversário

Com menos capacidade de explorar as alas, a equipa apostou num futebol mais directo. Durante muito tempo foi complicado, sobretudo porque do outro lado surgiu um adversário com uma ocupação de espaços perfeitos. Atenção a Leonardo Jardim, já agora. Por alguma razão mereceu o elogio rasgado de Villas-Boas.

O madeirense não tem uma grande equipa, mas sabe trabalhá-la. Nota-se aliás que é organizada, bem posicionada e solidária. Só lhe falta um pingo de talento. Ora a partir dessa organização, durante largos minutos complicou a vida ao dragão. Só um livre nascido de uma falta que parece não existir, aliás, a derrubou.

O livre de Belluschi é perfeito, o momento é muito pertinente e o efeito é esmagador: na segunda parte o Beira Mar caiu aos trambolhões. O que também fez subir ao relvado o melhor F.C. Porto. Sobretudo quando Villas Boas voltou a mudar a equipa para um 4x2x3x1 com Belluschi, Micael e Moutinho no apoio a Falcao.

A equipa cresceu na directa proporção em que o Beira Mar caiu. Criou uma série de ocasiões de golo e construiu um resultado robusto, que traz tranquilidade para continuar a crescer: na defesa, por exemplo, que não pode posicionar-se mal e deixar Wilson Eduardo isolar-se como fez num livre frontal...

in "maisfutebol.iol.pt"

Belluschi: «As coisas estão a sair-me como quero»

Belluschi, autor do segundo golo do F.C. Porto frente ao Beira-Mar (3-0), na segunda jornada da Liga, em declarações à SportTV:

«As coisas estão a sair-me como quero ao contrário do ano passado. Estou com muita vontade e tudo está a correr bem a nível pessoal e também a nível da equipa, que é o mais importante.»

[Esperava um arranque tão forte do F.C. Porto] «Esperávamos, trabalhámos muitíssimo para que isso acontecesse. Estamos a fazer o que queríamos e a melhorar a cada jogo. Em todos os jogos cometemos erros, que temos de corrigir para o jogo seguinte.»

[Sobre o golo de livre directo] «Tento sempre marcar. Estes golos são sempre lindos. É sempre bom para os jogadores e para que a equipa ganhe.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Beira Mar, 3-0 (destaques)

Belluschi

Saudável dor de cabeça para André Villas-Boas, prova irrefutável da estabilidade como condimento essencial para o crescimento desportivo de um jogador. Fernando Belluschi atravessou o incontornável período de adaptação e mostra agora a sua verdadeira face, um talento com capacidade para criar desequilíbrios em andamento ou com a bola parada a seus pés. Com a saída precoce de Ukra, reinventou-se como extremo e não defraudou expectativas. Reforça a sua importância na manobra da equipa e reclama direito a cobrar livres, com uma curva exemplar. Rui Rego voou para nada, após falta conquistada pelo próprio argentino, vendo a bola entrar perto do ângulo da baliza do Beira Mar. Na segunda parte, encantou adeptos com pormenores geniais. Promete.

Ruben Micael

Fernando Belluschi brilha, João Moutinho pegou de estaca, Souza apresenta-se com pormenores interessantes, Guarín atrasa-se devido a lesão. No meio desta panóplia de soluções, com Raul Meireles como ponto de interrogação, surge Ruben Micael. Contratado em Janeiro para se fixar no onze, teve um problema físico no arranque desta época e perdeu a corrida. Partindo do banco, já atrás de Souza, entrou cheio de garra e isolou Falcao para o terceiro golo. Festejou efusivamente, por conta própria, reivindicando uma vitória pessoal. À atenção de Villas-Boas.

Falcao

No futebol actual, distinguem-se dois tipos de pontas-de-lança, já de si espécie rara e complexa: os que ficam à espera da sorte e aqueles que a procuram. Radamel Falcao inclina-se para a segunda hipótese. Quando vê a bola longe do seu domínio, abandona a posição e cai nos flancos para mostrar-lhe o caminho. O F.C. Porto demorou a entrar no jogo, mas Falcao desatou o nó sem grandes ajudas, surgindo no coração da área para desviar o cruzamento do compatriota Alvaro Pereira. Fundamental, uma vez mais, embora tenta falhado dois golos feitos na etapa complementar. Marcou à terceira, nesse período, após desmarcação de Ruben Micael.

Alvaro Pereira

Com contrato renovado e consequentes melhorias salariais, Alvaro Pereira apresenta-se na época 2010/11 com importância reforçada no balneário do F.C. Porto. No relvado, continua igual a si mesmo, porventura mais ofensivo face à ausência de Fucile no lado oposto. Excelente cruzamento, abrindo caminho para o primeiro golo dos dragões. Não sentiu dificuldades para fechar o seu flanco e teve pulmão para subir durante todo o encontro, sem arriscar em demasia. Bom arranque de época.

Fucile

Entrou em campo ao minuto 75, depois de ouvir o seu nome entoado pelos adeptos do F.C. Porto. O público presente no Dragão anseia pela continuidade do lateral direito, depois de um Mundial que aumentou o interesse de outros emblemas. Contudo, as quantias não satisfazem os responsáveis portistas e Villas-Boas ganha mais uma opção de peso para o flanco defensivo

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto: Ukra com fractura de osso do rosto

Más notícias para o jovem Ukra: o extremo lesionou-se logo no segundo minuto de jogo, frente ao Beira Mar, num choque com um adversário. Teve de ser retirado do campo de maca, foi transportado a um hospital e confirmou as piores expectativas.

Segundo informação do departamento de comunicação do F.C. Porto, Ukra tem uma fractura, com afundamento, da arcádia zigmática. Trata-se de um osso no maxilar, que não só fracturou, como teve afundamento dentro do rosto.

Ora nesse sentido, Ukra vai ser baixa no plantel de Villas Boas, que perde mais um extremo. Recorde-se que o treinador já não conta, nesta altura, com Hulk, James, Rodriguez e Mariano. Os dois primeiros devem voltar para a próxima jornada.

in "maisfutebol.iol.pt"

Links para o FC Porto - Beira Mar

Link 1

Link 2

Link 3

Villas-Boas estreia fórmula em casa


  

Três vitórias depois, o FC Porto começa hoje, oficialmente, a época no Dragão. Fazê-lo com a tranquilidade desse arranque vitorioso não é um detalhe irrelevante, porque apesar do apoio que sempre se espera em casa, a verdade é que, se as coisas não tivessem corrido tão bem , se poderia gerar alguma impaciência nas bancadas. Sem Hulk para agitar o ataque, Villas-Boas deverá manter a fórmula usada na Bélgica, ainda que lá tenha também percebido que há candidatos fortes que começam a apelar à rotatividade no onze - Souza ou Rúben Micael, por exemplo. É provável que essa gestão fique adiada até quinta-feira, quando o FC Porto receber o Genk para carimbar o acesso à fase de grupos da Liga Europa. Para já, os protagonistas devem ser os mesmos, ainda que com avisos redobrados para rever alguns detalhes no acerto dos passes e na concentração defensiva. O Beira-Mar, que empatou o primeiro jogo, já avisou que não estacionará o autocarro no relvado do Dragão, apesar de Leonardo Jardim ter cinco reforços à espera de certificado. Sobram-lhe 18 jogadores para evitar que o FC Porto garanta o melhor arranque dos últimos quatro anos.

FC Porto - Beira-Mar

20h15 sport TV1

Estádio do Dragão

Árbitro João Capela [AF Lisboa]
Assistentes Ricardo Santos e Tiago Rocha

Fucile volta, Meireles não

As convocatórias de André Villas-Boas continuam a ser as únicas pistas para tentar ler as entrelinhas do mercado e, nesse contexto, a escolha feita ontem continua a alimentar a ideia de que Raul Meireles estará de saída - afinal, esta já é a terceira convocatória consecutiva que o médio falha, isto depois de ter sido utilizado uns minutos na Supertaça.
 
Em sentido inverso, pelo menos aparentemente, estará Fucile. Pela primeira vez, o lateral uruguaio entrou nas opções de Villas-Boas, ainda que, aqui, tenha havido uma lesão pelo meio a justificar, em parte, as ausências.

Fucile voltou aos convocados e, assim, baralha a convicção de que também ele estaria de saída. Em todo o caso, Sapunaru deverá manter-se firme no lado direito da defesa, acabando por sobrar danos colaterais para Miguel Lopes, excluído da lista.

Igualmente fora, mas por razões diferentes, ficou Hulk. O brasileiro foi ao Brasil para assistir ao funeral de uma sobrinha e, tal como estava previsto, não voltou a tempo de integrar as escolhas do treinador portista, que manteve os restantes nomes que já tinha levado para o jogo na Bélgica. Guarín e Cristian Rodríguez continuam lesionados, assim como Mariano; Emídio Rafael foi outra vez excluído e James explica-se aqui ao lado.

in "ojogo.pt"

AVB: "Jesus? Num monólogo é fácil passar mensagens"

Apesar das três vitórias consecutivas e sem golos sofridos, André Villas-Boas alertou para a necessidade de consolidar os processos de jogo e evitar erros defensivos. Pelo meio, alfinetou as certezas de Jorge Jesus, que, como se sabe, não costuma antecipar os jogos em conferências de Imprensa, fazendo-o só à Benfica TV. No diálogo de ontem com os jornalistas, Villas-Boas não deixou escapar a oportunidade para lembrar que, no rival, só há... monólogos.

Jorge Jesus afirmou que o Benfica será campeão. De que forma recebeu esta declaração?

A que jornalistas é que o Jesus disse isso? Em que conferência de Imprensa? Não estou aqui para criticar o modo de estar dos outros, mas a verdade é que as conferências de Imprensa desse clube são monólogos e as mensagens fáceis de passar, porque o seu treinador nunca é confrontado com perguntas. Nesse monólogo, Jorge Jesus disse que queria ser campeão. Nós também queremos ser campeões, o Sporting também e penso que o Braga tem o mesmo sentimento. Os resultados da primeira jornada não querem dizer nada e, aqui, partilho do raciocínio de Jorge Jesus, porque, no ano passado, todas as equipas empataram no primeiro jogo e depois consolidaram processos e entraram num rumo de vitórias que levaram até ao fim, sendo que o Benfica e o Braga conseguiram estendê-la até à última jornada. O que importa é a regularidade e, nesse sentido, este arranque fraco do Benfica e do Sporting não os atrasará significativamente na luta pelo título, estando nós numa fase tão prematura do campeonato.

Pinto da Costa pareceu não valorizar muito a vitória na Supertaça ao dizer que venceu uma taça a uma equipa de caceteiros…

Obviamente que foi uma vitória importante, num jogo em que estava em disputa um troféu. A partida foi como foi e penso que o presidente, nessa declaração, se refere aos lances duvidosos e de agressividade que todos puderam observar, assim como à quantidade de cartões vermelhos que deviam ter sido mostrados. É a isso que ele se refere e não pretende retirar mérito ao troféu conquistado. Para nós, esse triunfo já passou há algum tempo e não nos interessa apenas essa vitória. Também queremos vencer esta semana, chegar à fase de grupos da Liga Europa e conquistar um percurso regular sempre com a vitória no pensamento.

O FC Porto ainda não sofreu golos e já leva três vitórias. Tem sido difícil gerir um eventual excesso de confiança da equipa?

Não, porque também temos sido submetidos a pressão relativamente a algumas falhas de organização. A correcção desses defeitos chegará, como já disse, através da consolidação de processos decorrente dos treinos e dos jogos. O importante é que a equipa conceda cada vez menos oportunidades de golo aos adversários e continue a criar oportunidades suficientes para vencer os jogos. Esse é o nosso compromisso. Não há excesso de confiança absolutamente nenhum. Na pré-época também tivemos três vitórias consecutivas e um bom período de assimilação de princípios, que foi rapidamente colocado em causa por duas derrotas em Paris. Portanto, aqui não existe um clima de euforia. Há apenas um FC Porto com o compromisso de ganhar regularmente, e é dentro desse espírito que queremos abordar os próximos jogos, de forma a agarrar o primeiro lugar o mais rapidamente possível.

Tem falado constantemente da necessidade de consolidar processos de jogo e eliminar o erro. Para quando uma equipa à sua imagem?

Essa pergunta é injusta. Não podemos estar todas as conferência de Imprensa sob o fantasma dessa pergunta. O que me parece é que quando o FC Porto vence, esses triunfos são justificados com a dinâmica de vitória ou por culpa dos processos antigos que estão instituídos; quando não vencemos, são os novos processos que não estão assimilados ou as novas bolas paradas que não funcionam. Parece-me que há uma discrepância radical na análise deste novo FC Porto. O FC Porto é sempre uma equipa em construção. Neste momento, tentamos encarar os jogos de outra forma, em termos de circulação e posse de bola, isto sem qualquer tipo de crítica relativamente ao que aconteceu no passado. São processos que levam tempo, e em seis ou sete semanas não se consegue eliminar hábitos que perduraram muito tempo. Conseguimos mudar alguma coisa, aproveitar outras de positivo do passado, e criar um conjunto forte e com uma diversidade de princípios de jogo. É um FC Porto que está em mudança, mas não nos podemos esquecer que é um FC Porto tetracampeão e que, por isso, não vamos cortar a direito com o passado.

Que análise faz ao comportamento da equipa neste arranque?

O FC Porto tem zero golos sofridos em três jogos oficiais, mas também é verdade que se deixou expor em alguns lances. Por isso, há que consolidar o processo defensivo para não deixarmos os adversários criar tantas oportunidades. Precisamos construir um bloco mais compacto e equilibrado.

"Estamos recuperados e na máxima força"

O FC Porto jogou na quinta-feira. Sente que a equipa está preparada para o jogo com o Beira-Mar?

Este curto espaço de tempo entre os dois jogos foi utilizado para recuperar os jogadores, até porque não dá para fazer outro tipo de trabalho. Sendo assim, aproveitamos a competição para continuar a assimilar princípios de jogo, uma vez que a mensagem não andará muito distante daquela que tem vindo a ser demonstrada. Nestes dois dias de treino recuperámos fisicamente e a consolidação de processos virá com a repetição de jogos. Encaramos este jogo com a consciência de que estamos recuperados e na máxima força.

Houve tempo para estudar o Beira-Mar e transmitir isso aos jogadores?

Sim. Estivemos reunidos hoje [ontem] de manhã e teremos mais reuniões amanhã [hoje]. Vamos seguir o mesmo plano de sempre. Observámos os vídeos do Beira-Mar, analisámos os nossos comportamentos relativamente ao adversário e ainda estudámos as questões relativas às bolas paradas.

Leonardo Jardim afirmou que não vai estacionar o autocarro à frente da baliza. Acredita num Beira-Mar de peito aberto no Dragão?

Não sei. Depende da filosofia e interpretação estratégica de cada um. O Leonardo Jardim é uma das pessoas que aprecio no futebol; tive o privilégio de o defrontar duas vezes no ano passado, uma num jogo competitivo e outra num amigável. Tem o meu respeito. É um treinador muito organizado e não tenho dúvidas de que as suas palavras são sinceras. Acho que o futebol fica a ganhar com esse tipo de abordagem ao jogo. No ano passado, na experiência que tive na Académica, fazia o mesmo. Apesar disso, respeito todo o tipo de enquadramento que os treinadores defendam, porque cada um joga com as armas que tem. No entanto, se essa for a sua forma de abordar o jogo no Dragão, respeitamos e achamos que privilegia o espectáculo.

Ukra vai manter a titularidade com o Beira-Mar?

Ainda há decisões que vou ter de tomar. O Ukra fez um jogo extremamente positivo na Bélgica e está presentemente a ameaçar um lugar na equipa titular.


"Não é impossível aparecer alguém a bater a cláusula..."

O mercado voltou à conversa. Villas-Boas não se alongou, nem mesmo sobre Otamendi, central que já assumiu estar a caminho. "Não sei se o processo dele estará assim tão concluído como se escreveu. Enquanto não estiver, esse ou qualquer outro jogador, poderão ou não ter interesse." O treinador foi um pouco mais expansivo quando abordou possíveis saídas, nomeadamente de Meireles e Fucile. "A resposta de que 'tudo pode acontecer' é a mais sincera que posso dar. Os jogadores estão agarrados às cláusulas de rescisão e, nesse sentido, apesar de esta época ainda não ter havido loucuras de mercado, não é impossível que apareça alguém a bater com o valor da cláusula de rescisão de um jogador."


Hulk na selecção: "Já podia ter ido mais vezes"

Hulk voltou a ser chamado à selecção brasileira e André Villas-Boas não esconde ter ficado "satisfeito" com a notícia, sobretudo num momento complicado da vida pessoal do avançado. Pelo meio, recordou situações que, segundo o treinador portista, impediram o brasileiro de ter sido chamado mais vezes no passado. "É um motivo prestigioso e honroso para nós. Um jogador da importância extrema, como é o caso do Hulk, já merecia ter ido mais vezes à selecção. Não esteve presente no Mundial, se calhar porque não lhe permitiram, uma vez que foi castigado com um conjunto anormal de jogos. Isso penalizou-o. Agora, esta nova oportunidade é gratificante e de louvar, tendo em conta que se trata de um jogador lutador e de grande qualidade."

Hulk terá de juntar-se à selecção no dia 2 de Setembro, em Barcelona, para um estágio em que Mano Menezes, o novo seleccionador brasileiro, procura outras opções para o ataque ao grande objectivo: o Mundial'2014, que se disputa no Brasil. Sublinhe-se que este será um momento exclusivamente para treinar, uma vez que a CBF não encontrou nenhum adversário disponível para essas datas.

Na eventualidade de falhar a contratação de Kléber, continua à espera de receber mais um avançado?

Sim… Voltamos às questões do costume. Continuamos com um plantel em construção até ao dia 31 de Agosto e tudo pode ainda acontecer.

in "ojogo.pt"