terça-feira, 30 de novembro de 2010

Taça EHF: FC Porto Vitalis defronta Ademar León


O FC Porto Vitalis vai defrontar o Ademar León nos oitavos-de-final da Taça EHF. O sorteio, que colocou a equipa espanhola, actual terceira classificada da Liga Asobal, no caminho dos Dragões, foi realizado esta manhã, em Viena.

A eliminatória será disputada em 2011, estando previsto pela Federação Europeia de Andebol que a primeira-mão se dispute no fim-de-semana de 19 e 20 de Fevereiro e a segunda no fim-de-semana de 26 e 27 de Fevereiro.
 
in "fcp.pt"

Quatro regressos na convocatória para Viena

Sereno, Walter, Castro e Ukra são as novidades
 
O FC Porto divulgou esta manhã a lista de 19 eleitos para o encontro com o Rapid Viena, referente à 5.ª jornada do Grupo L da Liga Europa, agendado para as 18 horas de quinta-feira, em Viena.

O técnico André Villas-Boas promovou quatro regressos na convocatória, chamando Sereno, Walter, Castro e Ukra. De fora ficam Maicon, Cristian Rodríguez e Rafa. Os dois primeiros devem-se a questões de disciplina (ambos viram cartão vermelho com o Besiktas) e o terceiro não está inscrito na Europa.

in "record.pt"

Excerto da entrevista de Fernando Mendes ao I

III - O FC PORTO

Lembro-me, lembro-me. Foi para Inglaterra, para o Middlesbrough.

Exacto. E o Bobby Robson queria pôr o Paulinho Santos no lugar do Emerson [a trinco] e precisava de um lateral-esquerdo. O Belenenses devia-me não sei quantos meses de contratos e portanto eu ficaria livre. Só que ainda assim o Vallecano teria de pagar 120 mil contos por mim. Sucede que eles queriam pagar em letras e o Belenenses desconfiou e levou o assunto à Liga de Clubes. E quem era o presidente da Liga na altura?

Pinto da Costa.

Sim. E conversa puxa conversa apareceu o nome de Fernando Mendes no Futebol Clube do Porto.

E assinaste contrato nas Antas, com os espanhóis numa sala ao lado, certo?

É verdade, é verdade. Supostamente era para tratarem disso e às tantas o Pinto da Costa diz: "Então e se eu vos der o mesmo dinheiro ele vem para aqui?" E eu assinei com os outros gajos do outro lado da sala! E sabes o que é que foi engraçado no meio disto tudo?

Conta.

Os tipos do FC Porto tinham a certeza que eu ia assinar por eles! E então estava a falar com o Pinto da Costa, o Reinaldo Teles, o João Alves [na altura treinador do Belenenses] e o presidente do Belenenses. E não me esqueço do que o Pinto da Costa me disse: "Então e vais jogar para onde?" E eu: "Vou para o Rayo Vallecano." E ele: "Rayo quê? O que é isso?" E eu: "É ali em Espanha." E ele: "Se é para jogares em Espanha vais jogar no Chaves que é praticamente a mesma coisa." [gargalhada] E eu: "Para o Chaves não, que pelo menos em Espanha ainda vou ganhar algum." E ele: "Então e se eu te der o mesmo que eles, vens para aqui?" Ó pá, tu acreditas que eles, do FC Porto, já tinham o contrato todo prontinho? Com tudo! Com o nome do meu pai, da minha mãe, com a minha morada... Só faltava a minha assinatura! Os contratos ainda feitos naquelas folhas roxas, lembras-te? E eu que tinha ido ao Norte só para receber um prémio em Espinho [melhor lateral esquerdo de 1995/96 para o "Público"] e os directores do Rayo Vallecano lá ao lado... Acho que as senhoras da limpeza foram lá varrer aquilo e perguntar aos gajos o que é que eles andavam ali a fazer [gargalhada].

Foi uma operação à FC Porto?

Eh pá, é fantástico. Quando dizemos que o Porto é diferente dos outros clubes é porque é mesmo. Eles quando metem na cabeça que um jogador vai representar o Futebol Clube do Porto, o jogador vai mesmo representar o Porto. É um respeito... Quando estás cara a cara com o Pinto da Costa... É carisma, é simpatia e inteligência superior. Ele é um ser de inteligência superior.

Pinto da Costa conquistou-te?

Completamente. E eu também tive sorte: foram três anos excelentes.

Mas sendo tu um rebelde não sofreste com aquele controlo?

Eles são diferentes e apostam muito nas regras e temos de cumpri-las. O lema no Porto é este: aos jogadores não falta nada portanto a exigência é máxima.

Então mas e o controlo?

É normal porque é um meio mais pequeno. Íamos tomar o pequeno-almoço juntos, íamos juntos passar férias, saíamos nos mesmos sítios. Portanto, quando um de nós não era visto nesses lugares, desconfiava-se.

Foste alguma vez apanhado a pôr o pé em ramo verde?

Fui, fui. Logo, mal cheguei, numa discoteca na Póvoa do Lanhoso. Mas também foi mais um mal-entendido que outra coisa. Foi o lançamento de um disco do Neno - lembras-te do Neno?

Lembro-me, o guarda-redes/cantor.

Isso. O Neno convidou-me e eu estive lá uma hora, só mesmo para dar um abraço ao gajo que tinha jogado comigo no Benfica - percebes a ideia? Eu não estava era habituado àquelas regras porque só estava no FC Porto há uma semana. Mas fui logo castigado! Eu e o Edmilson - lembras-te do Edmilson?

[gargalhada] Lembro-me, lembro-me.

Eh, eh, Eh. Pois, então ficámos os dois castigados e estivemos para ir ambos embora!

E quem é que vos segurou?

O Aloísio, o Jorge Costa e o João Pinto: os capitães. Explicaram a quem deviam que eu estava há pouco tempo no clube. E digo-te que foi remédio santo! Nem café vinha beber à rua depois disso! Porra! [gargalhada]

E naquela altura em que dizem que mordeste um bombeiro num Estrela da Amadora-FC Porto?

O FC Porto aí mexeu-se com o apoio jurídico mas publicamente não disseram nada. Até achei natural, fui uma espécie de cobaia. Havia aquele programa na SIC, os "Donos da Bola", que era uma perseguição ao Porto. Para eles, éramos beneficiados. Enfim. Foi naquele jogo em que o Jorge Costa deu uma chapelada num polícia que até lhe saltou o boné! Mas pronto. Houve um bombeiro que apresentou queixa contra mim, dizendo que lhe tinha mordido na cara. Eh pá, eu fiz muita porcaria quando joguei à bola. Muita mesmo. Mas sempre admiti tudo o que fiz. E se esse tal bombeiro me aparecesse à frente agora, juro-te que passaria por ele sem dar por nada. Não lhe toquei, Pedro. E até tinha dois polícias como testemunhas minhas. Voltando atrás, fui uma espécie de bode expiatório. Mas já passou.

E a SIC tinha razão? O FC Porto era beneficiado? E o Sporting e o Benfica?

Vamos lá ver uma coisa: os árbitros estão muito mais expostos nos jogos em que alinham os grandes, não é? Mas tenho a certeza que chegas ao fim de cada temporada e são os três favorecidos em alguns lances - não tenho a mínima dúvida. Marcas mais penáltis contra à Naval do que ao Benfica, ao FC Porto ou ao Sporting. É assim que funcionam as coisas. E se calhar os jogadores dos três grandes também são mais protegidos em relação a cartões amarelos e vermelhos.

Mas sentiste-te favorecido?

Eh pá... Nota-se que há um, digamos, apoio a esses clubes. Bom, mas no FC Porto tínhamos uma equipa fabulosa e praticamente não precisávamos de ajudas de ninguém. Éramos bons. Mas virando o bico ao prego, jogar num clube menor contra esses três, nota-se que somos prejudicados.

Por falar em Sporting e FC Porto e jogadores. Bettencourt apelou à calma relativamente ao assunto Moutinho.

E fez muito bem. O presidente teve uma acção louvável. Agora, acredito que o Moutinho, que deu tudo ao Sporting (até muito dinheiro!), vai encontrar um ambiente muito difícil. Pode ser que ele goste tanto desses ambientes quanto eu!

in "ionline.pt"

Show de André Villas-Boas


No momento em que pisou o relvado de Alvalade e dirigiu-se para o banco de suplentes do lado esquerdo, André Villas-Boas ouviu uma estrondosa assobiadela. Nada que o preocupasse. Era sinal que estava a deslocar-se para o local certo. Esteve, é um facto, para sentar-se no banco da direita, numa altura em que parecia estar tudo certo para ser treinador do Sporting, mas como o acordo não passou para o papel, só adiou algumas semanas até assinar pelo FC Porto, o clube do coração.

Cumprido o sonho de ter a braçadeira de treinador do FC Porto no braço esquerdo, foi com orgulho que se sentou no tal banco destinado aos visitantes. Foi de lá que dirigiu a equipa até aos 73 minutos, altura em que foi expulso por palavras dirigidas ao árbitro. É a segunda vez que lhe acontece desde que chegou ao Dragão, depois de ter recebido ordem de expulsão em Guimarães, mas ninguém pode garantir, nem mesmo o próprio, que tal não voltará a acontecer. É mesmo muito difícil alguém o ver quieto no banco.

Em Alvalade, no primeiro clássico em que participou fora de portas, foi um espectáculo vê-lo dirigir a equipa. O JOGO seguiu ao minuto todos os movimentos do jovem treinador. Desde a Bancada Central, posicionados mesmo em frente ao banco destinado ao FC Porto, só o deixámos de ver desde que foi expulso. Até lá gastámos páginas do bloco para descrever os principais movimentos do técnico portista. Valeu a pena.

André percorreu dezenas e dezenas de vezes aquele rectângulo destinado aos treinadores. Coitados dos suplentes que estiveram atrás dele. Correram o risco de ficar com problemas no pescoço, tantas foram as vezes que tiveram de espreitar para a esquerda ou para a direita, porque à frente deles lá estava o treinador a dar instruções, quase sempre de pé. Raras foram as vezes que voltou ao banco para sentar-se. E constantes foram os momentos em que olhou para trás e conversou com o seu braço-direito, Vítor Pereira, com quem trocou impressões. Mas na maior parte do tempo foi vê-lo a andar de um lado para o outro, a saltar, berrar, incentivar. E festejou o golo de Falcao, que deixou o FC Porto no restrito lote de equipas invencíveis, como um verdadeiro adepto. Afinal de contas, consegue aliar a profissão à paixão.

in "ojogo.pt"

Sousa disponível para voltar

Notícia do dia: Souza voltou a integrar o treino de ontem sem aparentes limitações, depois de ter passado parte significativa da última semana a recuperar de uma lombalgia. O médio encontra-se, deste modo, à disposição de André Villas-Boas para o jogo com o Rapid de Viena, faltando agora saber se voltará a ser opção para o treinador, depois de ter vindo a perder influência na equipa ao longo das últimas semanas. Souza arrancou a temporada em grande forma, tendo sido mesmo considerado a principal revelação do FC Porto, mas a verdade é que foi perdendo espaço na equipa, sobretudo depois da recuperação de Guarín, afastado, por lesão, dos primeiros encontros da temporada. Para ser mais preciso, Souza participou apenas em três jogos durante os últimos... dois meses. Muito pouco. Mais estranho ainda, acabou por ser a ausência do médio na convocatória para o jogo com o Moreirense, da Taça de Portugal, tendo em conta que André Villas-Boas até chegou a utilizar alguns jogadores que costumam ser segundas opções. Resta agora esperar para ver se o brasileiro estará de regresso aos convocados e à equipa, num trajecto descendente que teve início na má exibição que o médio realizou frente ao Limianos, precisamente na última vez em que foi titular pelo FC Porto.

in "ojogo.pt"

Fucile regressa ao onze em Viena

Emídio Rafael foi titular em Alvalade - tal como O JOGO anunciou antecipadamente -, já depois de ter defrontado o Moreirense, mas agora não poderá repetir a presença em Viena. O lateral-esquerdo não foi inscrito na Liga Europa, enquanto Álvaro Pereira, que continua a treinar de forma condicionada, deverá ser guardado para a recepção da próxima segunda-feira ao Setúbal. Nesse sentido, abre-se uma vaga no lado esquerdo da defesa. Fucile surge como o principal candidato, mas não é o único. E tudo depende de Sapunaru. Explicando melhor: André Villas-Boas tem apenas dois laterais de raiz disponíveis para o encontro de amanhã, mas, e tendo em conta que os portistas já garantiram a qualificação para a fase seguinte da competição, até poderá optar por oferecer descanso a Sapunaru, um dos jogadores mais utilizados durante esta temporada. Nesse caso, Fucile, que já tem lugar garantido no onze, jogaria onde mais gosta, no lado direito, obrigando Villas-Boas a improvisar na esquerda.

Sereno é uma hipótese pensada, e até foi avançada, de resto, na antevisão do encontro com o Sporting. André Villas-Boas, quando confrontado com a ausência de Álvaro Pereira para o clássico de Alvalade, anunciou três possibilidades para o lado esquerdo: Emídio Rafael - que acabaria por jogar -, Fucile e... Sereno. E disse mais. Recordou o tempo em que o central jogou a defesa-esquerdo no Guimarães. Por outras palavras, se Álvaro Pereira não recuperar - como parece ser o mais provável - e André Villas-Boas se decidir a dar descanso a Sapunaru, Sereno avançará para o lado esquerdo da defesa na deslocação à capital austríaca.

Estas não deverão, no entanto, ser as únicas mexidas na equipa. Uma vez mais, André Villas-Boas poderá aproveitar o facto de o FC Porto já ter garantido a qualificação para os 16 avos-de-final da Liga Europa para proceder a mais mexidas no onze. Nesta equação não poderá entrar, porém, Cristian Rodríguez, que cumpre um jogo de castigo devido à expulsão na partida frente ao Besiktas, disputada no início do mês no Estádio do Dragão. O uruguaio e Álvaro Pereira deverão ser mesmo os únicos indisponíveis para a partida da quinta jornada da Liga Europa.

Dois laterais ausentes, dois disponíveis e uma adaptação

Emídio Rafael não foi inscrito na Liga Europa, enquanto Álvaro Pereira dificilmente recuperará a tempo do encontro com o Rapid de Viena. Feitas as contas, André Villas-Boas tem apenas dois laterais disponíveis para a viagem à Áustria: Fucile e Sapunaru. No entanto, o treinador até poderá recorrer à adaptação de Sereno para o lado esquerdo da defesa, mas apenas se decidir dar descanso a Sapunaru...

in "ojogo.pt"

Heróis de Viena vão na comitiva dos dragões

recordar viagem histórica de 1987
 
Quem é que não se lembra onde estava quando Madjer marcou aquele golo de calcanhar em Viena? Já foi há 23 anos, mas é um daqueles momentos inesquecíveis. Para todos os amantes do futebol e para um grupo de pessoas em particular.

Mlynarczyk, João Pinto, Celso, Eduardo e Inácio; André, Quim, Sousa e Jaime Magalhães; Madjer e Futre. Foi o onze que ainda hoje muitos têm decorado. Ainda entraram Frasco e Juary, este o autor do golo da vitória, dois minutos depois do famoso calcanhar do argelino. Todos eles, sem exceção, vão reviver os momentos neste regresso do FC Porto a Viena.

A organização esmerou-se

Também vai Artur Jorge, o treinador de Viena, José Neto, que pertencia à equipa técnica e Domingos Gomes, na altura o responsável pelo departamento clínico. Nenhum pormenor ficou ao acaso e o “plantel” está praticamente completo e a denotar a ansiedade dos grandes momentos. A equipa de Viena sai de autocarro do Estádio do Dragão às 7.30 de amanhã. Segue para o aeroporto. Será motivo no foco das objetivas. Tantos anos depois ainda mexe esse sentimento de orgulho. O grupo que se reúne agora vai ter “dois belos dias”, como ontem confessou Augusto Inácio. Vão todos no mesmo avião que os craques de hoje. A partilhar recordações. A reviver sensações ímpares.

Em Viena, vão todos para o mesmo hotel. Claro que Artur Jorge não vai dar a mesma palestra, pautada pela clarividência e otimismo em 1987. À noite há um jantar de gala, mas o plantel dos heróis de Viena ainda vai antes ao Estádio Prater. Tudo será recordado como naquele dia...

A SAD dos dragões aproveitou a ocasião deste regresso à capital austríaca e marca o momento. Em 2002, na caminhada para a conquista da Taça UEFA, em Sevilha, o FC Porto voltou ao Prater pela primeira vez.

Nessa altura, com José Mourinho ao leme, Derlei marcou o golo do triunfo sobre o Austria Viena com Artur Jorge e João Pinto nas bancadas.

Desta vez o convite foi alargado a todo esse grupo umbilicalmente ligado por um momento que também “marcou a história do futebol português”, como reforçou ontem António Sousa, um dos que sofreram na pele aquele que “deveria ser o primeiro ato do salto qualitativo do FC Porto como clube”, mas em Basileia, em 1984, os dragões perderam com a Juventus “com muita polémica” e tudo ficou reservado para Viena. Uma cidade com amor!

in "record.pt"

Vítor Pontes: «Emídio poderá vir a ser excelente lateral»

EVOLUÇÃO DO JOGADOR EM DESTAQUE
 
Villas-Boas já provou ser uma pessoa de convicções e nada o faz desviar daquilo que considera essencial para a estabilidade da equipa. Vai até ao fim com as suas ideias e não deixa cair os jogadores quando a crítica não é favorável. Que o diga Emídio Rafael, que foi a surpresa em Alvalade, depois de uma exibição desinspirada em Moreira de Cónegos.

O técnico conhece-o bem dos tempos de Coimbra e não hesitou em lançá-lo às feras. Aliás, não é só Villas-Boas que vê um talento a emergir. Também Vítor Pontes, que treinou o defesa no Portimonense, regista com agrado a evolução do jogador formado no Sporting. “Quando o conheci era um atleta que se integrava bem nos movimentos ofensivos, era rápido, cruzava bem, batia-se no jogo aéreo, mas tinha de melhorar na recuperação defensiva. Acho que nesse sentido está mais equilibrado, pelo que não me surpreende esta chamada à titularidade no FC Porto. O Emídio Rafael poderá vir a ser um excelente lateral”, revelou o técnico.

Vítor Pontes vê “com agrado a evolução de um jovem com potencial e qualidades inatas para a posição que ocupa”, sublinhando a importância de trabalhar num clube da dimensão do FC Porto e ao lado de um valor como Alvaro Pereira.

Sensato

Mas como não há bela sem senão, esses privilégios também acabam por ser um fator de inibição para um jogador de 24 anos. Só assim se compreende a timidez que Emídio Rafael demonstrou a atacar frente ao Moreirense e ao Sporting. “Uma coisa é jogar no FC Porto, com todo o respeito que tenho pelos outros clubes por onde ele passou antes. Ali, a pressão é maior. Ainda não tem a confiança necessária para se aventurar no ataque. A grande preocupação do Emídio, nesta altura, é não cometer erros defensivos. Uma situação normal que tende a alterar-se à medida que vá jogando com regularidade”, salientou o técnico, assegurando que a conquista de confiança será determinante para a afirmação do jogador no FC Porto: “A qualidade do plantel leva-o a evoluir.”

in "record.pt"

Ruben Micael espreita o regresso à Europa

Villas-Boas faz gestão do grupo
 
Entre o exigente clássico de Alvalade e o desafio de segunda-feira, frente ao Vitória de Setúbal, o jogo com o Rapid Viena assume contornos especiais. O FC Porto já tem o apuramento para os 16 avos-de-final da Liga Europa assegurado, só lhe faltando garantir também a liderança final do grupo, algo que mete ao bolso em caso de vitória na Áustria.

Mas André Villas-Boas não vai abdicar de efetuar a habitual gestão do grupo, fazendo descansar jogadores mais sobrecarregados e lançando outros que no passado tinham estatuto de titulares e este ano dificilmente têm saído da sombra, como é o caso de Ruben Micael. As exibições de João Moutinho e Fernando Belluschi têm sido um obstáculo praticamente intransponível para o madeirense, que se tem limitado a aproveitar os momentos de descanso dos companheiros para mostrar serviço.

Luxo

E isso tem acontecido com maior frequência na Liga Europa, aquela que é a sua competição de eleição. Nas seis vezes que foi titular esta época, o médio de 24 anos fê-lo por três ocasiões nesta competição (Genk, Rapid Viena e Besiktas). Ruben é um típico caso de suplente de luxo que Villas-Boas tem de manter motivado, de forma a retirar dele o máximo rendimento sempre que necessita dos seus préstimos.

E por falar em prova de eleição, convém não esquecer que o madeirense é, a par de Hulk, um dos segundos melhores marcadores dos dragões nas competições europeias, com 8 golos. Melhor, só Falcão, autor de nove. No entanto, a força concretizadora do médio reside na Liga Europa, onde faturou por sete vezes, na boa campanha do Nacional, em 2009/10. Esta época já deixou a sua assinatura precisamente no primeiro encontro frente ao Rapid.

in "record.pt"

Ukra na montra europeia

A ausência, por castigo, de Cristian Rodriguez, dono da ala esquerda do ataque portista nos quatro jogos até agora realizados pelos dragões na fase de grupos da Liga Europa, abre o lugar a Ukra.

Mesmo tendo em consideração que o avançado está longe de fazer sombra a Varela e a 'Cebola' e ter apenas carimbado o passaporte no primeiro desafio da competição, ainda no play-off, com o Genk, onde foi titular por Hulk ter abandonado o estágio devido ao falecimento de um familiar.

E porquê Ukra, quando ainda sobram para aquela posição James e, principalmente, Silvestre Varela, que até é a primeira opção de André Villas Boas no campeonato? Pela simples razão de que o FC Porto já está apurado para os 16 avos de final da Liga Europa, independentemente do resultado que venha a fazer em Viena, e o técnico ter oportunidade de gerir o desgaste dos seus jogadores no clássico de Alvalade tendo já em vista a 13º. ronda da Liga portuguesa, com o V. Setúbal, que se realiza na próxima segunda-feira, no Dragão.

in "abola.pt"

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comunicado da FC Porto – Futebol, SAD


Na sequência das ocorrências no final do encontro de ontem entre o Beira Mar e o Benfica e que, segundo relata a Comunicação Social, terminaram com ameaças e escolta policial a um jornalista da TVI, a FC Porto – Futebol, SAD não pode deixar de recordar um rol de comportamentos que têm um clube e uma pessoa como denominadores comuns e que configuram perfis dignos de um filme sobre «gangsters».

1 – Agressão à estalada a um amigo do guarda-redes Moretto em pleno Aeroporto de Lisboa;

2 – Agressões a um cidadão junto à Caixa Geral de Depósitos de Telheiras, na sequência de um estacionamento indevido;

3 – Desrespeito pelo trabalho de um jornalista e agressão a um repórter de imagem da RTP à saída de uma reunião com Hermínio Loureiro. Os relatos dizem ainda que um dos intervenientes pegou no microfone da estação e o atirou ao chão;

4 – Agressão a pontapé ao Team Manager do FC Porto, verificada em plena área técnica do Estádio da Luz e que, apesar do esforço de um dirigente para, previamente, desviar o foco das imagens, ficou inequivocamente registada;

5 – Invasão de um estúdio da SIC no decorrer de um programa em directo.

Todos estes factos, sublinhe-se, têm sempre o mesmo emblema associado. Foram amplamente difundidos nos Média e rapidamente esquecidos, ao mesmo tempo que revelavam a urbanidade, o estilo e, acima de tudo, a credibilidade de quem os praticou e/ou comanda.

Porto, 29 de Novembro de 2010

O Conselho de Administração

Sportinguista durante hora e meia?

Os especialistas em arbitragem e cronistas falam em erro com influência no resultado, expulsão perdoada a Maniche e má análise no vermelho a Maicon. Foi isso, de facto, que a esmagadora maioria dos olhos presentes em Alvalade viu. Entre os «cegos», todavia, encontrava-se Fernando Guerra. A sua apreciação ao trabalho do árbitro é «brilhante». Pergunta o Labaredas: será que esta cabeça pensante de A Bola virou sportinguista durante hora e meia ou é mesmo ódio ao FC Porto?

Nota 6: «Trabalho complicado em cenário de muita turbulência. As maças, os comportamentos, as entradas, enfim, houve de tudo um pouco, até duas expulsões. Pode queixar-se o FC Porto da posição irregular de Valdés no golo, mas o lance é dos merecem condescendência, pelo menos…»

Para além da gralha, uma ideia ressalta desta observação «minuciosa»: será que Jorge Sousa deixou de ser persona non grata, caro Guerra?

in "fcp.pt"

Villas-Boas em três actos

À margem do resultado, houve um espectáculo táctico a sobressair no clássico. Paulo Sérgio amarrou bem a estrutura do costume (ou quase, porque faltou Álvaro Pereira...) na primeira parte, mas Villas-Boas encontrou resposta para contornar essas amarras e o FC Porto, além de marcar, deu, depois do intervalo, sinais de superioridade até à expulsão de Maicon. Com isso, Villas-Boas voltou a ser confrontado com a necessidade de reformatar o esquema

Laterais e médios não desequilibravam

1º Bem amarrados até ao intervalo

Um FC Porto com uma estrutura não muito diferente da habitual, apenas a novidade Emídio Rafael, encravou mais do que o costume na primeira parte. A pergunta é: porquê? A ausência de Álvaro Pereira é um bom ponto de partida, ou não fosse ele uma placa giratória de desequilíbrios com influência em todos os sectores. Emídio Rafael não igualou o nível de acutilância, o que é natural, e isso acabou por facilitar a tarefa do Sporting. Sem a muleta de apoio dos laterais (porque Emídio queria ser cauteloso e Sapunaru não abdicava de cuidados), André Santos e Maniche concentravam-se sem desvios num bloqueio eficaz a Moutinho e Belluschi, amarrando-os, sobrando ainda Pedro Emendes. Fernando, atrapalhado pelos avançados do Sporting e por ele próprio, como se percebeu nas desconcentrações de rigor no passe, não ajudava a desatar os nós. Consequência: Varela, Hulk e Falcao perdiam a alimentação do meio, e também não tinham laterais para tabelar. Houve uma excepção a abrir, quando Belluschi isolou Falcao e este falhou. Resultado: era preciso corrigir...

Recua Moutinho, avança Sapunaru

2 º Baralhar as peças para dar cartas

O FC Porto perdia ao intervalo e, pior do que isso, terminou a primeira parte com sinais de impotência para dar a volta ao resultado. Villas-Boas não fez substituições, mas foi capaz de mexer na equipa de forma eficaz. Começou por devolver a importância de Moutinho ao jogo do FC Porto, recuando-o no terreno; o médio colocou-se ao lado de Fernando e, com isso, ganhou metros para começar a pensar o jogo da equipa - aliás, foi ele que transportou e ofereceu a bola a Hulk no golo de Falcao. Mas há mais. Na ausência de profundidade pelas alas durante toda a primeira parte - Álvaro Pereira não jogou... -, Villas-Boas percebeu que Postiga não tinha capacidade para acompanhar as subidas de Sapunaru e "obrigou" o romeno a subir no terreno. Com isto, Hulk, que também passou a ter mais bola devido às mexidas no meio-campo - Belluschi assumiu a posição de 10 -, deixou de jogar em inferioridade numérica, uma vez que Sapunaru acrescentou presença ao ataque e anulou a zona de bloqueio lateral, de forma a oferecer mais espaço ao internacional brasileiro, como ficou demonstrado no golo.

Expulsão de Maicon condiciona

3 º O plano de emergência com dez

Golo do FC Porto, empate no jogo e nova mexida. Villas-Boas subtraiu o desinspirado Varela - acusou a ausência de Álvaro Pereira - e apostou em Guarín para dar músculo ao meio-campo. Não se chegou a perceber bem o impacto desta mexida, porque a expulsão de Maicon foi dois minutos depois. O treinador respondeu de imediato com a opção natural: retirou Falcao do jogo, acrescentou Otamendi ao centro da defesa e deixou Hulk sozinho, repetindo a fórmula usada na Turquia, com o Besiktas: 4x4x1, com Moutinho sobre a direita do meio-campo e Belluschi na esquerda. Perante a incapacidade demonstrada pelo Sporting para desequilíbrar, Paulo Sérgio foi mexendo na equipa, até juntar, aos 84', Saleiro a Liedson no centro do ataque, com Vukcevic na direita, Djaló na esquerda e Postiga um pouco mais recuado. Villas-Boas mandou mexer rapidamente: retirou Moutinho, acrescentou Fucile ao lado direito e desviou Sapunaru para o centro da defesa, sempre que as incidências do jogo a isso obrigavam.

in "ojogo.pt"

AVB: "Continuamos invencíveis!"

O FC Porto saiu de Alvalade com um empate e um dos rivais candidatos ao título a 13 pontos de distância. André Villas-Boas pisou e repisou o assunto - primeiro na flash-interview no final do encontro e, mais tarde, na conferência de Imprensa. Mas mais importante do que isso, o técnico não conteve a descarga de adrenalina materializada numa mensagem clara e forte, apontada para dentro e motivadora para o grupo: "Continuamos invencíveis!", disse no balneário no final do jogo, num grito de revolta contra os que "já viam o FC Porto derrotado". E já lá vão 21 jogos, desde o início da temporada sem conhecer o sabor da derrota, um objectivo que Villas-Boas já anunciou querer levar pelo menos até ao fim da primeira volta do campeonato. A deslocação a Alvalade não defraudou expectativas, portanto, confirmando-se como um desafio intenso para o técnico azul e branco, que festejou em pé o golo do empate com um "toma!" perceptível nos lábios, pelas imagens televisivas.

Ultrapassado mais um desafio contra um candidato ao título que terá muitas dificuldades para recuperar 13 pontos, apesar do campeonato ainda nem a meio ter chegado, a comitiva azul e branca regressou de madrugada a casa já com a cabeça a pensar no Rapid de Viena e na deslocação ao Estádio Ernst Happel, penúltima etapa da fase de grupos da Liga Europa, antes dos oitavos-de-final já com as equipas repescadas da Champions.

Sem folga pelo meio, porque o calendário aperta, domingo foi dia de trabalho e os jogadores do FC Porto voltaram a apresentar-se no complexo de treinos do Olival. "Com muito sono, mas prontos para o treino de hoje [ontem]", como escreveu Falcao no Twitter, antes de se equipar e mergulhar no intenso nevoeiro que começou por revelar alguns vultos ao longe e deixar apenas ecoar vozes de um grupo ainda incompleto, por força das ausências de Souza e Álvaro.

FC Porto

Já são 21 os jogos que os azuis e brancos levam sem perder entre Supertaça (1), campeonato (12), Liga Europa (6) e Taça de Portugal (2).

Real Madrid

Os "merengues" têm hoje um teste de fogo frente ao Barcelona para manter uma invencibilidade que soma 19 jogos

Manchester United

A goleada (7-1) ao Blackburn materializou o 23º jogo do Manchester United sem perder e catapultou a equipa para a liderança da Premier League.

in "ojogo.pt"

Maicon patinou mas não vai cair

DUPLA COM ROLANDO É PARA MANTER
 

André Villas-Boas ilibou Maicon do lance com Liedson que resultou na sua expulsão do clássico. O técnico colocou a tónica na teatralização do sportinguista, mas a verdade é que o central saiu chamuscado de Alvalade, sobretudo pela deficiente intervenção no lance do golo leonino. Com o fantasma de Otamendi sempre presente, é desta que Maicon cai? A resposta é “não”.

O brasileiro deve jogar em Viena antes de cumprir castigo diante do V. Setúbal. Apesar de erros pontuais, a verdade é que Villas-Boas tem transmitido toda a confiança na dupla de centrais que iniciou a época e que dá a cara pela defesa menos batida do campeonato. Punir Maicon não está nos planos do treinador, que entende que há rotinas sólidas e que aprecia a complementaridade entre o brasileiro e Rolando.

Na gestão que tem feito do grupo, Villas-Boas revela o cuidado de transmitir uma mensagem de confiança às suas apostas pessoais. A forma como tem gerido as opções e a coerência demonstrada perante o plantel garante-lhe o reconhecimento do balneário. O treinador tem defendido os seus jogadores nas fases mais difíceis.

Otamendi, 22 anos, foi uma contratação avultada. O argentino é um jogador com estatuto, mas a sua integração numa nova dimensão competitiva tem sido gerida com pinças. Maicon, por seu turno, foi novamente penalizado numa situação de 1x1 em que era o último homem antes de Helton. Também com 22 anos, está num processo evolutivo que Villas-Boas tem acelerado e que não quer interromper. Nesse sentido, Alvalade não fará vítimas.

in "record.pt"

Villas-Boas é um "enfant terrible"

DESCRITO COMO UMA EXTENSÃO DA EQUIPA
 

Corre quilómetros ao longo da sua área técnica, berra com os jogadores, esbraceja, salta e não aceita que os árbitros possam prejudicar a sua equipa. André Villas-Boas não vê limites quando se trata de defender os interesses do grupo e como consequência disso foi expulso pela segunda vez esta época. Uma espécie de “enfant terrible” que faz da irreverência e grande entrega ao jogo uma forma de estar no banco.

“Há vários tipos de liderança. A autocrática, a democrática, a recompensadora. É nesta última que incide a dinâmica de Villas-Boas, na forma como se relaciona com os jogadores. Tem um estilo muito empático, inteligente e possui uma motivação intrínseca, que lhe vem da alma. Há ali autoconfiança. É um homem educado, mas às vezes deixa-se envolver pela emoção, exterioriza todo seu o sentimento”, explicou José Neto, considerando que “se trata de uma extensão do que se passa dentro do campo. É o grande embaixador dos seus jogadores”, salientou o professor universitário que conhece como poucos a ação dos treinadores.

Ferguson

E há mesmo quem compare a forma extrovertida de Villas-Boas estar no banco com um senhor do futebol mundial. “Alex Ferguson está há quase 25 anos no comando do Manchester United e é só ver a forma como vibra nos jogos. Salta, esbraceja... Isso tem a ver com a personalidade de cada um. Acho que o Villas-Boas quando tiver 60 anos vai ser igual”, apontou Pedro Marques Lopes.

Este comentador televisivo e conhecido adepto do FC Porto lembra que o técnico de 33 anos “demonstra que está junto da equipa. É um indicador de proximidade que agrada aos jogadores.” Em relação ao caso concreto de Alvalade, foi a reação a “uma agressão bárbara de Maniche a João Moutinho. Já para não falar no golo fora-de-jogo e a expulsão”, recordou a propósito.

in "record.pt"

F. C. Porto: "Grand Slam" sem derrotas

O golo de Falcao frente ao Sporting foi efusivamente festejado por André Villas-Boas no banco. Com o 1-1 de Alvalade, o F. C. Porto terminou o "Grand Slam" da primeira volta com saldo positivo, após ter derrotado Braga e Benfica e ter empatado em Guimarães.

Missão cumprida. É a ilação a tirar do percurso portista frente aos candidatos ao título Benfica e Sporting e aos historicamente difíceis Braga e Guimarães. Um circuito passível de ser apelidado como "Grand Slam" e que o F. C. Porto finalizou com êxito.

Fechou-o sem derrotas e bem lançado para roubar o título ao Benfica, quando faltam três jornadas para encerrar a primeira volta. Setúbal e Marítimo, em casa, e Paços de Ferreira, fora, é o que falta jogar aos dragões.

Na Liga, o saltar dos principais obstáculos teve início na recepção ao Braga, na 4.ª jornada. Foi um dos melhores desafios da prova. Recheado de emoções, acabou com a vitória portista, por 3-2, mas foi preciso recuperar de duas desvantagens. Em Guimarães, na 7.ª ronda, Hulk marcou primeiro, mas Faouzi empatou e o resultado não desatou (1-1). Mais próximos estão os clássicos ante o Benfica e o Sporting. A goleada aos benfiquistas ganhou contornos históricos (5-0) e o empate em Alvalade deixou os leões com um amargo de boca (1-1).

Álvaro Pereira condicionado

Esgotada a missão em Lisboa, a equipa treinou ontem no Olival, visando o embate com o Rapid Viena, quinta-feira, na Áustria, para a Liga Europa (18 horas, SportTV1). Álvaro Pereira e Souza, ausentes no Sporting-F. C. Porto, continuam sob observação. Fizeram treino condicionado.

Em Viena, Maicon é opção para integrar a lista dos convocados, assim como Villas-Boas poderá ocupar o lugar habitual no banco, mas, um e outro, expulsos em Alvalade, devem ser objecto de sanção na próxima jornada da liga portuguesa, no F. C. Porto-Setúbal, agendado para 6 de Dezembro.

É a segunda vez que o técnico é expulso, após ter sofrido igual castigo em Guimarães. No Minho só recebeu uma multa.

in "jn.pt"

FC Porto: Olhos postos em Viena sem Álvaro Pereira e Souz

Para os dragões, o clássico é passado. Atenções estão, agora, viradas para a deslocação ao terreno do Rapid, na quinta-feira, para a quinta jornada da Liga Europa (Grupo L).

O FC Porto regressou este Domingo ao trabalho, no Olival, após o empate (1-1) em Alvalade. Os dragões estão a partir de agora concentrados na próxima jornada da Liga Europa, quinta-feira em Viena, com o Rapid.

Os portistas jogam na Áustria para a quinta ronda do Grupo L.

Esta manhã, o técnico André Villas-Boas só não contou com Álvaro Pereira e Souza, que treinaram condicionados.

O plantel azul-e-branco regressa ao relvado esta segunda-feira, às 10h30, com os primeiros 15 minutos abertos à comunicação social.

in "rr.pt"

FC Porto supera Dunaferr e está nos "oitavos"

O FC Porto Vitalis qualificou-se, este domingo, para os oitavos-de-final da Taça EHF, ao vencer o Dunaferr SE, por 36-22. O jogo realizou-se no Pavilhão Dragão Caixa, sob o olhar atento de mais de seis centenas de espectadores.
Os azuis e brancos adiantaram-se na eliminatória na sexta-feira, também com uma goleada (27-37), confirmando a supremacia sobre a equipa húngara no encontro desta tarde, não tendo conferido qualquer hipótese ao adversário.

O arranque dos Bicampeões de Portugal foi absolutamente avassalador, ao ponto de os visitantes só terem marcado pela primeira vez aos 17 minutos, numa altura em que já haviam encaixado oito golos.

A toada ofensiva portista manteve-se até ao intervalo, com o placar a registar, nesse momento, um resultado impressionante de 16-5, pouco comum numa competição europeia, sobretudo nesta fase.

O treinador Ljubomir Obradovic aproveitou, como desejara, para fazer uma maior gestão do plantel, oferecendo mais minutos aos jogadores menos utilizados.

Na abertura do segundo tempo, o Dunaferr SE procurou reduzir o prejuízo, com os Dragões a reorganizarem-se rapidamente, voltando a distanciar-se no marcador.

Na etapa complementar, os húngaros estiveram melhor em termos ofensivos, mas também sofreram mais golos, nunca chegando, portanto, a ameaçar o triunfo do FC Porto Vitalis e muito menos o apuramento.

Os golos azuis e brancos tiveram a assinatura de Gilberto Duarte (9), Filipe Mota (6), Pedro Spínola (6), Tiago Rocha (5), Ricardo Pesqueira (4), Ricardo Moreira (2), Dario Andrade (2) e Jorge Silva (2).

in "fcp.pt"

É a vez de Otamendi...

Maicon deixou o técnico desagradado com as desconcentrações. Argentino tem excelente oportunidade para ganhar o lugar. No imediato salta para a titularidade.

Maicon pode ter arranjado, ele próprio, uma dificuldade inesperada ao ser expulso na noite de anteontem em Alvalade. O defesa central cometeu dois erros em que foi evidente a desconcentração, fica de fora do próximo encontro por ter visto o cartão vermelho, e convidou o concorrente Otamendi a entrar na casa dos titulares.

O argentino vai dizer que aceita, aliás, voltou a revelar no encontro com o Sporting que é um jovem pronto a lutar sob a maior pressão.

Há por aqui uma curiosidade: Maicon e Otamendi nasceram no mesmo ano, 1988, o primeiro em Setembro, o segundo em Fevereiro. Estão com 22 anos e já vêem os seus nomes correr por aí no mundo do futebol; Maicon com a desvantagem de ser um desconhecido internacionalmente, Otamendi com a vantagem de ter estado no Mundial da África do Sul e de ter jogado em defesa da sua Argentina.

Maicon vem já da última época a jogar e Villas Boas não hesitou em tê-lo ao lado de Rolando para formar uma boa dupla de centrais. Sereno e Otamendi sabem o que os espera: uma luta tremenda por um lugar entre os titulares.

in "abola.pt"

Rui Moreira: «Árbitro influenciou o resultado»

O empresário portuense Rui Moreira critica o árbitro Jorge Sousa
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«O jogo foi estranhíssimo e ficou marcado pela arbitragem», comenta Rui Moreira: «Vi Jorge Sousa a tentar inclinar o campo e a ter influência no resultado». Em causa sobretudo dois lances. «No golo do Sporting há fora-de-jogo de Valdés, lamento que a Sport Tv tenha demorado mais de uma hora a perceber o lance... Já na jogada entre Maicon e Liedson parece-me que não há nada.»

Rui Moreira considera ainda que o cartão amarelo a Helton é absurdo:

«Ele limitou-se a falar com o árbitro na condição de capitão de equipa.»

«O Sporting jogou bem na primeira parte e com superioridade numérica em todas as jogadas, na segunda parte percebeu-se que estava cansado e o FC Porto assumiu o jogo. A partir do momento em que Maicon foi expulso havia que fazer a gestão do resultado», acrescenta.
 
in "!abola.pt"

sábado, 27 de novembro de 2010

Villas-Boas: «Dualidade de critérios escandalosa»

TREINADOR CONTA QUE DISSE AO ÁRBITRO


André Villas-Boas considerou o empate em Alvalade um resultado positivo, mas não deixou de dizer que, com todos os jogadores do FC Porto em campo, o desfecho poderia ter sido outro. "Se tivessemos contado com toda a equipa na segunda parte, podíamos ter dado a volta ao resultado", afiançou.

O técnico dos dragões reconheceu a superioridade dos leões nos primeiros 45 minutos. "O Sporting demonstrou grande agressividade na primeira parte, mas na segunda mudámos a nossa estrutura, tivemos mais fluidez de jogo, criámos oportunidades e podíamos ter feito mais um golo."
De qualquer forma, Villas-Boas não deixou de ficar satisfeito com a igualdade. "Um empate aqui, na casa de um candidato ao título, é um resultado positivo", frisou.
No que diz respeito ao golo de Valdés, se terá sido ou não ilegal, o treinador não teve dúvidas: "Parece-me que é fora-de-jogo."
A expulsão
Se a equipa do FC Porto terminou com 10 elementos em campo, a verdade é que também acabou sem o treinador no banco. Villas-Boas foi expulso e à Sport TV contou o que se passou: "Disse que estava a haver uma dualidade de critérios escandalosa. E referi-o por duas vezes! Os níveis de agressividade do Sporting são positivos, mas quando passam a agressões são demais."
in "record.pt"

Sporting-F.C. Porto, 1-1 (destaques)


Jaime Valdés
Mais uma grande exibição do médio chileno, cada vez mais influente no sucesso da sua equipa. Voltou a marcar, esteve perto de decidir o Clássico e não hesitou um segundo após o passe longo de Rui Patrício, apesar de estar em posição irregular, primeiro na cara de Maicon, depois frente a Helton. Deu muito, muito, trabalho ao adversário.

Hélder Postiga
Deixou tudo em campo, como sempre, sofreu muitas faltas, como sempre, mas soube reerguer-se, como sempre. Não marcou, mas foi desgastante. Que o diga a defesa do F.C. Porto.

Pedro Mendes e André Santos
Bem-vindo Pedro Mendes! O meio-campo do Sporting ganha, claramente, outra qualidade com o experiente médio em cena, um controlador sereno, astuto e com um pontapé fortíssimo. Na estreia a titular, depois de uns primeiros minutos em Coimbra na ronda anterior, Pedro Mendes regressou como se despediu: em grande. Habituado a apagar fogos em quase todo o terreno, esteve mais recuado que o habitual, mas também teve a companhia de Maniche e André Santos, sobretudo. Atirou à barra aos 24 minutos, com Helton a limitar-se a ver a bola passar. André Santos esteve para ser emprestado no início da época mas conquistou um lugar com a ausência de Pedro Mendes.

Evaldo
Paulo Sérgio disse na véspera do clássico que não tinha falado de Hulk à equipa, por não ter preocupações individuais e sim colectivas. Mas o melhor marcador do campeonato dispensa avisos. Evaldo sabia-o, Hulk devia ter imaginado que o lateral esquerdo o saberia. O camisola 12 não teve como brilhar na primeira parte perante a atenção de Evaldo, mas o trabalho do luso-brasileiro não se restringiu ao Incrível.

Liedson
O levezinho não era titular desde a oitava jornada, perdeu espaço no onze mas não protagonismo, mesmo sem marcar. Antes do intervalo, com a sua equipa em boa posição para contra-atacar, atirou a bola para fora para assistência a João Moutinho, que ficara caído no relvado. Na segunda parte, aos 69 minutos, consegue a expulsão de Maicon, que só teve como travá-lo em falta, num tipo de jogada em que facilitar junto de Liedson é o mesmo que assinar a sentença. 

Hulk
Apareceu aos 51 minutos, com um pontapé soberbo a visar a baliza de Rui Patrício. Não foi o super-herói do clássico mas apareceu a tempo de atenuar as contas do F.C. Porto. Assistiu Falcao no empate, com um cruzamento rasteiro que o colombiano soube colocar no fundo das redes leoninas.

João Moutinho
Não choveu talento na exacta medida em que choveram maçãs em Alvalade ou assobios, mas o pequeno João Moutinho foi maior que qualquer contestação, afinal é um profissional. E nem o laser com que foi atingido durante grande parte do jogo foi suficiente para manchar o seu regresso a Alvalade pela porta grande. Esteve na origem do empate, ao servir Hulk.

Emídio Rafael
No regresso a uma casa familiar (foi formado no Sporting), Emídio Rafael, tal como Moutinho, entrou pela porta grande. Villas-Boas preferiu o português ao uruguaio Fucile, naquela que foi a sua estreia absoluta no campeonato, depois de três jornadas em que não saiu do banco de suplentes. Estreia positiva, sem brilhar, mas também sem comprometer.


in "maisfutebol.iol.t"

Helton: «É de se rever o golo do Sporting...»

Helton, capitão do F.C. Porto, comentando o empate com o Sporting na entrevista rápida da SportTV: 
«Quero ressaltar o empenho da equipa, mostrou que tem união e o balnário é muito bom. Tenho de dar os parabéns pelo que fizemos e só pensar na minha equipa. Em momento algum deixámos de ter essa força de que se fala e por isso no final fomos agradecer aos adeptos. Acho que é de se rever o golo do Sporting: em minha opinião o Valdés estava adiantado no início do lance. Acredito que isso possa ter-nos prejudicado durante alguns minutos, mas depois soubemos reagir.»



in "maisfutebol.iol.pt"

Sporting-F.C. Porto, 1-1 (crónica)


Sporting e F.C. Porto empataram (1-1), num jogo que ficou inevitavelmente marcado pelo regresso de João Moutinho a Alvalade. Um resultado certamente mais difícil de digerir para Paulo Sérgio depois de uma primeira parte quase perfeita dos leões. O dragão acordou a tempo de evitar o prejuízo maior e segue sem derrotas sob o reinado de Villas Boas.

As duas equipas entraram em campo inibidas, com muitas cautelas, procurando ganhar posição em campo, deixando a bola para segundo plano, à procura dos pontos fracos do adversário. Um figurino idêntico para os dois conjuntos, que apostavam no passe curto e certinho, com forte preocupação em não perder a bola. Liedson, lançado por Postiga, assinou o primeiro remate, mas Falcao respondeu no minuto seguinte com a melhor oportunidade do F.C. Porto, valendo ao Sporting a saída de Patrício para anular um golo que parecia certo. Agora sim, parecia que o jogo ia começar.

O Sporting de facto foi-se soltando, conseguindo mais profundidade nos ataques, tirando claro benefício do excelente posicionamento dos seus jogadores. Pedro Mendes, Maniche, André Santos e Valdés eram só quatro, mas pareciam oito, desmultiplicando-se nas marcações ao adversário, nas compensações e na abertura de linhas de passe. O leão foi crescendo, assim, de forma sustentada, na mesma medida em que o dragão foi minguando, sem saber o que fazer à bola. A inibição de Moutinho, alvo de forte marcação das bancadas, com constantes assobios, ainda era compreensível. Mas Varela, Hulk e Falcao foram sombras deles próprios ao longo de toda a primeira parte.

Sem correr muitos riscos, o Sporting foi conquistando metro após metro até ter a baliza de Helton à distância de um remate. Postiga foi o primeiro a experimentar, André Santos também tentou e Pedro Mendes acertou em cheio na barra. Apesar de todos estes avisos, o F.C. Porto continuou impávido, a arrastar-se me campo e a obrigar Patrício a improvisar um aquecimento na sua área para não arrefecer. E foi dos pés do guarda-redes que nasceu o golo do Sporting. Um longo pontapé e uma má abordagem de Maicon ao lance a deixar Valdés destacado diante de Helton. O chileno partiu de posição irregular, mas Jorge Sousa não deu por isso e Valdés atirou a contar. Um golo irregular que dava forma ao maior domínio do Sporting e castigava a displicência com que a equipa de Villas Boas encarou o jogo.

As bancadas continuavam concentradas em não dar um minuto de descanso a Moutinho e não gostaram quando Liedson deitou uma bola para fora para que o antigo companheiro pudesse ser assistido. Um gesto que retratava bem a tranquilidade que o Sporting derramava em campo. O F.C. Porto estava obrigado a mudar de atitude depois do intervalo. E de facto mudou. A começar pela velocidade que imprimiu no arranque da segunda parte, conseguindo, finalmente, abeirar-se da baliza de Patrício. Hulk apareceu finalmente no jogo, primeiro com um remate em arco, depois com uma assistência para Falcao que obrigou Patrício a também a entrar em jogo. À terceira, o empate. Combinação de Hulk com Moutinho e cruzamento do brasileiro para Falcao concluir. Fácil.

Agora era o F.C. Porto que crescia a olhos vistos, com o Sporting a perder o controlo que tão bem tinha exercido na primeira parte. Paulo Sérgio lançou Yannick e Vukcevic, mas pelo meio, o quadro sofreu uma alteração profunda. Liedson ganhou uma bola a Maicon e foi derrubado pelas costas. Cartão vermelho indiscutível a proporcionar novo equilíbrio de forças. Villas Boas, que já tinha prescindindo de Varela, teve também de abdicar de Falcao para compor a defesa com Otamendi. 

O jogo acabou aqui. O Sporting ainda procurou a vitória, mas o F.C. Porto segurou a invencibilidade com unhas e dentes.

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in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto continua invicto

DRAGÕES SUPERAM PENAFIEL EM CASA



O FC Porto manteve a sua invencibilidade na Liga ao derrotar, na 6.ª jornada da prova, o Penafiel, por 77-55, no Dragão Caixa. A formação portista teve o jogo sempre sob controlo, mas só no derradeiro período conseguiu alcançar uma vantagem verdadeiramente tranquilizadora.
O conjunto penafidelense entrou no jogo com muita determinação e conseguiu, com efeito, equilibrar as contas. Ao intervalo perdia por apenas 4 pontos (33-37) e no final do terceiro por 6 (43-49). Todavia, no último, um parcial de 28-12 por parte dos dragões acabou por arrumar de vez a questão e colocar de lado as aspirações da equipa de Penafiel neste encontro
A figura do jogo foi o norte-americano do FC Porto, Greg Stempin, que assinou um duplo-duplo. Registou 24 pontos, 10 ressaltos e duas assistências, em 31 minutos.
in "record.pt!

Hoquei - Dragão goleia em casa

BENFICA VENCE EM BARCELOS



O FC Porto obteve um avantajado triunfo nesta 9.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão ao bater o Limianos, por 14-2, no Dragão. O Benfica, por sua vez, foi a Barcelos vencer, por 5-1.
Este encontro dos eneacampeões nacionais diante do Limianos, uma equipa que veio da 2.ª Divisão, acabou por ser quase um treino, com os portistas a darem aso à sua veia goleadora.
No Minho, o Benfica levou a melhor diante do OC Barcelos, um clássico que há muito perdeu as emoções de outrora. Os encarnados estiveram a lIderar por 5-0 e o único golo dos "galos" foi marcado em cima do último minuto de jogo.
De registar, ainda, o triunfo da Oliveirense, em casa, diante do Portosantense, por 7-1. A equipa treinada por Tó Neves está a fazer um bom campeonato e divide o comando da tabela classificativa com o FC Porto.
Consulte aqui todos os resultados da ronda e a classificação actualizada.

in "record.pt"

FC Porto passeia contra húngaros


Os dragões bateram o Dunaferr por 10 golos de diferença na primeira mão da terceira eliminatória da Taça EHF.
O FC Porto, bicampeão português de andebol, venceu hoje os húngaros do Dunaferr por 10 golos de diferença (37-27), na primeira “mão” da terceira eliminatória da Taça EHF.
Num Dragão Caixa com cerca de 500 espectadores, os “azuis” e brancos” já venciam ao intervalo por 20-11.
A segunda “mão” desta eliminatória disputa-se igualmente no Porto, domingo.

in "sapo.pt"

É difícil ganhar a olhar para baixo


A última vez que o FC Porto ganhou ao Sporting entrando no clássico com uma vantagem avultada na classificação, José Mourinho ainda treinava os dragões e entre os marcadores de golos portistas esteve Hélder Postiga. Foi em 2003, no jogo que serviu de festa do título para a equipa azul e branca e de despedida a Paulinho Santos. Não que entretanto a equipa nortenha não tenha abordado outros clássicos a precisar de olhar bem para o fundo da tabela para encontrar o adversário - só que, nessas circunstâncias… perdeu sempre. Razão para André Villas-Boas reforçar a mensagem que tem feito passar aos seus jogadores: há desafios perigosos que chegam do fundo da tabela.

A última derrota portista no campeonato - os 3-0 em Alvalade, em Fevereiro último - surgiu num clássico em que os dragões entraram com uma vantagem de 14 pontos sobre os leões. De nada lhes serviu, como de nada lhes tinham servido os mesmos 14 pontos com que tinham distanciado o Sporting à 17ª jornada de 2007/08: nessa ocasião, os de Alvalade impuseram-se por 2-0. Aliás, mesmo a derradeira vitória do Sporting no Dragão surgiu na última vez que a equipa verde e branca se deslocou ao Norte com uma desvantagem próxima da dezena de pontos: aos nove pontos de atraso que registavam em 2006/07 responderam com a vitória por 1-0 e a reabertura do campeonato.

Nos últimos 20 clássicos entre estas duas equipas a contar para a Liga, o FC Porto entrou 12 vezes em vantagem, contra apenas quatro do Sporting (e outras quatro em que as duas equipas tinham os mesmos pontos); mas é curioso verificar que quatro das cinco vitórias leoninas neste período tenham sucedido em jogos em que o FC Porto entrara em vantagem pontual (a excepção é o 1-0 na abertura da época, em 2001) e que os dragões já não batem o Sporting estando à frente na tabela desde Abril de 2006, quando um golo de Jorginho quase sentenciou o título.

21h15

Sport TV1

Estádio José Alvalade
Árbitro Jorge Sousa [AF Porto]
Assistentes José Ramalho e José Luís Melo

in "ojogo.pt"