terça-feira, 9 de novembro de 2010

Teodoro Fonseca: «Hulk não vai sair»

Empresário garante permanência até fim da época
 

Teodoro Fonseca, assessor do empresário de Hulk, Juan Figer, abordou esta terça-feira, em entrevista à Antena 1, o atual momento do jogador que representa. Para Teodoro Fonseca, o Incrível "pelo que está a fazer, está entre os melhores do mundo" mas garante que este "não vai sair na reabertura do mercado".

O futebol explosivo do avançado do FC Porto despertou definitivamente a cobiça dos grandes clubes europeus mas o empresário do jogador veio a terreiro tranquilizar os adeptos azuis e brancos.

"O pensamento não passa por [Hulk] se transferir. Na reabertura de mercado, não vai sair. Só se o FC Porto considerar que estamos perante uma proposta irrecusável", assegurou o agente do brasileiro.

Teodoro Fonseca sublinhou a ambição do n.º 12 dos dragões: "Hulk quer o título para o poder oferecer ao FC Porto e aos adeptos e afirmar-se na seleção brasileira. O objetivo é chegar ao fim da época com títulos."

Sobre a possibilidade de o jogador brasileiro se deixar afetar pela presença constante de emissários dos grandes clubes do velho continente, Fonseca não tem dúvidas: "Isso não mexe com ele. As propostas de clubes grandes chegaram mesmo quando estava castigado e ele continuou a fazer o seu trabalho".

in "record.pt"

Falcão mal dormiu após a goleada

Golo do colombiano no clássico foi mágico
 

O calcanhar aéreo de Falcão, que rendeu o 2.º do FC Porto na goleada ao Benfica, andou a correr o Mundo e também surge como culpado pela insónia do matador.

“Meti o calcanhar karateca”, escreveu o internacional colombiano no Twitter, já na madrugada de ontem, como resposta a um dos seus amigos nesta rede social. Isso aconteceu pouco depois do fim do jogo no Dragão, mas bem antes de o avançado ter adormecido. “Agora, depois de uma partida esgotante, quero descansar. O problema é que estou tão emocionado que o sono não chega”, confessou, sem conseguir esconder a sua satisfação pelo que tinha acabado de viver.

Foi, de facto, uma goleada histórica, que Falcão jamais irá esquecer. “Houve festa completa no Estádio do Dragão, com grande apoio dos adeptos. Retribuímos com uma grande vitória”, escreveu ainda o goleador colombiano, que somou o seu 36.º golo do ano 2010, tendo superado as suas próprias expectativas para esta partida. É que, antes do clássico, tinha deixado a promessa: “Quero dar-vos uma grande alegria e, quem sabe (?), chegar ao golo 35...”

Logo após o final da partida, El Tigre mostrou o seu lado divino: “Obrigado, Deus. A glória é toda para ti. Não sabem a alegria que estou a sentir...”

in "record.pt"

Hulk: eis o goleador prometido

o camisola 12 marca cada vez mais
 

Desde que chegou ao FC Porto, em 2008/2009, Hulk teve sempre liberdade para (re)matar. Contudo, nunca revelou a eficácia que o tem notabilizado na corrente temporada. Os golos surgem a um ritmo tal, que o Incrível até já roubou a Radamel Falcão o estatuto de goleador-mor da equipa.

Honra seja feita a Jesualdo Ferreira, que até mesmo nos piores momentos de Hulk insistiu que o brasileiro viria a tornar-se num goleador e trabalhou-o nesse sentido. Foi, portanto, uma previsão acertada, esta do professor.

Pelo lado do jogador, era o atributo que lhe faltava para que a sua cotação no mercado viesse a disparar. Agora, já todos conhecem Hulk e as suas bombas, pelo que o assédio para a sua contratação é cada vez maior.

Basta ver, por exemplo, o registo de Hulk no atual campeonato, com uma média de um golo por jogo. O camisola n.º 12 segue isolado no topo da lista dos melhores marcadores e está apenas a 3 golos de igualar a soma dos que assinou nas duas últimas edições do campeonato (13), revelando assim um crescimento notável.

Leilão aberto pelo Incrível

chelsea posiciona-se para contratar hulk
 
Hulk dinamitou o Benfica e toda a Europa viu. Foi apenas a confirmação do talento do brasileiro, por quem os grandes colossos já se posicionam.

Como ninguém vai bater a cláusula de rescisão (100 milhões de euros), iniciaram-se as movimentações para o leilão e Record sabe que o Chelsea aposta forte na contratação do avançado para a próxima época. Como o nosso jornal já escreveu, Hulk é inegociável em janeiro, mas o assédio será difícil de suster no verão.

Roman Abramovich está disposto a abrir os cordões à bolsa e Frank Arnesen, o diretor-desportivo, tem no Incrível o grande alvo para o próximo defeso. É que de Portugal continuam a chegar relatórios em abono do melhor marcador da Liga.

O Chelsea tem um olheiro a residir no norte do país, o dinamarquês Flemming Berg, homem da confiança de Arnesen e que tem passado as melhores informações sobre o momento de Hulk. As grandes exibições deste início de época dissipam quaisquer dúvidas sobre o potencial do internacional canarinho de 24 anos e os londrinos, que há muito estão na peugada, parecem convencidos.

Concorrência

Sem estatuto de comunitário e intermitente na seleção, Hulk pode ter dificuldades para entrar no mercado inglês, onde também o Manchester United o segue com atenção e há já muito tempo. É na Premiership que está o dinheiro da Europa.

Saindo da Velha Albion, só Barcelona e Real Madrid parecem ter argumentos financeiros para concorrer pelo portista. “Não posso falar sobre essas questões, mas confirmo que estivemos no Dragão. Se temos seguido Hulk? É claro”, disse a Record Narcís Juliá, antigo adjunto de Víctor Fernández na Invicta e atual secretário-técnico do Barça.

A Europa ficou boquiaberta com a exibição do Incrível diante do Benfica. O poder de explosão do brasileiro não passa despercebido e não há grande clube que não procure jogadores capazes das mudanças de velocidade que fazem a diferença no futebol atual.

De Itália viajaram grandes clubes, mas os transalpinos não têm poder financeiro para estes leilões. O Inter Milão, porém, está muito interessado. O observador do campeão europeu nem sequer pediu bilhete ao FC Porto, mas o nosso jornal sabe que houve um emissário nerazurro no clássico que terminou com 5-0.

in "record.pt"

«Samurai» Belluschi volta a golpear o Benfica: «É especial»

Médio argentino tende a brilhar nos duelos com as águias

Fernando Belluschi reinventa-se, ensaia novos passos e movimentos. O argentino maravilha com a bola e corre quilómetros sem ela. É uma das grandes figuras do F.C. Porto pensado por Villas-Boas e um dos que mais cresceu relativamente à época anterior.

Diante do Benfica, duas assistências para golos de Falcao foram a face mais visível de uma exibição soberba. A dimensão do jogo de Belluschi extravasa em muito os limites a que foi imposta no reinado de Jesualdo Ferreira.

Afinal, a que se deve este crescimento exponencial do internacional alvi-celeste?

«Mudaram muitas coisas no Porto. A começar pelo treinador, claro. Mas talvez estejamos com outra mentalidade. Há um mérito evidente do André Villas-Boas», revelou Belluschi, já depois da goleada histórica imposta ao Benfica.

«Se calhar também estou a trabalhar melhor. Creio que isso se nota em campo», acrescenta, numa espécie de mea culpa.

Atenas, Novembro de 2008: o primeiro golpe na águia

O Benfica é, de resto, uma presa recorrente de Fernando Belluschi. A primeira estocada do sabre do Samurai na águia foi há quase dois anos, em Atenas. O Olympiakos goleou o Benfica por 5-1 a 27 de Novembro de 2008 e o agora dragão fez o quarto dos helénicos, aos 44 minutos.

Já em terras lusas, Belluschi voltou a usurpar as redes encarnadas, ao fechar as contas do F.C. Porto-Benfica (3-1) do campeonato passado com um golo fantástico. Bola recebida na esquerda, Ramires pelas costas, túnel a Aimar e bomba ao ângulo superior esquerdo de Quim.

Desta feita Belluschi não marcou, é certo, mas os dois passes soberbos para Radamel Falcao confirmam uma apetência muito particular.

«É especial ganhar ao Benfica, claro», não esconde. «Um clássico é um duelo marcante, em qualquer país. Fizemos um grande jogo, embora não creia que as coisas tenham sido fáceis, pois o Benfica tem grandes jogadores. O jogo abriu-se mais com o nosso primeiro golo e aproveitámos isso na perfeição, através de transições rápidas.»

«Não se pode falar já no título»

Dez jornadas decorridas, 20 mais por disputar. Para Fernando Belluschi, o campeonato está «longe» da decisão final, apesar da «boa diferença» entre o F.C. Porto e todos os outros. «Num campeonato tão difícil como o português, não se pode falar já no título», defende o atleta, que se tem revelado a alma gémea de João Moutinho no meio-campo azul e branco.

À sombra continua Rúben Micael, outro elemento de valor inatacável. Por aqui também se prova que qualidade não falta a este F.C. Porto.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto: as lições britânicas do Mestre André Villas-Boas

Ex-observador é estudioso por excelência e ganhou duelo com Jesus


Villas-Boas no sábado: «Não sei se o David Luiz irá jogar a lateral esquerdo. Se acontecer, mudam comportamentos e estaremos preparados. Referimos isso mesmo hoje aos jogadores.»

Villas-Boas no domingo: «A única coisa que é importante perceber é que a adaptação do David Luiz mexeu em toda a dinâmica do Benfica. Acreditou-se demasiado num duelo, acreditando que isso resolveria tudo, e não foi isso que se passou.»

Em poucas palavras, o treinador do F.C. Porto resumiu um dos pontos-chave na goleada frente ao Benfica (5-0). No sábado, André Villas-Boas abriu os jornais e antecipou o cenário. Um dia depois, aproveitou a aposta falhada de Jorge Jesus para conduzir os dragões ao resultado histórico.

Entre sábado de manhã e domingo à noite, Villas-Boas analisou o adversário, preparou a equipa para a eventualidade e inclinou o F.C. Porto para a direita. Não só Hulk, mas também Belluschi a surgir naquele espaço, entre David Luiz e Sidnei. Por ali surgiram os três primeiros golos azuis e brancos.

O passado como observador de adversários fez-se sentir. Manteve a identidade do F.C. Porto, variando apenas o «modus operandi». Mais Hulk, sempre Hulk, e Belluschi a vir de trás, Falcao a mexer-se ao centro, Varela solto ao segundo poste. As fraquezas do adversário evidenciaram a força portista. Nesse duelo táctico com Jorge Jesus, neste clássico, foi ele o Mestre.

A recorrente influência de Robson

Aos 33 anos, completados em Outubro, André Villas-Boas é o treinador da moda. Uma Supertaça no currículo, 10 pontos de vantagem em 10 jornadas da Liga. Carreira convincente na Liga Europa. Obra do acaso? Longe disso.

A experiência acumulada na formação do F.C. Porto junta-se aos ensinamentos nos contactos com Bobby Robson e José Mourinho. Para lá da experiência prática, o jovem treinador apostou desde cedo na sua formação específica. Com 17 anos, «sir» Robson aconselhou o Reino Unidos a Villas-Boas.

«Robson ajudou-me a entrar em Lilleshall para ter as qualificações de treinador da Football Association de Inglaterra. Também ajudou-me a tirar as qualificações na Escócia. Eu era tão novo, quando comecei, que nem devia estar lá. Tirei o curso UEFA C, depois o UEFA B e, na época passada, consegui a Licença A», explicava Villas-Boas em 2004, ao jornal The Independent.

A aprender na Escócia até 2008

«Ele conseguiu a Licença B da UEFA em 1997 e continuou com a Football Association da Escócia até 2008, quando conseguiu a Licença Pro. Foi um estudante de primeira, com grande apetite de aprendizagem, mesmo sendo jovem e estando fora do seu país. Foi exemplar», garante Jim Fleeting, actual dirigente da Football Association da Escócia.

Em entrevista ao Maisfutebol, Fleeting congratula-se com os largos anos de convivência com Villas-Boas. «Estamos muito satisfeitos por termos um pequeno papel na carreira do André. Ele tem muitos amigos e fãs na Escócia, pela sua personalidade. Acredito que ele dará o seu máximo para chegar ao topo. E cá estaremos para o convidar a vir ensinar outros treinadores, no nosso curso.»

«Quando o André começou a tirar os seus cursos na FA da Escócia, eu ainda estava aqui como treinador. Lembro-me que sempre foi determinado, reservado e concentrado no seu objectivo. Colocava dúvidas e desde cedo dava as suas opiniões», recorda o dirigente escocês, falando sobre o último contacto, em 2008.

«Quando esteve cá a tirar a Licença PRO, como já era reconhecido pelos seus excelentes relatórios no Chelsea, ajudava os outros candidatos a completar tarefas. O seu método, o seu perfeccionismo sempre impressionaram.»

André Villas-Boas atingiu o nível máximo de formação em 2008. Ainda seguiu com Mourinho para Milão, mas já não conseguia esconder o desejo de aventurar-se a solo. Pegou na Académica em Novembro de 2009, chegou ao F.C. Porto em Junho de 2010. Cinco meses depois, está no topo.

in "maisfutebol.iol.pt"

Dragão sem igual na Europa


Os dez pontos de avanço que o F. C. Porto possui sobre V. Guimarães e Benfica na liderança da Liga portuguesa não têm paralelo nos principais campeonatos europeus. A vantagem actual dos dragões é a excepção à regra num cenário de equilíbrio no resto da Europa.

Nas dez melhores ligas europeias da última década (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Holanda, Portugal, Turquia, Grécia e Bélgica, por esta ordem), cujo ranking foi divulgado ontem pela Federação Internacional da História e Estatística do Futebol (IFFHS), reina o equilíbrio na luta pelas lideranças. A excepção é mesmo o campeonato português, por culpa do sensacional rendimento do F. C. Porto nas dez jornadas já disputadas, muito superior ao do rival Benfica, que já está a dez pontos de distância.

De resto, em todos os campeonatos europeus que estão em andamento, apenas na Dinamarca há uma equipa, o Copenhaga, que possui uma vantagem maior do que os dragões no topo da tabela (15 pontos sobre o segundo classificado, o Midtjylland). Na Rússia, o Zenit pode sagrar-se campeão hoje, se derrotar o CSKA de Moscovo, e nesse caso passará a ter, a três jornadas do fim da época, 11 pontos de avanço sobre o Rubin Kazan.

Em Espanha, os dois primeiros classificados (Real Madrid e Barcelona) estão separados por apenas um ponto, a exemplo do que acontece em França (Brest à frente do Rennes), na Grécia (Olympiacos é perseguido pelo Panathinaikos), na Holanda (Twente lidera com vantagem mínima sobre o PSV) e na Turquia (Trabzonspor comanda, seguido de muito perto pelo Bursaspor). Em Inglaterra, dois pontos separam Chelsea e Manchester United, tal como sucede em Itália (Lazio à frente do Milan) e na Bélgica (Genk com vantagem sobre o Gent), enquanto que, na Alemanha, são quatro os pontos que o Borússia de Dortmund tem de avanço sobre o Mainz.

Nos campeonatos pertencentes ao "top-ten" da IFFHS, o F. C. Porto possui ainda a defesa menos batida, com quatro golos sofridos em dez jornadas, menos um do que Real Madrid, Chelsea, Inter e Olympiacos, ao passo que o ataque portista (25 golos) é superado pelos do PSV (39), Genk (37), Fenerbahçe (29), Dortmund, Real Madrid e Chelsea (todos com 27), embora os dois primeiros tenham mais encontros disputados do que a equipa treinada por André Villas-Boas.

Os dragões também fazem parte do lote de clubes ainda sem derrotas nos respectivos campeonatos, partilhando esse estatuto com o Real Madrid, Manchester United, Twente e Bursaspor.

in "jn.pt"

Operação policial milionária no clássico de domingo

A operação policial montada em redor do clássico de domingo entre F. C. Porto e Benfica, que mobilizou cerca de 600 agentes dentro e fora do Estádio do Dragão, custou largos milhares de euros ao erário público.

A aparatosa operação policial, montada em redor do encontro F. C. Porto-Benfica, custou ao erário público mais uns bons milhares de euros, já que foram mobilizados cerca de 600 agentes, sem contar com os elementos da GNR presentes no trajecto do autocarro da equipa de Lisboa ao Porto.

Contactado, pelo JN, o Ministério da Administração Interna (MAI), este não especificou a verba que foi gasta com tantos agentes e meios. Recorde-se que esta mobilização geral foi precedida de várias reuniões, em que foi feita a avaliação da situação e se decidiu o número de efectivos a envolver na missão.

Os quatro grupos do Corpo de Intervenção ultrapassaram a centena, a que se somaram os "spoters" (agentes que acompanham as claques e que as conhecem bem...), os elementos "à paisana" que se misturaram com a multidão (um deles detectou o adepto, depois detido, que lançou o objecto que estilhaçou um dos vidros do autocarro benfiquista) e todos aqueles que integraram a operação de controlo das claques dos lisboetas, numa operação que, inclusivamente, envolveu um helicóptero requisitado à Protecção Civil. Além desta "máquina" policial, o F. C. Porto, como clube organizador, requisitou cerca de uma centena de polícias para auxiliarem na vigilância das entradas e saídas do jogo.

Estes agentes, que, normalmente, estão de folga, receberam cerca de 18 euros por quatro horas de serviço. Como curiosidade, refira-se que, se o seu trabalho fosse solicitado por uma empresa, receberiam mais dez euros, uma desigualdade já denunciada pelo Sindicato de Polícia. Assim, os portistas terão gasto, grosso modo, uma quantia que rondou os dois mil euros, excluído o serviço dos stewards presentes no estádio.

in "jn.pt"

Hulk passa do estatuto de "Incrível" ao de "rolo compressor"

Hulk foi a grande figura da goleada imposta pelo FC Porto ao Benfica (5-0) no "clássico" de domingo e é a principal figura da Liga Zon Sagres. O melhor marcador, o jogador mais valioso para o Sindicato de Jogadores de Futebol Profissional (SJPF) – arrecadou todos as distinções atribuídas até ao momento – e o melhor para a comunicação social, sendo o jogador com mais citações de "Melhor em Campo" para a Renascença.

Não é fácil estar na pela de um guarda-redes e ter Hulk pela frente. A potência, a técnica e a imprevisibilidade fazem com que o duelo seja dos mais duros.

Ventura, guardião emprestado pelo FC Porto ao Portimonense, treinou com Hulk e vai defrontá-lo na próxima jornada da Liga Zon Sagres. O «1» do Portimonense é claro na abordagem à "batalha" que vai manter com o brasileiro, mas tem a esperança de vencer, embora reconheça que não será fácil.

"Não é só pela potência das suas acções, mas pela qualidade que tem e pela capacidade de decisão que tem. Vai ser um duelo que espero levar de vencida, sabendo da confiança que ele tem. Está a sair-lhe tudo bem e espero poder conseguir travar um bom duelo com ele e levar de vencida", começou por dizer, em entrevista a Bola Branca.

A rapidez de execução de Hulk, na opinião de Ventura, é a maior arma do avançado do FC Porto para dificultar a acção dos defesas: "Ele é imprevisível pela potência que mete no jogo. Torna-se difícil jogar contra ele, porque com a bola nos pés é muito rápido a decidir o que vai fazer".

Ora, no domingo, no jogo com o Portimonense, Ventura espera os jogadores do FC Porto possam relaxar um pouco, depois do triunfo no "clássico", para que os algarvios tenham mais hipóteses.

O guarda-redes, que fez a pré-época com Villas Boas, não ficou surpreendido com a exibição, qual "rolo compressor", dos antigos companheiros diante do Benfica.

"Não demonstraram mais do que o que vinham a fazer neste campeonato. O FC Porto é ainda mais forte em termos colectivos e teremos que, todos juntos, tentar anular o seu colectivo. Depois da vitória com o Benfica, esperamos que não estejam tão motivados mas sim distraídos para termos mais possibilidades", considerou.

Preparado para defender tudo o que houver para defender diante do FC Porto, de forma a garantir pontos ao Portimonense, Ventura não esconde que este regresso a casa será "especial". Ainda assim: "O Portimonense tem os seus objectivos e vamos trabalhar para conquistar pontos".

Candeias falha o jogo com o FC Porto, devido a castigo. Uma situação a que o Portimonense se tem habituado nas últimas jornadas. Diferentes jogadores têm sido penalizados com cartões, encurtando as opções de Litos.

Os algarvios têm contestado as arbitragens, mas Ventura coloca água na fervura. O guarda-redes aconselha os companheiros a terem mais calma, porque a revolta que têm sentido só os tem prejudicado.

"Quando vemos jogadores nossos serem expulsos e decisões controversas, por vezes perdemos a calma porque nos sentimos injustiçados. Mas sabemos que não adianta perder o controlo porque só nos prejudica a nós", concluiu.

in "rr.pt"

Momento de forma de Falcao continua a encantar a Colômbia

Na Colômbia, as televisões estão a passar os golos que Falcao apontou ao Benfica, e o momento de forma que o ponta-de-lança atravessa alegra os adeptos colombianos, que bem necessitam na selecção de "El Tigre" com a veia goleadora que continua a exibir ao serviço dos "dragões".

"Os golos de Falcao e sobreutod a forma como os consegue, são boas notícias para a Colômbia porque a selecção precisa de um Falcao com este olfacto goleador. Esperamos que os golos que Falcao está a marcar pelo FC porto, os repita pela selecção. Os golos dão-lhe confiança e são bons indicadores para a selecção", contou o jornalista Antonio Cortez, da RCN, da Colômbia, em declarações a Bola Branca.

Os colombianos têm vibrado nas últimas horas com os dois golos de Falcão, apontados ao Benfica, em especial o golo de calcanhar na sequência de um cruzamento de Beluschi: "Todos esperamos que Falcao se consolide com golos, quando representar a selecção colombiana".

in "rr.pt"

Em apenas oito meses André Villas-Boas conseguiu passar o FC Porto do 8 para o 80

"Ele é os meus olhos e os meus ouvidos." Foi desta forma que em Junho de 2004, poucos dias depois de chegar a Londres para treinar o Chelsea, José Mourinho apresentou em entrevista ao jornal The Independent o seu colaborador mais jovem, de apenas 26 anos. Seis anos depois, em nome próprio, André Villas-Boas (AVB) diz olhar "de soslaio" para alguns elogios, mas há factos inquestionáveis: o mais jovem treinador da história do FC Porto revolucionou uma equipa que chegou a parecer moribunda na última época e já ameaça fazer melhor do que o "melhor treinador do mundo" conseguiu no primeiro ano no Dragão.

Faz hoje precisamente oito meses que o FC Porto saiu do Emirates Stadium humilhado por uma goleada contra o Arsenal por 5-0, três dias depois de Guarín ter evitado uma derrota em casa contra o Olhanense com um golo aos 94" (empate a dois). Numa equipa onde faltava Fernando (curiosamente também estava lesionado), havia Helton, Rolando, Álvaro Pereira, Varela, Falcao e Hulk. Guarín, Belluschi e Maicon estavam no banco, Sapunaru jogava por empréstimo no Rapid Bucareste, Bruno Alves e Meireles eram indiscutíveis. O resultado em Londres foi contundente, a exibição confrangedora e os portistas regressaram a Portugal afastados da Liga dos Campeões e a 11 pontos de distância do Benfica ao fim de 22 jornadas.

Oito meses depois, Março de 2010 parece fazer parte de um passado bem longínquo para os portistas. Mas o que mudou no Dragão? Os números mostram que quase nada. Dos 20 jogadores utilizados por AVB na Liga 2010-11, seis são reforços. No entanto, apenas um (Moutinho) teve um papel relevante nas 10 primeiras jornadas. Na soma dos minutos disputados por todos os jogadores, os que transitam da última temporada representam 88 por cento do total, Moutinho oito por cento e as restantes contratações uns residuais quatro por cento. O "pó mágico" no segredo do sucesso dos "azuis e brancos", que em oito meses passaram do 8 (0-5 contra o Arsenal) para o 80 (5-0 contra o Benfica), tem indiscutivelmente o nome do treinador.

Mas AVB não se distingue apenas pela forma sagaz como conseguiu transformar figuras secundárias no passado (Belluschi, Maicon, Sapunaru) em mais-valias e as estrelas em superestrelas (Hulk, Falcao, Varela). O jovem treinador fez também a diferença pela lufada de ar fresco que trouxe ao futebol português através de um discurso pouco comum no mundo do "futebolês": simples, directo e objectivo. E sem se colocar em bicos de pés. Mesmo depois de conseguir colocar no seu currículo a maior vitória de sempre do FC Porto sobre o Benfica para o campeonato, AVB elogiou o rival - "a organização do Benfica aqui não representou a sua qualidade" - e destacou a importância da restante equipa técnica - "são essenciais no meu trabalho".

Com a qualificação na Liga Europa conseguida com facilidade, apenas dois pontos perdidos em 10 jornadas de Liga - Mourinho no mesmo período, em 2002-03, perdeu seis - e 10 pontos de vantagem sobre a concorrência, o desafio agora é manter o "compromisso de ganhar" para se sentir "a fazer história". "Um treinador de 33 anos que não ganhe o campeonato no FC Porto no primeiro ano" está sujeito a "ir dar uma volta para o outro lado". AVB já pode começar a preparar a próxima época no Dragão

in "publico.pt"

Para Rui Moreira a dúvida está desfeita, o FC Porto é o melhor

Rui Moreira, colunista de A BOLA e adepto do FC Porto, afirma que depois do desfecho do clássico de ontem o campeão nacional está encontrado.

«Foi um jogo normal, não acho que o Benfica tenha facilitado, provou-se que o FC Porto tem melhor equipa que o Benfica e melhor treinador. A menos que haja uma hecatombe acho que o campeão está encontrado, até porque o braga, que eu considerava ser o nosso principal concorrente também perdeu.»
 
in "abola.pt"

Italianos voltam à carga por Fucile

Internacional uruguaio do FC Porto está desde o Verão referenciado pela Lazio, que deve concretizar proposta em Janeiro.

No último defeso, chegaram notícias de Itália a revelar o interesse da Lazio em Fucile, lateral-direito que tem contrato com o FC Porto até 2013 e que acabou por ficar no plantel azul e branco.

Agora, a imprensa transalpina relembra o interesse da Lazio e garante que o mesmo pode concretizar-se numa proposta formal na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro. A Sampdoria também está na corrida.

in "ojogo.pt"

Melhor FC Porto da geração '3 P'


Máquina de recordes num mês. Desde que a vitória vale 3 pontos que não há melhor. Mourinho e Robson iguais, mas menos goleadores.

Campeão banalizado, campeão anunciado? Manda o bom senso reter a euforia, mas já não há pista disfarçável. Este dragão AVB tem a marca da história, e ao virar do primeiro terço da prova-rainha, não é só a margem pontual que se cava abruptamente e da forma mais brutal para os encarnados: é a constatação exacta de que, na geração dos três pontos (valor de uma vitória partir de 1995/1996), também já não há quem resista a André Villas Boas.

José Mourinho e a dupla Bobby Robson/Augusto Inácio têm a mesmíssima e fantástica marca decorrente de nove triunfos e um empate, mas o conjunto orientado pelo antigo delfim do 'special one' revela-se em amplitude muito maior e ainda mais esmagadora do que os belos conjuntos de Robson/Inácio, relembrados pela graciosidade e até espectacularidade que sustentava a eficácia, ou as máquinas de guerra do actual técnico do Real Madrid, indiferentes à estética mas capazes de levarem tudo à frente.

Como se tem escrito profusa e justificadamente, André Villas Boas montou, em menos de um mês (primeiro treino em 2 de Julho, primeiro jogo oficial 7 de Agosto), uma equipa que hoje já é, para muitos, a dominadora à distância, o campeão anunciado, a máquina dos recordes. AVB é declaradamente contra as euforias, mas o universo do dragão curva-se totalmente a uma equipa indizível, indescritível ou, até e principalmente, ainda imbatível: mistura-se a adjectivação porque, em rigor, ninguém esperava tanto em tão pouco período. Uma montagem preciosa em tempo recorde.

in "abola.pt"