quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Falcao e o seu melhor golo: «O primeiro ao Benfica, de calcanhar»


Radamel Falcao não tem dúvidas. Já marcou vários golos de belo efeito, com a camisola do F.C. Porto, mas nenhum perdurará tanto na história como aquele que fez ao Benfica, num resultado memorável no Estádio do Dragão (5-0).

Os adeptos recordam três lances: um toque de calcanhar frente ao At. Madrid, outro com o Benfica, mais um pontapé de bicicleta no embate com o Marítimo. Contudo, pela rivalidade, pela beleza do movimento, o avançado elege o seu favorito.

«Os jogos mais importantes são os clássicos, e os golos nesses jogos são os mais recordados. Foi os golos que fiz a semana passada, frente ao Benfica. Já tinha marcado a todos os clubes, mas na Liga, ao Benfica, ainda não. Destaco o primeiro golo que fiz, de calcanhar. Quando o vejo, ainda fico arrepiado», garante.

Em entrevista à Rádio Corrente Nacional, da Colômbia, Radamel Falcao fala sobre o assédio de outros clubes e o sonho de continuar a progredir enquanto jogador: «Às vezes recordo-me daquele menino que tinha o sonho de jogar com os melhores no Mundo. Agora isso já está a acontecer, mas ainda me sinto como o menino que está atrás do sonho.»

«Temos de ser prudentes no momento de falar de transferências. As negociações podem demorar meses ou segundos, também podem cair em segundos. Não vou negar, sei que os jogadores do Porto são seguidos e a mim também já me vieram a ver. Não há nada de concreto, mas há interesses», admite o jogador.

Radamel Falcao está em negociações para renovar o seu contrato e sente-se feliz no F.C. Porto. «Sempre disse que as Ligas mais cotadas, onde há um futebol que mais me interessa, são as de Inglaterra e Espanha», lembra, acrescentando: «Estou satisfeito aqui, estou num grande clube, que joga sempre nas melhores competições da Europa. Claro que sempre queremos melhorar, mas tenho contrato com o F.C. Porto e isso serão questões para serem tratadas entre os meus representantes e o clube, se isso surgir.»

in "maisfutebol.iol.pt"

O trio dourado do FC Porto

O FC Porto continua a sua caminhada quase perfeita em 2010/11. A equipa de André Villas-Boas lidera a Liga portuguesa com dez pontos de vantagem sobre os mais directos rivais, tem uma das defesas menos batida dos campeonatos europeus, já está apurada para os 16 avos-de-final da UEFA Europa League e não parece dar sinais de abrandar.

Afinal, em 19 jogos oficiais disputados esta época, os Dragões somam 17 vitórias, dois empates e ainda não conhecem o amargo sabor da derrota. Um desempenho invejável de um clube que tem um treinador bastante jovem, mas, aos 33 anos, André Villas-Boas devolveu a alegria e a confiança aos adeptos portistas, que já imaginam ser possível repetir os feitos conseguidos em 2002/03 e 2003/04, quando, com José Mourinho como treinador, ganharam a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, além de dois títulos nacionais.

O novo técnico tem conseguido extrair o melhor dos jogadores que tem à sua disposição. Helton tem brilhado na baliza, a defesa mostra uma regularidade impressionante, o meio-campo respira classe com João Moutinho e Fernando Belluschi em grande, mas é no ataque que estão as grandes estrelas.

Hulk, Falcao e Varela estão entre os cinco melhores marcadores da Liga ZON Sagres e, juntos, somam qualquer coisa como 23 golos marcados em 11 jogos, um registo melhor do que qualquer uma das outras 15 equipas do campeonato apresenta. A Académica tem o segundo melhor ataque da competição e só marcou 18 golos, enquanto o campeão em título, o Benfica, só fez abanar as redes adversárias em 17 ocasiões.

O poder do super-herói

No topo dos goleadores da Liga portuguesa está um super-herói. O nome Givanildo Vieira de Sousa pode não dizer muito à grande maioria dos adeptos, mas quando se fala de Hulk, o seu nome de “guerra”, a história é outra. Pode não ser verde como a personagem da banda desenha, mas parece ter uma força sobre-humana que lhe permite ultrapassar os adversários com a mesma facilidade com que o alter-ego do dr. Bruce Banner despachava os rivais nas histórias aos quadradinhos.

Mas não é só o poder físico e a velocidade que fazem de Hulk um dos avançados com mais potencial do futebol moderno. O brasileiro tem um remate fortíssimo de pé esquerdo e, sob o comando de André Villas-Boas, parece ter encontrado a objectividade que muitos apontavam como o seu principal defeito nas duas épocas anteriores ao serviço do FC Porto. Com 11 golos marcados no campeonato português e cinco na Liga Europa, este Hulk também esmaga... no relvado.

É comum dizer-se que um ponta-de-lança só tem olhos para a baliza. E se é verdade que Radamel Falcao tem um instinto matador quase único, o internacional colombiano tem mostrado bem mais do que isso em 2010/11. É verdade que já leva um total de 12 golos marcados esta época, mas a forma como combina com os companheiros de ataque é, talvez, ainda mais impressionante. Sempre à procura de abrir espaços e a lutar por cada posse de bola, Falcao consegue coisas maravilhosas, como o golo de calcanhar marcado ao grande rival Benfica na goleada, por 5 a 0, conseguida pelos Dragões.

O sonho é ser o melhor marcador do campeonato depois de no ano passado ter falhado esse objectivo por apenas um golo (marcou 25 contra os 26 do benfiquista Cardozo), mas já deu para perceber que neste FC Porto as metas pessoais estão sempre em segundo plano em relação ao colectivo. E Falcao já afirmou diversas vezes que troca o estatuto de goleador máximo pelas faixas de campeão português.

Varela contra as contrariedades

Silvestre Varela é o exemplo perfeito que, às vezes, compensa dar um passo atrás para dar dois à frente. Formado no Sporting, o extremo não teve grandes oportunidades na equipa principal, já que o então treinador, Paulo Bento, não privilegiava um sistema que utilizasse jogadores bem abertos na alas.

Deixou Alvalade e, após ter sido emprestado, rumou ao Estrela da Amadora onde, em 2008/09, deu nas vistas e despertou o interesse do FC Porto. Não demorou a brilhar no Dragão e os oito golos, e as excelentes exibições, marcados em 2009/10 pareciam suficientes para lhe abrir a porta da Copa do Mundo da FIFA.

Porém, uma lesão impediu-o de marcar presença na África do Sul, mas nem o azar nem o tempo de paragem lhe tiraram o ritmo. Entrou em grande em 2010/11, já leva seis golos no campeonato e foi chamado pelo novo seleccionador português, Paulo Bento, para o amigável desta quarta-feira contra a campeã do Mundo, Espanha.

Mas, mais uma vez, a sorte não esteve do lado de Varela. Uma lesão sofrida no último jogo do campeonato, contra o Portimonense, impediu-o de alinhar contra a selecção espanhola e, agora, os adeptos portistas suspiram pelo seu regresso. Para que o trio dourado do ataque azul e branco possa ficar completo.

in "fifa.com"

Villas-Boas revê ex-treinador: «O André era um jogador à Porto»

Manuel Ribeiro orientou-o no MGC em 1998/99; agora está no Moreirense


Os balneários não passavam de uma fonte escura de humidade bolorenta. A água quente, fosse Verão ou Inverno, um luxo ao alcance de poucos. Relva? Uma quimera sem sentido. Naquele campeonato de amadores, o sacerdócio era feito em campos pelados, tantas e tantas vezes transformados em pântanos de lama. Na época de 1998/99, os sábados de André Villas-Boas eram passados nesta cornucópia de privações.

Não, não era uma via-sacra opcional, um auto de fé ou uma catarse em jeito de auto-flagelação. André suportava todos estes obstáculos em nome de uma paixão. Uma paixão arrebatadora, incontrolável, pelo futebol e pelo Clube Marechal Gomes da Costa.

Muito antes de se deliciar com a fama, o treinador do F.C. Porto provou o lado insalubre do jogo. Mas também aquele que o apresenta no seu estado mais puro, sem adulterações de qualquer espécie. André Villas-Boas tinha 21 anos e era treinado por Manuel Ribeiro no popular MGC.

Curiosidade das curiosidades: 11 épocas depois, o antigo técnico de André é o director-desportivo do Moreirense. Isso mesmo, o adversário de domingos dos azuis e brancos. Após mais de uma década sem se verem, o reencontro está agendado para a Taça de Portugal.

Ao Maisfutebol, Manuel Ribeiro deixa um pedido. «Só espero que o André se lembre de mim. Tínhamos uma excelente relação, muito salutar. Infelizmente, os nossos caminhos nunca mais se cruzaram. Até agora. Vai ser bonito estar com ele, por certo.»

«Falava muito em campo e era coerente»

De chuteiras calçadas e pernas ensanguentadas pela gravilha, André Villas-Boas já apresentava uma sintomatologia de líder. «Falava muito em campo. Tinha coerência no discurso, como agora, e transmitia com lucidez as suas ideias», recorda Manuel Ribeiro, que se lembra «perfeitamente» da temporada em que treinou o actual treinador do F.C. Porto.

«Era um executante razoável. Um bom jogador de equipa. Tinha muita raça, elegância e bons pés. Não dava uma bola por perdida no meio-campo. Lutava até à exaustão. Posso dizer que era um jogador à F.C. Porto.»

Nesses tempos as preocupações de ordem táctica eram «nulas». André Villas-Boas já gostava de falar sobre «a organização» da equipa, mas não era o conhecimento aquilo que procurava no MGC.

«O André era um jovem igual aos outros. Estava no clube para se divertir e fazer uma das coisas que mais adorava: jogar à bola. A metodologia de treino e as tácticas não lhe eram indiferentes, mas naquele contexto estavam longe de ser a prioridade dele.»

«O André convivia mal com os maus resultados»

A intolerância à derrota, a urticária ao insucesso e à desilusão eram já sinais fortes na personalidade do adolescente André. «Convivia mal com os maus resultados», sublinha Manuel Ribeiro, que encontra aí também a explicação para a ascensão do treinador ao topo.

«O F.C. Porto tem uma equipa tremenda, mas que ninguém tenha dúvidas que o Moreirense vai lutar com todas as suas armas pela vitória. Temos uma equipa organizada, boa capacidade de trabalho e valores individuais interessantes», avisa o responsável pelo futebol profissional dos minhotos.

No final, após tantos elogios, fica o aviso paternalista ao antigo pupilo. «O André Villas-Boas terá vida difícil para vencer em Moreira de Cónegos!»

Clube MGC: desde 1965 na cidade do Porto

O Clube Marechal Gomes da Costa foi fundado a 1 de Agosto de 1965 e representa simbolicamente a freguesia de Lordelo do Ouro. O emblema participa no Campeonato de Amadores da A.F. Porto e não possui campo próprio.

Durante uma temporada, foi a casa de André Villas-Boas.

in "maisfutebol.iol.pt"

A sorte sorriu ao líder

Madeira SAD 27

FC Porto 30


O FC Porto é desde ontem líder isolado do Andebol 1 depois de ter vencido, no Funchal, o Madeira SAD, no jogo que marcou o arranque da segunda volta. Os portistas beneficiam do facto de o ABC apenas realizar o encontro desta ronda, frente ao Águas Santas, na próxima quarta-feira.

A partida foi marcada por um grande equilíbrio, ainda que os insulares tenham liderado praticamente toda a primeira parte, conseguindo vantagens que chegaram aos quatro golos (12-8, aos 19 minutos). No entanto, a formação orientada por Ljubomir Obradovic nunca desarmou e conseguiu mesmo, em dez minutos, provocar uma reviravolta no marcador, indo para os balneários a vencer por dois golos.

A segunda parte voltou a registar um equilíbrio semelhante, mas o Madeira não voltou a conseguir momentos de superioridade significativos e, uma vez mais, nos derradeiros minutos coube ao bicampeão nacional arrancar para o triunfo. A ver ficaram os madeirenses, que nos últimos três minutos não conseguiram marcar qualquer golo e permitiram que o empate a 27 fosse desfeito pelo FC Porto.

No confronto individual, destaque para Ricardo Moreira (FC Porto) e José Pedro Coelho (Madeira SAD), ambos com oito golos marcados.

Na classificação, para além da liderança dos azuis e brancos, também o Madeira SAD sobe, provisoriamente, ao terceiro lugar da tabela, com mais um ponto que o Benfica.

in "ojogo.pt"

Villas-Boas: Inter já o segue

Ontem, enquanto orientava mais um treino no Olival, o nome de André Villas-Boas circulava de notícia em notícia nos meios italianos como um dos possíveis substitutos de Rafa Benítez no Inter de Milão, detentor da Liga dos Campeões. O suposto interesse do emblema italiano explica-se em duas partes distintas: o lugar do treinador espanhol do Inter está tremido, especialmente depois da derrota no dérbi do último domingo com o Milan e a consequente descida ao quinto lugar da Serie A (a seis pontos do rival milanês); e o bom desempenho do técnico portista há muito passou as fronteiras, ao ponto de, aos 33 anos, já ser considerado na alta-roda europeia.

Por muito que tente desmarcar-se de José Mourinho, a imagem de Villas-Boas anda, para já, de mão dada com o Special One. Ora, depois de ainda recentemente o trabalho realizado pelo treinador no FC Porto ter sido amplamente difundido em Itália - "Mourinho loiro", escreveram -, aos primeiros sinais de divórcio entre Benítez e o Inter o nome de Villas-Boas surgiu naturalmente em vários jornais. Massimo Moratti, presidente do Inter, já veio a público dizer que confia em Rafa Benítez, mas não evitou uma onda de notícias com vários treinadores à mistura: Leonardo (com quem Moratti teria almoçado), Rijkaard, Spalletti, Dunga e... André Villas-Boas.

Difundida a notícia com base no que se escreve em Itália, resta avaliar as possibilidades que André Villas-Boas tem de sair do FC Porto. Cenário remoto, para não dizer mesmo impossível. O próprio, portista assumido, já confessou estar na sua cadeira de sonho e, em início de carreira, está apostado em ganhar títulos e cimentar uma posição no futebol português e europeu. A possibilidade de trabalhar no estrangeiro não faz parte dos planos imediatos de André Villas-Boas.

Quanto à posição da SAD, é mais ou menos a mesma do treinador. A possibilidade de o clube recuperar o título nacional e a esperança de uma boa campanha na Liga Europa, pensando-se mesmo na final de Dublin, são as primeiras etapas de um contrato que tem ( para já...) a duração de duas épocas. Quanto mais não seja, as notícias italianas vão-lhe massajando o ego.

Substituir Mourinho é um problema crónico

Tem sido a norma: depois de José Mourinho costuma haver um período de luto nos clubes que o perdem. A tendência assumiu contornos claros e evidentes no FC Porto, na ressaca da separação após duas épocas a ganhar quase tudo. Os portistas experimentaram três treinadores para ultrapassar o vazio - Del Neri, Victor Fernandez e José Couceiro - mas nenhum vingou. Seguiu-se o fucarão Adriaanse e a coisa só estabilizou verdadeiramente com Jesualdo Ferreira.

O Chelsea também demorou a encontrar um sucessor convincente. O israelita Avram Grant assumiu o posto de Mourinho e, embora tenha chegado à final da Champions e tenha lutado também pelo campeonato até à meta, acabaria por ser substituído por Scolari no final da época. O brasileiro quase nem aqueceu o lugar, acabando despedido, com uma choruda indemnização pelo meio, pouco tempo depois. Abramovich chamou Guus Hiddink de emergência, mas o holandês avisou logo que não ficaria muito tempo. A estabilidade só surgiu com a contratação de Carlo Ancelotti.

Agora, o Inter. Depois do título europeu, Massimo Moratti investiu as fichas todas no espanhol Rafa Benítez. Os resultados estão longe de satisfazer e a onda de especulações, qual maldição de Mourinho, já começou. Aliás, foi nessa onda que surgiu o nome de Villas-Boas.

Citações

"Se Rafa Benítez vive na sombra de José Mourinho, e já tem o lugar em risco no Inter, já se vislumbra outra sombra, esta de carne e osso. É a de André Villas-Boas, actual treinador do FC Porto, depois de uma vida como adjunto de José Mourinho. A reputação como clone de Mourinho está a desaparecer, dando lugar à de herdeiro do treinador do Real Madrid"

Sky Italia, ontem

"A ideia mais fascinante que surgiu nos últimos dias é a de André Villas-Boas, treinador do FC Porto, que está a dominar o campeonato português depois de dez vitórias e um empate. Com 33 anos, é considerado o novo Mourinho em virtude do passado em conjunto com o Special One. Este é o segundo ano como treinador principal"

Tuttomercatoweb, ontem

"Tacticamente, o trabalho do Mourinho loiro é mais sofisticado do que o do original, não só pela preparação dos jogos (baseada num estudo obsessivo dos adversários), mas também pela disposição da equipa em campo, com um 4x3x3 sólido e muito virado para o ataque"

Corriere della Sera, 9 de Novembro

in "ojogo.pt"

Villas-Boas obcecado por títulos

Técnico não admite interromper o projeto no dragão
 

André Villas-Boas não quer conversas. O treinador do FC Porto riscou o seu nome do mercado e não vai alimentar notícias como as que ontem circularam em Itália e que o colocavam na lista do Inter Milão para render o muito contestado Rafa Benítez. “Não tem qualquer fundamento”, reagiu, oficialmente, o empresário Carlos Gonçalves, que gere os interesses do portuense. A Record, fonte próxima de Villas-Boas é eloquente: “Nesta altura é impossível. Ele não vai sair sem títulos.”

São as conquistas que movem o técnico e, obviamente, está fora de hipótese interromper um projeto que está tão bem encaminhado para o sucesso. Com contrato para duas temporadas, o treinador de 33 anos ainda não faz contas à carreira e desfruta do privilégio de orientar o clube do coração. “Não abdico desta cadeira por nada”, disse antes de receber o Portimonense, alheio a todo o destaque que tem recebido em grandes jornais internacionais.

Condições. O tempo corre a favor de Villas-Boas e quem conhece o modus operandi de Pinto da Costa não hesita em antecipar uma renovação de contrato para breve, premiando o trabalho apresentado e precavendo o futuro. Não é o dinheiro que o move, mas a verdade é que o técnico aufere cerca de 500 mil euros anuais no Dragão, muito menos do que o seu antecessor, que quase triplicava esse valor.

Os prémios pelos títulos são naturalmente aliciantes, mas parece evidente que o vínculo de Villas-Boas merecerá uma revisão. Todavia, o comprometimento entre as partes é tal que, nesta fase, não há qualquer urgência nas conversações. Clube e treinador vivem uma autêntica lua-de-mel...

in "record.pt"

Beto joga a Taça com a Europa no horizonte

Guarda-redes avança frente ao moreirense
 

Em semana de Taça de Portugal, o nome de Beto vem sempre à ribalta. É nesse espaço competitivo que o internacional português mais se movimenta, mas desta feita até tem uma janela europeia de oportunidades a abrir-se no horizonte. Com a presença assegurada nos 16 avos-de-final da Liga Europa, a gestão do plantel vai mudar e, nesse sentido, Beto terá novas possibilidades de mostrar o seu valor, podendo assim reconquistar um lugar na Seleção.

Para já, frente ao Moreirense, o habitual suplente de Helton será o titular. Trata-se de uma forma de ganhar ritmo competitivo, algo que não tem podido fazer devido à forte concorrência que enfrenta no FC Porto, vinda precisamente do capitão de equipa. Uma situação que até condicionou a sua chamada à Seleção, para o jogo de ontem com a Espanha. No lançamento desse particular, o selecionador Paulo Bento justificou a ausência de Beto nos convocados da seguinte forma: “Os guarda-redes – Eduardo e Rui Patrício – que estão connosco jogam com assiduidade, mas depois há mais um conjunto de guarda-redes com potencial e qualidade para integrar a Seleção mas que, por outros fatores, não estão a jogar.”

Dupla ausente. Ainda em pior situação do que Beto está o reforço polaco Pawel Kieszek, que ainda não tem qualquer minuto de competição na corrente temporada. O ex-Sp. Braga tem-se limitado a treinar-se e a participar em compromissos particulares, conforme aconteceu ontem.

À falta de oportunidades para jogar na equipa principal, Kieszek juntou-se aos Sub-19, tendo alinhado num jogo-treino frente ao Arouca, que decorreu no estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, enquanto decorria o treino dirigido por André Villas-Boas.

O polaco, refira-se, não foi sozinho, já que o treinador dos guarda-redes, Wil Coort, seguiu-o nessa missão. Assim sendo, Helton, Beto e Maia – guarda-redes chamado para render Kieszek no treino da equipa principal – trabalharam em autogestão.

Mariano também. Contudo, nem só o guarda-redes polaco e o seu treinador direto se juntaram aos Sub-19 do clube. Mariano González, que nem sequer está inscrito nas competições em que o FC Porto está envolvido, também aproveitou a ocasião para matar saudades da competição.

O extremo argentino está sem jogar desde meados de março quando se lesionou num compromisso com a Académica e assim vai manter-se até janeiro, altura em que poderá ser inscrito tanto na Liga como na Liga Europa.

in "record.pt"

Qualidade para atestar ganhando em Alvalade

O maior obstáculo rumo ao título
 

Todo o staff portista ficou naturalmente eufórico com o triunfo frente ao Benfica, por números históricos que assentaram numa exibição de sonho. Villas-Boas, que assumiu, naturalmente, a vontade de vencer todos os jogos até ao Natal, já tem o Sporting em mente e vê o clássico de Alvalade como um obstáculo decisivo rumo ao título. Reforçar o atestado de qualidade que a equipa tem colado a si própria poderia significar um embalo decisivo para a conquista do campeonato e o técnico não quer perder a soberana oportunidade de dar nova prova de categoria no terreno de um grande.

Antes disso, os dragões discutem a continuidade na Taça de Portugal diante do Moreirense e, perante o plantel, o discurso não pode saltar etapas. Na retaguarda, porém, fazem-se contas para Alvalade, aprofundam-se as análises e as observações e planifica-se a estratégia para vencer o 4.º classificado da Liga, que entrará em campo com menos 13 pontos do que o líder. Com o apuramento garantido na Europa, o foco está nas lutas internas.

in "record.pt"

Superclássico "dividiu" portistas

A noite de anteontem foi mal dormida por Falcão e Guarín. Os dois colombianos não perderam pitada do superclássico argentino, River-Boca, que decorreu durante a madrugada portuguesa e foram fazendo atualizações nas respetivas contas do Twitter.

O avançado torcia pelo River Plate e o médio pelo Boca Juniors, pelo que foi o camisola 9 quem ficou a rir no fim. De resto, o R9 também aproveitou a rede social para agradecer o apoio dos adeptos no treino no Dragão e, ontem à tarde, escreveu que estava em tratamento...

in "record.pt"

F.C. Porto: conheça o talento brasileiro que surpreendeu no Dragão

Rafael Diniz desponta nos juniores por cedência do Pão de Açúcar

Rafael Diniz surpreendeu os adeptos do F.C. Porto que rumaram ao Estádio do Dragão, na terça-feira. O jovem avançado marcou quatro golos na sessão de trabalho aberta ao público, perante o olhar atento de André Villas-Boas.

Quem é, afinal, o brasileiro que ficou na retina de centenas de adeptos azuis e brancos? Rafinha tem 18 anos e está em Portugal por cedência do Pão de Açúcar, um clube-empresa de São Paulo que desenvolve uma parceira com os dragões.

O emblema «canarinho» colocou, neste defeso, dois jovens nos juniores do F.C. Porto. Rafael Diniz foi um deles. «Ele é um camisola 9, um jogador para actuar no centro da área. Sempre marcou muitos golos. Tem cerca força, uma característica que é apreciada pelos europeus, e finaliza muito bem», explica Thiago Scuro, Gerente Geral do Pão de Açucar.

Dragão abriu as portas e mostrou um tal de Rafinha

Em conversa com o Maisfutebol, Scuro antevê a afirmação de Rafinha e do outro elemento colocado no Dragão: «Temos aí também o Romário, lateral esquerdo (18 anos). Estão os dois a morar no Lar do Dragão. É precisar dar tempo, eles estão há três meses em Portugal, mas têm qualidade para chegar lá. O Rafinha sabe que o Porto tem avançados de grande nível, como o Hulk ou o Falcao. O Romário também tem grande qualidade, é um defesa que pensa primeiro em defender e só depois atacar.»

«O F.C. Porto ficou com uma opção para comprar o passe dos atletas, mas ainda não passou o prazo. Esta é uma parceira que vai continuar a dar frutos. Os nossos treinadores de base, de sub-20, sub-17, estiveram em Portugal a estudar e estão a usar, no Pão de Açúcar, as mesmas metodologias que o F.C. Porto. Para o Porto também é bom, porque pode aproveitar melhor os jovens talentos brasileiros», conclui o responsável do Pão de Açúcar.

in "maisfutebol.iol.pt"

F. C. Porto: Cebola para o ataque


Cristian Rodríguez tem o caminho aberto para recuperar a titularidade no F. C. Porto, face à lesão que aflige Varela. O jogador português padece de uma lesão muscular na coxa direita e falha o jogo com o Moreirense e o clássico com o Sporting.

Na época passada, Cebola era um dos indiscutíveis da equipa orientada por Jesualdo Ferreira, mas esta temporada o internacional uruguaio perdeu o estatuto. O excelente momento de forma de Silvestre Varela, o quarto melhor marcador do campeonato, com seis golos, colocou Cristian Rodríguez em plano secundário nos jogos da Liga, passando a ganhar mais protagonismo nos desafios da Liga Europa. Nesta prova, tem sido aposta assídua do treinador André Villas-Boas, face à necessidade de gerir os padrões físicos dos jogadores mais utilizados.

No entanto, o cenário cinzento que se colocou no caminho do futebolista está a ficar mais desanuviado face às perspectivas animadoras de ganhar um lugar no onze. A lesão de Varela, a contas com uma rotura muscular na coxa direita, afasta-o do jogo da Taça de Portugal com o Moreirense (domingo, 18 horas, Sport TV1), em Moreira de Cónegos, e deixa-o longe do clássico com o Sporting, em Alvalade. Sendo assim, Rodríguez assume-se como o mais sério candidato à conquista da titularidade, formando com Hulk e Falcao o tridente ofensivo dos dragões, jogadores com os quais já está identificado da temporada anterior.

Abre-se, assim, uma nova perspectiva na campanha do internacional uruguaio, que ainda não foi titular na presente edição do campeonato, mas continua a merecer a confiança do seleccionador Óscar Tabárez, que o colocou entre os eleitos para o compromisso amigável de ontem, com a congénere chilena.

Por outro lado, a expulsão diante do Besiktas, a saída a quente do relvado que o afastou da convocatória com o Benfica, já está ultrapassada, ao ponto de ter sido opção diante do Portimonense. Nesse jogo, foi a aposta imediata do treinador André Villas-Boas para substituir o lesionado Varela, que se magoou ainda na primeira parte. Cebola prepara-se, assim, para ganhar uma nova vida no Dragão.

Castro lesionou-se

Entretanto, o departamento médico do F. C. Porto ganhou mais um cliente. Trata-se do jovem Castro, médio que constraiu uma contusão no joelho esquerdo e limitou-se a fazer tratamento. Está, como tal, em dúvida para o compromisso com o Moreirense, da Taça de Portugal, ao contrário de Maicon, completamente recuperado da lesão que o levou a abandonar o treino de anteontem. O central brasileiro já se treina sem limitações, enquanto o compatriota Fernando continua a evoluir de forma condicionada. O objectivo é recuperar o médio azul e branco para o compromisso com o Sporting.

in "jn.pt"

Varela vai à casa de partida

O terceiro melhor marcador do FC Porto nesta temporada falhou o particular com a Espanha, tem um problema muscular, mas também tem tudo para recuperar a tempo de se apresentar em Alvalade, no próximo clássico que os portistas jogam.

É seguro que não vai estar no próximo domingo, em Moreira de Cónegos, para a IV eliminatória da Taça de Portugal, mas André Villas Boas conta com Silvestre Varela para atacar o reino do leão.

Varela tem memórias de Alvalade, mas poucas agradáveis, uma vez que raramente foi visto como um jogador com tremendo futuro. Vestiu-se como sénior em 2003/04 (Sporting B) e na época seguinte foi para o Casa Pia. Voltou a alvalade, mas não vingou e foi cedido ao Setúbal. Andou pelo Huelva e caiu na Amadora, onde os dragões o foram buscar, a custo zero. Hoje vale milhões e faz parte, com Hulk e Falcao, de um tridente de ataque que é admirado por esse mundo do futebol.

in "abola.pt"