segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Villas-Boas vai cumprimentar Jorge Jesus

ESPERA QUE NÃO TENHA CHEGADO AO LADO PESSOAL


Um dos encontros mais esperados neste FC Porto-Benfica é o de André Villas-Boas com Jorge Jesus. Depois das trocas de palavras que marcaram os últimos tempos, há alguma curiosidade em ver como reagem os dois treinadores. Pela parte do técnico portista, não há ressentimentos. "Acho que vou cumprimentá-lo. Por mim não há problema nenhum. Não sei se ele levou para o campo pessoal alguma coisa que eu tenha dito, mas espero que não»" apontou Villas-Boas
De resto, o treinador dos dragões acredita que o pingue pongue de palavras entre os dois não terá influência no rendimento das duas equipas. "Isso faz parte da liderança. Não é um fator de inibição. Os jogadores estão habituados a lidar com todo o tipo de treinadores, alguns mais agressivos. O talento deles é que fará a diferença. Eles é que levam as nossas ideias para o jogo", referiu a propósito.
Quanto ao mercado, o treinador do FC Porto garantiu que até ao fecho das inscrições não haverá mexidas no plantel. "Apesar de algumas lesões inesperadas, principalmante na lateral-esquerda, não haverá alterações. Temos soluções para resolver os problemas, até porque o Alvaro Pereira está quase a regressar. Estamos satisfeitos com o grupo", revelou Villas-Boas.
ESPERA BENFICA FORTE NO JOGO DA TAÇA
André Villas-Boas não acredita que o jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, frente ao Benfica (4.ª feira), seja uma reedição do embate da primeira volta da Liga Zon Sagres, no qual o FC Porto venceu por 5-0. Desde logo porque o rival evoluiu muito nas últimas jornadas.
"São resultados que acontecem de forma muito anormal. Não são comuns. O que sucede mais são jogos equilibrados, com resultados curtos, e vividos com grande intensidade. Não me parece que se passe o mesmo da primeira volta. O fator casa é sempre importante, mas o FC Porto regista vitórias em jogos de segunda mão. Espero resolver a eliminatória com resultado da segunda mão", afirmou o treinador do FC Porto esta segunda-feira em conferência de imprensa.
"O Benfica vem em forte crescendo. A motivação do Benfica está em alta e fortíssima, com base no que tem vindo a fazer. Chega-nos um Benfica forte, acreditamos que será o Benfica que defrontámos, um Benfica em crescendo, uma equipa que tem futebol bem organizado, de ataque, um número incrível de golos e capacidade atacante notável", acresentou.
Villas-Boas cortou a ligação que se tentou estabelecer tendo como ponto de partida as declarações de Jorge Jesus após o jogo da Taça da Liga com o Aves, no domingo.
"Não acredito que os princípios do Benfica tenham mudado de jogo para jogo. Qualquer treinador que faz alterações mantém-se fiel aos seus princípios. Por isso, da minha parte, vem a mesma equipa. Se o treinador do Benfica afirma que vem outra, só ele o pode dizer. Acredito que o fator motivacional possa estar mais forte, mas será que não estava reforçado na Supertaça e na primeira volta, tendo em conta os resultados anteriores, na pré-época e na liga?",  sublinhou, revelando que espera "um bom espectaculo":
"Um jogo não se faça notar pelo negativo, que são a confrontação e as expulsões. Espero um clássico bem disputado, de espetáculo e que ganhe a melhor equipa."
in "record.pt"

Villas-Boas não desfaz dúvidas sobre Falcão

COLOMBIANO FAZ TREINO DECISIVO AMANHÃ


A utilização de Falcão no jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal diante do Benfica, quarta-feira, no Dragão, não é um dado adquirido, de acordo com as declarações de André Villas-Boas na conferência de imprensa desta segunda-feira.
"Amanhã faremos um treino decisivo e Falcão deverá estar disponível", afirmou o técnico portista, sublinhando as vantagens para a equipa que representa ter o colombiano à disposição.
No treino de domingo, Falcão esteve no relvado, mas trabalhou com algumas limitações.
in "record.pt"

Teodoro Fonseca (Empresário de Hulk): "Hulk está no mercado mundial graças ao FC Porto"

"Esta época do Hulk era de esperar. Seja em que posição for, este é o ano de Hulk e não surpreende, porque já era para ter explodido no ano passado, mas não deixaram. Já tivemos sondagens mais a sério de grandes clubes, porque ele já não engana mais. Ele está concentrado no FC Porto e a trabalhar muito, por isso não admira que tenhamos muitos clubes atentos a ele. O FC Porto dá todas as condições aos jogadores para trabalharem e para progredirem. Hoje, Hulk está no mercado mundial graças ao FC Porto. Foi uma opção perfeita, porque não teria encontrado melhor. Com o nível que ele atingiu, estou convencido de que se ele já estivesse no plantel de um Barcelona ou do Real Madrid ia dar boas dores de cabeça aos treinadores."

Alberto Meo (Empresário de Belluschi)

"Não é preciso outro cartão de visita"

"Era muito importante para o Belluschi chegar a um clube como o FC Porto. Está num dos maiores clubes do mundo e, daqui para a frente, se tiver de sair, terá forçosamente de ser para um supergrande e, como todos sabem, há poucos. O FC Porto tem uma imagem muito forte em termos de qualidade e há muitos olhos importantes em cima do que fazem, graças aos jogadores de qualidade que descobre regularmente e que jogam ao mais alto nível sem problemas. Chegado aqui, a carreira resolve-se quase por si só, porque o FC Porto vende muito bem para os grandes mercados. Tem prestígio e dá garantias quando transfere um jogador. Um jogador do FC Porto não precisa de outro cartão de visita, porque a credibilidade do clube está bem cotada e é inquestionável em termos de mercado de transferências. Repare que os jogadores que deixaram o clube são praticamente titulares nos clubes para onde vão. Tudo isto torna a vida mais fácil ao jogador e ao empresário, quando surge a perspectiva de um negócio, porque eles trabalham estas coisas de forma perfeita."

Bernard Lacombe (Dirigente do Lyon)

"Não gosto de selos de garantia, mas é marca de confiança..."

"Quando se olha ao que pagámos por Lisandro e Cissokho, que era um desconhecido, isso é magnifico para o FC Porto, que encaixou muito dinheiro. O facto de ambos terem vindo do FC Porto significa que são obviamente jogadores de qualidade. Não gosto de falar em selo de garantia, porque o futebol está cheio de exemplos de bons jogadores que não se adaptaram, o último dos quais terá sido Ibrahimovic, no Barcelona. Depois, o talento que se reconhece a cada jogador tem de ser medido com a sua integração e a sua adaptação ao colectivo que vai encontrar no novo clube. Com o Lisandro e o Cissokho, felizmente, correu tudo bem, mas nunca se sabe quando se contrata um reforço. Agora, é verdade que o FC Porto não deixa de ser uma referência e uma marca de confiança reconhecida, quanto mais não seja pelas transferências que fez nos últimos anos. Talvez se corram menos riscos. Mas, repito, a adaptação é sempre uma incógnita."

Aly Cissokho (Jogador do Lyon)

"Foi decisivo na minha carreira"

"O FC Porto foi decisivo para a minha carreira, porque foi o clube que me deu a oportunidade de jogar, a confiança necessária, a mentalidade competitiva e me ajudou na formação humana.
É de facto uma montra na Europa, foi ali que tudo começou para mim, que as portas da alta competição se abriram realmente e onde me lancei. Nunca pensei sair ao fim de tão pouco tempo, mas quando se joga regularmente na Champions e se trabalha com grandes treinadores, como foi o meu caso, as coisas acontecem muito depressa. O clube tem uma política e uma organização muito bem aplicada à realidade portuguesa. No FC Porto, o departamento de prospecção sabe muito bem o que procura para as necessidades da equipa, sem esquecer a rentabilização futura. Com as transferências que fizeram nos últimos anos, as provas estão à vista e toda a gente com quem converso sobre o assunto me diz o mesmo: o FC Porto é de facto um clube como poucos, que alia a revelação de novos valores com boas transferências e isso interessa a todos. Clube, jogadores e empresários."

300

Cerca de 300 mil euros foi quanto custou Cissokho em Janeiro de 2009, tendo, apenas seis meses depois, sido vendido ao Lyon por 15 milhões de euros.

350

Milhões de euros embolsados pelo FC Porto só nas maiores vendas dos últimos anos. Ricardos Costas e Hugos Almeidas, Fabianos ou Diegos à parte...

100

Milhões de euros. A cláusula mais alta do plantel, de Hulk. O FC Porto comprou 50 por cento do passe, mas, agora, detém apenas 45 % dos direitos sobre o brasileiro.

11

Milhões de euros fazem de Moutinho a contratação mais cara. Dragões pagaram 10 milhões e o outro milhão foi a cedência de metade do passe de Nuno André Coelho.

in "ojogo.pt"

Reabastecer a montra

Bernard Lacombe, conselheiro do presidente do Lyon nas contratações, vai directo ao assunto. "O respeito pelo trabalho do FC Porto é enorme. Vão buscar jogadores desconhecidos que se tornam rapidamente conhecidos. Depois conseguem projectá-los de um dia para o outro e acabam por vender a um preço espectacular, o que só prova que devem ter um excelente departamento de prospecção". Numa altura em que se noticiaram as contratações dos praticamente desconhecidos Iturbe e Kelvin, a questão é: o que faz do FC Porto montra preferencial para quem vende e compra?

Entre os múltiplos ecos de satisfação ouvidos por O JOGO, há histórias que ajudam a montar o puzzle da resposta. "Quando estava no Japão, o Hulk foi abordado por dois clubes da Europa que jogavam na Champions. Mas um dia surgiu Antero Henrique, que nos convidou a vir à Europa conhecer o FC Porto. Conhecemos o clube, o estádio, o centro de treinos, toda a história e, realmente, hoje estamos convencidos de que escolhemos a melhor porta para a Europa", conta Teodoro Fonseca, representante do Incrível. Mas, incrível mesmo é a história de Cissokho, adquirido ao Setúbal, em Janeiro de 2009, por pouco mais de 300 mil euros e vendido seis meses depois ao Lyon, por 15 milhões de euros. É o exemplo mais inequívoco de rentabilização supersónica.

Numa altura em que economistas e empresários insistem na importância de potencializar marcas como forma de reconhecimento do mercado e garantia de qualidade para fidelizar clientes, o FC Porto aparece como referência incontornável em termos de mercado de transferências. Só nos últimos dez anos, os azuis e brancos facturaram mais de 350 milhões euros em vendas de jogadores, dominando claramente a tabela das maiores negócios de sempre do futebol português e abastecendo, quase sempre no Verão, muitos emblemas europeus. Quase sem reclamações: clubes vendedores que conservam fatias de passe de jovens promissores porque confiam em mais-valias futuras; empresários e clubes compradores dizem ter no FC Porto um certificado de garantia. Iturbe e Kelvin parecem reforçar a aposta clara no reabastecimento da montra. Os responsáveis portistas perceberam que a única forma de contornar a exiguidade do mercado nacional passava por adquirir jogadores de qualidade mais ou menos reconhecida, ou jovens com potencial, aos quais a estrutura técnica do clube podia acrescentar valor, projectando-os através das competições europeias. A esta política juntou-se a conquista da Taça UEFA, em 2003, e da Liga dos Campeões, no ano seguinte, catapultando ainda mais o clube para o topo da Europa futebolística. Conquistada a notoriedade nos relvados, mais atractivo se tornou o clube para jogadores sem espaço noutros mercados, mas que encontraram no FC Porto tempo para crescer. Nem todos crescem como o FC Porto gostaria, e há também algumas apostas ao lado, mas, olhando para o saldo dos lucros, esses enganos estão devidamente compensados...

Valeri explica o destino dos que não dão certo

Nem todos os jogadores contratados pelo FC Porto se tornaram em apostas certeiras, faltando-lhes a explosão que o clube projectara. Tomás Costa, Benítez, Mareque, Leandro, Leandro Lima, Leandro do Bonfim, Sonkaya, Pelé, Prediger, Bolatti, Rentería ou Valeri são exemplos bem recentes de tiros ao lado. Uns porque não tiveram tempo, oportunidades ou não fizeram por as merecer. Curiosamente, uma entrevista de Valeri publicada ontem na Argentina ajuda a perceber o que acontece nesses casos. "O FC Porto é uma grande instituição, de uma grande cidade. Tem forte poder económico e, por isso, investe muito em jovens sul-americanos para que, com tempo, se adaptem ao futebol de Portugal e amadureçam para explodir. Se não conseguirem, são negociados", avisa Valeri, exemplo prático dessa paciência com limites: o argentino foi emprestado ao Almeria, de Espanha, mas já voltou à Argentina, onde, aos 24 anos, procura relançar a carreira. O FC Porto ainda poderia exercer o direito de opção no final desta temporada. Benítez ou Rentería foram negociados; Tomás Costa, depois de passagem pela Roménia, foi emprestado ao Universidade do Chile para reconfirmar credenciais.

in "ojogo.pt"

Walter, Otamendi e Rodríguez não treinaram

O jogo com o Gil Vicente deixou muitas marcas no plantel portista, e não estamos a falar de Rafa, o grande azarado da noite (ver notícia na página 20). Ontem de manhã, com o termómetro a marcar cinco graus, Otamendi, Walter e Rodríguez não estiveram no relvado no treino que marcou o arranque da preparação para o clássico com o Benfica. Walter sofreu uma contusão no sacro (zona lombar) logo nos primeiros minutos do jogo com o Gil Vicente, enquanto Otamendi acabou a partida com um edema traumático no tornozelo direito. Rodríguez tem um hematoma subungueal num dedo do pé, o nome clínico que se dá a uma simples unha negra. O departamento médico só mencionou os casos e não fez referência a se os jogadores em causa fizeram tratamento. À partida, as lesões não parecem impeditivas para o clássico, embora seja preciso esperar pelo dia de hoje para se ter uma ideia mais concreta dos casos. O uruguaio Álvaro Pereira continua em tratamento

in "ojogo.pt"

Falcao já ri, mas clássico é miragem

Às primeiras horas da manhã de ontem, Falcao escreveu no Twitter: "Foi duro acordar para treinar, mas tenho a esperança de estar mais perto do sonho." O sonho, claro, deveria ser jogar o clássico com o Benfica depois de amanhã, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Pouco depois, ou seja, às onze da manhã, o colombiano foi um dos primeiros a pisar o relvado do Olival e também foi, de longe, o mais sorridente. Sinal de uma recuperação a tempo do clássico? Segundo apurou O JOGO, a hipótese é remota e muito improvável.

A pouco mais de 48 horas da visita do Benfica, o boletim médico sobre o ponta-de-lança pouco evoluiu: antes do jogo com o Gil Vicente realizou treino condicionado e ginásio, e ontem a informação dada foi a de que tinha realizado unicamente treino condicionado. Durante os 15 minutos franqueados aos jornalistas, só se viu corrida, de todo o grupo, com Falcao incluído e de chuteiras azuis calçadas.

As informações sobre o tema são contraditórias, como já se percebeu. No final do jogo em Barcelos, anteontem, foi o próprio André Villas-Boas que afirmou que a recuperação do colombiano era praticamente certa. Hoje, na conferência de Imprensa de antevisão do clássico, o tema sobe à mesa e pode ser esclarecido. Ou não, porque Jorge Jesus, certamente, estará com um ouvido no Olival.

A lesão de Falcao é no joelho esquerdo e dura desde o jogo com a Naval, realizado no dia 16 de Janeiro, precisamente quando regressava aos relvados após uma paragem de quase um mês. Aponta-se Braga e Sevilha como jogos fundamentais para ter Falcao a cem por cento.

Hulk a fazer de El Tigre

Sem Falcao, André Villas-Boas vai optar, com grande probabilidade, por Hulk. A justificação é simples: em 2011, o FC Porto disputou sete jogos sem o colombiano, e o brasileiro actuou em quatro deles na posição 9 (Marítimo, Pinhalnovense, Beira-Mar e Nacional). E deu-se muito bem: marcou sempre, num total de seis golos. A outra opção também é brasileira e chama-se Walter; um golo marcado em 2011...

in "ojogo.pt"

Rafa foi operado e já está em casa

Rafa foi ontem operado a uma fractura do perónio, tendo sido também detectada uma rotura do ligamento deltóide da perna esquerda, numa intervenção cirúrgica que decorreu no Hospital de Santa Maria e foi conduzida por Leandro Massada. Rafa, que se lesionou no último minuto da partida com o Gil Vicente, recebeu alta hospitalar durante o dia de ontem e regressou a casa para dar início a um processo de recuperação que se antevê longo. Aliás, o lateral não jogará mais esta temporada, tendo a lesão surgido num momento de afirmação, no qual acumulava minutos de competição pelo FC Porto, mas também em vésperas de poder ser chamado pela primeira vez à Selecção Nacional, uma vez que fazia parte da lista de pré-convocados de Paulo Bento para o particular do próximo dia 9, com a Argentina.

A verdade é que Rafa participou em sete dos oito jogos que o FC Porto realizou em 2011 - apenas quatro em 2010... -, seis dos quais na qualidade de titular, havendo ainda registo de dois golos marcados na presente edição da Taça da Liga. O lateral estava a aproveitar a lesão prolongada de Álvaro Pereira para jogar com regularidade, tendo até surpreendido por ter ganho o lugar a Fucile, que se apresentava como a opção teoricamente mais forte para o lado esquerdo da defesa. No entanto, e apesar da ausência de grandes alternativas de curto prazo para as alas, o recurso ao mercado afigura-se como pouco provável, tendo em conta a escassez de tempo que separa o fecho do período de inscrições. A confirmar hoje, até à meia noite...

in "ojogo.pt"

Mercado em suspenso

TÉNUES AS PERSPETIVAS DE UM REFORÇO DE ÚLTIMA HORA


A lesão de Emídio Rafael não justifica uma incursão de última hora ao mercado. São estas as informações que transpiram da SAD portista, que acredita ter soluções internas para as alas defensivas.
Com Alvaro Pereira perto do regresso e muitos jogadores aptos a servirem de solução de recurso em situações extremas, o FC Porto evita entrar em loucuras de utilidade duvidosa. Apesar de ter opções em carteira, o líder do campeonato sabe que é impossível avançar para alguém que se imponha de imediato, entendendo ainda que, face à recuperação do Palito, qualquer contratação seria supérflua.
in "record.pt"

O 218º confronto num clássico que o FC Porto ganha ligeira vantagem


FC Porto e Benfica defrontam-se na próxima quarta-feira, em jogo a contar para as meias-finais da Taça de Portugal.
FC Porto e Benfica disputam na próxima quarta-feira, na primeira mão das meias finais da Taça de Portugal em futebol, o 218.º capítulo de um “clássico” com 80 anos e ligeira vantagem para os “dragões”.
Em 217 jogos, o último dos quais para a 10.ª jornada da Liga desta época, e com goleada dos portistas por 5-0, o FC Porto somou 83 vitórias, contra 81 do Benfica, mais 53 empates.
Na última época, os “encarnados” tinham empatado as contas - duas vitórias, contra uma derrota -, mas os “dragões” recolocaram-se na frente com os triunfos na Supertaça (2-0) e na primeira volta do campeonato (5-0).
Em tão longo percurso, a maior fatia de jogos aconteceu no campeonato nacional (153), seguindo-se a Taça de Portugal (31), a Supertaça (25), o extinto Campeonato de Portugal (sete) e a recém criada Taça da Liga (um).
Distribuindo os êxitos dos dois emblemas pelas competições nacionais, o FC Porto domina na Liga, com mais seis vitórias, no extinto Campeonato de Portugal (4-3 em triunfos) e na Supertaça (13 contra cinco).
Já o Benfica tem supremacia na Taça de Portugal (19 vitórias e sete derrotas, num total de oito em nove finais ganhas) e na última época na Taça da Liga, a segunda no palmarés dos "encarnados" e primeira frente ao FC Porto.
Até meados da década de 80 do século passado, coube ao Benfica engrossar o palmarés e assumir um papel dominante no futebol nacional (em 1983/84 tinha mais 17 triunfos do que o FC Porto), até a chegada de Pinto da Costa ao comando do clube portuense.
Foi o início de um FC Porto forte e ganhador, com um domínio evidente nas duas décadas seguintes, o que também lhe permitiu não só acumular troféus nacionais e internacionais, mas chegar aos tempos de hoje à frente do Benfica no confronto directo entre os dois clubes.

Resumo de jogos (217):

Liga Portuguesa (153 jogos):
FC Porto: 59 vitórias.
SL Benfica: 53 vitórias.
Empates: 41.

Taça Portugal (31 jogos):
SL Benfica: 19 vitórias.
FC Porto: 7 vitórias.
Empates: 5.

Supertaça (25 jogos):
FC Porto: 13 vitórias.
SL Benfica: 5 vitórias.
Empates: 7.

Campeonato Portugal (7 jogos):
FC Porto: 4 vitórias.
SL Benfica: 3 vitórias.

Taça da Liga (1 jogo).
SL Benfica: 1 vitória.

GLOBAL:
FC Porto: 83 vitórias.
SL Benfica: 81 vitórias.
Empates: 53.

Portistas dominam em jogos a duas mãos


FC Porto e Benfica defrontam-se na próxima quarta-feira, em jogo a contar para as meias-finais da Taça de Portugal.
O FC Porto, que na quarta-feira recebe o Benfica na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal em futebol, conta com um claro domínio sobre o rival lisboeta em eliminatórias a dois jogos em provas nacionais.
Muito por culpa do esmagador domínio na Supertaça (17 títulos, oito deles conquistados frente ao Benfica, que tem penas quatro troféus), o FC Porto conta com um total de 12 vitórias, contra apenas cinco dos “encarnados”, contabilizando Campeonato de Portugal, Taça e Supertaça.
Nas três vezes que os dois clubes se cruzaram no extinto Campeonato de Portugal, que deu depois lugar à Taça, o FC Porto ganhou precisamente as duas primeiras (1931/32 e 1932/33), enquanto o Benfica bateu os portistas na edição de 1937/38.
Em confrontos para a Taça de Portugal, o Benfica leva ligeiro ascendente, com três vitórias em cinco confrontos a duas mãos, uma diferença mínima arrebatada pelo histórico na Supertaça, na qual o Benfica apenas venceu uma vez em nove confrontos a duas mãos.
Quatro desses embates, todos com triunfo final do FC Porto, tiveram mesmo mais que dois jogos. Em 1983/84, disputou-se uma finalíssima, novamente a duas mãos, enquanto em 1990/91, 1992/93 e 1993/94 o troféu foi “desempatado” num terceiro jogo em campo neutro (nas duas primeiras através de grandes penalidades).

in "sapodesporto.pt"

Lemos. O único do FC Porto a marcar quatro golos ao Benfica

Há 40 anos, na tarde do dia 31 de Janeiro de 1971, o avançado ganhou 40 contos, uma máquina de lavar roupa, uma televisão e um gira-discos


"A quem marcar mais de três golos, oferecemos 40 contos!" A frase ecoou por todo o Estádio das Antas antes de um FC Porto-Benfica, a 31 de Janeiro de 1971, e provocou risos demorados entre os adeptos. "Três golos?! Ora, porque não oferecem 50 contos?", gracejaram alguns mais espontâneos, conscientes de que tal acto era missão impossível.

Uma hora e meia depois, Lemos provou precisamente o contrário e até marcou mais um como bónus. Foi a grande tarde deste avançado portista que, sozinho, destroçou o Benfica por 4-0. Lemos só jogou quatro anos no FC Porto e nunca chegou a ir à Selecção Nacional, mas o seu nome perdurará para sempre no futebol português como o primeiro e, até agora, único jogador a marcar quatro golos num clássico entre FC Porto e Benfica. E o mais novo de sempre (apenas 20 anos de idade) a fazer um póquer em clássicos.

Ele já tinha avisado nos dois clássicos anteriores: bis na Luz (2-2 com Benfica, a 18 de Outubro de 1970) e um golo em Alvalade (1-2 com Sporting, a 29 de Novembro de 1970). No total, sete golos em três jogos do FC Porto aos "grandes" de Lisboa, todos de Lemos. O avançado ficou--se por aí e continua satisfeito. "Jamais esquecerei aqueles golos. De vez em quando ainda gosto de pensar naquilo que fiz, pois foi um momento histórico na minha carreira."

UM, DOIS, TRÊS, QUATRO Numa tarde em que Afonso Pinto de Magalhães, presidente do FC Porto, foi homenageado, o estádio estava cheio e ao intervalo só havia 1-0. Passe do capitão Pavão e empurrão de Lemos para a baliza deserta. Na segunda parte, sim, houve espectáculo. "Quando ninguém acreditava que chegasse à bola, quase na linha de fundo, atirei à baliza, o que surpreendeu o José Henrique, o popular ''Zé Gato''. No terceiro, o Bené fez um lançamento lateral, apanhei a bola em posição regular e fiz um chapéu ao guarda-redes." Para fechar a conta, Lemos antecipou-se ao central Humberto Coelho e tocou a bola "à saída de José Henrique."

O herói da tarde recebeu prémios em dinheiro e electrodomésticos. Latas de tinta, uma máquina de lavar roupa, uma televisão, um gira-discos e os tais 40 contos que motivaram gargalhadas antes do jogo. O curioso é que Lemos esteve para ser emprestado ao Barreirense no início da época e só não foi por um voto de diferença, num plenário com 24 pessoas, conforme conta Pinto da Costa na autobiografia "Largos Dias Têm Cem Anos".

Dois anos mais tarde, em 1973, Lemos deixou o futebol temporariamente. Como não obtivera o estatuto de Atleta de Alta Competição imprescindível para o subtrair à guerra do Ultramar, o avançado foi mobilizado para Cabo Verde pelo exército português. Mas o inesperado aconteceu: o avião que transportava Lemos e a sua Companhia de Operações Especiais fez um desvio na rota e aterrou em Bissau, na Guiné. Lemos só voltaria a Portugal em 1974, a tempo de mais uma época no FCP, antes de jogar no Marítimo (1975-78), no Académico Viseu (78-79) e no Vila Real (79-80), onde pendurou as botas na 3.a divisão. Sem nenhum título, é certo, mas com o recorde dos quatro golos ao Benfica. Depois dele, só Manuel Fernandes (Sporting) e Klinsmann (Bayern) ousaram imitá-lo, em Dezembro de 1986 e Novembro de 1996.

in "ionline.pt"

F. C. Porto: Fucile na esquerda


A lesão grave contraída por Emídio Rafael deixa o treinador do F. C. Porto sem defesas esquerdos de raiz para o jogo com o Benfica. A solução pode passar por colocar Fucile na asa canhota, uma posição bem conhecida do internacional uruguaio.
O F. C. Porto já começou a preparar o clássico com o Benfica (depois de amanhã, 20.30 horas, Sport TV1), da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Um jogo quente pela rivalidade entre os intervenientes e que vai implicar mudanças forçadas no sector defensivo dos dragões. André Villas-Boas tem Álvaro Pereira lesionado e viu, anteontem, Emídio Rafael reforçar o lote dos indisponíveis. Portanto, existem fortes possibilidades de Jorge Fucile ser desviado para a esquerda, uma posição na qual se distinguiu durante o consolado do técnico Jesualdo Ferreira.
Esta época, o jogador foi utilizado por duas vezes naquela faixa, frente ao Rapid de Viena, na Liga Europa, e diante da Naval, em jogo do campeonato. O treinador prefere colocá-lo na asa direita da defesa, a sua posição de raiz, mas tudo indica que terá de desviá-lo para o lado contrário do campo, onde também tem rotinas tácticas bem criadas e uma experiência acumulada que pode ser uma mais-valia para a equipa. Sobretudo diante de um adversário credenciado como os encarnados.
Nos próximos tempos, Fucile será o mais sério candidato a fazer aquele lugar e tem uma oportunidade para se fixar no onze, depois de ter estado na sombra pela excelente temporada protagonizada por Sapunaru. É que Emídio Rafael não irá jogar mais até ao final da temporada e Álvaro Pereira ainda tem algum tempo de recuperação pela frente, na sequência de uma intervenção cirúrgica ao ombro esquerdo.

Sereno também dá garantias

Mesmo assim, o treinador também tem outras opções válidas e que podem fazer o lugar. Além do internacional uruguaio, conta com Sereno, defesa central que joga em qualquer uma das alas como se viu no compromisso com o Gil Vicente, em jogo da Taça da Liga. Aliás, chegou a actuar assim no campeonato espanhol, quando defendeu as cores do Valladolid, durante a temporada passada. São soluções que deixam André Villas-Boas bastante tranquilo e fazem com que o F. C. Porto não tenha a urgência de ir ao mercado contratar um defesa esquerdo. A não ser, claro, que haja uma surpresa de última hora...

in "jn.pt"

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fucile, Otamendi e Sereno candidatos

AS TRÊS OPÇÕES INTERNAS DE VILLAS-BOA


Os defesas-esquerdos dos dragões não andam com muita sorte e André Villas-Boas tem sido forçado a inventar. Primeiro foi Fucile a derivar para o flanco oposto ao que está mais rotinado e ontem coube a Sereno essa função.
André Villas-Boas traçou as três opções internas para as faixas laterais. “Para o Sereno não é novidade atuar na esquerda ou na direita. Fê-lo em Guimarães e no Valladolid. Hoje [ontem] fez uma exibição muito conseguida. Pode ser opção contra o Benfica”, referiu, alargando o lote: “Ainda temos a polivalência do Fucile e o Otamendi também pode ser utilizado como defesa-direito”.
Foi assim que Maradona o utilizou no Mundial da África do Sul, sendo certo que Sapunaru será titular nessa posição frente ao Benfica. E na esquerda?
in "record.pt"

Época acaba para Emídio Rafael

LATERAL AZARADO FRENTE AO GIL VICENTE


A lesão sofrida por Emídio Rafael no final do encontro da Taça da Liga frente ao Gil Vicente vai afastar o lateral do que falta jogar desta temporada. A confirmação foi dada por André Villas-Boas em conferência de imprensa.
"Não deve voltar a jogar esta época. É uma lesão grave num jogador muito querido por nós e num momento brutal para ele. Estava a ganhar confiança, tinha sido pré-convocado para a selecção", revelou.

in "record.pt"

Villas-Boas: «Gil Vicente fez um grande jogo»

TÉCNICO CONFORMADO COM A ELIMINAÇÃO


André Villas-Boas mostrou-se conformado, este sábado em conferência de imprensa, depois do empate (2-2) no terreno do Gil Vicente, em jogo da 3.ª jornada do Grupo A da Taça da Liga, que ditou o afastamento dos dragões da competição.
“Tendo em conta o que o Nacional fez em Aveiro (venceu por 2-1), nem a vitória nos servia. Foi um jogo disputado, muito dividido e interessante. O Gil Vicente fez um grande, grande jogo. O apuramento ficou comprometido depois da derrota com o Nacional”, explicou o técnico do FC Porto no final da partida.
No entanto, Villas-Boas garante que a Taça da Liga é uma competição que quer ganhar no futuro: “Perdemos uma competição que fazemos questão de ganhar o mais rápido possível, para juntar ao vasto palmarés do clube”.
O técnico rejeitou fazer previsões sobre a gravidade da lesão de Emídio Rafael, mas não se inibiu de lançar a partida frente ao Benfica, na próxima quarta-feira, a contar para a 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
“São duas competições completamente diferentes e penso que este resultado não vai influenciar. É uma partida extremamente desejada entre duas equipas motivas, que estão motivadas, que estão na do campeonato e que lutam em muitas frentes”, finalizou.
in "record.pt"

sábado, 29 de janeiro de 2011

Taça da Liga: Gil Vicente-F.C. Porto, 2-2 (crónica)

À espera de um milagre que nunca esteve perto


Um F.C. Porto diferente não chega para tanto Gil Vicente. Com um onze alternativo a que faltou, claramente, rotina de jogo, André Villas-Boas testou os limites da equipa perante um rival muito aguerrido, das melhores equipas da Liga de Honra. Os portistas vinham a Barcelos à espera do milagre matemático que daria o apuramento, mas a equipa apresentada mostrou que nunca foi uma obsessão. Acabou por correr mal nos dois campos. Naquele que era sua responsabilidade, tudo terminou num empate a dois.

De dentes cerrados, mangas arregaçadas e com um Hugo Vieira inspirado na frente, o Gil Vicente mostrou ao F.C. Porto que só esse poderia ser o caminho para terminar a Taça da Liga de forma digna: correr, lutar, arrepiar caminho. No final, venceria o melhor.

O F.C. Porto, esse, tentou desde logo trazer o jogo para o estilo que mais lhe convinha. Com Sereno como defesa esquerdo improvisado e um meio-campo preso de movimentos que vivia, unicamente, daquilo que Ruben Micael conseguia dar, a equipa azul e branca foi marcando o ritmo inicial. Conseguiu criar perigo numa abertura de Ruben para Sereno, onde faltou apoio, e parecia ter o jogo controlado. Puro engano.

Quando Zé Luís atirou à trave deu o primeiro sinal de que o líder do campeonato não teria vida fácil em Barcelos. Rodríguez mostrava vontade, mas faltava-lhe sorte. Não tem sido quase sempre assim? Guarín tinha músculo e tentava empurrar a equipa. Mariano e Walter pouco acrescentavam. A isto o Gil Vicente respondia à sua maneira: dentes cerrados e mangas arregaçadas, como se disse.

O empate seria o resultado certo ao intervalo, mas Guarín dividiu um lance com Cláudio e com os gilistas a pedirem falta, Micael abriu o activo.

Vieira aparece, Rafa vem e vai

De Aveiro chegavam notícias animadores. Encontro empatado. Um golo do Beira-Mar e novo festejo azul e branco valia apuramento. Suficiente para Villas-Boas arriscar? Nem houve muito tempo para pensar no assunto. Primeiro porque Hugo Vieira aproveitou a passividade da defesa azul e branca para bater Beto. Por duas vezes. Primeiro de cabeça, depois com o pé esquerdo, num lance em que foi o F.C. Porto a pedir falta, de Daniel sobre Walter. Pelo meio já tinha chegado novo golo portista, por Rafa, que tinha rendido Fucile. Segundo golo na Taça da Liga para o esquerdino.

A partir daí, qualquer tentativa de reacção para buscar o milagre, batia num entrave de peso: o Nacional já vencia. Ainda assim, Villas-Boas chamou a cavalaria. Hulk e João Moutinho entraram para os últimos minutos. O F.C. Porto já não estava à espera do milagre. Buscava a redenção, que é o mesmo que dizer uma vitória, que, já se saberia, seria sempre sofrida. 

Terminou o jogo em cima do Gil Vicente, que respondia no contra-ataque. Interessante pecúlio dos barcelenses contra equipas do escalão acima. Em seis jogos, contando Taça da Liga e Taça de Portugal, conseguiram 9 pontos. Os mesmos que a Naval tem, até agora, em todo o campeonato.

O resultado de Aveiro deu razão a Villas-Boas quando optou por fazer descansar os titulares. Nem uma goleada salvava o F.C. Porto na Taça da Liga. E quarta-feira há o Clássico com o Benfica. Até lá apenas uma confirmação oficial: a única derrota da época ditou o adeus a um dos objectivos programados. 

Nota final para a lesão grave de Rafa. Lance de azar e de imagem arrepiante. Fractura de deve significar o adeus aos relvados nesta temporada. É sempre de lamentar. E aos dragões restam Sapunaru e Fucile para as alas...

in "maisfutebol.iol.pt"

SANTOS DEU ESPECTÁCULO AO «TRIPLO»


O FC Porto Ferpinta somou a 12.ª vitória na fase regular, ao derrotar o Lusitânia, por 97-87, em jogo da 13.ª jornada da Liga, disputado, este sábado, no Dragão Caixa, onde João Santos se distinguiu como o melhor dos Dragões, depois de somar 18 pontos, todos em resultado de uma eficácia notável nos lançamentos exteriores, ao converter os 6 triplos tentados.

A eficiência do lançamento exterior (13 em 21), que ao intervalo rendia já 24 dos 49 pontos globais, foi, inclusive, a chave de nova vitória portista, que em nenhum momento foi colocada em causa, apesar de a equipa de Moncho López só conseguir «descolar» a meio do segundo período, fase em que registou maior acerto defensivo e capacidade para condicionar a resposta da formação açoriana.

Mais forte em todos os capítulos do jogo, a exibição equilibrada dos Dragões permitiu a rotação de todos os jogadores disponíveis, com o banco portista a dar uma resposta interessante e a produzir 47 pontos, apenas menos três do que os conseguidos pelo cinco inicial. Os bases Sean Ogirri e José Costa foram os menos utilizados, facultando a «rodagem» de 23 minutos a Pedro Catarino.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 13.ª jornada
29 de Janeiro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 712 espectadores

Árbitros: Paulo Marques, Nelson Guimarães e Vítor Cardos

FC PORTO FERPINTA (97): Sean Ogirri (3), Carlos Andrade (4), João Santos (18), Miguel Miranda (12) e Julian Terrell (13); José Costa (2), Nuno Marçal (16), David Gomes (9), Pedro Catarino (7), Diogo Correia (3), João Soares (10) 
Treinador: Moncho López

LUSITÂNIA (87): Daniel Monteiro (12), Charles Litle (19), Terrence Hundley (15), Rick Cardoso (3) e James Robets (25); Mohamed Camara (11), Danilson Vieira (2)
Treinador: Nuno Barroso

Ao intervalo: 49-38
Por períodos: 27-23, 22-15, 26-22 e 22-27

in "fcp-.pt"

DRAGÕES VENCERAM EM VALONGO (5-3)

O FC Porto Império Bonança regressou este sábado aos triunfos no campeonato nacional, ao vencer no difícil terreno do Valongo por 5-3, em encontro da 16.ª jornada da prova.

Num jogo em que os Dragões nunca estiveram em desvantagem no marcador, Reinaldo Ventura foi autor de um «hat-trick». Pedro Gil e Pedro Moreira, na segunda parte, apontaram os restantes tentos.


in "fcp.pt"

Kelvin já fez exames médicos e o contrato é por cinco anos

Kelvin Mateus de Oliveira vai mesmo ser jogador do FC Porto e o contrato será válido por cinco temporadas. Depois do argentino Iturbe, o médio-ofensivo brasileiro é o segundo reforço assegurado para o plantel da próxima temporada. O acordo entre as partes já foi alcançado e faltavam apenas pequenos acertos para oficializar a transferência do Paraná para o FC Porto, como testemunhou a O JOGO o presidente do emblema de Curitiba, Aquilino Romani.

Ontem, o médio de 17 anos deslocou-se ao Rio de Janeiro para efectuar os indispensáveis exames médicos. A assinatura do contrato é o passo seguinte e só isso impede Aquilino Romani de dar o negócio por concluído. "Não gostaria de falar até tudo estar resolvido. Quando estiverem concluídos os exames médicos já se pode avançar no negócio", começou por dizer o presidente do Paraná. Ora, devido ao interesse de vários clubes em Kelvin a transferência foi acelerada, embora Romani não quisesse clarificar os valores envolvidos, nem tão-pouco as pessoas que lideraram as conversas entre os clubes. "O acordo está feito, mas não vou divulgar os valores. Nem para Portugal, nem para o Brasil. Foi um grupo de empresários que fez o negócio connosco e depois com o FC Porto. O contrato é de cinco anos", explicou o presidente do Paraná.

Por ter 17 anos, a Lei Pelé impede que o jogador possa jogar fora do Brasil até atingir a maioridade. Ou seja, Kelvin faz 18 anos no dia 1 de Junho e só a partir daí é que poderá vestir a camisola do FC Porto. Apesar da tenra idade, a qualidade é insuspeita, de acordo com Aquilino Romani. "Trata-se de um meia-atacante [médio-ofensivo], com um pé esquerdo muito habilidoso. Claro que é um jogador muito jovem e talvez seja cedo para dizer se vai ser um craque, mas nesta altura há uma certeza: ele tem muito potencial", elucidou o dirigente brasileiro. Kelvin tem oito jogos disputados na equipa principal do Paraná e dois golos marcados, decisivos para evitar a despromoção da série B do campeonato brasileiro. "Ele está acima da média. Desejamos que tudo lhe corra bem", disse Romani.

Futura transacção
Paraná fica com 10% do passe

Apesar de os valores do negócio não serem conhecidos de forma oficial - a Imprensa brasileira fala em cerca de dois milhões de euros -, sabe-se que o FC Porto não fica com a totalidade do passe. "O Paraná fica com dez por cento", disse Aquilino Romani.

Idade obriga
Joga no Brasil até Junho

O médio-ofensivo só pode jogar no FC Porto a partir do dia 1 de Junho de 2011, altura em que completará 18 anos. "Até Junho vai jogar no Paraná", revelou o presidente do clube.

Espera a assinatura
Família na expectativa

Enquanto o contrato não é divulgado, a família de Kelvin prefere não comentar. Ontem, o telemóvel do pai do jogador foi atendido por um irmão, que lamentou não poder dar qualquer informação.

Aposta em jogadores jovens acentuou-se esta temporada

Quando chegarem ao Dragão, no início da próxima temporada, Iturbe e Kelvin devem ser os mais novos do plantel portista. Ambos completam 18 anos - idade indispensável para este tipo de transacções internacionais - em Junho e são os rostos mais recentes da política de contratações do FC Porto, que tem privilegiado jogadores muito jovens e promissores. Anderson, a maior transferência de sempre do FC Porto, foi o caso mais mediático no passado recente, mas esta aposta tem-se acentuado. Basta atentar aos reforços para a presente época: Kieszek é o mais velho e tem apenas 26 anos, James chegou ao Dragão com 19, menos dois do que Souza e Walter, Otamendi tinha 22, Moutinho 23, Rafa 24 e Sereno 25. A média à altura das contratações era de 22,6, um valor que baixa se acrescentarmos os dois jovens já garantidos para 2011/12.

in "ojogo.pt"

Federação. O outro clássico FC Porto vs. Benfica

A norte há reuniões de última hora contra os novos estatutos; a sul há o desejo de os aprovar para lançar Fernando Seara a presidente. A luta pela FPF está ao rubro


Amanhã é o Dia D. Ou não, porque entre avanços e recuos, reuniões de bastidores e mudanças de última hora, também tudo pode ficar na mesma. A FPF aprova finalmente os novos estatutos (na AG que está marcada para este sábado) e torna-se legal (é ilegal desde 2008) para recuperar o estatuto de utilidade pública (os dinheiros que vêm do Estado) e já agora eleger um novo presidente em clima de paz? Ninguém o pode garantir. O que se pode assegurar é que a guerra pelo poder está ao rubro, com principalmente duas grandes forças envolvidas num braço-de--ferro que em certa medida representa o maior confronto da actualidade: de um lado o FC Porto, do outro o Benfica.

É assim o futebol português - dentro do campo também se joga este clássico já no início de Fevereiro, na meia-final da Taça de Portugal - e o combate é simples. As associações que têm recusado a votação dos novos estatutos alegam perda de direitos. Esta argumentação tem sido liderada pela Associação de Futebol do Porto, apoiada pelo maior clube da cidade, e no fim de contas a maior do país, até aqui com direito a 37 dos 500 votos que fazem a soma da assembleia- -geral da FPF (ver info em baixo). Em termos globais, com os novos estatutos as associações passam de uma representatividade de 55 para 25 por cento, um cenário que lhes retira poder nas grandes decisões do futebol. "Se for ao parecer do conselho de justiça da federação, está lá tudo o que tenho defendido nos últimos dois anos", disse ontem ao i Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, referindo-se ao documento ontem emitido e sem querer alongar-se. O novo Regime Jurídico das Federações, publicado em Diário da República em 2008, viola a Constituição porque implica "uma limitação à liberdade de organização das associações de direito privado", explica o parecer do conselho de justiça. No fundo, as associações, aquelas que que estão na génese de federação, sentem-se empurradas para fora dela. Os defensores do novo regime jurídico e da proposta de estatutos que dele decorre lembram que foi aprovado na Assembleia da República, segue as orientações internacionais e até obedece à FIFA, organismo que já ameaçou com a suspensão dos clubes e da selecção portuguesa das provas além--fronteiras. Apesar de uma eventual inconstitucionalidade, tudo pode resumir-se à votação de amanhã e, aí, 75% dos votos decidem tudo.

O jogo de bastidores Na Associação de Futebol do Porto sabe--se disso e, independentemente de também terem alegado a ilegalidade da assembleia-geral de amanhã, na quinta-feira foi promovido um encontro com a Associação de Braga, com o objectivo de inverter a tendência de voto que os minhotos têm vindo a manifestar. "Foi um encontro patrocinado pelo FC Porto e pelo Braga. Está em causa uma alteração do sentido de voto", explicaram ao i.

Caso se altere o voto de Braga, o grupo que apoia os novos estatutos pode ter os 75% de votos necessários hipotecados. E aí quem perde? De imediato, é Fernando Seara, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, que apareceu esta semana na Benfica TV a dizer que avançava para eleições caso a nova lei fosse aprovada. Aí está o outro lado do braço-de-ferro: o Benfica. "A apresentação desta candidatura não faz qualquer sentido nesta altura; veio aprofundar as rivalidades e pode per- turbar o essencial, ou seja, o acordo estatutário", disse ao fonte federativa.

A estratégia do Benfica, com o lançamento de Fernando Seara, deixa por outro lado Gilberto Madaíl e Hermínio Loureiro em posição delicada. Eventualmente, uma candidatura absorverá outras. A presidência da federação é apetecível - ordenado de 15 mi euros brutos - mas será ainda mais interessante pelo reforço de poderes que os novos estatutos prevêem. Por isso Gilberto Madaíl dizia esta semana que, caso fosse reeleito, faria finalmente uma revolução no futebol português. Mas quem vai ganhar o braço-de- -ferro?


in "ionline.pt"