segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Números da Liga: Hulk cada vez mais «incrível»

Avançado do F.C. Porto é líder dos marcadores, remates e assistências


Hulk, com os dois golos que marcou no triunfo sobre a Naval (3-1), reforçou o seu estatuto de figura da liga, ganhando pontos à concorrência em vários parâmetros. O «incrível» avançado, além de ser de longe o melhor marcador da competição, com 16 golos, é também o jogador com mais assistências (8) e o jogador que mais remata ao longo dos jogos, com uma média de 4.25 pontapés por jogo.

Números impressionantes, com uma média de um golo e meia assistência por jogo, que contribuem de forma decisiva para o facto do F.C. Porto liderar em quase todos os aspectos ofensivos nas estatísticas. A equipa do Dragão tem o melhor ataque, com 39 golos, é a que remata mais, com 244 pontapés, e é a que soma maior número de assistências, com 22.

in "maisfutebol.iol.pt"

Fernando Gomes: «É indiferente ser o Rio Ave ou o Benfica»

DRAGÕES ESPERAM ADVERSÁRIO


O sorteio da Taça de Portugal ditou o encontro do FC Porto com o vencedor do jogo Rio Ave-Benfica, deixando no ar a possibilidade de haver um clássico nas meias-finais da prova.
Fernando Gomes, diretor das relações externas do FC Porto, assistiu ao sorteio e no final afirmou ser indiferente que o próximo adversário seja o Rio Ave ou o Benfica.
"Aquele que vencer será o que tem mais valor. Quando soubermos quem é o adversário poderemos debruçar-nos para encontrar a resposta mais competente. Conhecemos as duas equipas e não podemos fazer mais do que esperar. É indiferente ser um ou outro", disse o dirigente azul e branco.
Fernando Gomes afirmou também que o objetivo do FC Porto é, obviamente, vencer todos os jogos da competição. "Queremos vencer a Taça de Portugal porque somos os detentores do troféu, e porque queremos estar pela 4.ª vez consecutiva na final e ganhar a Taça pelo 3.º ano consecutivo".
Não existem ainda reações ao sorteio por parte do Benfica porque não esteve presente qualquer dirigente dos encarnados.
in "record.pt"

Falcão ausente do treino

COLOMBIANO EM DÚVIDA PARA DEFRONTAR O BEIRA-MAR


Falcão não esteve no relvado nos primeiros 15 minutos do treino desta manhã do FC Porto, provavelmente devido a algum problema físico resultante do jogo da véspera, frente à Naval. Só ao início da tarde é que o site do FC Porto vai dar informações mais detalhadas sobre a situação do colombiano. Em todo o caso, o avançado está em dúvida para o encontro com o Beira-Mar, depois de amanhã.
O outro ausente foi Alvaro Pereira, que continua a recuperar da lesão no ombro esquerdo, motivo pelo qual vai falhar os próximos jogos dos dragões.
Por outro lado, Beto e Cristian Rodríguez apresentaram-se ao lado dos companheiros, podendo ainda ambicionar a presença no primeiro dos dois duelos com o Beira-Mar.
Os juniores Maia (guarda-redes) e Hugo (defesa-central) estiveram a trabalhar com o plantel principal.
in "record.pt"

Benfica conquista troféu ao bater FC Porto

O Benfica sucede ao FC Porto como vencedor da Taça da Liga “Hugo dos Santos”.
O Benfica conquistou hoje a Taça da Liga “Hugo dos Santos” em basquetebol ao vencer o FC Porto, por 76-75, no jogo decisivo da terceira ronda, disputado no Sabugal.
Os “dragões” começaram na dianteira, com uma vantagem de sete pontos no primeiro período (25-18), mas permitiram a resposta da equipa “encarnada”, que chegou ao intervalo com a mesma vantagem que terminou o encontro (42-41).
Na segunda parte, a história repetiu-se com o FC Porto melhor no terceiro parcial (19-10) e a enfrentar o último período com oito pontos de vantagem (60-52), que acabaram por não ser suficientes face à réplica do Benfica, que levou a melhor no último quarto (24-15).
Miguel Minhava, autor de 15 pontos, foi considerado o MVP da partida, enquanto Ben Reed, com 18, e Heshimu Evans, com 13, também deram um expressivo contributo ao triunfo “encarnado”. Do lado dos “azuis e brancos”, Sean Ogirri, com 18 pontos, e Carlos Andrade, com 13, foram os lançadores mais certeiros.

As equipas alinharam e marcaram:

Benfica: Miguel Minhava (15) Ben Reed (18), Sérgio Ramos (1), Heshimu Evans (13) e Élvis Évora (10). Jogaram ainda António Tavares (5), Diogo Carreira (6), Ekjersey Viana (4) e Michael Williams (4).

FC Porto: José Costa (6), Carlos Andrade (13), João Santos (10), Gregory Stempin (11), e Julian Terrell (5). Jogaram ainda: Diogo Correia (1), Sean Ogirri (18), João Soares, Miguel Miranda (8), David Gomes, Nuno Marçal (3).

in "sapodesporto.pt"

Greg Stempin no hospital


O jogador do FC Porto teve perdas de memória após o jogo e foi levado para o hospital.
Greg Stempin sofreu um traumatismo craniano já no final do jogo entre Benfica e FC Porto, a contar para a Taça Hugo dos Santos, que os encarnados venceram (76-75). O jogador terá chocado com um adversário já perto do final da partida, mas só na ida para os balneários demonstrou as sequelas. Perda de memória foi suficiente para levar Stempin para o hospital da Guarda.
Na unidade hospitalar foi submetido a uma TAC (tomografia axial computorizada), que não detectou nada de anormal, embora alguns dos sintomas se mantivessem. Assim, Greg Stempin ficou sob vigilância médica e foi transferido para um hospital do Porto.
in "sapodesporto.pt"

João Abreu conhece sentença do processo movido pelo FC Porto

O antigo vogal do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) João Carrajola de Abreu conhece esta segunda-feira, no Porto, a sentença de um processo movido pelo FC Porto, por declarações a um jornal desportivo.


Na entrevista, publicada em Novembro de 2008, João Carrajola de Abreu referiu que “Gonçalves Pereira (então presidente do CJ da FPF) estava a agir não apenas por ele”, quando tentou afastá-lo da votação “por suspeição nos processos, alegando incompatibilidade de funções”. 

“Foi estratégia combinada com o Boavista e o FC Porto com o propósito de alterar o sentido de voto dos acórdãos sobre os recursos das decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga em declarar a despromoção do Boavista e punir Pinto da Costa por tentativa de corrupção” no âmbito do processo Apito Final, disse, então. 

O Ministério Público pediu a absolvição de João Carrajola de Abreu por entender que “não foram provados elementos típicos do crime” e por ter “indícios fortes de que o arguido agiu convicto da veracidade das declarações”, o que se enquadra no “exercício legítimo da liberdade de expressão”. 

A leitura da sentença do julgamento que opõe o FC Porto ao antigo vogal do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), João Carrajola de Abreu, está marcada para as 14 horas, no Tribunal do Bolhão.~


in "publico.pr"

FC Porto - Naval (declarações)

Hulk: "Golos? Quero é o campeonato"

Mais dois golos de Hulk, 16 no campeonato, 24 em todas as competições. Melhor era difícil, mas o brasileiro continua a dar mais crédito aos feitos colectivos. "É lógico que estou feliz pelos golos que marquei, mas fiquei ainda mais contente pela vitória. Controlámos o jogo desde o início, tivemos várias oportunidades para marcar mais cedo, mas não conseguimos mais uma vez ter um bom aproveitamento na finalização. Apesar de tudo, o que interessa é que vencemos e agora temos mais um jogo da Taça da Liga, a meio da semana, que também queremos vencer." Apesar do discurso virado para o colectivo, insistiu-se no individual. Afinal qual é o número de golos que Hulk pretende atingir este ano? "O meu discurso tem sido sempre o mesmo desde o início da época. Para mim, o mais importante é a conquista do título. Perdemos o campeonato no ano passado e queremos voltar a ganhar esta época, até pelos nossos adeptos. Para o conseguirmos, teremos de manter a humildade. Depois disso, se puder ser o artilheiro, melhor ainda." Hulk falou ainda dos dois jogos em que foi utilizado no centro do ataque, no lugar de Falcao. "Toda a gente sabe que não sou ponta-de-lança. Jogo melhor como extremo, mas independentemente da posição em que o míster me colocar, só me interessa dar o máximo pelo FC Porto, porque o clube também dá tudo por nós. E nós só temos de retribuir dentro do campo." A concluir, o avançado voltou a falar sobre a selecção do Brasil, que joga no próximo mês em Paris, frente à França. Hulk não sabe se vai ser convocado, mas também faz questão de revelar que não está muito preocupado com o assunto. "O meu principal objectivo é o FC Porto. Só penso no FC Porto, e é aqui que estou com a cabeça. Depois, se tiver de ir, melhor, porque é sempre um orgulho representar o meu país. Mas procuro não pensar muito na selecção, até para não ficar desiludido na eventualidade de não ser chamado", rematou.


Fucile

"Bola saiu, não saiu? Então foi golo"

Fucile considerou que o árbitro ajuizou bem os dois lances mais polémicos. Começando pelo primeiro golo do FC Porto: "Penso que foi o Gomis que chutou a bola e ela passou a linha; o auxiliar levantou a bandeira, e eu só tenho que jogar. A bola saiu, não saiu? Então foi golo", referiu, encerrando o assunto. Quanto à grande penalidade, também deu razão a Cosme Machado. "Houve falta. Já é o segundo penálti que faço, e foram os dois bem assinalados, não há que dizer nada dos árbitros, estiveram bem. São coisas que acontecem."


Varela

"Os adeptos foram mais pacientes"

Varela foi uma das novidades apresentadas por André Villas-Boas na recepção à Naval. Um regresso à titularidade que coincidiu com mais um triunfo do FC Porto e, desta vez, das bancadas não houve qualquer sinal de descontentamento - como acontecera há dias com o Pinhalnovense, em jogo da Taça de Portugal. O extremo dos dragões referiu, a propósito, que a equipa "tenta sempre fazer o melhor e resolver rapidamente o resultado". "Agora, os adeptos foram mais pacientes; estamos agradecidos por isso", concluiu após a nona vitória em casa.

in "ojogo.pt"


André Villas-Boas: "Controlo do jogo e atitude correcta"

Os dois golos apontados praticamente de rajada pouco antes do intervalo traçaram o destino dos três pontos em jogo e, no final, André Villas-Boas não escondeu a satisfação por manter intacta a caminhada para a conquista do título. "Tivemos o controlo do jogo e criámos muitas oportunidades. Só não estivemos tão bem na definição do último passe na primeira parte, mas o mais importante é a satisfação por mantermos, para já, a diferença para o segundo classificado", comentou.

Desta vez, os adeptos não assobiaram, sinal de que a mensagem do técnico passou, mas a verdade é que a exibição do FC Porto, sem ter sido uma ópera, acabou por ser boa. "É bom sinal. Os adeptos têm visto bons espectáculos e o FC Porto tem criado muitas oportunidades, mas o mais importante é consolidar os processos defensivos para reduzirmos as oportunidades dos adversários, como fizemos contra a Naval que, na primeira parte só criou uma oportunidade no lance em que o Marinho aparece isolado frente ao guarda-redes", explicou. A equipa acabou assim por corresponder: "Jogámos com a atitude correcta, como em todos os jogos. Sabemos que as exigências são altíssimas, mas gostamos desse nível. Queremos manter o nível exibicional elevado e continuar com estas vitórias, porque ainda falta muito campeonato".

A seguir, André Villas-Boas revelou que deixou uma mensagem de confiança a Mozer: "Sim, disse-lhe que a jogar assim podia sair do fundo da tabela. Defrontámos uma equipa que vinha motivada depois da vitória em Guimarães". O golo da Naval, de resto, até surgiu num lance desnecessário para o técnico. "Baixámos os níveis de concentração na segunda parte e concedemos um penálti escusado", declarou.

Por fim, Villas-Boas recusou-se a afastar o Sporting da corrida ao título, apesar da crise que se abateu sobre o clube e da demissão de José Eduardo Bettencourt: "Não me cabe a mim comentar, mas o Sporting, tal como o Braga, continua a ser candidato até ao final do campeonato".

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Hulk 8

O homem está imparável e desta vez não foi à bomba

Não houve ópera no Dragão, mas a pouco menos de dois meses do Carnaval, os adeptos receberam uma aula de samba oferecida pelo suspeito do costume: Hulk, que voltou à grande forma e já marca há cinco jogos consecutivos. Desta vez, acrescentou dois golos na conta pessoal em mais um jogo em que foi absolutamente decisivo para a conquista dos três pontos. Já leva 16 tentos em 15 jogos do campeonato e destaca-se cada vez mais na liderança dos artilheiros. Marcou com dois remates colocados com o pé esquerdo: o primeiro sem preparação, após assistência de Belluschi; e o segundo aproveitando uma oferta de Orestes para, na cara de Salin, desviar-lhe a bola. Encontrou em Falcao o parceiro ideal para as combinações, assinando lances colectivos muito bem conseguidos.


Helton 6
Duas enormes defesas na segunda parte, altura em que a Naval foi mais atrevida, a remates de longe de Edivaldo e João Pedro. Foi enganado por Gomis na grande penalidade. Sempre atento e rápido nas reposições de bola.

Sapunaru 5
Sentiu algumas dificuldades para acompanhar Daniel Cruz e foi obrigado a fazer várias faltas. Contudo, não comprometeu. No ataque, surgiu várias vezes com espaço, mas os cruzamentos não saíram como pretendia.

Rolando 6
Discreto e eficaz, ainda que tenha feito um mau corte para a frente na segunda parte, permitindo um remate perigoso da Naval. Foi quase imperial nas alturas e ainda procurou os lançamentos em profundidade sempre que via um companheiro desmarcado.

Otamendi 7
O patrão da defesa, inexcedível na entrega. Disputou todos os lances como se a vitória dependesse deles e a ânsia foi tanta que aos 35' permitiu que Fábio Júnior cometesse uma "maldade" num contra-ataque, deixando-o pregado ao chão.

Fucile 4
Ficou ligado ao primeiro golo pela forma rápida como repôs a bola ; procurou apoiar Varela, mas nem sempre tomou as melhores decisões. A defender borrou a pintura pelo espaço que concedeu nas costas e pela forma displicente como cometeu grande penalidade sobre Gomis. Não teve influência na contabilidade do campeonato, mas provou que precisa de manter os níveis de concentração sempre elevados.

Guarín 6
Melhor nas tarefas defensivas - no apoio aos centrais - do que nas transições ofensivas. Aos 39' tentou dar de calcanhar e entregou a bola a Fábio Júnior que conduziu um contra-ataque perigoso. Tentou voltar a ser feliz com dois remates de longe, mas a bola saiu alta e, depois, ao lado.

Belluschi 6
Melhor nos passes do que nos remates, que saíram ou fracos ou sem direcção. E tentou várias vezes. Compensou com duas boas aberturas, uma das quais oferecendo o golo a Hulk, no lance mais bonito do jogo.

João Moutinho 7
Fantástica primeira parte, impondo um ritmo fortíssimo com passes de ruptura que isolaram Hulk, Varela ou Falcao em diversas ocasiões. Baixou a cadência depois do intervalo, tendo assumido uma atitude mais posicional, mas importante nas tarefas defensivas.

Varela 6
Teve nos pés a oportunidade de abrir a contagem mas foi incapaz de, na cara de Salin, rematar ou fintar, atirando-se depois para o chão. Compensou o erro mais tarde quando deixou Gomis para trás e ofereceu de bandeja o golo a Falcao. Arrancou ainda alguns cruzamentos, mas precisa de ganhar mais algum ritmo.

Falcao 7
Regresso aos relvados e aos golos, um dos mais fáceis da carreira visto que só teve de encostar para a baliza deserta. Esteve perto de bisar um par de vezes, mas Salin não permitiu. Trabalhou muito fora da área e foi um excelente parceiro de Hulk, ajudando a dizimar a defesa navalista.

James 5
Deixou-se apanhar em fora-de-jogo algumas vezes e fez três cruzamentos. Uma entrada que pouco mudou no jogo.

Fernando 5
Bom corte de cabeça na área aos 77'. Acrescentou mais alguns minutos na busca pela forma ideal.

Mariano -
Sete minutos em campo mais para ganhar moral do que outra coisa.

Um minuto que desfez o fantasma da ópera

Uma orquestra afinada com a bola nos pés é capaz de coisas assim: em apenas quatro toques fabrica um golo. Na verdade, e se calhar por ter sido um bocadinho à imagem do que costuma fazer o Barcelona, esse acabou por ser mais do que um grande golo: bem desenhado com os pés, foi também um momento decisivamente terapêutico para o FC Porto, reforçando a tranquilidade de uma equipa que se apanhara a ganhar um minuto antes, ainda que à boleia de um lance confuso. Aliás, foi tudo muito rápido: o lançamento de Fucile, a corrida de Varela, o toque final de Falcao; os protestos da Naval a reclamar a legalidade, a bola ao centro e a quase imediata cavalgada a quatro pés, da qual resultaria o segundo golo. De repente, em poucos segundos, e num momento crítico para qualquer equipa, mudava tudo. Desaparecia de vez o fantasma de um empate ao intervalo, o que, pelo histórico de ópera, assobios e afins que marcou a semana, poderia tornar-se penoso para o FC Porto. Os aplausos foram firmes, e em dose dupla.

Até chegarem esses aplausos, houve muito suor. E alguns suores frios também. Apesar do regresso de Falcao, os portistas começaram por repetir pecados recentes na finalização: era quase tudo bem feito até à área, mas mantinham-se ligeiros desacertos no último toque. Faltava ou força ou direcção aos muitos remates que aqueciam as mãos de Salin. Essa era apenas uma parte da história, porque a Naval também emperrava o suficiente de outra maneira. Bem organizados defensivamente, os figueirenses procuravam asfixiar as linhas de passe no meio-campo, falhando apenas na transição de ataque para complementar o bom trabalho de bloqueio ao adversário. De resto, numa das poucas vezes que contrariou essa incapacidade, a Naval conseguiu mesmo assustar: Fábio Júnior sentou Otamendi, mas Marinho precipitou-se no remate. O Dragão foi comedido a dar sinais de intranquilidade, mas a verdade é que respirou com outro fôlego por ter chegado ao descanso com uma vantagem inesperadamente confortável.

Já se tinha dito que este foi um FC Porto com Falcao (e também com Varela), mas faltou dizer que, por mais que Villas-Boas se esforce para tentar contrariar a ideia, com El Tigre as coisas são mesmo diferentes. Falcao entende-se de olhos quase fechados com Hulk e os dois dividiram, outra vez, a festa. Se juntarmos Varela a esse duo, então reforça-se um dado impressionante: 30 dos 39 golos portistas neste campeonato foram assinados por eles.

Apanhado em desvantagem, Mozer lançou João Pedro e Michel Simplício, recuando Marinho e Edivaldo para o meio. Quase nem teve tempo de experimentar a eficácia dessa fórmula, porque, enquanto Orestes esfregava um olho, Hulk aproveitava a passadeira que lhe foi estendida pelo central para ampliar a vantagem. Era o ponto final definitivo no jogo e um convite para o FC Porto apostar na arte, com novos sinais de entendimento perfeito entre Hulk e Falcao, a dupla do mata e esfola que vai carregando o ataque às costas. Villas-Boas ainda teve tempo de acrescentar James, rodar Fernando e lançar Mariano, mas, até ao fim, não se veria mais do que uma desconcentração de Fucile a originar um penálti sobre Gomis que o próprio Gomis se encarregou de marcar.

Um golo escasso, mas histórico. Afinal de contas, foi o primeiro da Naval em casa do FC Porto. Para a história do campeonato fica outra coisa: a certeza de uma liderança folgada dos portistas, que riscaram o primeiro obstáculo da segunda volta na corrida para o título. A próxima paragem é em Aveiro.

in "ojogo.pt"