sexta-feira, 11 de março de 2011

F.C. Porto: Colômbia chama Falcao, Guarín e James

Jovem extremo convocado para a selecção sub-20


Os três colombianos do F.C. Porto, Falcao, Guarín e James, foram convocados para os compromissos da selecção nos dias 26 e 29 de Março, divulgou o site do clube azul e branco. Os dois primeiros foram chamados à selecção principal, ao passo que James jogará pelos sub-20.

A selecção A da Colômbia, liderada por Henán Darío Gómez, vai enfrentar o Equador, no Estádio Vicente Calderón, em Madrid, no dia 26. Três dias mais tarde, o adversário será o Chile, em Haia, na Holanda. 

Quanto a James, terá uma viagem bem mais longa. O jovem portista vai jogador a Quito, capital do Equador, frente à selecção local, no dia 26. No dia 29 de Março, o jogo será em Bogotá, capital colombiana e terá o mesmo adversário.

in "maisfutebol.iol.pt"

RUI GOMES E FILIPE BARROS ALERTAM PARA A IMPORTÂNCIA DE PONTUAR

Moralizados pela goleada ao Sporting (0-3), Rui Gomes e Filipe Barros sabem, no entanto, que os três pontos conquistados em Alcochete só terão importância se o FC Porto ganhar este sábado à Naval, num jogo que vale tanto para a classificação como qualquer outro. O treinador e o avançado dos Sub19 fizeram a antevisão da partida esta sexta-feira, no Olival.

Os Dragões recebem a equipa da Figueira da Foz já amanhã, às 15h00, no Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia. O encontro é referente à quinta jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A.

Rui Gomes

«A experiência neste campeonato diz-nos que todas as equipas são capazes de tirar pontos umas às outras. A Naval foi empatar ao terreno do Sporting e nós estamos cientes disso. Seja como for, sentimo-nos responsabilizados para assumir o favoritismo que naturalmente temos e ganhar.»

«Ainda faltam 10 jogos, mas reconheço que se tratou de uma vitória importante [0-3 ao Sporting, na jornada anterior], porque nos confere mais confiança para os desafios que se seguem. De qualquer maneira, é fundamental não esquecer que os três pontos que ganhámos em Alcochete são os mesmos três pontos que temos de conquistar amanhã [sábado], contra a Naval.»

«Temos a noção de que estas equipas estão na fase final porque tiveram mérito; foram as melhores na primeira fase e todas têm argumentos para complicar a vida a qualquer adversário num dia bom.»

«O jogo começa 0-0 e temos de ser nós a ir atrás do resultado e a fazer prevalecer o nosso favoritismo.»

«É verdade que a Naval tem sofrido muitos golos, mas ainda é prematuro fazer análises baseadas nesses factos. Temos um dos melhores ataques, é certo, mas isso não é o mais importante. O que queremos é ser os primeiros no final.»

Filipe Barros

«Temos trabalhado, semana a semana, com o objectivo de conquistar os três pontos. Todos os jogos são importantes para a conquista do título.»

«Nesta fase, todos as partidas são difíceis. Temos oito equipas em prova e são todas muito fortes.»

«Estudámos a Naval da mesma forma como analisamos todos os adversários. Vamos procurar aproveitar os nossos pontos fortes e explorar os pontos fracos deles.»

«Neste clube, temos de estar sempre confiantes. Somos o FC Porto e somos sempre primeiros, por isso há que acreditar na conquista do título.»

«O segredo para o elevado número de remates concretizados é a organização colectiva da equipa. É de trás que se começam a construir os golos.»

«O Falcao é a minha maior referência [ambos são pontas-de-lança]. Gosto de o ver jogar e identifico-me com ele. Tem grande qualidade e sonho ser como ele um dia.»



in "fcp.pt"

EDO BOSCH: «NUM JOGO DE TAÇA TUDO PODE ACONTECER»


Este sábado (18h00), o FC Porto Império Bonança desloca-se ao pavilhão do Limianos, para discutir o acesso aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Apesar do penúltimo lugar dos minhotos no campeonato nacional, o guarda-redes Edo Bosch salienta o carácter imprevisível dos encontros a eliminar.

Vitória sobre o Benfica
«O resultado do jogo de sábado trouxe-nos tranquilidade, essencialmente porque recuperámos a posição que nos é habitual e que nos tinha sido tirada. Regressámos ao primeiro lugar e continuamos a depender de nós. No entanto, faltam-nos nove finais para revalidarmos o título. Fizemos um jogo muito sério e vamos continuar a caminhada rumo aos nossos objectivos.»

Deslocação difícil
«O próximo jogo será diferente, porque numa eliminatória de Taça tudo pode acontecer. Já recebemos o Limianos esta época, sabemos quais são as suas principais armas e estamos preparados. O Municipal de Ponte de Lima costuma receber muito público e é complicado jogar lá. Os resultados do Limianos como visitado espelham isso mesmo.»

Reconquistar a Taça
«O objectivo é, como não poderia deixar de ser, alcançar mais uma vitória. Queremos ultrapassar mais uma etapa rumo à conquista da Taça de Portugal, um título que nos escapou na época transacta.»

Pico de forma
«Sinto-me bem. A equipa sempre teve a percepção de que, na fase das decisões, atinge o seu pico de forma. Estamos a aproximar-nos dos nossos níveis máximos, num momento bastante oportuno. Se pudéssemos estaríamos sempre a 100 por cento, mas isso é impossível. Há ciclos que têm de ser respeitados.»

in "fcp.pt"

A análise de JVP - CSKA - FC Porto


Tanto FC Porto como Benfica não se podem queixar da sorte nos jogos de ontem, principalmente nas primeiras partes. Ambos foram felizes e conseguiram vitórias importantes, embora o resultado dos portistas seja mais tranquilizador para a segunda mão. Os benfiquistas vão contar com o apoio dos portugueses, mas para seguirem em frente vão ter de ser capazes de sofrer e de marcar um golo. É claro que podem fazê-lo


1 Entrar em desvantagem

Resultado do FC Porto foi bem melhor do que a exibição, principalmente na primeira parte. A equipa teve grande dificuldade de adaptação ao piso sintético, o que tornou a equipa mais lenta com bola e a fez errar muitos passes em zonas perigosas, que provocaram dores de cabeça à defesa. A par disso, havia a pressão exercida pelo CSKA, uma equipa mais agressiva sobre a bola, mais veloz e que criou uma mão-cheia de lances de perigo. Esta equipa russa, sempre que joga em casa tem uma vantagem clara sobre os adversários.


2 Jogar em sintético é horrível

Jogar em piso sintético é horrível para os jogadores de alta competição, que estão habituados aos relvados naturais. As poucas vezes que joguei em sintético não só foram jogos maus como tive colegas lesionados. Tudo é diferente. A bola prende, salta mais, no drible não anda, tropeça-se nela, a sensibilidade ao toque é completamente diferente e a precisão de passe não existe.
Para além dos problemas inerentes ao campo, o FC Porto sofreu porque pôs-se a jeito. Não conseguia sair com a jogar e era, estranhamente, pouco agressivo sobre a bola. Ao ficar sem a bola, a equipa portuguesa ficava imediatamente em desvantagem, porque não conseguia reagir com a mesma rapidez do CSKA, tendo valido a grande exibição de Helton para evitar desgostos.


3 Helton e o golo de Guarín

Helton foi, para mim, o melhor em campo. Pelas grandes defesas que fez, e foram várias, acabou por tornar possível a vitória do FC Porto, que ficou desenhada mal Guarín conseguiu marcar.
Desde o início da segunda parte que o FC Porto estava a defender melhor, não se desorganizando, sendo mais determinado nas bolas dividas e passando a chegar com perigo perto da área do adversário. Com o golo, a equipa serenou mais o seu jogo, ficou claramente mais confortável na partida e controlou completamente os acontecimentos, não permitindo mais lances de perigo junto da sua baliza.


4 CSKA rende-se

Depois de sofrer o golo, o CSKA tornou-se impotente para reagir. Nunca mais se endireitou, de tal modo que a dada altura do jogo até parecia ter desistido.
Embora não tenha sido um jogo fácil, a vitória praticamente coloca o FC Porto na próxima eliminatória, porque o CSKA não vai conseguir fazer no Dragão o que fez em casa. Por exemplo, se quiser tentar reverter o resultado não pode ter dois jogadores em cima de Hulk, como aconteceu ontem.
Muito boa, na minha perspectiva, a aposta em Guarín para este jogo. Acredito que a opção foi ditada pelo terreno, porque há mais contacto físico e ele é mais forte do que Belluschi. Além disso, é um jogador com qualidade, que dá garantias: e o acerto da aposta foi tal que fez o golo.

in "ojogo.pt"

Pinto da Costa: "O Pravda fica com um grande melão"


Depois da terceira vitória alcançada em Moscovo, sempre com o CSKA, Pinto da Costa voltou a falar de... astrologia. "Fizemos um grande jogo. Foi um belo espectáculo, uma demonstração de categoria e de entrega total, mas infelizmente sofremos até ao fim porque não conseguimos encontrar um bruxo que consiga ler as estrelas. O resultado estava lá. Percebemos que estava 0-0 no início e, portanto, houve um grande suspense, porque vamos para os jogos sem sabermos o resultado", começou por dizer o presidente do FC Porto. A menção, recorde-se, vem no seguimento da declaração de Luís Filipe Vieira após a derrota do Benfica em Braga, quando disse que "estava escrito nas estrelas" que a equipa não venceria o jogo do Minho. Pinto da Costa ainda voltou outra vez ao tema. "Se conhecerem algum bruxo que esteja livre, por favor informem-nos".

Sobre o jogo de Moscovo, o presidente portista não deu a eliminatória por terminada, nem mesmo depois de saber do histórico de eliminações do CSKA aos pés do FC Porto. "Não, a eliminatória não está ganha. Estamos a vencer por 1-0 ao intervalo. Vamos tentar ganhar e, já que estamos na Rússia, espero que o Pravda fique com um grande melão", disse Pinto da Costa, numa declaração irónica e de duplo sentido, porque "Pravda", nome de jornal russo, é também uma designação normalmente usada por portistas para se referir ao jornal "A Bola", com quem o FC Porto tem mantido relações tensas. Dito isto, o líder portista não se mostrou receptivo a responder a outras questões.

in "ojogo.pt"

CSKA 0 - 1 FC Porto (Declarações)

Guarín

"Nunca tive dúvidas sobre o que posso dar"

Guarín foi uma das surpresas de Villas-Boas no onze e o técnico voltou a acertar em cheio, visto que o colombiano marcou o único golo da partida. "Foi uma jogada do Varela, que me passou a bola e procurou o espaço vazio, levando com ele o central para a linha. Com isso, fiquei com espaço e rematei, graças a Deus foi para dentro da baliza", lembrou no flash-interview televisivo.
O FC Porto voltou a vencer fora de casa, mas Guarín nega-se a dar a eliminatória por resolvida. "Por alguma razão são dois jogos. Acreditamos e estamos confiantes, mas falta jogar no Estádio do Dragão e temos de confirmar este resultado, que não foi fácil de conseguir. Esperamos dar mais uma alegria aos adeptos e seguir em frente", frisou.
Guarín falou ainda sobre a época a nível pessoal, admitindo que está diferente do passado. "Sempre acreditei nas minhas condições e nunca tive dúvidas sobre o que posso dar a este clube. Quando tiver oportunidades vou demonstrar isso mesmo", concluiu.

Hulk

"Joguei 50 minutos em cima da dor"

Hulk explicou o lance em que se lesionou e que o coloca em dúvida para Leiria. "Ia tentar dominar a bola, mas caí mal. O peso do corpo foi todo para o pé esquerdo. Já tinha o tornozelo esquerdo magoado desde o Olhanense, mas aguentei mais 50 minutos em cima da dor para ajudar a equipa. No Porto vamos ver em conjunto com os médicos, mas não parece grave e espero recuperar para Leiria", referiu. Quanto ao jogo, o brasileiro não dá a eliminatória como resolvida. "Falta um jogo, mas queremos é pensar no Leiria, só depois CSKA", frisou, admitindo o sonho de conquistar a prova.

"Favoritos? Toda a gente sabe do nosso potencial e qualidade. O clube até já ganhou esta prova e todos esperam que voltemos a fazê-lo. Esse é o sonho dos jogadores e da equipa técnica, mas o principal objectivo é o campeonato nacional", sublinhou.

"Foi um jogo difícil, mas estivemos sempre tranquilos. Este resultado é bom, mas também vai ser complicado no Dragão. Não estava à espera de jogar, mas aconteceu e tenho de estar sempre preparado
James

"Fomos controlando o jogo e conseguimos ganhar. É uma vitória motivadora para a segunda mão. No Dragão, vamos fazer o nosso jogo e somos fortes quando jogamos em casa
Fucile

"Foi fundamental para a vitória ter muita bola porque eles são muito perigosos. Passámos por dificuldades porque fizemos pressão muito à frente e os avançados deles são perigosos nas diagonais. (...) Até agora não sei nada sobre o alegado interesse do Real Madrid [noticiado em Espanha]. Estou tranquilo
Otamendi

"Há sempre sofrimento porque os adversários querem complicar-nos a vida. Está tudo em aberto, mas com este resultado temos mais tranquilidade para o segundo jogo. Queremos passar a eliminatória
Helton

André Villas-Boas: "Esta vitória ainda não resolve nada"

Satisfeito com mais um triunfo - o sexto fora de casa na Liga Europa -, Villas-Boas admitiu algumas dificuldades na primeira parte para controlar os russos. "Na primeira parte, o CSKA teve algumas oportunidades perigosas, mas na segunda controlámos em absoluto, criando algumas ocasiões, umas mais consistentes do que outras. Conseguimos aparecer na cara do Akinfeev algumas vezes", frisou, lembrando que ainda há um segundo jogo. "Esta vitória não resolve nada e tudo pode acontecer no Dragão. Com o Sevilha passou-se isto, com mais um golo marcado, mas perdemos o jogo em casa e podíamos ter ficado de fora. É importante gerir o que o CSKA faz de bem, as saídas rápidas para contra-ataque e o jogo de profundidade, de maneira a sermos coerentes nos princípios do nosso jogo para tentarmos chegar primeiro ao golo. Se isso acontecer, em princípio, passaremos", considerou.

Villas-Boas não considerou ter sido um risco jogar com defesa subida e explicou como anulou as investidas dos russos. "Quisemos pressionar com o bloco alto e foi o que fizemos. Na segunda parte, e isso é mérito dos jogadores, resolvemos melhor a antecipação da profundidade do jogo do CSKA e pressionámos melhor. Foi importante que os jogadores tivessem percebido isso", sublinhou.

O técnico procurou, ainda, desvalorizar o recorde de triunfos europeus numa só época. "A vitória é do FC Porto e não minha. Além disso, este ciclo não terá significado nenhum se não juntarmos o troféu no final", frisou, admitindo que o relvado sintético condicionou a acção dos seus jogadores. "É óbvio que a bola se comporta de forma diferente e existe uma sobrecarga muscular na parte posterior das coxas dos jogadores, mas isso não serviria de desculpa para um mau resultado. Penso que nos mantivemos num bom nível, apesar desse cansaço. Fomos capazes de manter os nossos princípios."

Villas-Boas não quis explicar a escolha de Guarín para o onze. "O que tenho de valorizar é o facto de ter um grupo de jogadores que se mantém a um nível elevado. Chegar aqui só com um lesionado é mérito do nosso departamento clínico. Ter 22/23 disponíveis para trabalhar é muito bom, mas não gosto de falar sobre as escolhas individuais", referiu. A terminar, Villas-Boas garantiu que não gosta de fazer gestão pelo que vai apresentar o melhor onze em Leiria. "Hoje houve uma exigência física brutal e a prioridade é recuperar os jogadores, mas acredito que isso é mais fácil quando há algo que os alimenta: esta vitória e o sonho do campeonato são a nossa motivação. Escolheremos para o Leiria quem estiver melhor", concluiu.

in "ojogo.pt"

Melhor do que Mourinho

O FC Porto continua a só saber vencer fora de casa na Liga Europa e, à custa do triunfo em Moscovo, Villas-Boas superou a marca de José Mourinho no FC Porto. São já nove vitórias (contando o play-off de acesso) na mesma temporada, feito que mais nenhum treinador conseguiu no banco dos azuis e brancos. Nem quando a equipa ganhou a Taça UEFA ou a Liga dos Campeões. Depois de ter falhado a primeira hipótese na recepção ao Sevilha, na segunda "mão" dos 16 avos-de-final, Villas-Boas conduziu a equipa de volta às vitórias o que lhe permite igualar também o recorde nacional de triunfos europeus, de José Peseiro (2004/05) e Jorge Jesus (2009/10). A diferença é que o FC Porto só precisou de 11 jogos, menos dois do que os rivais de Lisboa.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Guarín 8

André Villas-Boas acertou em cheio: apostou em Guarín e o colombiano resolveu um jogo complicado. Mais uma vez, o médio demonstrou ser um jogador especial e com características ainda mais especiais, que encaixam na perfeição em determinados jogos. Foi o caso de ontem. A exibição de Guarín não foi perfeita, mas o sul-americano revelou-se fundamental na forma como arrastou a equipa para a frente. Perdeu algumas bolas, é verdade, mas recuperou muitas mais, sempre naquele estilo de um todo-terreno preparado para as maiores adversidades. Depois, sobra o golo. Um grande golo. Afinal, não há melhor fórmula do que aquela que junta a arte à capacidade de trabalho.

Helton 7
A vitória do FC Porto começou nas mãos do capitão, que sempre que foi chamado a intervir, fê-lo com a qualidade e muita segurança. Logo no primeiro minuto, evitou o golo de Doumbia, numa imagem que se repetiria 23 minutos depois, desta vez com Vágner Love. Ou seja, quando foi preciso, ele esteve lá. Como quase sempre.

Sapunaru 6
Dzagoev, o adversário directo, procurou muitas vezes a zona central e isso facilitou-lhe a missão. No entanto, ofereceu segurança à defesa, demonstrando, uma vez mais, utilidade na forma como se juntou aos centrais nos momentos de maior aperto. No ataque, esteve perto do golo por duas vezes.

Rolando 7
Começou por ter problemas com bolas lançadas para as costas da defesa, mas rapidamente encontrou a melhor forma de resolver o assunto. Fez uma exibição em crescendo e acabou por se transformar num dos principais responsáveis pela vitória.

Otamendi 8
Grande exibição, certamente uma das melhores com a camisola do FC Porto. Apesar da qualidade do ataque central do CSKA, esteve sempre muito concentrado e agressivo, mesmo quando a equipa parecia atravessar dificuldades. Na memória ficaram dois grandes cortes, quase consecutivos, sobre Doumbia (29') e Mamaev (30').

Fucile 6
André Villas-Boas tinha avisado, na véspera, para a qualidade de Honda, e a verdade é que o japonês criou muitos problemas ao lateral uruguaio, que nunca conseguiu encontrar o antídoto para a finta curta do seu adversário directo durante a primeira parte. Na segunda, foi mais agressivo e retirou Honda do jogo.

Fernando 6
Foi importante para o equilíbrio da equipa, até porque o CSKA atacou sempre com muitos jogadores e, preferencialmente, pela zona central. Não realizou uma exibição exuberante, mas fez o suficiente para sair de Moscovo com nota positiva.

João Moutinho 5
Conseguiu esconder algumas fragilidades físicas que apresentou no jogo de ontem através da inteligência e de uma cultura táctica acima da média. Esteve bem a subtrair espaços aos adversários, mas faltou-lhe capacidade física para jogar com maior intensidade durante mais tempo.

Hulk 6
Entrou bem no jogo e até desenhou a primeira jogada de perigo do FC Porto, com um cruzamento atrasado para Falcao (5'). Depois, foi procurando desestabilizar a defesa do CSKA, mas a verdade é que parece ter ficado condicionado pela lesão que sofreu no tornozelo esquerdo, a meio da primeira parte. Acabou substituído quando o FC Porto já ganhava.

James 4
Foi a outra surpresa - ainda que menor do que Guarín - reservada por André Villas-Boas para esta partida, mas esteve longe de repetir a boa exibição realizada frente ao Guimarães. Foi acumulando alguns passes disparatados durante a partida e sentiu sempre muitas dificuldades para criar desequilíbrios no último terço do terreno. Bem substituído (57').

Falcao 5
Noite difícil para o colombiano, que esteve sempre muito sozinho na área, embora isso nunca lhe tenha retirado a capacidade para se sacrificar em prol da equipa. Nos registos, há apenas um remate com perigo, logo no arranque do jogo (5').

Varela 6
Entrou muito bem no encontro e ofereceu-lhe aquilo que James nunca tinha conseguido: capacidade de penetração. Aliás, um minuto depois de ter entrado já estava a cruzar para a cabeça de Falcao.

Rodríguez 5
Tentou esticar o jogo e obrigou os russos a correrem atrás dele.

Souza 5
Não era fácil entrar para o lugar do melhor jogador em campo (Guarín), mas o brasileiro fez esquecer a lesão do colombiano com uma entrada tranquila no jogo.

in "ojogo.pt"

Calor latino derrete gelo

O FC Porto deu um passo de gigante em direcção aos quartos-de-final da Liga Europa, limitando-se a cumprir uma série de tradições mais ou menos enraizadas no clube. A tradição de vencer todos os jogos que realizou fora de casa na competição esta época, por exemplo. A tradição de não sofrer golos nos jogos com o CSKA, a de ganhar aos russos nos jogos realizados em Moscovo e até a de se dar bem no frio, que é mais recente. Tudo boas tradições que colocam o FC Porto numa posição bastante confortável para o jogo da segunda mão. E, contudo, a equipa de André Villas-Boas não gozou desse conforto todo durante uma parte significativa do jogo de ontem, muito por culpa do CSKA.

André Villas-Boas surpreendeu. Nem tanto pela colocação de James ao lado de Hulk e Falcao no ataque, em detrimento de Varela, mas mais pela entrada directa de Guarín para o meio-campo, onde foi ocupar o lugar de Belluchi que, por sinal, também tinha dado a vez ao colombiano no jogo com o Guimarães, com bons resultados. Uma opção que pode encontrar explicação na forma como o FC Porto abordou o jogo de ontem. André Villas-Boas tinha dito na conferência de Imprensa da véspera que queria tomar conta das operações, intenção que tratou de concretizar fazendo a defesa subir no terreno até encostar praticamente na linha do meio-campo. O objectivo seria limitar os espaços no meio-campo do CSKA, antecipando a recuperação de bola que, na véspera, o treinador do FC Porto também tinha dito querer na posse da sua equipa.Ora, era aqui que a entrada de Guarín ganhava mais sentido, sendo o colombiano um médio de características mais defensivas do que Belluschi, mais activo na recuperação da bola. Curiosamente, seria no ataque que o colombiano se revelaria mais decisivo, ao marcar o único golo da partida.

Antes disso, porém, é de sublinhar como um facto que o FC Porto assumiu o domínio do jogo, mas durante algum tempo de forma quase inconsequente e com a aparente complacência dos russos, dispostos a ceder a iniciativa para explorarem o enorme espaço nas costas dos defesas portistas. Para contornarem o problema do superpovoamento do meio-campo, os russos optaram muitas vezes pelos lançamentos em profundidade, solicitando a velocidade dos homens da frente e o facto é que, pelo menos durante o primeiro tempo, foram do CSKA as melhores e mais frequentes oportunidades de golo. Obrigando a defesa portista a jogar quase sempre em contrapé, recuando enquanto defendia, e explorando a capacidade técnica e a visão de Honda para projectar as diagonais de Doumbia e Vágner Love nas costas dos centrais portistas, os russos criaram uma boa mão-cheia de oportunidades que a concentração de Otamendi, Rolando e Helton anularam.

Mais forte na pressão sobre a bola e na antecipação dos lances de profundidade no arranque do segundo tempo, o FC Porto conseguiu transformar o domínio inconsequente da primeira parte num controlo efectivo das operações, limitando o municiamento dos avançados da equipa russa e aproximando-se decisivamente da baliza de Akinfeev. Mais ainda depois da troca de James, talvez o jogador menos adaptado às condições do terreno, por Varela, muito mais assertivo.
Ora, seria precisamente de um lance de entendimento entre o extremo e Guarín que nasceria o único golo do jogo. Os russos reagiram mal à desvantagem e as boas entradas de Rodríguez e Souza para os lugares de Guarín - não aguentou as cãimbras provocadas pelo esforço de jogar em sintético - e Hulk apressaram o eclipse dos russos e até podiam ter resultado no dilatar da vantagem portista.

in "ojogo.pt"

Lá saltou uma “zebra” no sintético moscovita

GUARÍN VOLTA A SER APOSTA CERTA DE ANDRÉ VILLAS-BOAs


O FC Porto que caminha para o título aqui pela terra e que promete chegar longe na Liga Europa tem muitas qualidades, mas uma delas é certamente a de conseguir manter motivados os jogadores menos utilizados. De que é exemplo flagrantíssimo Freddy Guarín. O colombiano, de 24 anos, que joga com a camisola 6, já teve a sua fase de esplendor mas ultimamente vinha a ser preterido por outros jogadores. Ninguém gosta de se sentar no banco a ver os outros, sobretudo quando ali regressa depois de “performances” positivas.
Guarín continua a ser uma espécie de patinho feio que na hora da verdade se transforma no grande elemento cénico do futebol criado por André Villas-Boas. Ninguém o dava como provável no onze que iria defrontar o CSKA num sintético que podia ser traiçoeiro. Pois bem, Villas-Boas jogou a sua “zebra” e ganhou mais uma vez a aposta. Guarín lá apareceu a marcar um golo que pode ser precioso na resolução desta eliminatória, colocando o FC Porto num patamar mais alto na segunda competição organizada pela UEFA.
in "record.pt"

F.C. Porto: Iturbe no empate do Cerro Porteño

Equipa do argentino não confirmou o favoritismo mas continua a liderar


Iturbe, jogador contratado pelo F.C. Porto para a próxima época, foi titular no empate do Cerro Porteño frente ao Deportivo Táchira (1-1), em jogo do Grupo 5 da Taça Libertadores. O argentino foi substituído aos 83 minutos.

Nanni inaugurou o marcador para os anfitrões, aos 27 minutos. Month igualou aos 61.

O conjunto paraguaio não conseguiu confirmar o favoritismo no seu estádio, mas o empate permite-lhe manter a liderança isolada do grupo.

in "maisfutebol.iol.pt"

Otamendi tranquilo com interesse do Real Madrid

Otamendi entrou esta semana na vertigem noticiosa. Um pouco por toda a Europa e América do Sul, vai-se fazendo eco real de uma possível ou mesmo muito possível transferência para o Real Madrid, que procura substituto imediato ou a médio prazo para Pepe, cujo processo de renovação está num beco aparentemente sem saída. 

No final do jogo de Moscovo, Otamendi foi claro: «O que sei é apenas pela comunicação social. Estou tranquilo, gosto muito do FC Porto, e a minha prioridade é dar tudo ao clube onde estou e me sinto muitíssimo bem.» 

O que está em causa, para já, é saber como vai o FC Porto lidar com o assunto, pois se vender Otamendi no próximo defeso, pode, paradoxalmente, perder muito dinheiro. E isso nunca acontece no Dragão...


in "abola.pt"