domingo, 1 de maio de 2011

F.C. Porto a 21 pontos: a maior vantagem da história!

Mais um registo que André Villas-Boas quer segurar até final


O F.C. Porto conseguiu, neste domingo, alargar a vantagem na frente da tabela classificativa da Liga. O perseguidor Benfica está agora a 21 pontos. É a maior vantagem da história da competição.

Os dragões geriam uma margem de 19 pontos, suficiente para quebrar a marca oficial do legado de Jesualdo Ferreira (14). Contudo, o antigo técnico portista tinha concluído a etapa com 20 pontos à maior, antes da perda de 6 pontos na secretaria por causa do processo Apito Final.

Ao golear o V. Setúbal no Bonfim (0-4), aproveitando o empate do Benfica em casa do Olhanense, a equipa de André Villas-Boas ampliou a sua vantagem, ultrapassou esse registo oficioso e estabeleceu uma distância sem paralelo no futebol português.

Seguindo o critério utilizado neste artigo sobre os melhores campeões de sempre, analisam-se apenas os valores concretos, frisando que a diferença do número de equipas, de jornadas e do número de pontos atribuídos à vitória pode levar a múltiplas interpretações.

Em termos absolutos, o registo actual supera o Benfica de Jimmy Hagan (18 pontos de diferença para o Belenenses em 1972/73).

Se conseguir manter esta diferença pontual até ao fim da competição, a equipa portista ultrapassará também o F.C. Porto campeão europeu de 1987/88 (15 pontos de vantagem).

Maiores distâncias pontuais entre 1º e 2º: 

1º F.C. Porto de 2010/11 (21 pontos, prova a decorrer)
2º Benfica de 1972/73 (18 pontos)
3º F.C. Porto de 1987/88 (15 pontos)
4º F.C. Porto de 2007/08 (14 pontos)
5º F.C. Porto de 1996/97 (13 pontos)
6º Sporting de 1950/51 (11 pontos)
F.C. Porto de 1995/96 (11 pontos)
F.C. Porto de 2002/03 (11 pontos) 

in "maisfutebol.iol.pt"

V. Setúbal-F.C. Porto, 0-4 (destaques)

James chegava, mas Valdomiro ajudou

James
Não houve Falcao, houve James. Resolveu o jogo praticamente sozinho, exibindo-se a um patamar bem superior ao dos restantes protagonistas da noite. Fez duas assistências e meia para golo: «provocou» o autogolo de Valdomiro e depois fabricou os golos de Otamendi e Walter, sempre com cruzamentos certeiros da esquerda, talvez a sua principal «arma». Michel nunca o conseguiu segurar, nem mesmo quando teve o apoio de Ney Santos.

Walter
Utilizado de forma muito intermitente por André Villas-Boas, não perde uma oportunidade para mostrar serviço. Este foi apenas o segundo jogo a titular, no campeonato, mas em ambas as ocasiões festejou. Apontou o quarto golo da conta pessoal, nesta competição. 

Otamendi
Até chegar ao Dragão era pouco dado a golos, mas agora ficou viciado. Quinto tento na Liga, igualando o registo de Guarín, mas com menos jogos. Só o habitual tridente ofensivo (Varela, Falcao e Hulk), apresenta registo superior neste capítulo. O argentino é uma ameaça quando sobe à área contrária.

Beto
Festejou o 29º aniversário a negar uma grande penalidade de Pitbull, e por ouviu os adeptos cantarem-lhes os parabéns. Mesmo tapado por Hélton, sabe responder à altura sempre que é chamado à titularidade. A dez minutos do fim cedeu o lugar a Kieszek, que assim também fica com direito a medalha de campeão. 

Valdomiro
Noite infeliz do central brasileiro, a começar no autogolo que abriu as contas e complementada com um erro que permitiu a Varela fechar as contas. Aos onze minutos abordou mal o cruzamento de James, também por força da pressão de Walter, e acabou por trair Diego. A confiança ressentiu-se, e depois ainda acumulou erros, incluindo aquele que, já em período de descontos, ofereceu o quarto golo à equipa portista.

Ricardo Silva
A desinspiração de Valdomiro (e de outros colegas) obrigou-o a esforço redobrado. Não evitou a derrota, mas teve algumas intervenções preponderantes, que impediram que o resultado se avolumasse mais. Foi, de longe, o melhor elemento sadino.

in "maisfutebol.iol.pt"

V. Setúbal-FC Porto, 0-4 (crónica)

Sem estrelas, mas com o outro colombiano


Em dia do trabalhador, as estrelas meteram folga, mas o FC Porto continuou em festa, com mais um triunfo, que tornou-se mais fácil por um autogolo sadino. Quem dá tiros nos próprios pés está destinado a sofrer até ao fim, como parece ser o caso do Vitória: desperdiçou oportunidade de ouro para acabar com questões matemáticas de permanências na Liga. 

Em abono sadino diga-se que o adversário era o menos desejado, até porque as segundas linhas azuis e brancas fazem inveja a muita gente. Ou mesmo a toda, nesta liga. Por exemplo, James Rodriguez. O «outro» colombiano, compatriota de Guarín e Falcao, aproveita cada minuto para crescer e pelo pé esquerdo do camisola 19 embalou o FC Porto para o 16º triunfo consecutivo no campeonato. É obra...

...de Villas-Boas, que não teve problemas em dar minutos a quem menos os tinha e deu descanso aos titulares para Villarreal. Saiu com algumas certezas, mesmo que o Vitória tenha dado um jeito. O resto foi mais champanhe, com Kieszek a sagrar-se campeão português. Era o jogador que faltava no plantel.

Valdomiro faz estragos

O Vitória tinha mais em jogo que o FC Porto neste encontro. Um triunfo sobre o novo campeão nacional fazia Naval e Portimonense descer de divisão. Os sadinos podiam, assim, garantir a permanência na Liga. Mas quem dá tiros nos pés, não pode, sequer, pensar em afundar ninguém. Sem nada se passar até ao então, Valdomiro fez um autogolo que deitou por terra a estratégia sadina. Estragos irreparáveis. 

O FC Porto entrou invicto no Bonfim e apanhava-se a ganhar. Ora, para uma equipa com tantos pergaminhos bastou essa diferença para descansar sobre o resultado, até porque o adversário definia sempre mal. Os azuis e brancos deram espaço nas costas da defesa, mal aproveitados por um Vitória sempre demasiado ansioso em frente à área portista. 

O Bonfim agitou-se mais por uma decisão do árbitro do que propriamente pelo perigo causado pela equipa da casa. Ali, naquele momento de contestação, Jaílson caiu na área de Beto, com Sereno nas costas, num lance que deixou dúvidas não só em relação à alegada falta, como à posição do avançado sadino. Tudo demasiado inconclusivo.

O FC Porto estava em ritmo de passeio no Bonfim. Com excepção de James. O colombiano tinha vontade em tudo o que fazia, rematava para defesa de Diego e depois cobrava um canto para Otamendi fazer o 2-0, diferença demasiado grande para o Vitória recuperar no segundo tempo.

Um penalty para a festa total

James Rodriguez mostrava que é menos suplente que os outros, num onze de Villas-Boas com apenas três/quatro habituais titulares (Maicon e Otamendi dividem dupla com Rolando). Os mesmos voltaram do descanso e Guarín quase fazia o golo habitual. 

O colombiano do 6 na camisola atirou ao lado, mas pouco faltou para os adeptos portistas gritarem golo de novo. Antes, um corte de Ricardo Silva a evitar o golo. Prova de que o FC Porto jogava como queria no Bonfim e marcava como James oferecia: 3-0 no placard, com o colombiano a assistir Walter, que insiste em facturar quando tem tempo. 

O Bigorna pode ter tido problemas de peso, mas continua a mostrar que tem golo. Eis outra certeza para Villas-Boas gerir, com geriu a saída de Guarín, outra figura do FC Porto que também merecia descanso.


Para a festa ser festa total, faltava o aniversariante da noite celebrar. Apoiado pela bancada, e antes de ser substituído por Kieszek, Beto defendeu grande penalidade de Pitbull e ouviu os «Parabéns» dos adeptos. 

Na verdade, toda a equipa os mereceu, porque no dia de folga das estrelas, teve o brilho que os campeões devem ter sempre: mostrar serviço até final (Varela ainda fez o quarto) e não olhar para outras lutas no fundo da tabela, como a que o Vitória vai ter até final da Liga.

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto ganha em Setúbal e fica a dois jogos de ser campeão sem derrotas

O FC Porto continua na rota certa para ser campeão sem derrotas, depois de ter vencido neste domingo em casa do Vitória de Setúbal, por 4-0. Faltam apenas dois jogos para os portistas igualarem o recorde do Benfica de Jimmy Hagan, em 1972-73.

Os sadinos, por sua vez, ainda não estão livres da descida de divisão, sendo uma das três equipas (juntamente com Portimonense e Naval) em risco de descer.

A equipa de Villas-Boas começou cedo a resolver o jogo, beneficiando de um autogolo de Valdomiro, logo aos 12 minutos.

Aos 35 minutos, o V. Setúbal reclamou penálti num lance entre Sereno e Jaílson. Primeiro ficou a dúvida se o avançado brasileiro estava em fora-de-jogo e depois se foi tocado pelo defesa portista.

Antes do intervalo, Otamendi aumentou para 2-0, marcando de cabeça após um canto.

O resultado ganhou contornos de goleada na segunda parte, com Walter a fazer o 3-0 (56’). O brasileiro esteve depois perto de bisar, mas a bola bateu na trave (62’).

O Vitória de Setúbal dispôs de uma boa oportunidade para reduzir, após um lance em que Walter agarrou Valdomiro na área. Só que Pitbull permitiu que Beto defendesse o penálti, mantendo a baliza portista a zeros.

Já no período de compensação, Varela ampliou para 4-0, aproveitando um erro de Valdomiro.


in "publico.pt"

A DEFESA APONTOU O CAMINHO


A resposta estava na defesa. Lá, onde se ganham campeonatos, residia a solução para a dificuldade inesperada do primeiro jogo. Ao segundo, foi tudo mais simples, lógico e normal: a hegemonia portista produziu uma diferença de mais de 20 pontos (74-48) e a final dos playoffs ficou à distância de mais uma vitória, a terceira, a confirmar na sexta-feira, em Guimarães.


Em comum com o jogo de sexta-feira, a reposição de domingo, outra vez no Dragão, nada teve a ver, se exceptuado o adversário. Da estratégia ao cinco inicial e, por consequência, ao desempenho, tudo foi substancialmente diferente. Compenetrada, criteriosa na escolha do momento de lançamento e capaz de exercer uma intensa pressão sobre o base e os lançadores adversários, a equipa de Moncho López dominou ao longo de toda a partida e antes do intervalo já lidava com vantagens superiores à dezena.



A eficácia defensiva revelada no segundo e terceiro períodos aceleraram o avolumar da diferença (o V. Guimarães não chegou a atingir a meia centena de pontos), definindo o vencedor ainda com o último quarto por jogar e permitindo ao técnico dos Dragões apresentar uma equipa integralmente portuguesa nos últimos minutos da partida, a que os seleccionador nacional Mário Palma assistiu e da qual tirou notas.



As dissemelhanças em relação ao jogo de sexta-feira também se explicam em desempenhos individuais e, em particular, no de Sean Ogirri, que se distinguiu como o melhor marcador da partida, com 18 pontos, depois de não ter convertido qualquer lançamento no primeiro encontro.



E se no paralelo entre os dois jogos Ogirri foi a variante, Greg Stempim foi a constante. Um dos melhores exemplos de qualidade e regularidade da Liga, o norte-americano voltou a ser o MVP e novamente com um «duplo-duplo», ainda que por números não tão amplos como os conseguidos na sexta-feira: 14 pontos e 12 ressaltos.



No final da partida, que registou o regresso de João Santos à competição, devidamente assinalado com a conversão de dois «triplos», Moncho López sublinhou «a motivação» dos jogadores» e distinguiu a performance defensiva como principal razão da vitória. «A nossa defesa melhorou bastante e foi por aí que ganhámos o jogo», explicou, seguro de que, apesar da vantagem, ainda há trabalho por fazer para assegurar a presença na final: «Temos que nos preparar para um jogo muito complicado na sexta-feira. O Fernando Sá tem feito um óptimo trabalho».



FICHA DE JOGO



III Campeonato da Liga, playoffs, meias-finais, jogo 2
1 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 900 espectadores



Árbitro principal: Luís Lopes (Porto)
Árbitros auxiliares: Nuno Monteiro e Sónia Teixiera
FC PORTO FERPINTA (72): Sean Ogirri (18), Diogo Correia (5), Carlos Andrade (9), Greg Stempin (14) e David Gomes (4); Julian Terrell (5), João Soares (3), Pedro Catarino (3), Miguel Miranda (4), José Costa (1), Nuno Marçal (0), João Santos (6)
Treinador: Moncho López



V. GUIMARÃES (48): André Bessa (6), Ricardo Pinto (3), Nolan Richardson (4), Paulo Cunha (17) e Paulo Diamantino (3); Rui Pereira (0), Cláudio Fonseca (9), Augusto Sobrinho (3)
Treinador: Fernando Sá



Ao intervalo: 36-23
Por períodos: 21-15, 15-8, 16-10


in "fcp.pt"

PRESIDENTE INAUGUROU DRAGÕES DA TAP


O presidente do FC Porto esteve presente, este domingo, na inauguração dos Dragões da Tap, no aeroporto de Lisboa. Jorge Nuno Pinto da Costa foi recebido nas instalações, em pleno aeroporto da Portela, por Sérgio Araújo, presidente dos Dragões da TAP e por Silva Coelho, Director de Operações da TAP. O vice-presidente do FC Porto, Alípio Jorge, presidente do Conselho de casas, filiais e delegações, acompanhou o presidente.

Pinto da Costa descerrou a placa que assinala a presença física do FC Porto no aeroporto, uma delegação que existe já desde 2007, tendo sido a primeira de um clube português numa empresa.

Cerca de uma centenas de funcionários da companhia área nacional e seus familiares marcaram depois presença no almoço no restaurante A Passarola, pertecente ao Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil.
Sérgio Araújo, como presidente dos Dragões da TAP, agradeceu a presença de Pinto da Costa e aproveitou a ocasião para anunciar para o dia 10 de Maio a criação de uma página na internet dedicada em exclusivadade aos Dragões da TAP e ao FC Porto.

Coube ao nosso presidente o discurso de encerramento, com Jorge Nuno Pinto da Costa a dirigir-se aos “Dragões voadores”, agradecendo o “trabalho desenvolvido que faz com que o FC Porto seja mais uma vez pioneiro na criação de uma delegação numa empresa”.

O presidente fez questão de enviar uma saudação especial às mães, “por estarem presentes num dia tão especial para elas como este”.

Fernando Pinto, presidente da TAP, não foi esquecido, tendo Pinto da Costa agradecido publicamente a mensagem enviada e o presente, um avião em miniatura: “Temos esperança de voarmos para Dublin na TAP e que para isso seja criada uma equipa de Dragões”.

A finalizar, o presidente lembrou a todos que “ser Dragão não é só ser adepto de um clube que ganha campeonatos”. “É também ser solidário, corajoso e ambicioso. Vivam os Dragões da TAP, viva o FC Porto”.


in "fcp.pt"

SUB-19: VITÓRIA E FESTA NO DRAGÃO


A equipa sub-19 do FC Porto recebeu e venceu, este domingo, o Gondomar, por 2-0, em encontro disputado no Estádio do Dragão. A partida serviu para os campeões nacionais fazerem a festa do título, obtido na passada na quarta-feira, na Figueira da Foz.

O público acorreu em bom número à «festa» dos campeões, enchendo quase por completo a bancada nascente do Estádio Dragão. A primeira parte decorreu, reconheça-se, num ritmo pausado, com domínio territorial e de posse de bola por parte do FC Porto. A pressão dos azuis e brancos foi aumentando com o passar dos minutos e o tento de Flávio surgiu já em cima do intervalo.

Aos 42 minutos, o extremo trabalhou na direita e arrancou um forte remate de fora da área, que o guarda-redes gondomarense não foi capaz de deter. O tento foi celebrado com coreografia colectiva, que poderia ter sido repetida ainda antes do descanso: David cruzou na direita e Pipo cabeceou por cima da barra.

A segunda parte decorreu na mesma toada e os Dragões voltaram a marcar já perto do fim. O suplente Alves concluiu uma jogada construída na esquerda com um remate na grande área, garantindo a vitória. Depois, foi tempo de festa. Os atletas juntaram-se aos adeptos durante largos minutos e, através da instalação sonora, foram nomeados todos os campeões.

No final do encontro, o treinador Rui Gomes referiu-se precisamente aos adeptos: «É de destacar a presença de um número elevado de pessoas, sendo que algumas delas já acompanhavam a equipa no Olival. Elas foram fundamentais para o nosso sucesso».

FC Porto-Gondomar, 2-0
Campeonato Nacional de Juniores A, fase final, 13.ª jornada 
1 de Maio de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 6.707 espectadores

Árbitro: Pedro Ferreira
Assistentes: Nuno Eiras e Eduardo Miranda

FC PORTO: Maia «cap»; David, Hugo Sousa, Tiago Ferreira e Romário; Paulo Jorge, Bacar e Edu; Flávio, Pipo e Christian
Substituições: Amorim por Paulo Jorge (21m), Flávio por Rafa (66m) e Bacar por Alves (76m) 
Não utilizados: Eloi, André Teixeira, Fábio Nunes e Lupeta
Treinador: Rui Gomes

GONDOMAR: Richard; Brian, Abel, Gil e Joel; Miguel Cid, Rúben e Tiago Rocha; Viana, Moscardo e Magano «cap.»
Substituições: Tiago Rocha por Bosingwa (63m), Magano por Tiago Gomes (67m) e Ruben por Zé Martins (80m)
Não utilizados: David, Bruno Alves, Chiquinho e Francisco
Treinador: José Alberto

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Flávio (42m) e Alves (87m)
Disciplina: cartão amarelo para Tiago Ferreira (48m)


in "fcp.pt"

Dragões batem Leões estão a um passo do título


A equipa de andebol do FC Porto bateu esta tarde no Dragão Caixa o Sporting por 31-27 e ficou a um passo do título de campeão nacional de andebol.

A equipa dos dragões foi claramente superior ao adversário e teve em Ricardo Moreira que anotou 15 golos, o grande destaque.
Faltam três jornadas para o término da última fase do campeonato e o FC Porto segue na frente com 48 pontos mais seis pontos que o 2º classificado, o Madeira SAD.

in "ojogo.pt"

AVB: "Ficou bem explícito que somos a melhor equipa portuguesa"

O discurso está estudado e não admite euforias desmedidas. Apesar da comparação implícita com o Benfica, André Villas-Boas não deu corda aos elogios à sua equipa - apesar de os ter considerado merecidos - e até fez questão de recordar reviravoltas do passado para garantir que a eliminatória com o Villarreal não está decidida. Sobre o jogo de hoje, com o Setúbal, mais do mesmo; para o treinador, adivinham-se... dificuldades.


Nos últimos dias tem-se assistido a muitos elogios ao FC Porto e sente-se que a equipa vive um clima de euforia. Como vai gerir essa situação?


No que diz respeito à Liga Europa, não faltam exemplos de grandes recuperações. Temos de nos manter alertados para essa possibilidade. Há um bom exemplo em 2003, quando o Deportivo da Corunha reverteu um resultado parecido numa eliminatória com o Milan. Este é apenas mais um indicador de que nem tudo é tão fácil como parece. Relativamente ao campeonato, este jogo é decisivo para o Setúbal. Joga com o FC Porto, Sporting e Portimonense nas jornadas ainda por disputar e necessitam de confirmar a manutenção. Esta será uma óptima oportunidade para eles. Estamos conscientes do que temos feito, mas também das dificuldades que vamos encontrar. Não será um jogo fácil e tudo poderá acontecer.

Guarín elogiou-o pela conversa que teve no intervalo do jogo com o Villarreal. Afinal, o que se passou?


Podem pensar o que quiserem, mas não há treinadores que mudem o rumo dos acontecimentos naquele sentido ao intervalo. Nem sequer houve alterações tácticas, ao contrário do que se escreveu. Mantivemos a nossa identidade, a mesma pressão, e só lhes disse que era apenas uma questão de eficácia, porque estávamos a conseguir fazer o nosso jogo. Estávamos a cruzar para a área e, normalmente, chegamos ao golo dessa forma. Na primeira parte não aconteceu, mas conseguimos na segunda. Nada do que disse foi revolucionário ou inovador para explicar a nossa segunda parte. Nesse sentido, registo a capacidade emocional que tivemos para dar a volta. Depois, a partir do 3-1, o Villarreal passou por um período de descontrolo emocional que nos permitiu chegar aos cinco golos. Mas, atenção: não é um resultado definitivo para o jogo da segunda mão.

No meio de tantos elogios, consegue encontrar algum defeito na sua equipa?


Isso não é relevante. Não sou eu que tenho de tornar público as pequenas falhas que podemos ter, até porque elas são diferentes de jogo para jogo. Não há um padrão nos nossos erros, até porque, se assim fosse, seria um sinal de que não estávamos a conseguir corrigi-los. Do que temos feito, há pouco de negativo a ressaltar e, com algumas alterações, temos conseguido anular esses eventuais problemas. Gostava também de salientar o nosso óptimo final de época, o que nos traz um sentimento de grande confiança. Mas pode acabar já em Setúbal. Eles perseguem o objectivo da permanência, tal como eu persegui no ano passado. Sei o que passa na cabeça do Bruno Ribeiro e dos seus jogadores e sei também que vamos ter um enorme desafio pela frente.

Não está a desvalorizar os elogios que se fazem à sua equipa?


Não e acho que são meritórios. Neste campo, a única questão que coloco é sobre a diferença de tratamento a nível nacional, porque lá fora sempre se reconheceu o que esta equipa estava a fazer. Em termos nacionais, especulava-se sobre quem seria o melhor e o pior, quem entretinha mais ou menos, e quem cumpria e não cumpria os objectivos. Felizmente, para nós, isso ficou bem explícito. Este reconhecimento pode, no entanto, acabar em estupefacção se não formos capazes de ganhar ao Setúbal, se não conseguirmos chegar à final da Liga Europa, e por aí fora. Tudo de bom pode tornar-se mau de um momento para o outro em termos de opinião pública, porque, para nós, há o sentimento de dever cumprido e orgulho uns pelos outros.

Considera que esta época será sempre positiva, mesmo que o FC Porto não vença mais nenhuma competição?


Sim. Claro que sim. O grande desafio do FC Porto passa por manter este nível de exigência e concentração máximos quando o objectivo já está atingido. Isso é algo que custa bastante. Não é normal manter-se um nível tão alto quando se é campeão a cinco jornadas do fim. Esse compromisso de exigência e profissionalismo dos jogadores ajuda a revelar a personalidade e o carácter. E foram estas qualidades que foram decisivas, por exemplo, para aquela segunda parte frente ao Villarreal.

Que ideia ficou da outra meia-final da Liga Europa?


Ainda não vi o jogo. Só vi o resumo e os golos. É um resultado que deixa tudo em aberto, com uma vantagem ligeira para o Benfica. E, agora, o Benfica defrontará o clube que lhe ganhou em casa, também por 2-1. Tudo pode acontecer.

Na eventualidade de não acontecer nenhuma catástrofe em Vilarreal, que equipa prefere para a final?


Não posso comentar... Pode acontecer mesmo uma catástrofe em Vila-Real [risos]. É a única coisa que posso dizer neste momento.

"Não falo com Mourinho"

André Villas-Boas está a despertar cada vez mais curiosidade por esse mundo fora. Prova disso foi a conferência de Imprensa de ontem, que voltou a receber a visita de um jornalista estrangeiro, desta vez do "Daily Telegraph". Durante mais de 15 minutos, a conversa seguiu em inglês; falou-se da grande temporada do FC Porto, da idade de Villas-Boas, do seu passado com José Mourinho, mas também do futuro. Entre algumas revelações, uma nunca antes assumida taxativamente: os motivos para ter deixado de trabalhar com Mourinho. "A separação aconteceu porque senti que poderia dar um pouco mais. Senti que podia começar a treinar, a trabalhar no campo. Se pudesse dar mais ao Mourinho tinha dado, mas percebo perfeitamente que ele não tenha sentido necessidade disso. Por isso, achei que era altura de arriscar", confessou, antes de admitir que não mantém qualquer tipo de contacto com o actual treinador do Real Madrid. "Não falo com José Mourinho. Não está relacionado com a separação, até porque falava muito com ele quando estava na Académica. É assim que as coisas são, nada mais que isso. Se é meu rival? Não. Não posso ser rival daquele que, na minha opinião, vai ser o melhor treinador de todos os tempos." Villas-Boas fez ainda questão de referir que a comparação com Mourinho não o incomoda. "As pessoas associam-me a um dos melhores treinadores do mundo e isso é algo com o qual tenho de viver. Mas não é um problema. As pessoas pensam que sou o seu sucessor, mas não sou. Sou um treinador normal e não me chamaria especial." O jornalista insistiu, porém, na comparação, até porque, segundo ele, Villas-Boas está a seguir exactamente os mesmos passos de Mourinho, até na escolha do clube, o FC Porto. "Nem eu, nem o FC Porto fazemos escolhas consoante o que o José Mourinho escolheu antes. São apenas coincidências que aconteceram. Estamos nas meia-finais da Liga Europa e as pessoas começam a pensar: é este o sucessor! Estão a conseguir os mesmos êxitos! Mas não é assim." O treinador do FC Porto confessou ainda que não está incomodado com a especulação em volta do seu futuro, para além de ter voltado a referir que pretende uma carreira curta. "Se ficar 15 anos no clube que adoro, por mim está bem", afirmou.

"Continuar? Estou farto de responder a essa pergunta"

Pinto da Costa afirmou que tinha a certeza que André Villas-Boas estaria no FC Porto na próxima época. Pode dar a mesma certeza aos adeptos?


Estou farto de responder a essa pergunta; não vamos arrastar essa pergunta... Não vale a pena. Não vejo nenhuma razão para não continuar cá na próxima época. Disse isso no final do jogo com o Villarreal e volto a dizê-lo agora.

"Dificilmente venderemos abaixo das cláusulas"

O dia seguinte à vitória sobre o Villarreal trouxe muitas notícias, lá fora, sobre o interesse de clubes nos mais variados jogadores do FC Porto. Villas-Boas, que ontem voltou a reafirmar a intenção de continuar na próxima época, espera manter por cá jogadores como Falcao ou Hulk. "Espero que fiquem. Obviamente, há as cláusulas de rescisão, para além da marca muito forte que é o FC Porto, não só pela qualidade dos seus jogadores, mas também pela forma como os costuma vender. O que sai daqui para a Europa é sempre um produto de qualidade. Quando outros clubes contratam ao FC Porto, sabem que levam os melhores jogadores do mundo. Ainda para mais, com a qualidade que temos apresentado, o valor dos jogadores subiu e aproxima-se das cláusulas de rescisão. O FC Porto dificilmente venderá abaixo desses valores. Temos de estar preparados para tudo e não vejo nenhuma razão para o FC Porto não corresponder; todos os anos têm saído oito, 10 ou 12 jogadores e sempre fomos capazes de nos reinventar para continuar a ganhar", explicou.

"Elogios de Pinto da Costa deixam-nos orgulhosos"

"Este FC Porto não é pior do que o de Mourinho. Penso até que é melhor. Está ao nível da equipa de 1987 [venceu a Taça dos Campeões Europeus]". As palavras pertencem a Pinto da Costa e foram proferidas no final do encontro com o Villarreal. André Villas-Boas ouviu os elogios, gostou, mas prefere continuar sem situar a sua equipa num patamar elevado da história do FC Porto. Pelo menos para já. "Na minha posição, não posso comparar. Foi uma comparação que o presidente fez, como homem emblemático deste clube e que viveu as duas situações. Para nós, tem um valor enorme, mas só ele poderá justificar essas afirmações. Obviamente que registámos com muito agrado as suas palavras, até porque sabemos o impacto que essa equipa de 87 tem para ele. Esse reconhecimento, vindo dele, é algo que nos orgulha bastante."

"É inacreditável a forma como Falcao marca os golos"

Depois do jogo com o Villarreal, Falcao percorreu as primeira páginas dos mais variados jornais internacionais. O "Olé", da Argentina, apelidou-o mesmo de Messi colombiano. Que pensa André Villas-Boas sobre o melhor marcador da equipa? "Não me queria alongar no individual, até por respeito aos outros jogadores. É verdade que Falcao teve uma noite mágica, mas ela foi trabalhada pela equipa. É um goleador nato, um talento formidável e tem capacidade de antecipação como poucos. Seguirá o seu percurso no FC Porto e, no futuro, onde muito bem entender, mas estará sempre ligado ao golo, porque facilmente os marca. Aliás, é inacreditável a forma como os marca."

in "ojogo.pt"


James: "Só o Barça joga como nós"

Elevado a herói nacional depois dos quatro golos marcados ao Villarreal, Falcao não foi o único a dominar as notícias na Colômbia. Ontem, James Rodríguez, que assistiu El Tigre no último golo, foi o convidado da RCN Rádio e respondeu a várias perguntas durante mais de 30 minutos! E falou obviamente de Falcao, mas também de Guarín. "Estou muito contente por estar no FC Porto. Os três colombianos estão a desempenhar um bom papel e a equipa está num grande momento. Falcao é impressionante, um goleador, e não é nada fácil marcar quatro golos nas meias-finais da Liga Europa. Guarín está a jogar muito bem", analisou o extremo, de 19 anos.

Os colombianos quiseram saber o segredo do FC Porto para alcançar o sucesso, e James deu-lhes algumas pistas. "Temos bons jogadores, e todos entendem a mensagem do treinador. Ele sabe muito de futebol, apesar de só ter 33 anos, uma idade jovem para treinador. Trabalhou com Mourinho, aprendeu muito com ele e agora aplica esses conceitos. Preocupa-se muito com os jogadores." O jogo com o Villarreal serviu de exemplo. "A equipa pressionou muito e atacou imenso. Jogamos sempre assim; o FC Porto tem um estilo de jogo particular, com trocas de bola, pressão e ataque. Só vejo o Barça a fazer isso e tem jogadores de topo. O FC Porto faz coisas parecidas", explicou o extremo colombiano, revelando que não ensaiou o canto que deu origem ao quinto golo do FC Porto e quarto de Falcao. "Ele chega sempre à bola. Vi logo que ia marcar", analisou, revelando depois um pormenor que ajuda a explicar o sucesso do compatriota e até agora desconhecido. "Falcao é o primeiro a chegar aos treinos e o último a sair. Treina muito bem e é um grande profissional."

Os primeiros meses não foram fáceis para James, que só começou a jogar em Outubro. "O futebol europeu é mais rápido e mais táctico do que o argentino", disse, acrescentando que fez, "com o Braga, a melhor exibição" da temporada. Por falar em Braga, James não desvendou preferência para a final de Dublin. "As duas equipas [Benfica e Braga] jogam bem, e qualquer uma delas será difícil."

Disponível para a selecção principal da Colômbia - "Seria uma honra jogar a Copa América, mas o Campeonato de sub-20 é uma prioridade" -, James afirmou que há um campeonato que o seduz. "Gostava de jogar em Espanha. Gosto do tipo de futebol, e há muitos clubes importantes." A Rússia é que não. "Quando estive lá com o FC Porto, vi que se trata de um país com muito dinheiro, mas também com muito frio..."

Torneio de Toulon antes do Sub-20

Dois compromissos com a selecção de sub-20 da Colômbia vão retirar parte das férias a James. A final da Taça de Portugal, no dia 22 de Maio, é o último jogo do FC Porto esta época, e logo depois o extremo parte para Toulon, onde se juntará à sua selecção para participar no prestigiado torneio. O primeiro jogo, curiosamente, é com Portugal, no dia 1 de Junho; Itália e Costa do Marfim são os outros adversários. Se chegar à final, James só sairá de Toulon no dia 10. Depois gozará férias, entrando de novo em acção no dia 29 de Julho (ou melhor, um pouco antes, para estagiar), no Campeonato do Mundo de sub-20, que pode durar até 20 de Agosto (final).

in "ojogo.pt"

Falcao e os sonhos de carreira

El Tigre não pára de dar entrevistas depois da gloriosa noite de quinta-feira. Ontem foi a RCN Rádio, da Colômbia, que falou com o goleador, e não foram apenas os golos ao Villarreal que dominaram a conversa, que também incidiu sobre o futuro no FC Porto. "Fala-se de muitos clubes, mas a realidade é que tenho mais dois anos de contrato para cumprir. Se o FC Porto tomar a decisão de vender o meu passe, que seja o melhor para as duas partes. Para já estou concentrado em vencer a Taça de Portugal e a Liga Europa", disse Falcao. Nesta altura, todos os cenários são possíveis, incluindo o da renovação de contrato, uma ideia admitida recentemente pelo próprio. "Não quero falar de clubes por respeito ao FC Porto. Mas acredito que vai chegar o momento de experimentar outros campeonatos, algo que gostaria que acontecesse no futuro", acrescentou El Tigre.

A palestra de Villas-Boas ao intervalo do jogo com o Villarreal foi o outro tema quente da entrevista. "Foi muito interessante o que nos disse. Não estava desesperado com o que se tinha passado na primeira parte, animou-nos e recordou o que éramos capazes de fazer, dando o exemplo do jogo com os russos. Disse para não deixarmos passar esta oportunidade. Entrámos com mais determinação para a segunda parte", analisou Falcao.

in "ojogo.pt"

À conquista da Europa

"Míster, míster, nunca mais lavo a mão!" Helton tinha acabado de cumprimentar, uma a uma, as cerca de duzentas crianças da Dragon Force dos Repesenses (Viseu), quando uma delas, incrédula por ter tocado no guarda-redes do FC Porto, deixou escapar o desabafo. Pouco antes, o brasileiro tinha passado pelas perguntas dos jornalistas com a mesma destreza com que tem defendido a baliza esta temporada. Obviamente, a questão em torno da perspectiva de uma final da Liga Europa contra o Benfica acabou disparada. "Ainda falta um jogo e temos de continuar com a mesma humildade", replicou, em jeito diplomático. Insistindo-se no "cheirinho" de um novo clássico com contornos europeus, a estratégia não mudou muito: "O objectivo é vencer a final. Não há preferências, porque queremos vencer seja contra quem for."

A atravessar um dos seus melhores momentos de forma, Helton sublinhou o hábito de ganhar que se instalou. "Desde que cheguei ao FC Porto, nunca houve problemas com os resultados, nem com o trabalho. É uma questão de dar continuidade", garantiu. A organização do clube tem sido uma garantia de sucesso, aliás, é esse modelo que tentam passar noutra escala, através da Dragon Force, conforme o jogador sublinhou: "A minha presença aqui serve essencialmente para apoiar esta iniciativa do FC Porto, passarmos experiências e trazermos as crianças para a rua, para que joguem futebol".

Sempre bem disposto e transbordando de simpatia, Helton não se esqueceu de retribuir o carinho dos adeptos presentes nas bancadas, abeirando-se de uma criança que deixou cair a chupeta quando o encarou. "Arranja água para lavar!" reclamou o brasileiro, prontificando-se para fotografias de circunstância, enquanto ia trocando algumas palavras com os presentes.

in "ojogo.pt"

Villas Boas "blindado" no Dragão após convite do Inter

nteresse dos italianos levou o técnico a renovar contrato com cláusula de 15 M euros


André Villas-Boas será o treinador do FC Porto na próxima época, independentemente das eventuais propostas que possam entretanto chegar ao Dragão. A decisão foi tomada pelo técnico e pelo presidente Pinto da Costa no final do mês de Dezembro e consumada com a renovação de contrato até 2013, constando nesse novo vínculo uma cláusula de rescisão no valor de 15 milhões de euros.
Na base da assinatura do novo compromisso esteve, sabe o DN, uma proposta do Inter Milão.

in "dn.pt"

Sapunaru é muito impulsivo

DIZ UM SEU EX-TÉCNICO


Por o FC Porto estar a um passo de Dublin, um jornal romeno fez um trabalho sobre Sapunaru, tendo falado sobre o lateral com um seu antigo treinador, no caso Cristiano Bergodi.
“Só tem um defeito, que é ser muito impulsivo.” Já Timofte acrescentou: “Vai longe, gosto dele.”
in "record.pt"

V. Setúbal-FC Porto (antevisão): pela vida e História

Sadinos jogam sobrevivência frente a dragão invicto


O Vitória de Setúbal recebe o novo campeão nacional no Bonfim, num encontro em que joga a temporada. Os sadinos lutam pela sobrevivência, frente a um FC Porto que joga cara a cara com a História dos campeonatos nacionais.

No Bonfim, favoritismo claro para o super dragão. Os azuis e brancos somam triunfos e mais triunfos, têm dois empates na Liga e perseguem uma marca histórica, que está á distância de três jogos: terminar o campeonato com apenas dois empates, algo que só o Benfica 72/73 conseguiu.

Nem mesmo a Liga Europa deverá fazer com que os portistas tirem o pé do acelerador. O resultado gordo da quinta-feira passada permite a André Villas-Boas gerir o domingo sem pensar no meio da semana. Sim, o treinador do FC Porto alertou para os perigos que a equipa pode correr em Villarreal, mas saberá, melhor que ninguém, que o poder demonstrado pelos dragões no continente europeu não é mero acaso.

Assim, vida difícil para o Vitória. Os sadinos têm tudo em jogo. Um triunfo sobre os portistas seria um sopro de vida na tabela, até porque afastaria, em definitivo, a ameaça do Portimonense, que ainda é real, apesar do último lugar dos algarvios.

Mais, se a Naval perder com o Nacional em casa, uma vitória dos setubalenses sobre o invicto FC Porto seria o garante de mais uma temporada no principal escalão português.

Assim, o Vitória joga a vida na I Liga, enquanto o FC Porto joga para um campeonato que entre na História o mais possível. Sim, porque aconteça o que acontecer, esta equipa azul e branca já tem o seu espaço no futebol português.

in "maisfutebol.iol.pt"

Jogo escondido, até na baliza!

Beto ou Kieszek, um deles vai defender hoje em Setúbal. João Moutinho e Sapunaru, ambos a cumprir um jogo de castigo, abrem a porta a Rúben Micael e Sereno para um onze com muitas dúvidas por esclarecer. 

O FC Porto vai tentar manter a invencibilidade no campeonato na deslocação que hoje faz a Setúbal e, apesar de ter o título resolvido, não dá quaisquer informações sobre quem vai jogar. O treinador deixou Helton de fora... «Merece esse descanso e também acho de toda a justiça continuar a valorizar o trabalho do Beto». Pois é, mas nem em relação à baliza André abriu o jogo. «Ainda não sei se é ele quem vai defender».

Há decisões a tomar e, por isso mesmo, o técnico disse não saber ainda se vai fazer muitas alterações no onze. Beto ou Kieszek na baliza, começa aí a dúvida, mas apesar de o polaco ainda não ter alinhado no campeonato e de ter agora uma oportunidade para ser campeão, é bem provável que a escolha recaia no português, que já tinha sido eleito para defender a baliza na Luz, para a taça de Portugal.

É muito natural que a equipa apresente algumas alterações em relação àquela que jogou com o Villarreal. O treinador dos portistas é avesso a poupanças, mas há uma gestão a fazer, «sem perder de vista o objectivo, que é vencer, sempre vencer», refere André.


in "abola.pt"