segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PINTO DA COSTA NO PORTO CANAL

Jorge Nuno Pinto da Costa é o convidado da primeira edição do programa Somos Porto, esta segunda-feira, às 22h00, que terá como comentadores residentes Rita Moreira e Pedro Madeira Froufe. Além do debate com a presença do presidente, serão exibidas imagens exclusivas dos festejos na Luz do campeonato da última época.

O FC Porto assumiu a gestão do Porto Canal e passará a ter diariamente espaços informativos dedicados ao clube, às 21h45 e 23h45.

Durante o mês de Agosto serão exibidos os 15 jogos em casa do último campeonato, conquistado pelo FC Porto sem qualquer 



in "fcp.pt"

DRAGÕES PREPARADOS PARA DOMINAR CAMPEONATOS NACIONAIS

Com 38 nadadores, o FC Porto Dolce Vita apresentará o maior contingente dos Campeonatos Nacionais Absolutos e os objectivos de liderar o "medalheiro" da prova e de conquistar o "tri" na Taça de Portugal, já que a competição fecha as pontuações para o troféu em questão, que funciona como principal barómetro do poderio na modalidade.

Os Campeonatos Nacionais Absolutos e Open de Portugal, que vão disputar-se de 4 a 7 deste mês, na Póvoa de Varzim, registarão a participação de 664 nadadores, em representação de 92 clubes.

Sara Oliveira, regressada de Xangai, onde participou nos Campeonatos do Mundo, integrará a melhor equipa portuguesa de natação.



in "fcp.pt"

F.C. Porto: Alex Sandro está recuperado

Reforço portista está apto para a estreia no Mundial Sub-20 e até o titular na primeira jornada admite perder o lugar


O lateral Alex Sandro está recuperado da lesão que o afastou do jogo de estreia do Brasil no Mundial Sub-20. O reforço portista já deve ser titular no embate com a Áustria, na segunda jornada. 

O esquerdino é o habitual dono do lugar, mas contra o Egipto jogou Gabriel Silva, que está preparado para voltar ao banco. «A nossa equipa tem que trabalhar muito, o Alex (Sandro) está a voltar também, e ele é o titular. O professor optou que começasse eu a jogar e quero ajudar o grupo. Se ele precisar, estarei aqui», garantiu. 

Ney Franco, seleccionador brasileiro, tem, agora, a palavra final. A ajudar ao regresso do novo dragão está o facto de Gabriel ter deixado o jogo com o Egipto com problemas físicos, embora o lateral garanta que tenha sido apenas «cansaço».

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto 1 - Lyon 2 (Declarações)

Vítor Pereira

"Faltou tranquilidade na hora de encostar"

No último jogo de preparação, a uma semana da estreia oficial, o FC Porto sofreu a primeira derrota. Vítor Pereira preferia ter mantido o currículo imaculado, mas não atribui especial significado ao desaire, porque, sublinhou, no conteúdo de jogo a equipa não falhou. "De negativo, apenas o resultado; de positivo quase tudo", resumiu, explicando porquê: "Dominámos o jogo, encostámos o Lyon atrás e criámos muitas oportunidades de golo. Não fomos felizes na finalização. Às vezes por falta de tranquilidade na hora de encostar, outras por mérito do guarda-redes ou por causa do poste."

Lembrando que o Lyon "não é uma equipa qualquer", o treinador portista insistiu nos pontos fortes que lhe conferem optimismo no arranque da contagem decrescente para o jogo da Supertaça, com o Guimarães. "Houve um comportamento de grande equipa, que só falhou na concretização. Tivemos a bola, dominámos, fomos pressionantes. O Lyon foi tremendamente eficaz: em três oportunidades marcou dois golos." É por isso que, diz, não teme o início da competição oficial. "Com esta atitude, vamos dar muitas alegrias aos adeptos", garante. Ainda assim, não deixou de concordar que os dois erros cometidos obrigam a uma conversa para os corrigir. "Agastado? Não. Temos de os corrigir e estamos apenas no início. Mas, esta equipa não merecia a derrota."

Do ano passado, este FC Porto conserva intacta a filosofia. "Estamos a trabalhar em cima dos conceitos do ano passado, até porque eu fazia parte dessa equipa técnica e é natural que as ideias fossem partilhadas. Este ano, vamos tentar evoluir para comportamentos mais fortes." Desmontando um pouco a tal filosofia, assente na posse de bola, percebe-se também neste FC Porto a vontade de provocar o erro ao adversário."Procuramos ser pressionantes em zonas adiantadas. Um risco que exige capacidade física e táctica para perceber as coisas antes de elas acontecerem", explica Vítor Pereira. "Partimos um pouco na segunda parte, quisemos ganhar, de forma algo precipitada e entrámos no jogo rápido das transições de que eu não gosto", remata.

O onze que enfrentou o Lyon é já um esboço fiel ao que se espera com o Guimarães. O técnico finge que não, porque, diz, "ainda temos uma semana para decidir quem está melhor". Aliás, uma semana em que o treinador portista recebe reforços sul-americanos, os que estiveram na Copa América. "Vamos ver como eles chegam", sublinha.


"Infelizmente o mercado continua aberto"

Walter, Kelvin e Bracali não foram convocados. Terá sido um primeiro sinal das dispensas? Vítor Pereira diz que não. "Foram opções que só a mim dizem respeito; são coisas do grupo, mas nada de especial. A ideia é tentar dar tempo a toda a gente. Na semana passada ficou o Beto de fora, esta semana o Bracali". Sobre o mercado, que ainda pode desviar do plantel alguns jogadores, o treinador portista não evitou um desabafo. "Ainda temos o mês de Agosto, infelizmente o mercado continua aberto e isso é complicado para as equipas; estou satisfeito com os que tenho", disse, não desarmando com a insistência sobre saídas. "Todos os jogadores são importantes, mas, no FC Porto, vale o colectivo."

Fucile

"O importante é o Guimarães"

A pesar da ausência de concorrentes para o lado esquerdo da defesa portista - Álvaro Pereira descansa da brilhante participação na Copa América, Alex Sandro está no Mundial de sub-20 e Emídio Rafael recupera da grave lesão da época passada -, Fucile não tem abdicado de dar o máximo na pré-temporada. Ontem jogou nos dois lados da defesa e no final deixou avisos para dentro. "Os nossos rivais vão dar-nos luta e se pensarmos que somos os melhores estaremos mal", afirmou no final do jogo, já depois de concordar que, não sendo o favorito a ganhar os troféus nacionais, o FC Porto possui uma vantagem. "Sim, conhecemos bem, sabemos o que temos de fazer e isso é, de facto, que nos ajuda".

Posta a opinião no que ao colectivo diz respeito, o uruguaio falou da luta pela titularidade. "Sempre fui reconhecido pelo que fiz quando joguei. A concorrência é boa para o grupo, porque quanto mais gente a lutar, melhor."
Antes ainda de reflectir sobre a derrota com o Lyon, a única da pré-temporada portista, o lateral-direito não deixou de falar do mais importante. "O que interessa, no fim, é estarmos prontos para defrontar o Guimarães", defendeu para não esconder, apesar disso, a desilusão pela derrota com a equipa francesa. "Acho que fomos melhores, mas não é isso que está reflectido no marcador. Ficámos, como tal, chateados e com cara de maus, porque não gostamos destes resultados. Mas, foi um bom jogo do FC Porto", disse, Fucile, a concluir.

in "ojogo.pt"

Lisandro: "Dá-me gosto ver jogar este FC Porto"

Foi impressionante a quantidade de vezes que Lisandro frisou a qualidade futebolística do FC Porto. O avançado argentino deixou saudades no Dragão, mas também ele tem algumas. "Esta gente sempre me tratou muito bem. Desde colegas, departamento médico e todos os funcionários. Eles sabem que desejo sempre o melhor para este clube. Gostei muito de ver alguns antigos companheiros conquistar o que conquistaram", salientou enquanto cumprimentava mais alguns elementos do staff portista. Lisandro adorou ver o FC Porto jogar, mesmo perdendo. "Este FC Porto encanta-me. O ano passado foi fantástico. Este ano pode ser igual. Tem uma grande equipa, grandes jogadores. Ver jogar este clube dá gosto, jogam muito futebol", frisou.

Por tudo isto, quer estar no Mónaco a torcer contra o Barcelona. "Serei adepto. Mas mais que isso, torcerei como uma pessoa que gosta de futebol e sabe que este FC Porto joga muito e tem condições para ganhar a qualquer um", volta a vincar, jurando que já na época passada "disse que os dragões eram favoritos na Liga Europa" por conhecer semelhante qualidade. "FC Porto e Barcelona jogam muito, mas claro que tenho o meu preferido", completou.

E para rematar, novo elogio ao futebol azul e branco, desta feita a propósito do compatriota Iturbe: "Vi-o jogar poucas vezes. Mas vai ter sucesso, pois enquadra-se na linha do clube, ou seja, joga muito bom futebol."


Não festejou por respeito

Lisandro foi o autor do primeiro golo da partida, logo aos oito minutos - remate de fora da área, sem hipótese para Helton -, mas apesar da beleza do mesmo não não festejou o golo que marcou ao FC Porto como sinal do carinho que ainda guarda pelo clube português, que representou durante quatro épocas de sucesso. "Não festejei porque era um jogo de preparação, mas sobretudo pelo respeito que guardo a este clube que tão bem me tratou", disse, explicando a atitude dentro do campo.

in "ojogo.pt"

FC Porto um a um

A FIGURA: João Moutinho

Ritmo sempre pautado pela sua batuta

No país dos relógios, o seu ponteiro bateu sempre com regularidade e nunca perdeu as horas. Intensidade máxima, inteligência também. De forma global, foi o melhor do FC Porto, embora teime em acertar pouco quando remata. Moutinho apareceu sempre no sítio certo e marcou o ritmo da equipa de acordo com o que o jogo foi pedindo. Com ele em campo, os dragões não perdem coração, mas ganham muito em razão, mesmo quando joga para trás para que a equipa se recomponha. Sai prejudicado porque nem sempre os colegas o souberam acompanhar. Mas é natural. Moutinho está sempre um passo à frente...

Como jogaram os novos do FC Porto

Kléber
Deve aprimorar a recepção, capítulo onde já noutros jogos não esteve bem. Possivelmente, é pela disponibilidade que emprega que às vezes se atrapalha, mas dá gosto vê-lo lutar como se cada lance fosse o último. Excelente o trabalho no golo do empate e a assistência para Rúben Micael.

Djalma
Um lance digno de registo a culminar num remate a rasar o poste. Pareceu mais tranquilo do que em outras ocasiões, mas foi prejudicado pela tendência de a equipa jogar com Hulk. Não se escondeu e tentou partir para cima de Reveillère. Nem sempre com sucesso, é certo, mas valeu a intenção.

Castro
Entrou e o FC Porto sofreu o empate. A equipa instalou-se depois na área do Lyon e Castro ficou fora do raio de acção e sem oportunidade para o trabalho que a sua posição justifica.

Christian
Sem tempo nem bola, mas seguramente um dia importante para memória futura, pois nunca tinha jogado com um adversário de valor semelhante.

Como jogaram os outros do FC Porto

Helton
Entre dois golos nos quais é totalmente inocente, só se destacou fora da baliza. Às vezes assusta, mas desenrasca-se sempre.

Sapunaru
Foi por milímetros que não marcou de pontapé-de-bicicleta. Não teve dificuldades para travar Michel Bastos e soltou-se facilmente para ajudar Hulk.

Rolando
Dois carrinhos plenos de arrojo para mostrar que é o patrão da defesa. Gomis não existiu na sua proximidade e pelo ar foram todas suas. Se quer sair do FC Porto, em campo mostra que está com a cabeça no lugar.

Otamendi
Tranquilidade absoluta, quer com Gomis, quer com Lisandro. Fez uso da capacidade atlética para jogar na antecipação e chegou sempre primeiro.

Fucile
Especialmente ousado no ataque, a aproveitar a falta de acompanhamento de Briand e a posição estanque de Reveillère. Sobre o intervalo atirou ao poste e no segundo tempo apareceu com um fôlego especialmente largo para quem tem apenas três semanas de preparação.

Souza
Em crescendo no jogo, como na pré-época. Muito passivo no golo sofrido, melhorou com o passar dos minutos e na segunda parte até teve ousadia para alguns preciosismos técnicos. Podia ter jogado mais longe dos centrais.

Rúben Micael
A persistência no remate que mostrou no início do jogo valeu-lhe o empate, ainda que de forma feliz. Foi dos mais pressionantes no primeiro tempo e talvez por isso dos que primeiro "rebentaram." Enquanto teve discernimento, a bola fluiu melhor.

Hulk
Perigoso até quando se atrapalhou. Excessivamente individualista e rematador, mas sempre a principal fonte de perigo portista. Aos 6' e aos 43 desferiu duas bombas que mereciam golo e quando não rematou conseguiu abrir espaços para que outros o fizessem. Perto do fim passou a ponta-de-lança e, naturalmente, caiu bastante.

Varela
A finalização estragou quase todos (e foram muitos) os bons momentos. O exemplo máximo é o remate para grande defesa de Vercoutre aos 68' quando Djalma estava mesmo ao lado e com a baliza aberta. Mas esteve bem mais interventivo do que em jogos passados.

Fernando
Começou com um remate despropositado e terminou com um facilitismo fatal que deu a vitória ao Lyon. Mal também na condução ofensiva.

Belluschi
Ainda preso de movimentos e refém de um meio-campo renovado e sem processos consolidados. Tentou a sorte de livre, mas nem assim.

Sereno
Sem tempo nem oportunidade para mostrar valor.

Maicon
Viu-se mais na grande área adversária no forcing final pelo empate.

in "ojogo.pt"

Lyon-F.C. Porto, 2-1 (crónica)

Mensagem autoritária dos dragões: pouco muda em relação ao último ano. Só uma injustiça das grandes pôde moldar resultado tão mentiroso. Rúben Micael fez o golo portista


A uma semana do primeiro jogo oficial, o F.C. Porto deixou uma mensagem forte: está melhor do que seria exigível nesta altura. Na verdade, diante do Lyon, apenas o resultado não foi positivo. Foi, aliás, falso e injusto. Dois erros na defesa dos dragões, perfeitamente evitáveis, transformaram uma exibição autoritária e convincente apenas numa vitória moral. 

Sem ponta de exagero, pode dizer-se que o Porto podia ter goleado o Lyon. Vercoutre efectuou quatro ou cinco defesas de elevado grau de dificuldade, além de outros lances que andaram a namorar os postes e as redes sem terem sido correspondidos nos seus anseios. Mais importante do que o resultado, porém, é analisar a qualidade de jogo das duas formações. E nisso não houve comparação possível. O F.C. Porto foi superior do princípio ao fim. 

O que correu mal, então, nesta primeira derrota dos campeões nacionais? Além da parca capacidade concretizadora no ataque, a consistência defensiva teve períodos de adormecimento. Dois dados certamente registados e a rever por Vitor Pereira. 

No meio de tudo, e antes de passarmos às coisas boas dos azuis e brancos, uma última nota: Fernando parece um jogador a mais neste grupo. Entrou aos 63 minutos, teve três acções negativas e ainda foi o responsável pelo segundo golo do Lyon. Assim, o melhor será mesmo o Polvo mudar-se para outras águas.

Hulk e o demónio incorporado

A nova ordem do jogo portista impõe uma pressão altíssima. Uma pressão sufocante para o adversário. O F.C. Porto teve o mérito de a fazer de forma quase perfeita, sem quebras, e numa sintonia assinalável. Esta é uma das diferenças visíveis entre o reinado de Villas-Boas e este novo memorando azul e branco. 

Até ao intervalo, por exemplo, o Lyon apenas se aproximou duas vezes da baliza de Helton. Fez um golo por Lisandro Lopez (sem festejos do argentino) num bom remate de pé esquerdo e viu Gomis cabecear ao lado um livre de Michel Bastos. O resto foi fogo de dragão, foi poder azul e branco e um festival de golos perdidos. 

Rúben Micael empatou logo de seguida, após lance soberbo de Kléber, e Hulk incorporou um espírito malévolo, um diabo que o domina da cabeça aos pés e espalha a maldade pelos oponentes. O brasileiro sprintou, driblou, rematou e assistiu. Merecia mais, merecia pelo menos um golo. 

Uma revelação chamada Souza

O F.C. Porto é uma estrutura convincente, repleta de boas opções e com um fio condutor que faz todo o sentido. No onze inicial coube apenas um reforço, um reforço que faz jus ao epíteto. Kléber inventou o golo de Rúben Micael, numa jogada sobre a direita, segurou imensas bolas, combinou bem com os colegas e provou ter uma dimensão que o ausente Walter dificilmente algum dia terá. 

Noite de afirmação também para Souza. Mas que bela surpresa, inversamente proporcional à depressão de Fernando. Boa colocação, capacidade de multiplicar movimentos, acerto no passe curto e longo, confiança arrebatadora de um jovem que merece ser titular. A seu lado, João Moutinho, o senhor de sempre. Bela aparição.

Dos titulares, Varela terá sido o mais discreto, apesar de dois ou três momentos de realce. Na defesa, Otamendi melhor do que Rolando e Fucile mais audaz do que Sapunaru. O uruguaio chegou até a enviar uma bola ao poste. 

Ficha de jogo:

LYON: Lloris; Réveillère, Cris, Lovren e Cissokho; Jimmy Brian, Gonalons (Koné, 79), Källström e Michel Bastos; Lisandro Lopez e Gomis (Belfodil, 71). 

Suplentes: Anthony Lopes, Mensah, Gassama, Chavalerin e Pied.

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru (Sereno, 78), Rolando, Otamendi (Maicon, 78) e Fucile; João Moutinho (Castro, 78), Souza (Fernando, 63) e Rúben Micael (Belluschi, 63); Hulk, Kléber (Djalma, 66) e Silvestre Varela (Christian Atsu, 78). 

Suplente: Beto.

Golos: Lisandro (9), Rúben Micael (13)

in "maisfutebol.iol.pt"