sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Otamendi: «Golo é sempre importante»

CENTRAL COMENTA ENCONTRO DO DRAGÃO



O central argentino Otamendi marcou um dos golos do FC Porto frente ao Benfica, no clássico do Dragão. No fim do jogo fez a sua análise à contenda.
“Tentamos sempre fazer o melhor, mas são coisas que acontecem. São coisas do futebol. Aconteceu assim e agora não há nada a fazer. Temos sim de trabalhar”, revelou.
“Um golo é sempre muito importante e estou contente pela equipa, temos de continuar assim”, disse depois.
“Não falo de arbitragem, mas a verdade é que quando recebes um amarelo cedo, acabas por ficar condicionado. Mas são coisas que acontecem e que prefiro não comentar”, rematou.
in "record.pt"

Vítor Pereira: «Não sei se por bloqueio psicológico...»

Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, admitiu a sua insatisfação pelo desfecho do clássico com o Benfica. O técnico portista considera que a sua equipa merecia vencer, depois de ter estado por duas vezes em vantagem no marcador:

«É uma desilusão porque o Porto está habituado a vencer e tudo fez para tal. O Benfica reagiu continuamente ao nosso jogo, tentou de uma forma ou outra fechar os espaços mas estivemos sempre por cima. Não foi possível materializarmos em golos esse ascendente. Entrámos na segunda parte a sofrer um golo a frio, conseguimos reagir novamente mas incompreensivelmente entrámos num jogo de transições, num jogo que se partiu e entrámos no jogo de um adversário que gosta de entrar em transições rápida. É um resultado que não se ajusta ao que se passou no jogo.»

Sobre a exibição: «Foi pena não termos prolongado o nível alto. Vi uma primeira parte de nível altíssimo, de circulação constante, sem deixar o Benfica respirar. Temos de dar continuidade a isto.»

Sobre a segunda parte: «Estivemos por duas vezes em vantagem e procurámos sempre a vitória. Após o 2-1, entrámos num jogo de bola cá, bola lá e isso partiu-nos. Também permitiu que houvesse espaços para uma equipa como o Benfica que gosta de sair em transições rápidas. Não sei se por bloqueio psicológico, emocional, isso aconteceu. Gostámos de ter bola e gerir o jogo a partir daí. É um aspecto que vamos ter de corrigir.»




«Cardozo devia ter sido expulso», diz Vítor Pereira


Vítor Pereira deixou algumas críticas à arbitragem após o clássico no Estádio do Dragão, entre F.C. Porto e Benfica (2-2). O treinador portista considera que Oscar Cardozo deveria ter sido expulso por agressão a Jorge Fucile, ainda na primeira parte. O árbitro mostrou o amarelo aos dois jogadores:

«Nunca tinha visto alguém transformar um vermelho directo em dois amarelos, não sei se amarelo com amarelo dá vermelho. Era expulsão e vi o jogador que devia estar na rua a marcar depois o golo do Benfica. O Cardozo devia ter sido expulso naquele momento. Achei também que houve dualidade de critérios na amostragem dos amarelos. Muito cedo ficámos condicionados com amarelos ao central, ao lateral, ao pivot.»



in "maisfutebol.iol.pt"

Fucile: «O Cardozo deu-me um pontapé na nádega»


Lateral do F.C. Porto defende que o paraguaio devia ter sido expulso e fala em «ajudinha-extra» do árbitro Jorge Sousa ao Benfica


Jorge Fucile criticou de forma muito dura a decisão do árbitro Jorge Sousa no lance em que mostrou o amarelo a Cardozo. Para o lateral do F.C. Porto, o avançado teria de ser expulso, pois cometeu uma agressão:

«Foi uma vergonha mundial. O Cardozo deu-me um pontapé na nádega e só viu o amarelo. Como é possível? O Benfica teve uma ajudinha-extra. Mostrámos uma superioridade total e eles fizeram dois golos em duas oportunidades. Aproveitaram bem os nossos erros e estão de parabéns por isso. Temos de ser 



in "ojogo.pt"

Kléber: «Golo do Benfica foi balde de água fria»


Brasileiro marcou primeiro golo dos dragões


Kléber, autor do primeiro golo do FC Porto frente ao Benfica (2-2), na 6ª jornada da Liga, em declarações à SportTV:

«Merecíamos ter ganho pela primeira parte que fizemos. Não sei se o Benfica na primeira parte chegou à nossa baliza... O golo que marcaram foi um balde de água fria, empatámos, mas a equipa está de parabéns pela exibição.»

[Sobre o golo] «O mais importante era a vitória. Se não fosse eu seria outro companheiro qualquer. Fico feliz, mas o colectivo é mais importante do que o individual.»

[Sobre a chamada à selecção brasileira] «Trabalhamos sempre para aí chegar. Há mérito, mas temos de continuar a trabalhar. Até ir para a selecção estou focado no Porto e temos aí um jogo muito difícil. Mas estou muito feliz com a chamada.»



in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Benfica, 2-2 (crónica)


Dois projectos em construção e com dúvidas de planificação. Uma igualdade com sabor e significados distintos para cada um dos lados. No Dragão, o hino de rebeldia assusta


Processos de edificação em curso. Dois projectos em busca de uma identidade afirmativa. 90 minutos depois, mais dúvidas do que conclusões. Para o F.C. Porto e para o Benfica. O empate a duas bolas é o fiel retrato da realidade actual. Com uma diferença importante, porém. O Benfica arrecadou uma igualdade no território do arqui-rival, a oito minutos do fim. 2-2, um ponto para cada lado e, insista-se, muito ainda por revelar nas próximas semanas.

«Here we are now, entertain us». Há duas décadas, o refrão tornou-se o hino solene da juventude rebelde. Nirvana, «Nevermind». A apologia do risco, da anarquia em forma de espectáculo. 20 anos depois, a nova versão do F.C. Portio insiste em ter um ponto de contacto com esta cultura. Vitor Pereira quer divertir, satisfazer a plateia, beber do futebol total e do culto da posse de bola.

Na teoria, óptimo. Na prática, o grupo não terá ainda assumido a ideia-mestra. Confundir um estilo de esteta, com uma postura de libertino só pode levar a maus caminhos. Este é o desafio a esculpir pelo técnico nos próximos jogos. Este dragão está a precisar de ser reeducado.

Distante da opulência de tempos recentes, da glória espalhada ao longo da última campanha, o F.C. Porto teve, ainda assim, a vitória na mão. Há, porém, que lembrar a alguns dos dragões que as medalhas de outras guerras são, nos tempos que correm, meros elementos decorativos.

Importa começar por aqui. Freddy Guarín, por exemplo, exibiu um excesso de confiança incompreensível. E não está em causa a qualidade individual do colombiano. Está, isso sim, a forma como a coloca à disposição da equipa. Toques de habilidade em zonas proibidas, relaxamento em períodos-chave, isso não.

Não terá sido, naturalmente, apenas por isto que o F.C. Porto deixou escapar duas vantagens no marcador. É estranho, de facto, perceber a quebra registada pelos dragões na segunda parte. Ao intervalo, o 1-0 sublimava uma superioridade evidente, alicerçada na consistência de João Moutinho, nas arrancadas de Hulk e Varela, na finalização perfeita de Kléber com a cabeça.

Até aí, o Benfica vivia numa lassitude, também ela, incompreensível. Recolhido, temeroso, incapaz de mostrar coragem para ter bola e futebol convincente. Uma timidez sem remissão. A auto-complacência morreria ao intervalo, provavelmente humilhada pelas palavras populares e inflamadas de Jesus. Não custa nada imaginar, pois não?

No primeiro remate à baliza de Helton, o Benfica fez golo. Perda de bola de Hulk, bola nos pés de Nolito e Cardozo a antecipar-se aos opositores. Um clamor a injustiça ecoou por todo o estádio. Nessa altura, ainda justificado, pois o F.C. Porto perdera, pelo menos, já duas situações claras de golo. Uma através de Hulk, outra por Fucile. Mérito, neste segundo lance, para a defesa quase impossível de Artur Moraes.

Ainda indignado pelo choque, o F.C. Porto voltaria a adiantar-se por Otamendi, logo a seguir. Debalde. A partir daí, a queda foi abrupta, vertiginosa, incompreensível. Fernando começou a cometer erros atrás de erros, Alvaro Pereira ficou sem pernas, Guarín deixou de correr e o Benfica cresceu, cresceu, cresceu. Até empatar. Novamente.

E mesmo nesse lance é difícil perceber como Nico Gaitán surge sozinho na esquerda. Onde andava Fucile? Depois, é tudo talento, tudo inspiração do argentino. Bomba de pé esquerdo, o travessão a abanar, e o resultado final estabelecido.

F.C. Porto e Benfica continuam ombro a ombro e olhos nos olhos. Pelo que se viu, justificadamente.



in "maisfutebol.pt"

F.C. Porto-Benfica, 2-2 (destaques portistas)


A crença de Otamendi no ocaso de Hulk


A figura: Otamendi
Viu o cartão amarelo ao oitavo minuto de jogo, preocupando os adeptos portistas uma fase precoce do clássico. Contudo, soube manter o controlo emocional e evitou até os cortes mais arriscados que costumam redundar em momentos brilhantes ou sustos tremendos. Seguro a defender, voltou a demonstrar instinto na área contrária. Reagiu ao tento de Cardozo com uma incursão à área contrária e finalização na zona decisiva, recolocando o F.C. Porto em vantagem no marcador. Parece ter ganho, definitivamente, vantagem sobre Maicon. Partilha responsabilidades nos golos do Benfica mas demonstrou uma atitude impressionante nos minutos finais, empurrando a equipa para a frente em busca da vitória.

A táctica: os flancos e as torres
Vítor Pereira seguiu a cartilha lógica e devolveu a titularidade a Varela, face ao castigo de James. O meio-campo, sujeito a contínuas mudanças até ao clássico, recuperou a imagem de Dublin. A ordem, contudo, passava por atacar pelos flancos, com Hulk à direita e Alvaro Pereira a esticar o corredor à esquerda. Com as torres Luisão e Garay pela frente, o F.C. Porto não desistiu dos lances de bola parada e foi inteligente: um golo após livre batido para o primeiro poste e outro na sequência de canto curto, em jogada pelo chão. A defender, contudo, falta de capacidade física e coordenação no preenchimento dos espaços.

O momento: minuto 62
Defesa monumental de Helton ao minuto 62, evitando que o Benfica marcasse o segundo golo em igual número de remates enquadrados com a baliza. Partilha responsabilidades com Rolando na forma como ambos caíram por terra num simples toque de Cardozo mas, naquele segundo momento, evitou nova sensação de injustiça entre os adeptos portistas presentes no Estádio do Dragão. O F.C. Porto facilitou e, na recta final, Gaitán aproveitou para fazer o 2-2.

Outros destaques

Kléber
O menino de Estância Velha está a despertar a curiosidade da imprensa brasileira. Sem darem por ela, Kléber apareceu na convocatória de Mano Menezes para a selecção principal da canarinha. O treinador acompanhou a aparição do jovem avançado do F.C. Porto, assumindo o legado de Falcao, e quer conhecê-lo melhor. Se viu o clássico, ficou bem impressionado. Kléber cumpriu ordens e pressionou alto, provocando erros dos adversários. Ao minuto 38, à ponta-de-lança, desviou com subtileza de cabeça após livre cobrado por Guarín. Golo. Precisa de ganhar consistência mas tem potencial para se impor.

Hulk
Pinto da Costa disse, certo dia, que Hulk era insubstituível. A expressão assumiu outros contornos, mas a justificação do presidente do F.C. Porto era simples: como Hulk, não há nenhum. É um facto. Com aquela aceleração, aquela finta curta e recepção orientada, o brasileiro passa de um jogo pausado para o caos instalado na área contrária. Observem o panorama mundial e comprovem: há melhores e piores, todos diferentes. Igual, nem um. No primeiro minuto, Emerson sentiu isso mesmo. Aos onze, foi Artur a travar uma jogada de génio. Por vezes, concentra demasiado jogo do F.C. Porto nos seus pés. Não enjeita a responsabilidade e lança-se sobre os adversários: um, dois, três, quatro. Até se perder (como aconteceu no lance do golo do Benfica) ou chegar ao paraíso. Caiu a pique na segunda parte e a equipa portista ressentiu-se disso mesmo.

Guarín
Sensações mistas na análise ao desempenho do colombiano. A demonstração extrema de tranquilidade, mesmo rodeado por um cacho de adversários, irritou alguns adeptos e fez as delícias de outros. Denotando alguma falta de ritmo, esteve ainda assim nos principais momentos do F.C. Porto e serviu Kléber no lance do 1-0. Antes de sair, tentou ainda um chapéu inteligente a Artur. O brasileiro percebeu a intenção.



in "maisfutebol.iol.pt"

James Rodríguez: «Vou enviar a melhor energia para ganharmos»

MENSAGEM NO TWITTER



James Rodríguez, que não vai jogar por estar castigado, utilizou o Twitter para deixar uma mensagem aos companheiros.
“Hoje vou apoiar o FC Porto a partir da bancada e vou enviar a melhor energia para ganharmos.”
in "record.pt"

Empresário garante que Hulk está preparado para explodir

O empresário de Hulk garante que o jogador está em forma e preparado para explodir. Teodoro Fonseca diz que Hulk quer repetir o nível das exibições da época passada, em que foi decisivo nas vitórias do seu clube sobre o Benfica.


“O Hulk está preparado para fazer uma exibição fantástica, tem trabalhado muito nesse sentido, tem-se cuidado desde o ano passado. Tem tido uma performance fantástica e hoje não vai ser diferente. Tem o pensamento no Futebol Clube do Porto, Champions League, selecção brasileira, títulos para a colectividade, e acredito que este ano seja até melhor que o ano passado”, explica o empresário.

Neste contexto a chamada à selecção brasileira é uma motivação extra, garante o empresário: “O Mano Menezes tem dado essa força, tem-no convocado, confia nele, sabemos que tem excelentes jogadores no futebol brasileiro, o que dá uma responsabilidade maior para ir a cada partida dar o máximo para conseguir uma vaga na selecção”.



in "rr.pt"

“DEFENDER BEM” É CHAVE PARA O ÊXITO EM BELÉM

O FC Porto Vitalis prossegue a sequência quase imparável de jogos e, depois de três vitórias consecutivas, desloca-se ao pavilhão do Belenenses (sábado, 17h00), em encontro da quinta jornada do Andebol 1. Pedro Spínola, que tem estado em destaque neste início de época, considera que os aspectos defensivos serão fundamentais, frente a um adversário forte no contra-ataque.

Em declarações ao www.fcporto.pt, o lateral-direito reforça ainda a sua vontade de continuar a progredir e diz que é muito cedo para a equipa atingir o pico de forma.

Deslocação difícil
“Apesar desta serie de jogos consecutivos, a equipa está bem fisicamente. Estamos a preparar o jogo de sábado afincadamente, conscientes da importância de vencermos no Restelo. É uma deslocação muito difícil, onde habitualmente sentimos dificuldades, por isso vamos dar tudo por tudo para trazer os três pontos.”

Análise do adversário
“O Belenenses é uma equipa muito complicada, principalmente quando joga no seu reduto, com o apoio constante de um público fervoroso. Vamos defrontar uma formação rápida, com um ataque bem organizado, forte no contra-ataque e com uma defesa profunda. No entanto, se conseguirmos defender bem e anular os contra-ataques adversários, estou convencido de que iremos sair vitoriosos.”

Mais entrosamento
“Estou a atravessar um bom momento, para o qual tenho trabalhado bastante. Quero melhorar a nível defensivo e continuar a jogar rápido no ataque. Em termos colectivos ainda é muito cedo para a equipa atingir o seu pico de forma e é preferível alcançá-lo numa fase mais avançada do campeonato. Ainda estamos a atravessar uma fase de entrosamento, para que todos possamos ser cada vez mais úteis para a equipa.”



in "fcp.pt"

Deco: "Pressão começa uma semana antes e acaba uma semana depois"

Um dos jogadores que mais vezes atormentaram as defesas benfiquistas na última década foi Deco. O internacional português (nascido no Brasil) lembra-se bem dos três golos que marcou às águias - "Todos especiais", garante -, e que valeram outras tantas vitórias ao FC Porto no que considera ser o "grande clássico de Portugal". "A pressão começa uma semana antes do jogo e só acaba uma semana depois. No primeiro [em 2001/02], podia ter passado ao Benni McCarthy, mas preferi chutar. O segundo golo [na época seguinte, também no Dragão] foi um dos mais bonitos que marquei na carreira [livre directo junto à linha lateral], num dos melhores jogos que fiz pelo FC Porto. Na segunda volta marquei na Luz a passe do Maniche, um golo que também foi especial porque praticamente garantiu o título nesse ano", recorda Deco a O JOGO, lembrando ainda a sua estreia em clássicos: um 1-1 na Luz, em 1998/99. "Lembro-me bem. O estádio estava lotado e eu, no meu segundo jogo como titular, estava a substituir o Rui Barros, que é uma referência do clube, o que aumentava logo a minha responsabilidade. Mas joguei bem."



Lucho

"Ganhamos, de certeza absoluta!"

Lucho não vai estar em frente ao televisor a roer as unhas porque não pode. O Marselha vai jogar ao terreno do Valenciennes e, à hora do clássico, estará precisamente em viagem. Ainda assim, diz que vai estar atento às incidências. "Vou pedir a um amigo para me ir enviando por mensagens", referiu ontem, a O JOGO, este "adepto especial" do FC Porto. El Comandante deixou saudades no Dragão e uma parte do seu coração continua na Invicta. Por isso, confia sem hesitar que os três pontos ficarão em casa. "É óbvio que vou torcer pelo FC Porto. Embora não tenha vencido contra o Feirense, tenho a certeza de que ganhamos desta vez. Um clássico é um jogo diferente e o facto de ser no Dragão terá influência. Tenho 100 por cento de certeza de que vamos ganhar", sublinhou.
Curiosamente, também a O JOGO, Fábio Coentrão disse que o Benfica ganhará por 4-0. Lucho responde. "É a opinião dele, mas pouco credível. No futebol tudo pode acontecer, mas é muito difícil. Vai ganhar o FC Porto, mas será um jogo equilibrado", considerou. E quem decide? "Na Liga e na Champions o Hulk é um jogador que marca a diferença e é um dos que podem desequilibrar este clássico", atirou. Mais difícil, diz, será repetir o sucesso da época passada. "A exigência da Liga dos Campeões é outra, mas o FC Porto é um clube que sabe o que faz. Chegaram alguns jogadores novos, mas a base mantém-se e saiu apenas o Falcao. É, certamente, o principal candidato no campeonato", considerou. A terminar, um desejo: "Tinha a ilusão de o Marselha e o FC Porto ficarem no mesmo grupo na Champions. Pode ser que nos encontremos mais à frente porque sempre me imaginei a voltar a jogar no Dragão. Seria um momento inesquecível".

"Kléber precisa de tempo, como Falcao teve"

Lucho saiu de Portugal há mais de dois anos, mas continua atento a tudo o que diz respeito ao FC Porto. Até já sabia que Kléber tinha sido chamado ao escrete. E a propósito do avançado, pediu paciência aos adeptos. "É diferente de Falcao, mas vai acabar por render com o seu estilo e vai marcar golos. Tem que ter o tempo que teve o Falcao, que demorou um pouco para substituir o Lisandro no onze. Os goleadores precisam de tempo, de confiança e de golos. Não sei se vai fazer esquecer o Falcao, mas vai marcar muitos golos, de certeza. A ida à selecção do Brasil é um sinal do seu valor", referiu.

"Gaitán tem futuro e Aimar tem classe"

Depois de elogiar Belluschi e Otamendi, Lucho concentrou-se nos argentinos que têm feito a diferença do outro lado. El Comandante conhece bem Aimar e Gaitán e não tem dúvidas em identificá-los como perigos que a defesa portista terá de anular. "Sigo a carreira do Aimar com atenção e ele tem demonstrado toda a sua classe. As lesões é que o têm limitado. Está bem fisicamente e, por isso, não me surpreende que esteja a fazer um grande início de temporada. Ele sempre foi uma referência, um ídolo, nos clubes por onde passou", frisou. Quanto a Gaitán, a opinião é menos pormenorizada, mas igualmente lisonjeira. "O Gaitán tem demonstrado muita qualidade e tem um grande futuro pela frente".

Derlei

"Estranhei quando estive do outro lado"

Derlei foi dos poucos a disputarem este clássico dos dois lados. Pelo FC Porto, jogou cinco vezes e marcou dois golos. "A primeira vez foi numa vitória por 2-0 [em 2003/04, no Dragão]. Foi uma bola cruzada da direita. O Miguel tentou atrasar para o Moreira, eu apercebi-me de que o passe ia ficar curto e consegui interceptar a bola. Também marquei na final da Taça [o FC Porto perdeu 1-2], um jogo que não valorizámos muito porque queríamos era ganhar a Liga dos Campeões [a final era dez dias depois]. "Pelo Benfica, disputou um clássico [1-1 na Luz, em 2006/07]: "Entrei a cerca de 15' do fim. Foi estranho porque era a primeira vez que defrontava o FC Porto. Além disso, havia uma grande pressão sobre a equipa: tínhamos de vencer para continuar na luta pelo título."

in "ojogo.py"

Fucile para rebater Villas-Boas


A convocatória divulgada ontem por Vítor Pereira dissipa imediatamente uma (talvez a maior) das dúvidas que as semanas de trabalho anteriores criaram: Fucile vai ser o lateral-direito no clássico em prejuízo de Sapunaru, que nem foi convocado. É mesmo essa a grande novidade da lista apresentada pelo treinador, até porque a ficha do treino não fala de qualquer problema físico com o romeno.
Aparentemente, Sapunaru foi excluído unicamente por opção técnica, mas os problemas físicos recorrentes do lateral também terão sido levados em linha de conta. Desde que voltou lesionado da selecção romena, que Sapunaru não está efectivamente a 100 por cento: falhou a recepção ao Setúbal e ao Shakhtar e em Aveiro, com o Feirense, foi substituído por ter sentido limitações físicas, tal como o próprio treinador explicou na última conferência de Imprensa.
Esta opção rompe claramente com as ideias do antecessor de Vítor Pereira. Com André Villas-Boas, Fucile fez 2220 minutos, contra 3334 de Sapunaru, mas foi praticamente sempre excluído quando o jogo era muito importante. A prova é que em sete jogos disputados contra Benfica e Sporting, o uruguaio só jogou na Luz, na vitória por 2-1 que valeu o título, ainda que em alguns casos estivesse indisponível devido a lesão. Villas-Boas preferia o rigor e a estampa física do romeno, para contrabalançar com o pendor ofensivo de Álvaro Pereira. Na Europa e Taça de Portugal também foi assim e até Sereno beneficiou com isso.

Lateral uruguaio é único totalista

A atitude de maior disponibilidade mostrada por Fucile no arranque desta época, em contraponto com a anterior, garantiu-lhe logo um lugar no onze. As boas exibições, as lesões dos rivais e a rábula que envolveu a possível saída de Álvaro Pereira para o Chelsea, garantiram-lhe todos os 720 minutos da época. Entre os jogadores de campo, é o único totalista. De resto, só Helton o acompanha.

in "ojogo.pt"

Hulk e Palito confirmados


Além de excluir Sapunaru, Vítor Pereira deixou também de fora Mangala e Djalma, ambos chamados na última convocatória. James Rodríguez, por estar castigado, também salta fora, o que significa que a lista foi reduzida para apenas 18 jogadores, conforme é habitual nos jogos caseiros, porque só há três regressos: Maicon, Hulk e Álvaro Pereira, que serão opções mais consensuais para um jogo desta natureza.
Entre os excluídos, não há qualquer surpresa, embora Djalma só tenha falhado uma das oito convocatórias anteriores e Mangala tenha sido titular na última partida.
Hulk e Álvaro Pereira, poupados contra o Feirense para recuperarem de lesões, regressam directos para o onze. Hulk ocupará a vaga de James; enquanto Palito, entra para lateral-esquerdo e desvia Fucile para a direita.
Vítor Pereira não facilita, mesmo com o calendário a apertar. O Benfica é um adversário que impõe respeito e a equipa escolhida será aquela que, nesta fase, o treinador tem como ideal. Por isso, também Otamendi voltará à titularidade. Não há poupanças e a grande dúvida prende-se com quem acompanha Fernando e João Moutinho no meio campo. Guarín está na linha da frente. Na ponta esquerda do ataque, completando o trio com Kléber e Hulk, vai estar Varela.

in "ojogo.pt"

Kléber na Canarinha


Passavam 30 minutos das 15 horas, quando Mano Menezes revelou a lista de convocados do Brasil para os amigáveis com a Costa Rica (7 Outubro) e o México (quatro dias depois) reservando uma enorme surpresa nos 25 (!) eleitos: Kléber. Do outro lado do Atlântico, as primeiras reacções foram de estupefacção, mas também por cá poucos - ou mesmo ninguém - estariam à espera que o avançado portista fosse chamado depois de ter apontado três golos em apenas oito jogos pelos dragões.
A notícia surgiu na véspera do confronto com o Benfica, quando o avançado se preparava entrar em estágio, e será, seguramente, um enorme estímulo para o primeiro clássico do avançado. O próprio Kléber, sabe O JOGO, ficou muito surpreendido com a notícia, tendo tomado conhecimento da convocatória pouco depois do anúncio oficial de Mano Menezes. A primeira mensagem recebida no telemóvel terá sido olhada com desconfiança, mas muitas outras se seguiram, multiplicando-se as felicitações dos amigos por um momento único na carreira. Publicamente, Souza foi o primeiro a saudar o compatriota através do Twitter. "Parabéns ao meu parceiro Kléber pela convocação. Que Deus o abençoe lá!", escreveu o médio.
Kléber junta-se a Hulk nesta aventura pela selecção, tendo sido chamado para os amigáveis na Costa Rica e no México, também por causa das lesões musculares sofridas por Leandro Damião (Internacional) e Pato (Milan), as opções habituais para o centro do ataque. Mano Menezes também justificou a chamada com a "idade olímpica" do avançado, num sinal de que Kléber está bem colocado para representar a selecção nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Aliás, esta convocatória tem mais seis jogadores que poderão fazer parte dessa equipa: Neto (Fiorentina), Fábio (Manchester United), Lucas (São Paulo), Neymar (Santos), Luiz Gustavo (Bayern de Munique) e Oscar (Internacional).

"Pensei que era outro..."

"Confesso que nunca tinha ouvido falar do Kléber e nem sequer me recordo da sua passagem pelo Atlético Mineiro... Quando vi o nome dele entre os convocados, pensei que era o atacante do Palmeiras que tem o mesmo nome, um jogador que já há algum tempo pede uma oportunidade para ser chamado à selecção. Fiquei muito surpreso com esta convocação, mas aceito a justificação do Mano Menezes, que acaba por ter lógica: ele pretende observar um jogador ainda com idade olímpica"

"Vamos esperar para ver"

"Apesar de ter tido um bom início no FC Porto, trata-se de um jogador pouco conhecido no Brasil. Nem mesmo no Atlético teve destaque e a sua passagem pelo Marítimo passou despercebida. A justificação do Mano, no entanto, é compreensível. Trata-se de um atleta que vinha sendo observado por ter idade olímpica e que surgiu como opção perante a perda de Damião e Pato. Não há muitas expectativas. Vamos esperar para ver"

"É jovem e quero conhecê-lo melhor"

Mano Menezes foi confrontado pelos jornalistas sobre a chamada do "desconhecido" Kléber. O seleccionador afirmou que o avançado estava debaixo de olho há algum tempo e que foi convocado devido às lesões de Pato e Leandro Damião. "Ainda tem idade olímpica e era um jogador que estávamos a observar. Contávamos convocá-lo mais para a frente, mas acabamos por acelerar este processo em função das mais recentes lesões", começou por explicar, antes de se alongar perante a insistência dos jornalistas. "Acompanhamos todos os campeonatos que têm jogadores brasileiros. É esse o nosso papel. Kléber é um jogador que assumiu a titularidade do FC Porto depois da saída do Falcao. Foi contratado agora pelo clube e ainda é muito jovem. Queremos conhecê-lo melhor. Pretendíamos chamá-lo mais lá para a frente, mas perdemos dois jogadores para essa posição e, por isso, optámos por fazê-lo já", rematou.

in "ojogo.pt"

Mário Jardel e o Clássico: «Hulk vai decidir»


Aos 38 anos, o brasileiro pousa as chuteiras mas não perde o vício pelo golo. «Se estivesse no relvado, não falhava na cara do guarda-redes», diz ao Maisfutebol


Ninguém voava como ele sobre os centrais. Era super, era Mário Jardel. Conhecia todos os segredos do golo. Era o seu maior confidente. Ampararam-se épocas a fio; primeiro no Brasil, depois no Estádio das Antas, mais tarde em Alvalade. «Entrava em campo e sabia dentro de mim que ia fazer golos. Raramente me enganava.»

O tempo separou-os. Cravou as garras do cansaço, lançou-lhes em cima o peso de todos os anos, serviu-se da ingenuidade do ponta-de-lança, dos seus graves desvios de comportamento. Aos 38 anos, Mário Jardel decidiu descansar. Como qualquer bom guerreiro, aliás. Pousou as chuteiras, repensou a vida, decidiu vir a Portugal ver «bons jogos e procurar emprego».

Sexta-feira à noite, lá estará ele na bancada do Dragão. Há um clássico «imperdível», há «muitos atletas a observar», há «um coração portista em sofrimento». «Gosto muito do F.C. Porto e também do Sporting. Vivi coisas inesquecíveis nestes clubes. Se calhar nunca devia ter saído do Porto. Enfim, pode ser que o destino nos junte novamente», diz ao Maisfutebol.

Para o jogo, uma certeza: «o Hulk vai decidir. Se há alguém capaz de o fazer, esse alguém é o Hulk». «Joga muito, é uma bomba. É um dos melhores atletas do mundo. Espero que tenha mais oportunidades do que eu na selecção do Brasil.»

Kléber, Cardozo e Belluschi: a opinião do mestre

E, já que se falava da canarinha, qual a opinião de Mário Jardel sobre Kléber? «Foi chamado pelo Mano Menezes, certo? Isso não é surpresa, é a força do destino. Tem de ser um bom avançado. Ainda não o conheço bem, mas é forte. Com o João Moutinho, o Belluschi e o Hulk a apoiar tem de fazer muitos golos.»

Do outro lado, o paraguaio Cardozo. Colega de posição, senhor de «um pé esquerdo muito bom». «Está num bom momento e cheio de confiança. Pode ser um destaque do jogo, quem sabe? Mas não é fácil jogar no estádio do F.C. Porto», completa o antigo ponta-de-lança.

Há, curiosamente, dois ex-companheiros de equipa em jogo. Fernando Belluschi e Ezequiel Garay jogaram com Mário Jardel no Newell¿s Old Boys, em 2004. A memória não dá para tudo e o goleador-mor só se lembra de um deles.

«Sim, o Belluschi até veio ter comigo na Bulgária, quando o F.C. Porto foi defrontar o CSKA na época passada. Não te lembras de mim?, perguntou-me logo. Eu nem sabia que ele estava cá, no meu clube. Fiquei muito feliz, pensava que era outro Belluschi. Tem uma técnica notável, já na altura tinha. Era franzininho, corria muito e falava pouco», recorda Mário Jardel.

Novo desejo: ensinar a arte do golo

A benção do golo. Mário Jardel quer partilhá-la. «Sei tudo sobre essa arte. Se ainda estivesse lá dentro, no relvado, não falhava na frente da baliza. Mesmo com a minha idade. Falhar não é para mim.»

Ora, perante isto, Jardel sente ser chegada a hora de ensinar os outros. Portugal pode muito bem ser o ponto de partida para mais histórias. Todas belas. «Estou maduro, tranquilo. Até Dezembro ficarei na minha casa do Porto e aguardo convites para integrar uma equipa técnica. Tenho essa ambição. Quero continuar ligado ao futebol.»

Afinal, para Mário Jardel tudo é simples, muito simples. «Como fazer um golo? Eles olham para a bola no ar, eu faço que vou e fico. Quando eles olham já estou a meter a cabeça na bola. Aí não tem mais jeito, o Jardel não falha», dizia em 2 de Novembro de 2010 numa longa entrevista ao Maisfutebol. 

Fucile a tempo inteiro

AUSÊNCIA DE CONCORRÊNCIA



Fucile é o único jogador do plantel, para lá de Helton, que cumpriu todos os minutos oficiais esta época. O uruguaio segue como titular, ora à esquerda ora à direita, de acordo com as necessidades da equipa, e hoje vai somar mais minutos a um registo praticamente único, que só não o é devido à especificidade da posição de Helton.
A continuidade do lateral no onze foi colocada em causa pela recuperação total de Alvaro Pereira, mas a lista de convocados anunciada ontem pela equipa técnica desfez todas as dúvidas relativamente aos corredores da defesa.
in "record.pt"

Dragão musculado

EQUIPA DE BARBA RIJA PARA UM DOS MAIS TENSOS JOGOS



A agressividade vai atingir níveis máximos quando FC Porto e Benfica se defrontarem esta noite. O clássico exige nervos de aço e, por isso, Vítor Pereira prepara-se para apostar numa equipa de barba rija, repleta de jogadores com experiência nas andanças de um dos mais empolgantes clássicos do futebol português e com poderio físico para se imporem nos vários duelos individuais que vão ser travados.
É neste contexto que Fernando e Guarín surgem como as mais prováveis escolhas de Vítor Pereira para o meio-campo, já que transportam para as suas ações no terreno uma boa dose de virilidade e raramente perdem a cabeça.
in "record.pt"

Duas dúvidas no onze do Dragão

Com Hulk e Álvaro Pereira de regresso à equipa, ficam em aberto dois lugares no onze, com dono que igualmente já estarão os outros sete: Helton, Rolando, Otamendi, Fucile, Fernando, João Moutinho e Kléber.

As dúvidas resumem-se a quem ocupará a posição em aberto na linha média - Guarín, Belluschi, Defour... - e substituirá James no ataque: Varela ou Rodriguez.

Um problema simples de resolver o ataque, confinadas que estão as opções a dois alas. Varela foi titular na época passada em quatro dos cinco clássicos, Rodriguez um. Ao meio, Guarín ganhou à tangente a Belluschi, com três presenças de início contra duas do argentino. Mas agora têm a (forte) concorrência de Defour...

Independentemente da opção de Vítor Pereira e da estratégia a utilizar no clássico, este FC Porto vai querer ser igual a si próprio, como o disse o técnico. Isto é, na forma e no conteúdo... mas principalmente na atitude.



in "abola.pt"

Vítor Baía conta como era a preparação para os clássicos

Em dia de jogo, grande ou pequeno, olhos num filme e pouco mais. Hoje vive-se o tempo das duas palestras, mas em anos mais distantes bastava uma conversa do treinador.




O que hoje vão viver os convocados do FC Porto já Vítor Baía sabe de cor. Não mudou quase nada no clube em termos de organização e de preparação de um jogo desde que o maior campeão das balizas portuguesas deixou o futebol, para muitos prematuramente, em 2007, quando Jesualdo entregou em definitivo a baliza a Helton, depois de uma época em que o holandês Co Adriaanse tratou de ir encostando o português, até lhe retirar a braçadeira de capitão, com o argumento de que tal responsabilidade devia caber a um jogador de campo (hoje, como se sabe, Helton é o primeiro dos líderes, logo, a ideia era mesmo do treinador e não de quem mandava na estrutura do futebol).



Vítor Baía continua um senhor... portista. Lá estará hoje apoiando o FC Porto, como sempre, mas longe das regras que tinha de cumprir. «Acho que o programa de um dia de jogo, clássico ou não, ou seja independentemente do adversário, continua a ser similar. Essencialmente, é um apelo pessoal á descontracção, mas também à concentração»... Um paradoxo? Baía conta...«Não havia muito a fazer, e julgo que hoje é a mesma coisa. Pessoalmente, ocupava o tempo fora do programa vendo um filme, de preferência um que tivesse estreado há pouco tempo. Sou um fã de cinema, não olho a géneros, e nunca repeti um filme por superstição ou coisa do género».



O que hoje vão viver os eleitos para o clássico não difere muito. «O pequeno-almoço em conjunto, com muitas brincadeiras à mistura, depois um passeio pela zona onde estávamos concentrados, curto, com alongamentos para quem quisesse, e o regresso ao hotel para o almoço. Com um tempo de espera, claro. Passeios curtos, com muita conversa pelo meio, nunca sobre o jogo».



in "abola.pt"