sábado, 24 de setembro de 2011

FC PORTO BATE BELENENSES POR 33-27

O FC Porto foi na tarde desta sábado bater o Belenenses por 33-27, em jogo a contar para a quinta jornada da primeira fase do campeonato nacional de andebol. O FC Porto já vencia por 14-13 ao intervalo.

Com uma exibição muito forte no ataque, o FC Porto somou a quarta vitória consecutiva no campeonato de andebol, desembaraçando-se da sempre difícil deslocação ao Restelo, vencendo de forma clara um Belenenses que não pôde resistir ao melhor jogo dos Dragões.

Foi já na segunda parte que o FC Porto disparou no marcador, depois de chegar ao descanso a vencer por apenas uma bola, com especial destaque para a veia goleadora de Tiago Rocha (10) e Ricardo Moreira (9), os dois juntos autores de 19 dos 33 golos dos Dragões.

O FC Porto volta a jogar no próximo sábado, quando receber às 17 horas o Xico Andebol, no Dragão Caixa.



in "fcp.pt"

DRAGÕES GOLEIAM 1.º DE AGOSTO E AVANÇAM PARA A FINAL

O FC Porto Império Bonança goleou este sábado os angolanos do 1.º de Agosto por 13-2, em encontro das meias-finais do Torneio Internacional de Lordelo do Ouro. Os azuis e brancos avançam assim para a final, marcada para as 18h30 de domingo, e em que o adversário vai sair do confronto entre Infante de Sagres e HC Cambra.

Frente aos angolanos, os marcadores foram Gonçalo Suíssas (4), Tiago Santos (3), Tomás Castanheira (3), Filipe Santos, Nelson Pereira e Pedro Moreira. Ao intervalo, o FC Porto vencia por 8-0.



in "fcp.pt"

Regresso sem Alvaro Pereira

JOGO COM O ZENIT É JÁ NA QUARTA-FEIRA



Sem direito a descanso, o plantel do FC Porto regressou esta manhã aos treinos, no Olival, e a principal nota do dia foi a ausência de Alvaro Pereira.
Para já ainda não são conhecidos os motivos da sua ausência, mas, recorde-se, o Palito cumpriu trabalho de ginásio ao longo da última semana pelo que a possibilidade de se ter ressentido da lesão que o apoquentou está em cima da mesa.
Vítor Pereira começou assim a preparar a deslocação ao terreno do Zenit, a contar para a 2.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O jogo está agendado para quarta-feira.
in "record.pt"

Campeão desligou-se em andamento


Não é fácil perceber se o FC Porto esbanjou dois pontos frente ao grande rival da Luz se foi o Benfica que conquistou o pontinho que levou do Dragão e que poderá vir a revelar-se precioso. Há verdade em qualquer dessas hipóteses, mas fica a ideia de que o principal mérito benfiquista foi conseguir o empate aproveitando o apagamento portista. Até lá, o Benfica nunca esteve sequer em condições de discutir o resultado.
O clássico foi bom, emotivo e pouco esclarecedor sobre a real valia das equipas, atendendo ás oscilações de ambas. Durante 45 minutos - longos de mais para os encarnados -, o FC Porto saiu do seu meio-campo a jogar como quis, não deixou que o Benfica tivesse a bola, fez uma pressão alta e eficaz, terrível de aguentar por parte de um adversário que não conseguia contrapor, porque não estava autorizado a ligar um passe. Defendia com acerto e organização, tem um grande guarda-redes e preparava-se para continuar a sofrer quando, de repente, o opositor desligou, temporizou o jogo em demasia, alternou ataques sem nexo com jogo a passo, não foi capaz de guardar a bola, ofereceu ao Benfica a possibilidade de jogar no contra-ataque como tanto gosta. E deu empate.
Como era de prever, desta vez Vítor Pereira apresentou uma equipa equilibrada em que todas as peças faziam sentido. E o FC Porto regalou os seus adeptos com nacos de bom futebol, a lembrar os grandes jogos da época passada. Fernando dava equilíbrio defensivo, Moutinho e Guarín uma dinâmica superior e Hulk mostrava o que vale, permutando lances individuais com assistências. O golo surgiu de bola parada, mas já antes Artur travara duas jogadas de golo feito: um tiro do brasileiro e uma perdida escandalosa de Fucile.
Jorge Jesus também não inventou, fez alinhar a equipa esperada e a única nuance que introduziu - Nolito à direita e Gaitán à esquerda -, apesar de estar a resultar manteve-a durante apenas 20 minutos (depopis foi corredor aberto para Álvaro Pereira). Ao lado de Javi García, Witsel deambulava entre tentar segurar Moutinho ou pressionar Fernando, porque Aimar caía nos centrais, a par de Cardozo. Ou seja, mesmo com Javi a ocupar-se de Guarín sobrava sempre um portista no meio-campo que conseguia ligar o futebol do campeão.
A vantagem de um golo ao intervalo não explicava o que se passara no primeiro tempo, tal foi a superioridade portista, obrigando o Benfica a defender e defender, sem conseguir criar um lance de perigo que fosse. Mas por incrível que pareça, e mais complicado ainda se torne de explicar, o grande e dominador FC Porto desapareceu a meio da segunda parte. Mais estranho ainda porque o Benfica marcara logo após o reatamento e Otamendi só deixou o jogo empatado durante quatro minutos, não dando tempo para reacções negativas. Como é possível apagar-se de repente uma equipa que está a fazer uma grande exibição, sofre um golo a frio e tem ânimo para voltar ao comando em pouquíssimo tempo? Faltou frescura física e voz de comando, tudo o que existiu do lado contrário.
O FC Porto baixou o ritmo, como lhe convinha, mas deixou de ser consistente, confundiu temporização com mão no bolso, e de repente lançava-se para a frente deixando a retaguarda desguarnecida. Foi Jesus quem primeiro descodificou as mensagens do jogo, apostou para dar a volta e já antes das substituições conseguira que o Benfica jogasse de igual para igual, fosse capaz de construir o seu futebol e de ir invertendo o rumo dos acontecimentos, passando de comandado a comandante. Carregou e foi à procura do erro adversário que se tornara expectável num conjunto transfigurado como era o portista. Vítor Pereira tentou reagir às apostas atacantes de Jesus - Saviola e Bruno César - e lançou Belluschi no lugar do desaparecido Guarín e Rodríguez no do esgotado Kléber - desta vez terá pedido para sair -, mas nessa altura já o Benfica estava por cima, espreitava a oportunidade de virar o jogo conseguiu-o num grande lance de futebol.
O apelo à superação dos últimos dez minutos não permitiu sequer uma ocasião de golo de qualquer dos lados, mesmo que Walter ainda tenha entrado para meia dúzia de minutos, deixando Hulk de ser o ponta-de-lança que não era. Jorge Jesus saiu do Dragão com motivos para festejar, porque queria empatar e empatou, porque viu o caso mal parado e esteve na primeira linha da reviravolta. Ao contrário, Vítor Pereira viu a equipa esbanjar mais dois pontos. Ele saberá melhor do que ninguém se não havia mesmo forma de evitar o colapso da equipa ou se tardou a perceber o que se passava e não teve a intervenção que se impunha.

in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "Fizemos uma primeira parte de grande nível"


V ítor Pereira, sem James, viu "um FC Porto de grande nível na primeira parte" frente ao Benfica e é assim que o quer ver, no futuro, durante mais tempo e será nesse sentido que "terá de evoluir". O treinador resumiu neste pormenor a diferença que conduzira a equipa à vantagem, fazendo "pressão alta e a criar situações, encostando o Benfica lá atrás". "Só foi pena não termos concretizado as oportunidades", completou.
Não foi apenas o facto de, na segunda parte, o FC Porto ter "entrado com o golo do Benfica", mas as circunstâncias que, segundo Vítor Pereira, permitiram que Cardozo permanecesse em jogo. "Assisti a uma situação caricata: o árbitro transformou um vermelho directo em dois amarelos e depois é o jogador que deveria estar na rua que marca o golo do Benfica", criticou o treinador, desenvolvendo o seu ponto de vista: "Houve grande dualidade de critérios nos amarelos. Ficámos condicionados muito cedo com amarelos ao central, lateral e médio-defensivo; mas nas faltas por trás do adversário a impedir os contra-ataques, Jorge Sousa não foi rigoroso", acrescentou Vítor Pereira, ainda "satisfeito com o comportamento do equipa, que tudo fez para ganhar". "Reagimos rapidamente e conseguimos o 2-1, mas, incompreensivelmente, a partir desse momento deixámos de gerir bem a posse de bola e deixámos de fazer o que nos é habitual. Deixámos também que o jogo se abrisse e se tornasse de bola cá bola lá e, num erro, acabámos por ditar o 2-2. Perdemos dois pontos pelo que fizemos na primeira parte."
Ora, o que fez o treinador a partir do banco para acertar a equipa? "Não estávamos bem e não chegávamos ao ataque de forma apoiada. Com Belluschi, pretendia que a pressão fosse mais alta", explicou. E a saída de Kléber? "Se ele diz que não pode mais, tenho de o tirar", defendeu...
A jogar em casa, Vítor Pereira admite que a equipa "deveria ter ganho". "Aliás, a nossa abordagem ao jogo era claramente para ganhar. O Benfica teve uma abordagem receosa, de contenção e à procura do erro. O FC Porto nunca se contenta com o empate; se o treinador adversário se sente satisfeito com um ponto...", ironizou.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um


Kléber cresce com a equipa a minguar...


Helton 6
Não foi obrigado a nenhuma defesa na primeira parte, o que passa um atestado de qualidade ao comportamento da equipa. Exibiu-se apenas para desfazer dois cruzamentos de Emerson, pelo que foi com surpresa que viu Cardozo na sua cara mal começou a etapa complementar. Mas se nada pôde fazer no primeiro frente-a-frente, cresceu quando o paraguaio voltou a surgir isolado (62'), negando-lhe novo empate. Indefeso no lance do 2-2 perante Gaitán.

Fucile 4
Quando teve de decidir, decidiu mal, e essa é uma cruz que tem de carregar nas contas finais deste clássico. Começou por desperdiçar um golo cantado (28'), por muito mérito que tenha tido no acompanhamento do ataque. Depois, e entre remates disparatados (44' e 86'), viu o Benfica castigar as suas dúvidas defensivas. Primeiro foi macio perante a insistência de Nolito no 1-1; depois deixou-se surpreender pelo arranque de Gaitán, que surgiu nas suas costas para empatar de vez o jogo.

Rolando 6
Sai penalizado pelos golos sofridos, ainda que tenha sido mais vítima do que réu nos lances que o Benfica soube aproveitar. Transmitiu grande serenidade durante o primeiro tempo, limitando-se a deitar um olho a Cardozo e a completar as suas acções com atrasos seguros para Helton. A quebra da equipa castigou-o sem o beliscar.

Otamendi 7
Parece um contra-senso exaltar um central de uma equipa que sofre dois golos. No caso de Otamendi, é justo que contornemos as conclusões precipitadas. O argentino soube gerir um amarelo visto logo aos 9 minutos, acertando o "timing" dos seus tackles e não se diminuindo perante o jogo. Pelo contrário. Não só cresceu no desarme como ainda se esticou até ao ataque, numa acção que não se esgota no 2-1. Empurrou a equipa, quando ninguém mais o fazia, saindo a jogar e criando desequilíbrios na defesa do Benfica.

Álvaro Pereira 6
Demorou 14 minutos até conseguir a primeira arrancada no terreno. Até então faltaram-lhe apoios e viu-se limitado pela presença de Nolito, que o acompanhou em permanência. Quando Jesus desviou o espanhol para a esquerda, levantou-se uma cancela que o uruguaio ultrapassou de imediato, empurrando a equipa para o ataque durante todo o primeiro tempo. Foi caindo com os minutos na etapa complementar e o amarelo (57') condicionou-o.

Fernando 6
O FC Porto queria começar a construir pelo trinco, mas Jesus tapou, com Witsel, a entrada da bola e Fernando, escaldado pelo último clássico no Dragão (0-2 para a Taça), fugiu do risco como o diabo da cruz. Forte no trabalho de sapa que o distingue, matou muitas linhas de passe, mas acusou depois a ausência de apoios que lhe permitissem estancar os ataques rápidos do Benfica.

Guarín 6
É certo que esteve na maior parte dos lances de perigo da equipa, assistindo até Kléber para o 1-0, mas não teve a intensidade que o colectivo pedia e a sua exibição acabou por se transformar numa montanha-russa. Realce, porém, para os momentos em que, pela sua dimensão física, empurrou o FC Porto para o ataque, aproximando-se mesmo do golo em duas ocasiões: aos 30' perdeu a oportunidade de rematar de primeira à entrada da área; aos 61' tentou um chapéu a que Artur respondeu com máxima atenção.

João Moutinho 6
Percebeu que Fernando estava tapado para iniciar o ataque e recuou vários metros para oferecer linha de passe aos centrais e sair a jogar. O encontro pediu-lhe sacrifício e Moutinho não se furtou, por muito que tenha sido evidente que, com o passar do tempo, o seu dom de omnipresença se esfumou. Para o FC Porto, essa foi uma das diferenças entre controlar a vantagem tendo a bola ou entrar num jogo de transições que castigou aqueles que pediam mais cabeça e menos pulmão.

Hulk 6
Decisivo para a supremacia portista na primeira parte, deu safanões na organização defensiva do Benfica que não deixaram pedra sobre pedra. Geriu o ritmo dos dragões com um magnetismo que desesperava o adversário e que empurrava a sua equipa para a baliza de Artur. Três remates até aos 25 minutos puseram as águias em sentido e indicaram o caminho, mas o relógio foi um inimigo que expôs a falta de frescura física do Incrível e condenou o FC Porto a ter de crescer no jogo sem a sua melhor unidade. Foi zero na segunda parte...

Varela 6
Revelou sintonia com Álvaro Pereira na melhor fase da equipa e foi decisivo no 2-1, servindo Otamendi, tal como já tinha assistido Fucile (28') para o falhanço da noite. Cumpriu, como é óbvio, mas também dele se esperava maior frieza na fase do aperto, congelando a bola e permitindo que a equipa respirasse.

Kléber 7
O avançado que muitos dizem ser curto para o FC Porto cresceu muito no clássico. O golo (37'), oportuno, é a face mais visível da sua exibição, enaltecendo o seu sentido de oportunidade. Mas Kléber foi mais do que um remate e do que um avançado preso entre os centrais, brilhando como pivô, firme de costas para a baliza, valente na forma como aguentou a pressão para deixar as linhas subir. É inglório que ao seu esforço e à sua melhor exibição não corresponda uma vitória.

Belluschi 7
Fresco, esperava-se que acrescentasse discernimento à posse portista. Não o conseguiu, o que esvazia a sua exibição.

Rodriguéz 3
Um par de boas arrancadas pela esquerda que tiveram tanto de empenho como de inutilidade.

Walter -
A oportunidade não "pintou", pelo que seria injusto julgá-lo por tão pouco.
in "ojogo.pt"