domingo, 6 de novembro de 2011

Tantos pontos perdidos como na época passada

Com o empate de ontem, em Olhão, o FC Porto subiu para 6 o número de pontos perdidos neste campeonato. Um valor que já seria preocupante, tendo em conta que está cumprido apenas um terço da competição, mas que ganha especial destaque pelo facto de igualar os pontos cedidos em toda a época passada.
Em 30 jornadas, a equipa de André Villas-Boas cedeu somente três igualdades (V. Guimarães, Sporting e Paços de Ferreira). Nesta altura, os campeões nacionais já contabilizam três empates (Feirense, Benfica e Olhanense).
in "record.pt"

Desejo de Kléber esbarrou no Incrível

PEDIDO PARA MARCAR PENÁLTI SEM EFEITO



Assim que sofreu falta de Maurício, Kléber praticamente suplicou a Hulk que o deixasse converter a grande penalidade.
Quase pareceu uma premonição do que viria a suceder, dado que a conversão das bolas paradas está previamente definida e a ânsia do ex-Marítimo em marcar num encontro em que recuperou a titularidade na Liga não explica tudo.
Todavia, o camisola 11 ainda não possui estatuto dentro do grupo que lhe permita subverter o que se encontra alinhavado.
in "record.pt"

Adeptos incentivam na chegada à Invicta

APÓS EMPATE DIANTE DO OLHANENSE



Após o empate (0-0) registado no Algarve diante do Olhanense, foi com grande tranquilidade que a comitiva do FC Porto chegou ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.
No local estavam apenas uma dezena de adepos que, ao invés de criticarem e insultarem os jogadores e treinador, optaram por incentivar a formação orientada por Vítor Pereira.
Cânticos como “FC Porto campeão” foram ouvidos durante a passagem da comitiva, que seguiu diretamente para o autocarro, que transportou os jogadores para o Dragão.
Depois de cumprirem dois dias de folga, os dragões só regressam aos treinos na próxima terça-feira às 10 horas, no Olival.
in "record.pt"

Sem tirar o pé do acelerador

Em Braga, o FC Porto marcou cedo, voltando a exibir-se a um ritmo frenético, com uma amplitude de jogo que os minhotos não tinham como contrariar e que terminou com uma vitória dos homens de Tó Neves por 7-2.
A equipa de Vítor Silva, que, com um empate, tinha travado o Benfica em casa logo na primeira jornada, concedeu demasiados espaços ao decacampeão e pagou com uma derrota expressiva. Já vinha de um resultado negativo dos Açores, uma deslocação que deixa sempre marcas na condição física, e, ao tentar assumir o controlo do jogo, foi apanhada na sua própria armadilha. Agradeceu o FC Porto, que se lançou com eficácia no contra-ataque e após a vantagem por 4-0 sentiu que dificilmente seria surpreendido em Braga.
Na segunda parte, a velocidade do jogo, num rinque complicado, resultou num avolumar de faltas e de situações de bola parada, que poderiam ser proveitosas para o Braga, não tivesse o anfitrião falhado quatro livres-directos e dois penáltis. Os minhotos continuam com problemas na finalização, embora ontem Edo Bosch e Nélson Filipe tenham sido dois gigantes na baliza do FC Porto.
Os dragões recebem o Riba d'Ave no próximo fim-de-semana, enquanto o Braga se desloca a Almeirim. No dia 19, a campanha europeia começa para o FC Porto, que receberá o Liceo da Corunha na primeira jornada do Grupo C da Liga Europeia.

Figura
Pedro Gil | Com as ganas do costume

Depois da homenagem que lhe prestou o Real Madrid, Pedro Gil entrou em rinque com a alma que o distingue como o melhor entre os melhores avançados do mundo. Marcou dois golos e esteve omnipresente, mas a verdadeira figura foi este colectivo de Tó Neves.

Declarações

"Com a nossa inexperiência, quisemos jogar de igual para igual e não o devíamos ter feito. Aí, o FC Porto jogou a seu bel-prazer. E parece que regressou o Edo Bosch de há uns anos"
Vítor Silva, treinador HC Braga
"O jogo valeu pela primeira parte. Na segunda parou-se muito e jogou-se pouco. Não me agradou. A partir do momento em que marcámos construímos o nosso jogo"
Tó Neves, treinador FC Porto

in "ojogo.pt"

João Moutinho: "Merecíamos ter ganho o jogo"

Depois da derrota em Chipre, para a Liga dos Campeões, o FC Porto cedeu dois pontos no campeonato. Para Moutinho, o resultado foi injusto. "Fizemos uma boa partida e controlámos do princípio ao fim. Por aquilo que fizemos, merecíamos ter ganho", sublinhou. Na sua opinião, a grande penalidade falhada por Hulk marcou o jogo. "Foi uma oportunidade que infelizmente não conseguimos concretizar, mas acontece", justificou, sem deixar de reconhecer mérito ao Olhanense. Evidente foi a falta de confiança do FC Porto, algo que não refutou. "Tem a ver com os resultados, que não nos têm sido favoráveis", explicou, apontando desde logo o remédio para contrariar este momento menos bom: "Temos de continuar a trabalhar da mesma maneira, como hoje, e a lutar do primeiro ao último minuto pela vitória." Com este empate, a paragem do campeonato que se segue acaba por não ser favorável. "Depois de um resultado menos conseguido, queríamos ter logo um jogo para recuperar, mas o calendário é assim, temos de trabalhar para estar na nossa máxima força", concluiu.


in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "O líder confia em mim"

Vítor Pereira "não estava à espera do empate" depois de ter visto um FC Porto "a trabalhar muito durante o jogo para conseguir outro resultado". Por isso não considera que o seu lugar esteja em risco. "Continuo a sentir total confiança da estrutura, dos jogadores. Temos um grande líder que sabe por que me escolheu e que confia em mim", frisou, apelou para o "carinho e apoio dos adeptos"
Se houve falhas em Olhão, não foi por falta de empenho . "Tentámos, lutámos de todas as maneiras possíveis, por isso não posso apontar nada à equipa", sublinhou Vítor Pereira, apontando o dedo a João Capela, "que não teve uma noite feliz", explicando porquê: "Maurício, que fez o penálti, deveria ter sido expulso, e houve mais um penálti que ficou por assinalar. Além disso, deixou o tempo correr com o jogo parado." A atitude do Olhanense, "com muita gente atrás da bola", obrigou o FC Porto "a encontrar alternativas, que resultaram em cruzamentos perigosos e em várias situações na cara do guarda-redes".
O FC Porto "perdeu um penálti", mas Vítor Pereira não condenou Hulk por tal, nem pelas oportunidades perdidas. "Estamos a trabalhar todos como equipa para melhorar a nossa qualidade de jogo", reagiu, garantindo que a "equipa está unida e coesa, com alma e qualidade no jogo, tanto que o adversário quase não teve bola." Confessou ainda que os jogadores "ficaram destroçados e tristes".

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO

Sem consenso

Na análise do denominado caso do jogo, protagonizado por Mexer, Jorge Coroado e Paulo Paraty entendem que não houve motivos para ser assinalada grande penalidade, enquanto Pedro Henriques defende que João Capela falhou ao deixar passar o lance. Sobre o lance aos 74', Coroado e Pedro Henriques consideram que o internacional de Lisboa avaliou mal - ficou por assinalar grande penalidade -, mas Paulo Paraty acha que não.
Momento mais complicado

19'
Mão na bola ou bola na mão de Mexer na área do Olhanense? Penálti?
Jorge Coroado
+
Bola na mão. O remate foi feito de perto, e o jogador do Olhanense não fez gesto deliberado em direcção ao esférico. O árbitro esteve certo no juízo efectuado.
Pedro Henriques
-
Após a marcação de um canto, Maicon desvia a bola de cabeça e Mexer, de forma deliberada, intercepta a bola com o braço. Infracção passível de grande penalidade.
Paulo Paraty
+
É uma decisão difícil para João Capela, que não terá tido o melhor ângulo, mas aceito a sua decisão, uma vez que o braço de Mexer está numa posição de acordo com a acção do seu movimento e a bola é desviada pelo seu adversário de muito perto.
Outros casos
2'
Bem assinalada a grande penalidade, por falta de Maurício sobre Kléber?
53'
Golo invalidado ao FC Porto. Houve mesmo falta de Rolando sobre o guarda-redes Fabiano?
74'
Mexer faz falta passível de grande penalidade sobre Hulk?
Jorge Coroado
+
Maurício carregou Kléber em zona proibida. O jogador do Olhanense efectuou um movimento com o corpo, empurrando o adversário. Grande penalidade inequívoca que o árbitro, hesitando, assinalou.
+
Houve. Rolando saltou sobre o guarda-redes, impedindo-o de jogar a bola, o que é punido com livre directo. Correcta, a decisão do árbitro.
-
Com a perna direita, Mexer tocou na coxa esquerda de Hulk, desequilibrando-o e impedindo-o de jogar a bola correctamente. Grande penalidade por assinalar e cartão amarelo por exibir.
Pedro Henriques
+
Maurício carrega e empurra, pelas costas, Kléber, quando este ia isolado para a baliza. Grande penalidade correctamente assinalada, e faltou cartão vermelho por corte de clara oportunidade de golo.
+
Golo correctamente anulado a Mangala, pois Rolando, ao saltar, carrega Fabiano dentro da sua área de baliza. Lance correctamente punido com livre directo.
-
Em movimento rápido, não é perceptível a infracção, mas com acesso às repetições vê-se que Mexer, com a perna direita, toca e derruba Hulk. Uma grande penalidade (de televisão) que ficou por marcar.
Paulo Paraty
+
Já com a bola controlada, Kléber é carregado pelas costas por Maurício, que não tem nenhuma hipótese de chegar à bola. Correcta avaliação técnica de João Capela.
+
Rolando, que tão-pouco disputa a bola, carrega Fabiano, impedindo-o de disputar o lance. Nem sequer é importante que tenha ocorrido na área de baliza.
+
Hulk serpenteia e força a passagem entre os dois defesas do Olhanense, acabando por cair. Há um choque com Mexer pelo qual nenhum dos dois jogadores é responsável.
Apreciação global

Jorge Coroado
Jogo simples, mas arbitragem difícil. Muitas interrupções sem razão, advertências sem conexão. Mostrou não merecer o estatuto que tem.

Pedro Henriques
Revelou uma grande disponibi-lidade física e boa coordenação com os assistentes. Contudo, algumas decisões técnicas prejudicaram a sua actuação.

Paulo Paraty
João Capela tem três decisões que poderão sempre ser discutíveis, porque foram complicadas. O seu controlo disciplinar é aceitável, tal como o seu desempenho global.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um


Helton 5
Noite tranquila e com registo para apenas uma defesa fácil, a remate de Wilson Eduardo (78').

Maicon 4
Surpresa no lado direito. Durante a primeira parte, limitou-se a cumprir defensivamente. Mais tarde, quando Vítor Pereira lhe pediu para arriscar no ataque revelou dificuldades naturais para criar desequilíbrios.

Rolando 5
Não teve um adversário directo para marcar e, por isso, nunca esteve muito exposto ao perigo. Manteve sempre a serenidade, mesmo nos momentos mais complicados.

Mangala 4
Conseguiu alternar com uma facilidade assustadora o excelente com o mau. Ganhou quase todos os duelos individuais, mas somou disparates que revelam a sua inexperiência. Podia ter marcado no arranque da segunda parte, mas o cabeceamento saiu enrolado e por cima.

Álvaro Pereira 5
Passou o jogo a cruzar para ninguém, sem que este facto seja propriamente um aspecto negativo da sua exibição - pode até especular-se que faltou Falcao na área... Sobrou-lhe o mérito de ter tentado oferecer profundidade ao flanco esquerdo.

Fernando 6
Voltou a revelar que atravessa um bom momento, tendo sido agressivo a atacar os lances e eficaz na missão que lhe esteve reservada. Não pode ser ele o culpado da ineficácia ofensiva, embora até tenha tentado empurrar a equipa para a frente. Saiu (70') quando Vítor Pereira decidiu arriscar.

Belluschi 3
Foi quase sempre amarrado pelos adversários e quando se libertou errou os passes, alguns deles de uma forma displicente. Foi um dos elementos mais inconstantes e estragou muito jogo. A sua substituição (70') só pecou por tardia.
Moutinho 5
Está longe de fulgor da época passada, mas ninguém o pode acusar de não ter dado tudo. Pouco esclarecido na fase de construção, demonstrou atitude e vontade de inverter o rumo dos acontecimentos.
Hulk 4
Assinou uma exibição estranha no dia em que voltou a ter o cabelo escuro. Começou por falhar um penálti e ainda teve mais duas oportunidades para marcar na segunda parte (48' e 64'). Exagerou nos lances individuais, sobretudo porque sentiu a impotência da equipa para resolver os problemas.

James 5
Regressou à titularidade e esteve longe de uma boa exibição. Procurou em demasia os espaços interiores e raramente conseguiu dar uma sequência lógica aos lances. Foi apanhado pela teia de complicações tácticas em que se transformou a equipa, tendo tido o mérito de nunca se ter escondido.

Kléber 3
Uma completa nulidade. Foi sempre um corpo estranho à equipa e nunca chegou a incomodar os adversários. De positivo, só o penálti que ganhou logo nos minutos iniciais.

Walter 3
Não trouxe nada de novo ao jogo, limitando-se a manter a mediocridade no centro do ataque.

Defour 3
Entrou para tentar aumentar o ritmo da circulação de bola. Sem sucesso.
G
uarín 3
Tal como Defour, limitou-se a mastigar ainda mais o jogo da equipa.

in "ojogo.pt"

Não é preciso falar grosso para tirar o pio ao campeão

O murro de Vítor Pereira na mesa do Olival teve uma magnitude irrelevante para ecoar nas quatro paredes do balneário. Nem o FC Porto cresceu, nem o Olhanense se amedrontou e o único susto que se viu no Algarve foi mesmo o futebol do campeão. Pálido, amorfo, titubeante. Todo o oposto da equipa que o treinador pintou no seu discurso, o que nos remete para um dilema: ou o campeão perde cor do dia para a noite ou a crise existe mesmo.
Até o preto e o branco parecem oferecer demasiados tons para esta caricatura de futebol. Em vésperas de um Braga-Benfica e de uma paragem que vai congelar a Liga durante três semanas, viu-se em Olhão uma equipa a bater o dente e que nunca aqueceu o seu jogo. O nulo do resultado é o espelho da nulidade de ideias do dragão e, há que admiti-lo, das vistas curtas de um Olhanense que, nesta terra de cegos, só precisava de um olho para ser rei. Daúto festeja o pontinho, enquanto Vítor Pereira está nas mãos de um deslize do Benfica para manter viva uma das suas poucas verdades que ainda não caiu por terra e que lhe permite gritar, por ora, que os outros não estão melhores.
E que mal está este FC Porto, que até podia aproveitar o empurrãozinho de Maurício para embalar para uma vitória confortável, como afinal tinham sido as suas últimas neste José Arcanjo (3-0 nos últimos dois anos). Fabiano levantou a voz a Hulk e, abafado o melhor jogador do campeão, toda a equipa piou fininho. Bastava ao Olhanense marcar com as mãos nos bolsos, tal a lentidão de processos dos portistas, cujo grito de revolta esbarrava em ideias confusas e em ataques mortos à nascença e de pais incógnitos.
Como Nuno Piloto e Cauê ataram cordas a Moutinho e Belluschi, o dragão teve de rever o seu processo de construção, mas Álvaro Pereira era tenrinho para Mexer e Salvador Agra e Maicon, inventado à direita, confundia cruzamentos com alívios de cada vez que passava o meio-campo. Autoritários, André Pinto e Maurício pareciam os reis do recreio perante o imberbe Kléber e só mesmo Hulk ou James podiam dar um safanão no jogo. O sólido Olhanense nunca cairia aos pontos, pelo que só uma esquerda inspirada poderia ditar o vencedor por KO, mas os pesos pesados do dragão andam encostados às cordas enquanto o treinador grita, do lado de fora, que é o adversário quem está a espernear.
Só o intervalo pareceu ser bom conselheiro para uma equipa que, verdade seja dita, entrou com atitude em ambas as partes. O problema é que o campeonato não se ganha com a Legião da Boa Vontade e, bem espremidinho, o futebol portista vale muito pouco e perde o prazo num abrir e fechar de olhos. A bola queima e as ideias vindas do banco só confundem, ora pedindo à equipa para projectar os laterais e obrigar o Olhanense a alargar para abrir espaços, ora afunilando tudo outra vez com mais dois médios para o barulho e os centrais a subirem para um chuveirinho que fizesse a vitória cair do céu.
Sim, o FC Porto quis ganhar o jogo. Inquestionável. Mas uma equipa é julgada por factos e não por intenções e as ocorrências são já demasiado flagrantes para que possa colher a tese de que está tudo bem. Por muito que as épocas não se repitam, é inegável que o dragão recuou do 80 ao 8 depois de Vítor Pereira ter resumido a sua tarefa, no início da época, a uma frase lacónica: "O meu papel é não estragar o talento que tenho em mãos".

in "ojogo.pt"

Olhanense-F.C. Porto, 0-0 (crónica)

O F C Porto não conseguiu vencer o Olhanense e voltou a evidenciar a carência de credenciais que o fizeram campeão na pretérita temporada. 

Contra um Olhanense de contenção, que deu a iniciativa à equipa de Vitor Pereira, o nulo registado acaba por se adequar ao que foi o jogo e mostrou o momento (menos bom) por que passam os dragões.

Carácter e entrega, só o treinador Vitor Pereira poderá avaliar. Quanto à qualidade de jogo essa anda ausente e foi visível, principalmente na primeira parte. Não só a Vitor Pereira, que já a tinha detectado frente ao Apoel, mas também a quem viu o jogo. E nesse aspecto, é enorme a diferença para o F C Porto campeão da época passada. Hulk não aparece, Moutinho e Belluschi vão pelo mesmo caminho. Sobraram Fernando, o mais inconformado, Álvaro Pereira e James Rodriguez. E foi por aí que existiu o F C Porto no ataque na primeira parte. Kléber ficou esquecido. Não só nesta impressão como pela equipa. Teve pouca bola. Pela primeira parte, é natural que se dê azo a folclore, como disse Vitor Pereira na antevisão ao jogo.

Assim, foi fácil, na primeira parte, aos algarvios terem passado por poucos sobressaltos. Fizeram por isso, mas a história também poderia ter sido bem diferente. Hulk falhou uma grande penalidade a abrir a partida (Fabiano Freitas defendeu, o que, se a bola entrasse, poderia mudar tudo. 

Foi aos três minutos e os dragões tiveram tempo mais do que suficiente para emendar. Mas tal não aconteceu e, só mesmo durante o minuto de compensação dado pelo árbitro, o campeão ameaçou a baliza dos algarvios. Pelo meio, muita posse de bola dos nortenhos, muita atenção dos algarvios, com o jogo controlado. E com um ensejo para facturar: Mexer, dentro da área, desviou por cima da barra, na sequência de um canto.

Portitas com as orelhas a arder

Vítor Pereira deve ter sido duro na conversa que teve com os seus jogadores, durante o intervalo. Que entraram com tudo. E Hulk apareceu em jogo e, quando assim é, a qualidade é outra.

A bola começou a rolar com outras intenções nas proximidades da baliza algarvia. Hulk e Mangala, este por duas vezes e com um golo anulado por falta de Rolando sobre Fabiano Freitas, ameaçaram a baliza do Olhanense, que levou tempo a reagir ao impacto da entrada azul-e-branca. 

Só aos 62 minutos os de Olhão conseguiram subir e Wilson Eduardo rematou à baliza de Helton. Mas este também foi um dos momentos do jogo, com os dragões novamente a ausentarem-se em termos qualitativos. E, aos 78 minutos, Wilson Eduardo voltou a ameaçar, na última jogada de perigo latente junto a uma baliza.

Até ao final, o F.C. Porto tentou sair do zero. Mas sem qualidade é difícil.


in "maisfutebol.iol.pt"