segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Hulk: «Impossível não ser feliz no F.C. Porto»

Brasileiro diz que se sair para Espanha, Inglaterra, Itália ou Alemana vai «bem e feliz», mas que para já só pensa no Dragão.


Hulk deu uma espécie de entrevista pelo twitter oficial. O jogador do F.C. Porto foi respondendo a perguntas de seguidores e começou por garantir ser falso ter assinado contrato com o Manchester United. «Não assinei nada com ninguém», começou por responder. A partir daí falou do futuro.

Basicamente Hulk repetiu o que já tinha dito antes: está bem Portugal, mas gostava de experimentar um campeonato mais forte. «Especula-se muito sobre a minha saída todos os anos. Estou focado no clube e tenho contrato por mais cinco anos. Se tiver que sair vai ser com certeza por uma coisa boa.» 

«Dá sempre vontade de jogar num campeonato inglês, espanhol, até mesmo num campeonato alemão, ou num campeonato italiano. Mas eu também estou bem no F.C. Porto. O campeonato português também é bom de se jogar. Se tiver de sair para um desses campeonatos, sairia bem e feliz.»

Depois garantiu que não tem conhecimento de nenhum interesse porque não se mete nessas coisas. «Tenho um representante que é praticamente da família e que trata dessas coisas por mim», sublinhou. «Se houver alguma coisa que tiver de ser feito, ele vai ver o que é melhor para mim.» 

Outro seguidor perguntou-lhe se estava feliz no F.C. Porto. «Impossível não ser feliz em um clube como este», respondeu, antes de terminar baralhando tudo o que tinha dito. «Depois que vencer os meus cinco anos de contrato eu posso pensar em ir embora, mas no momento eu só estou focado no Porto.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Maicon: «Esperamos apoio e não assobios»

Disposto a continuar a jogar como lateral direito, brasileiro pede ao Dragão que embale a equipa para o triunfo


Maicon espera que os adeptos ajudem o F.C. Porto a vencer o Zenit e seguir em frente na Champions. O brasileiro foi confrontado com os recentes assobios do público à equipa, mas espera que tenham sido casos esporádicos, pedindo o apoio aos adeptos. 

«Esperamos apoio e não assobios, mas temos de fazer por merecer. Os adeptos são muito importantes para nós. Vamos dar o melhor dentro do campo e esperamos contar com o apoio deles», afirmou o jogador, na antevisão do duelo com o Zenit. 

Sobre o jogo, Maicon afirmou que, como habitualmente, o F.C. Porto vai entrar «para ganhar», respeitando o adversário que é forte. Danny, por exemplo, mereceu uma menção especial. 

«O Danny é muito bom jogador, mas o Zenit é bom como equipa. Esperamos neutraliza-los da melhor maneira possível, independentemente de quem jogue. Esperamos um F.C. Porto mais forte que o Zenit e esperamos uma vitória», referiu. 

Em relação à sua utilização como defesa direito, Maicon garantiu estar disposto a actuar onde Vítor Pereira preferir. 

«Todos sabem que sou central de raiz. Mas sou profissional e se for preciso actuar noutras posições estou disponível e vou dar o meu melhor. Se o mister precisar de mim de novo como lateral direito estou disponível», assegurou.

«Procuro fazer o que o mister me instruiu dentro do jogo. Quero fazer bem. Com vontade e garra as coisas acabam por correr bem naturalmente», concluiu.

in "maisfutebol.iol.pt"

Vítor Pereira aos adeptos: «Criem ambiente infernal»

Público de São Petersburgo foi um grande entrave e o técnico pede que se pague na mesma moeda no Dragão


Vítor Pereira quer um Dragão a embalar o F.C. Porto para o triunfo. O técnico lembra-se bem do ambiente que teve de enfrentar quando jogou em São Petersburgo e espera que o público afecto ao F.C. Porto pague na mesma moeda. 

O treinador entende os recentes assobios dos adeptos, admite que o público será sempre «exigente» com a equipa, mas quer que funcionem como o tradicional 12º jogador. 

«Os adeptos serão parte fundamental amanhã. Espero exigência, mas espero também muita alma e que criem um ambiente adverso como tivemos no campo do Zenit. Que criem um ambiente infernal para o Zenit, porque foi o que lá tivemos», recordou. 

Sobre as opções para o jogo, o treinador portista voltou a esconder os trunfos, como tem sido habitual desde que assumiu o cargo: «Já tenho a equipa na minha cabeça, mas só a vão conhecer amanhã.»

Confrontado com a possibilidade de voltar a adaptar Maicon à direita, Vítor Pereira não assumiu que será essa a opção para o Zenit, mas deixou palavras de elogio ao brasileiro.

«O Maicon tem mostrado competência e carácter. Dá-nos todas as garantias de competência na função. Esses argumentos têm funcionado a favor do Maicon na minha opção por jogar com ele a lateral direito», assumiu.

Vítor Pereira: «Queremos muito continuar na Champions»

Treinador do F.C. Porto ciente da responsabilidade que tem em cima para cumprir um dos objectivos da temporada


Vítor Pereira não quis puxar para si a temática do encontro desta terça-feira, com o Zenit, que decide o futuro do F.C. Porto nas competições europeias. O treinador desvalorizou a hipótese de este ser o jogo mais importante da sua carreira e sublinhou os interesses do grupo, tendo em vista um dos principais objectivos da temporada.

«É um jogo muito importante porque define um objectivo claro com que partimos no início da época. Queremos muito continuar na Champions e temos de passar este adversário. Se é o jogo mais importante da minha carreira? Isso não é importante. É mais um jogo que queremos ganhar e será esse o nosso pensamento amanhã», garantiu, na conferência de imprensa de antevisão do duelo da prova milionária, que decorreu esta segunda-feira, no Estádio do Dragão. 

O treinador do F.C. Porto lembrou que sabe o peso que tem em cima: «Quem treina este clube sabe a responsabilidade que tem. Sabe os valores que este clube defende, como o carácter, o espírito de equipa e a competência. São esses os nossos argumentos e é com isso que vamos, amanhã, lutar com o Zenit.»

Sobre o facto de os dragões chegarem a este última jornada com a possibilidade de serem afastados da Liga dos Campeões, o técnico sublinhou que logo aquando do sorteio perspectivou que o grupo «seria discutido até à última jornada».

«O Apoel provou o que vale no campo, com os seus argumentos. Perspectivei este equilíbrio depois de ver os jogos do Apoel», revelou.

Vítor Pereira: «Festejo de Danny? Não achei natural»

Treinador do F.C. Porto admite posição desconfortável que se acentua pelo facto de ter sido um português a fazê-lo


Vítor Pereira confessou não ter gostado da forma como Danny festejou o golo que marcou ao F.C. Porto no encontro da primeira volta, em São Petersburgo. O treinador do F.C. Porto sublinhou que desconhece a intenção do internacional português mas admitiu que foi um gesto que incomodou. 

Recorde-se que, na altura, Danny festejou imitando um cão a urinar junto à bandeirola do canto. O gesto desagradou.

«Já não achava normal se fosse um estrangeiro. Quando é um português...Não achei nada natural ou espontâneo. Pareceu-me uma coisa pensada. Se foi falta de respeito ou não cabe ao Danny explicar. Como português não achei espontâneo nem natural», afirmou Vítor Pereira. 

Danny já veio a público explicar a atitude, revelando que tinha sido um pedido dos filhos para dedicar ao golo ao novo cão da família. É usual o avançado festejar de acordo com os pedidos dos filhos, segundo o próprio informou. 

Em relação ao conjunto do Zenit, Vítor Pereira só tem elogios. 

«Tem grandes executantes e um cheirinho italiano do ponto de vista defensivo, mas é uma equipa que aparece com muita gente na área. Explora muito bem os espaços em profundidade. Mas este F.C. Porto é competente, tem consciência das suas responsabilidades e tem argumentos mais do que suficientes para discutir o jogo amanhã», assegurou.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas indicou Sissoko ao FC Porto


Três grandes estão atentos ao costa-marfinense, mas os dragões lideram as negociações pelo jovem de 20 anos.
Tem apenas 20 anos mas promete ser um caso sério no futebol. Chegou a Portugal há três anos, directamente para a Académica, e desde então começou logo a trabalhar com a primeira equipa da Briosa. Falamos do costa-marfinense Sissoko, avançado que gosta de jogar pelo lado direito e que tem, além de alguns dos principais clubes franceses, os três grandes na sua peugada.
Internacional sub-20 pela Costa do Marfim, esteve mesmo presente na última edição do prestigiado Torneio de Touloun em França, onde começou a encantar emblemas como o Rennes, Lyon e Marselha. Aos 20 anos é já uma das pedras nucleares de Pedro Emanuel no onze da Académica. Os três grandes já perguntaram por ele, sendo que o FC Porto, sabe o DN, é, de momento, aquele que mais perto está de conseguir convencer o jovem africano.

in "dn.pt"

Regressos entre flores e aplausos até costumam ter um final feliz

Bruno Alves será o 14º portista dos últimos 20 anos a regressar a casa ao serviço de um clube estrangeiro. Ao nosso jornal, o defesa já pediu que se lembrem dele pelo que fez. Também a O JOGO, o líder dos Super Dragões tranquilizou-o. Bruno Alves será aplaudido e bem recebido, à imagem daquilo que a história dos regressos a casa nos conta. Os dragões até se podem esforçar na arte de bem receber, mas na hora da despedida "chutam" os entes-queridos com resultados que raramente lhes agradam.
Nos 13 regressos que temos para contar, só dois foram amargos: em 2006/07, quando um empate com o Chelsea de Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e José Mourinho, significou o afastamento nos oitavos-de-final l da Liga dos Campeões; e em 2008/09, quando Anderson ajudou o Manchester United a ganhar por 1-0 e a anular os 2-2 da primeira mão dos quartos-de-final da mesma competição.
Além dessa, há outras três derrotas registadas, todas por 1-0, mas nenhuma com consequências graves no que toca aos objectivos. Em 2002/03, contra o Panathinaikos de Chainho, o resultado foi revertido em Atenas. Contra o Chelsea, em 2009/10, a derrota não impediu que o FC Porto passasse a fase de grupos. Na época passada, o mesmo resultado bastou para eliminar o Sevilha dos 16 avos-de-final da Liga Europa.
Entre as várias histórias, há duas que ficam para a posteridade por terem fugido dos tradicionais aplausos. Em 2002/03, Fernando Couto jogou nas Antas pela Lázio e agradeceu aos adeptos antes mesmo que estes desatassem a gritar o seu nome. O central trouxe consigo do balneário um ramo de flores e uma camisola, que, antes do jogo, ofereceu à principal claque azul e branca. Chovia torrencialmente, mas a noite aqueceu e foram vários os momentos em que o estádio aplaudiu de pé o português. No final, trocou de camisola com o amigo e colega de selecção, Jorge Costa.
Um ano mais tarde, já no Estádio do Dragão, Jorge Andrade também mereceu palmas. Mas, no estádio, houve quem não tivesse percebido que se tratava de um regresso ao convívio dos amigos que deixara há menos de dois anos. Numa brincadeira com Deco, o central deu-lhe um pontapé e sorriu. O árbitro alemão, Markus Merk, não imaginava que os dois fossem amigos e expulsou o defesa português. O jogo terminou empatado, mas o carimbo para a final foi assegurado na Corunha.

Regressos a "casa"

Época Prova Quem voltou Adversário Resultado
1999/00 Liga dos Campeões Zahovic Olympiacos 2-0
2002/03 Taça UEFA Chainho Panathinaikos 0-1
2002/03 Taça UEFA Fernando Couto Lázio 4-1
2003/04 Liga dos Campeões Drulovic Partizan 2-1
2003/04 Liga dos Campeões Jorge Andrade D.Corunha 0-0
2004/05 Liga dos Campeões Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e José Mourinho Chelsea 2-1
2006/07 Liga dos Campeões Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e José Mourinho Chelsea 1-1
2008/09 Liga dos Campeões Paulo Assunção e Maniche Atlético de Madrid 0-0
2008/09 Liga dos Campeões Anderson Manchester United 0-1
2009/10 Liga dos Campeões Ricardo Carvalho e Deco Chelsea 0-1
2009/10 Liga dos Campeões Paulo Assunção Atlético de Madrid 2-0
2010/11 Liga Europa Ibson Spartak de Moscovo 5-1
2010/11 Liga Europa Luís Fabiano Sevilha 0-1

Ricardo Carvalho voltou três vezes

Os caprichos dos sorteios da UEFA já fizeram Ricardo Carvalho voltar três vezes ao Dragão. O central - ganhou um jogo, empatou outro e perdeu o primeiro - é mesmo um caso único neste capítulo. Paulo Ferreira teve exactamente as mesmas oportunidades, mas o Chelsea não o convocou na última visita e, por isso, fica com dois regressos, os mesmos de José Mourinho e Paulo Assunção. Nos 13 jogos contra ex-portistas dos últimos 20 anos, os dragões venceram seis, empataram três e perderam quatro. Um bom prenúncio para amanhã?

Histórias de quem regressou

Zahovic, Regressou pelo Olympiacos

"Mais forte do que um homem pode aguentar"

"Foi uma sensação muito estranha, pois voltei às Antas pouco mais de dois meses depois de ter saído e não me imaginava a jogar naquele estádio sem ser pelo FC Porto. Fui muito bem recebido, tal com previa. Não me lembro se gritaram por mim, mas lembro que aplaudiram. É difícil explicar o que senti, pois aquela era a minha casa. Mas acreditem que a sensação é mais forte do que aquilo que um homem pode aguentar. Mas não tremi! Era profissional e tinha de aguentar. Falei com todos os meus colegas e tive pena de não ter tempo para mais".

Drulovic, Regressou pelo Partizan

"Mourinho comprou-me para toda a vida"

"Comecei o jogo no banco. Quando fui chamado, ouvi assobios, pois os adeptos não se tinham esquecido que saí do FC Porto para o Benfica. Mas depois, José Mourinho foi ao meio-campo dar-me um abraço. Essa reacção foi o que mais me marcou naquele dia. Depois disso, toda a gente começou a aplaudir. Mourinho tinha sido adjunto de Bobby Robson e sempre tivemos uma excelente relação, mas com aquele gesto, comprou-me para toda a vida. Gostava de lhe ter oferecido a camisola. Foi dos momentos que mais me marcaram em toda a vida".

Deco, Regressou pelo Chelsea

"Cantaram a música e até fizeram vénia"

"Fui muito aplaudido. As pessoas cantaram a minha música e até fizeram a vénia. Foi marcante e um dos dias mais felizes da minha vida. No final do jogo fui ao balneário do FC Porto e estive com Pinto da Costa e Antero Henrique, pessoas que tanto estimo. Fazia tempo [cinco anos] que tinha saído do FC Porto, mas contava ser bem recebido, pois as pessoas sabem que é o clube que eu amo. É sempre diferente voltar à casa onde fomos amados e queridos. Saí a 15 minutos do fim e todo estádio bateu palmas. Os meus colegas até comentaram isso comigo".

in "ojogo.pt"

Kadu: "Têm em mim o exemplo"

Em criança, a mãe queria que Kadú jogasse basquetebol, mas ele fugia de casa para jogar futebol com os amigos. "Com a idade destes miúdos jogava na rua. Mas, a minha mãe não gostava e, quando chegava a casa, apanhava; ela preferia que jogasse basquetebol e chegou a inscrever-me num clube, mas nunca lá fui", contou. "Durante esse período, aproveitei para sair e jogar futebol, mas ela descobriu que, afinal, não ia para o basquetebol e apanhei outra vez". Hoje, com 17 anos, o angolano faz parte do plantel principal do FC Porto e até já se estreou contra o Pêro Pinheiro, na Taça de Portugal. Com tantas crianças em seu redor com o mesmo sonho, Kadú não vê por que não se pode repetir a história: "Eles só têm de continuar a treinar, porque é possível. Têm um exemplo disso aqui, olhando para mim. A formação do FC Porto é isso, apostam em jovens, como apostaram em mim e essas crianças que estão aqui são a esperança do FC Porto, por isso estão cá hoje", comentou. Os objectivos agora são muito simples, porque Kadú não quer ser mais um: "Continuar a evoluir e um dia conseguir ser um dos melhores que já passou pelo FC Porto na minha posição. Vítor Baía? é um bom exemplo, mas quero ser o Kadú". Para já, há que aprender com os profissionais: "Helton e o Bracali têm-me ajudado muito, são dois óptimos professores e tem sido fantástico".


in "ojogo.pt"

Djalma: "Apoio dos adeptos vai ajudar a retirar pressão"

O FC Porto tem, amanhã, uma final frente ao Zenit, num daqueles jogos que pode pesar muito na época da equipa. E para que os pratos da balança pendam para o lado certo, a presença do público no Estádio do Dragão poderá revelar-se decisiva. Djalma sublinhou isso mesmo: "Os adeptos são muito importantes e uma vez que vamos jogar em casa é importante sentir esse apoio e sentir essa força, porque isso dá-nos vantagem, com certeza". Até no que diz respeito à pressão inerente a estes jogos, o 12º jogador pode desempenhar um papel de relevo, diz o extremo. "Num clube como o FC Porto há sempre uma pressão extra, agora essa pressão é retirada com o apoio dos adeptos, de preferência estando connosco até ao fim. Assim, o jogo ficará mais fácil", frisou o angolano. De resto, a atitude da equipa promete ser a de sempre. "Encaramos este como todos os jogos, com a mesma seriedade e todo o compromisso com o clube, sendo um jogo que nos dá garantias de passar à próxima fase, vamos trabalhar para que isso seja possível", comentou.
Em relação ao poderio do Zenit, Djalma prefere não individualizar: "Teremos de ter cuidado com o Zenit no seu todo, sem falar em nomes. É óbvio que têm jogadores talentosos, tal como o FC Porto também os tem, mas o Zenit vale pelo seu colectivo e não por este ou aquele jogador".
A titularidade do angolano coincidiu com a retoma exibicional do FC Porto e o Zenit surge como mais uma oportunidade para o extremo continuar a mostrar argumentos para agarrar um lugar na equipa em definitivo. Porém, Djalma não perde a noção do contexto em que evolui e não dá nada como adquirido, até porque a concorrência interna é forte e não permite qualquer descuido. "Acho que qualquer jogador que trabalha no plantel do FC Porto treina para ser titular e eu sou mais um. Se o treinador decidir que sou titular, vou entrar em campo para dar o máximo", prometeu, daí que dele só se possa esperar mais empenho para ajudar: "Sim, todo o trabalho, toda a entrega, como sempre".

CAN não atrapalha nada

A Taça das Nações Africanas (CAN) deverá afastar Djalma do FC Porto durante, pelo menos, um mês. Numa altura em que o angolano alcançou a titularidade na equipa de Vítor Pereira, podia pensar-se que esta seria uma coincidência inoportuna, mas não para o jogador. "A CAN é uma competição que já estava prevista, como está um Europeu ou um Mundial. A competição já existe e fico feliz se puder participar pela selecção do meu país", garantiu. Até à paragem de Inverno do campeonato, Djalma ainda terá pelo menos mais dois jogos para acumular créditos. Depois terá de seguir viagem para integrar o estágio de preparação de Angola, que decorrerá no Brasil.

in "ojogo.pt"

O mesmo árbitro da final de Dublin

A UEFA designou o espanhol Carlos Velasco Carballo, de 40 anos, para dirigir o jogo entre o FC Porto e o Zenit. Um árbitro de boa memória para os dragões para esta partida decisiva no Grupo G da Liga dos Campeões porque foi o que esteve na final da Liga Europa, em Dublin, onde os portistas venceram o Braga. Esta época Carlos Velasco Carballo orientou o Benfica-Basileia (1-1), num trabalho bastante criticado pelos encarnados. Os assistentes são Roberto Fernández e Juan Carlos Jiménez.


in "ojogo.pt"

Danny: "Querem assobiar, assobiem à vontade"

Danny marcou um dos golos do Zenit no triunfo sobre o FC Porto, na segunda jornada da Liga dos Campeões. Mal a bola entrou, correu para a bandeira de canto e imitou um cão a urinar. A imagem gerou desconforto no Dragão, onde o internacional regressa amanhã, depois de ter falhado o jogo de Portugal com a Islândia devido a um drama pessoal. Em entrevista exclusiva a O JOGO, Danny garante não ter pretendido ofender ninguém, mas sabe que vai precisar de ouvidos de mercador na partida de amanhã, a mais importante do ano para o Zenit, conforme admitiu.


Como pensa que vai ser recebido no Dragão?

Da mesma forma que qualquer outro jogador. Os fanáticos do FC Porto vão puxar ao máximo pela sua equipa e não vão preocupar-se com o Zenit. Mas também vamos ter lá os nossos adeptos que vão puxar por nós. Eu tenho é que estar preocupado com o que posso fazer dentro do campo, em dar o melhor. Vou procurar ajudar a minha equipa a sair do Dragão com a vitória.

A pergunta anterior tinha a ver com a forma como comemorou o golo na Rússia, imitando um cão a urinar na linha de fundo…

Tal como O JOGO escreveu, quando marco um golo dedico sempre aos meus filhos e faço uma pequena coreografia com aquilo que eles me pedem. Nesse jogo, foi porque o nosso cão tinha chegado na véspera. As pessoas gostam sempre de pegar numa polémica só porque sou português. O FC Porto perdeu e procuraram minimizar essa derrota dando importância ao festejo. Enfim. Estou de consciência tranquila. Se me quiserem assobiar, assobiem à vontade que para mim é igual. Estou ali apenas para jogar à bola.

Mas foi, no mínimo, uma comemoração original…

Os meus filhos pedem-me cada coisa... E eu tenho que as fazer. Por acaso, no último jogo do Zenit não me pediram nada e eu marquei.

E para o jogo no Dragão já tem algum pedido especial?

Tenho, mas vão ter de esperar para saber qual é.

Por coincidência, o Danny falhou os jogos da Selecção que se seguiram a esse episódio e também foi sugerido que tinha sido por medo da recepção que teria no Dragão...

Isso é ridículo. Não tenho medo de ninguém. O único medo que tenho é da morte. De outras pessoas e destas coisas, não. Vou ao Dragão com a cabeça levantada, olhos nos olhos das pessoas e do clube, para dar o meu melhor e ajudar o Zenit a vencer. Respeito muito o FC Porto, que é um dos maiores clubes de Portugal e tem feito um excelente trabalho nos últimos anos.

Este estágio de uma semana no Algarve revela a importância do jogo para o Zenit?

Estamos aqui para nos habituarmos ao fuso horário e por causa do tempo, que é melhor do que na Rússia, o que nos permite trabalhar melhor. Estamos concentradíssimos para um jogo importante, frente a um adversário duro, que pratica um bom futebol. Para nós este é o jogo mais importante da época. Vamos ao Dragão sem pensar no empate, que até nos serve, mas não é esse o feitio do Zenit.

Está à espera de um FC Porto mais exposto do que o habitual?

O FC Porto joga sempre da mesma forma contra qualquer adversário. Tacticamente é muito forte e vai ser muito difícil para nós. Estamos preparados e vamos dar tudo o que temos para conseguir a qualificação.

Um dos favoritos vai ter de se contentar com a Liga Europa...

É verdade. Teoricamente, os dois favoritos deveriam estar a lutar pelo primeiro lugar, mas estão a definir apenas o apuramento. O APOEL surpreendeu toda a gente, apesar de ter feito sempre o mesmo tipo de jogo. Está de parabéns.

Diz que o APOEL surpreendeu, mas, ao fim dois ou três jogos, já não devia ser assim...

No jogo que fizemos no Chipre deu para perceber que era uma equipa forte tacticamente; cada um sabe o que tem de fazer e funciona como equipa. O Aílton é matador e quando precisam dele, está lá. É verdade que deixou de ser surpresa, mas está em primeiro e qualificou-se. O futebol é assim: a equipa mais pequena passou, porque pensei que o Shakhtar também ia lutar com o FC Porto e o Zenit.

É, portanto, um grupo mais equilibrado do que parecia?

Se calhar, se tivéssemos um Barcelona no grupo as coisas seriam mais fáceis...

SuperDragões prometem fazer-lhe a vida difícil

Os SuperDragões, a principal claque do FC Porto, está a preparar uma recepção "calorosa" a Danny. Os adeptos não perdoam a comemoração do golo na Rússia e tudo farão para minimizar a prestação do internacional português. "O Bruno Alves é dos nossos e vai ser bem recebido, pode estar descansado. Já não podemos dizer o mesmo do Danny. Se depender de nós, vai passar um mau bocado no Dragão. Vamos tentar intimidá-lo e pressioná-lo ao máximo com cânticos e frases em faixas. Vai ser duro porque ele faltou ao respeito ao FC Porto", referiu a O JOGO Fernando Madureira, o líder da claque.

"Nem sei como é que ainda estou a jogar"

O jogo com o FC Porto será o último sacrifício de Danny, que tem jogado no último mês limitado por fortes dores no joelho direito. Desde que abandonou o estágio da selecção para o play-off de acesso ao Europeu, que o avançado não está a cem por cento. Porém, tem-se sacrificado para ajudar o Zenit. A partir de quarta-feira vai fazer tratamento intensivo para tentar escapar à faca. A paragem no campeonato russo surge, por isso, na altura ideal.


Está a passar por uma fase complicada devido a lesões e ao quisto que teve de remover...

É verdade. Foi difícil. Fiz uma minicirurgia, mas que tinha de se feita naquela altura. Ninguém gosta de falhar os jogos da Selecção. Ainda por cima, depois, nos play-off, também tive um problema num joelho e voltei a não jogar. Aliás, nem sei como é que ainda estou a jogar, mas o clube precisa de mim e estou a fazer um esforço enorme para estar em campo. Sei que não estou a cem por cento, estou em sofrimento. Conheço-me bem, mas estou com a esperança de passar esta fase. É só mais um esforço, um sacríficio e tentar recuperar para evitar ir à faca. Vamos ver.

Foi um drama pessoal. Chegou a falar-se de um tumor?

Desde o início que sabíamos que não era, mas também não sabíamos como falar sobre o assunto, sem ter cem por cento de certeza do que era [um quisto], para não deixar os amigos e a família em Portugal preocupados. Tentámos minimizar o assunto, mas em Portugal o que vende mais são as polémicas e até escreveram isso. Foi o descalabro total e tive logo de explicar tudo. Mas já estou bem, felizmente.


"Se calhar tenho de ir à bruxa"

Danny falhou os últimos quatro jogos da Selecção, para os quais estava convocado, devido ao tal quisto que teve de remover e ao problema no joelho direito. Uma autêntica praga de lesões que até o leva a pensar em soluções mais radicais. "Se calhar tenho de ir à bruxa ou mandar uma t-shirt molhada para que me tirem o mau olhado. Sinceramente, não sei. Como já disse, não estou a cem por cento. Tenho jogado para tentar cumprir os objectivos do clube", insistiu. Neste período complicado, o internacional português contou com o apoio de Paulo Bento. "Mandei uma carta à FPF a explicar tudo e no dia anterior tinha falado com o Paulo Bento e ele compreendeu, como qualquer pessoa tem de compreender", contou.

"Na selecção deixam sair cá para fora muitas coisas que não deviam"

Foi duro ficar fora do play-off, onde tudo se decidiu?

Claro. Já é duro quando estamos lá e ficamos no banco na expectativa de entrar; ver tudo pela televisão e saber que não ia entrar nem um minuto porque estava longe, é ainda pior. Há que levantar a cabeça e dar o melhor no clube para, no próximo ano, quando houver um jogo particular, ser chamado.

Como é o seu relacionamento com Paulo Bento?

Tranquilo, de treinador para jogador. Quando tenho um problema falo com ele.

Como acompanhou os problemas com Ricardo Carvalho e Bosingwa?

São momentos. Os jogadores quando estão de cabeça quente dizem muita coisa de que se arrependem. O mister já falou, os jogadores também, e agora é esquecer esses pormenores, até porque o treinador já deu por encerrado o assunto.

Com Carlos Queiroz também houve vários episódios. Está na altura de acabar com estas polémicas?

São coisas que acontecem em todo o lado, nos clubes também e noutras profissões. Mas é verdade que os clubes protegem-se mais dessas situações. Na selecção, se calhar, deixam sair cá para fora muitas coisas que não deviam ser do conhecimento público. É tentar melhorar nesse aspecto.

Por menos que queiram, esses episódios acabam por mexer convosco…

Claro que sim. É triste ver um colega que fez tanto por nós partir, mas o treinador tem as suas opções e convoca quem acha que está melhor. Temos que respeitar. É ele que manda e nós estamos lá para dar o melhor pelo país.

in "ojogo.pt"

Dragões rejeitaram 47 milhões por Hulk

CONFIRMA O AGENTE AO "SUNDAY EXPRESS"



O empresário de Hulk, Teodoro Fonseca, revelou ao jornal inglês "Sunday Express" que o avançado brasileiro já teve várias propostas, mas os dragões foram intransigentes quanto ao valor pedido.
"Cinco clubes ofereceram 40 milhões de libras (cerca de 47 milhões de euros) por ele, mas o FC Porto rejeitou sempre. Se alguém cobrir a cláusula, nesse caso ele poderá estar livre", afirmou.
Segundo a publicação britânica, Tottenham, Manchester City e Chelsea são alguns dos clubes que seguem com atenção o internacional canarinho.
in "record.pt"

Maicon sob pressão

MARCAÇÃO A DANNY ACENDE O DUELO COM FUCILE NA LATERAL



A adaptação de Maicon à lateral direita é a aposta mais arriscada de Vítor Pereira no que ao novo figurino do FC Porto diz respeito. O central brasileiro tem vindo a relegar Fucile e Sapunaru para segundo plano, mas a luta pela titularidade nessa posição está, agora, mais acesa do que nunca. Tudo isto porque é na extrema esquerda do próximo adversário – o Zenit – que mora a sua principal estrela, ou seja, o internacional português Danny.
A aventura de Maicon na ala direita do sector mais recuado começou por via das lesões dos habituais titulares Sapunaru e Fucile, mas a aposta no brasileiro foi-se mantendo para lá da recuperação dos dois defesas-direitos de raiz do plantel. Assim sendo, e tendo em conta que a equipa se encontra numa fase ascendente, sem que Maicon tenha comprometido nas suas novas funções, o camisola 4 pode muito bem meter a 5.ª e manter a titularidade à direita.
in "record.pt"

Atsu: «Gostava de jogar a Champions»

TORCE COM POSSIBILIDADE DE REGRESSO



“Jogar a Champions é o sonho de qualquer jogador e eu não fujo à regra. É claro que gostava de jogar nessa prova já em fevereiro”, disse Christian Atsu a Record, apontando aos oitavos-de-final da competição, fase para a qual o FC Porto ainda não carimbou o passaporte.
Com Cristian Rodríguez em final de contrato e com as portas abertas para sair em janeiro e Djalma prestes a ausentar-se para representar a seleção angolana na CAN, Christian Atsu mantém acesa a esperança de regressar ao FC Porto já na reabertura do mercado de transferências. Essa é, contudo, uma situação que não tira o sono ao ganês de 19 anos. Ainda assim, se vir esse seu desejo confirmado, Atsu poderá estrear-se na Champions já nesta época. Para isso precisa “apenas” que o FC Porto vença o Zenit, amanhã, e depois terá de esperar para ver se o FC Porto o faz regressar e Vítor Pereira dá ordem para a sua inscrição nessa competição europeia.
in "record.pt"

Dragões animados na véspera do Zenit

A equipa do FC Porto realiza neste momento o último teste antes do confronto com o Zenit, um jogo importante para as aspirações dos dragões seguirem em frente para os oitavos-de-final da Champions. 

Nos 15 minutos abertos à Imprensa para recolha de imagens foi possível observar o bom ambiente que reina no grupo de trabalho portista, numa sessão que contou com a presença do presidente Pinto da Costa.

O colombiano Guarín continua a evoluir à parte dos restantes companheiros, não sendo ainda opção para a recepção aos russos. Por seu lado, o uruguaio Cristian Rodríguez não foi visto no relvado, fazendo apenas tratamento no posto médico devido a um problema de índole muscular.

O treinador Vítor Pereira e mais um jogador farão às 13 horas a antevisão, em conferência de Imprensa, da partida decisiva com o Zenit.


in "abola.pt"

Ewerton seguido com muita atenção

Ewerton assume-se como um dos pilares da defesa do SC Braga e as suas qualidades são extremamente apreciadas no Dragão. A possibilidade de o central surgir na bolsa de apostas dos azuis-e-brancos é muito forte.

A jogar no Minho na condição de empréstimo, cuja validade expira apenas em Julho de 2013, o passe do defensor é detido pelo Corinthians Alagoano, clube nordestino onde fez a formação, e pelo banco brasileiro BMG, precisamente um dos parceiros financeiros privilegiados do FC Porto, o mesmo que irá financiar a construção do museu azul e branco.

Aos 22 anos, Ewerton não acusou em absoluto a mudança radical de vida gerada pela travessia do Atlântico e pela entrada num campeonato de dimensão maior ao que estava habituado. Aliás, a facilidade e a adaptação recomendavelmente supersónica com que se adaptou ao futebol português, depois de quatro anos a competir nos escalões secundários do Brasil - jogou no ASA e no Oeste, dois emblemas menores no assombroso mapa futebolístico brasileiro -, também ajudou a reforçar a teoria dos que o consideram um dos jogadores mais interessantes da Liga. No FC Porto, nomeadamente, essa ideia prevalece, com o brasileiro a destacar-se na lista de futebolistas referenciados pela estrutura portista.


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Equipa B vai ser relançada

O FC Porto já está a colocar-se em campo para fazer o relançamento da equipa B, aguardando apenas sinais positivos e legislação adequada para colocar o projecto em prática. 

Os dragões foram, de resto, um dos principais clubes a criar um movimento no sentido de ser recuperado o modelo das equipas B, participando em várias reuniões de trabalho realizadas na sede da Liga com os outros grandes, Benfica e Sporting, para além de outros clubes da I Liga.

O renascimento da equipa B, que carece de aprovação prática, dará aos dragões a possibilidade de potenciar o talento dos jogadores que saem das equipas de juniores, permitindo-lhes o imediato enquadramento num patamar superior. 

A existência de uma equipa alternativa àquela do escalão principal permitirá também valorizar os jogadores portugueses, que por vezes são cedidos a equipas de menor dimensão e que não lhes proporcionam um bom critério de evolução. Para além disso, e se o projecto for para a frente, será possível enquadrar as equipas na Liga Orangina, a segunda competição mais importante, pormenor que funciona como atractivo suplementar. 

O projecto das equipas B vigorou em Portugal com algum sucesso no início desta década mas seria abandonado paulatinamente pelos emblemas de ponta. No caso dos portistas, esse segmento de formação foi desmanchado, precisamente, pelas limitações competitivas. O Marítimo é neste momento o único emblema do escalão principal a ter esse figurino e os resultados são, aliás, assinaláveis.


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