terça-feira, 20 de março de 2012

Pinto da Costa: «Desta já estamos livres»

LÍDER PORTISTA IRÓNICO APÓS ELIMINAÇÃO


Pinto da Costa, presidente do FC Porto, falou com os jornalistas no final do encontro frente ao Benfica, que determinou o "adeus" dos dragões à Taça da Liga. O líder portista deu os parabéns às águias mas criticou o trabalho do árbitro Artur Soares Dias.
"Parabéns ao Benfica porque ganhou mas espero que a Comissão de Arbitragem faça uma análise à forma como foi marcado o segundo golo do Benfica e como foi marcado o fora-de-jogo ao Hulk aos 87 minutos quando ia isolado", disse.
"Quem vê Bruno Paixão ou Marco Ferreira apitar até pensa que este é um grande árbitro. Teve influência no resultado mas perdemos e o Benfica ganhou", explicou depois.
"Estou satisfeito porque não tivemos lesionados nem expulsões. Controlámos bem os jogadores. Desta já estamos livres", juntou.
Questionado sobre se a referência a Bruno Paixão se devia à polémica do jogo da 23.ª jornada entre Gil Vicente e Sporting, o máximo responsável do FC Porto recordou a prestação do árbitro no jogo dos portistas contra os gilistas.
"Falei da arbitragem de Bruno Paixão contra nós em Barcelos, ontem não vi. Não sei se ele tem galo, ou se é quem vai jogar a Barcelos que tem galo. Não sei se ontem chegou ao ponto que chegou connosco", salientou.
A terminar, tempo para comentar as palavras de Jorge Jesus, que anunciou que o Benfica provou que é melhor do que o FC Porto: "Na Taça da Liga já prova há quatro anos que é melhor."
in "record.pt"

Moutinho: «Competição não era prioritária»

CONFORMADO COM ELIMINAÇÃO


Moutinho está conformado com a eliminação da Taça da Liga, após a derrota por 3-2 com o Benfica.
"Queríamos ganhar mas sabíamos que esta competiação não era prioritária. Agora o nosso pensamento está no campeonato", referiu o médio portista.
"Fizemos um excelente jogo. Tivemos várias oportunidades mas às vezes no futebol não ganha a equipa que merece", frisou.
in "record.pt"

Vítor Pereira: «Podia ter dado para o nosso lado»

Treinador do F.C. Porto fala na gestão do plantel e elogia a qualidade do jogo


Vítor Pereira elogiou o jogo realizado pelo F.C. Porto, em declarações à SIC, apesar da derrota frente ao Benfica, por 3-2:

«Procurámos fazer a gestão possível. Temos alguns problemas no meio campo e procurámos gerir os jogadores à disposição. Tirei o Lucho porque ele precisava descansar. É a tal gestão. Mas é a uma questão menor. Foi um bom jogo, podia ter dado para o nosso lado, mas deu para o outro.» 

«O nosso grande objetivo é já o Paços de Ferreira. Esse sim é o grande objetivo da época e queremos ganhar. Bom jogo, pena que o resultado não fosse o melhor.» 

in "maisfutebol.iol.pt"

Taça da Liga: Benfica-F.C. Porto, 3-2 (crónica)

O Benfica está na quarta final consecutiva da Taça da Liga, deixando pelo caminho o F.C. Porto. A reviravolta sobre os dragões (3-2), consumada por Cardozo, põe fim a um trauma encarnado de três derrotas seguidas na Luz. Mas o equilíbrio numa partida em três atos, e em que Vítor Pereira inovou mais do que Jorge Jesus, deixa a certeza de que o desfecho da temporada continua tão incerto como até aqui.

Quem gosta de futebol agitado e frenético bem pode agradecer ao golo madrugador de Maxi Pereira a montanha russa de emoções da primeira parte. Ainda não estava completo o quarto minuto quando a pressão encarnada no remodelado flanco esquerdo portista deu frutos. Mérito para Witsel, a iniciar a jogada com um roubo de bola, e para Bruno César, que explorou a brecha aberta pelo belga com um passe curto à medida do jogo interior do uruguaio.

A inovação de Vítor Pereira à esquerda (Alvaro Pereira a extremo, Alex Sandro a lateral, como nos minutos finais na Choupana) era punida ao primeiro choque, mas enganava-se quem tirava conclusões definitivas sobre a falsa partida do dragão. 

Se o Benfica tinha marcado no primeiro remate, o F.C. Porto chegou ao empate no primeiro desequilíbrio criado por Hulk. Foi o brasileiro a servir Lucho para um remate feliz, que contou com a tabela no tronco de Javi para bater Eduardo. Em apenas oito minutos, não era só o marcador a mexer duas vezes: era também o ascendente a mudar de dono, já que o F.C. Porto partiu desse golo afortunado para uma fase de ascendente claro, sempre com Hulk como motor. O golo de Mangala, após um livre lateral arrancado pelo brasileiro, já o sublinhava aos 17 minutos.

O silêncio que se abateu sobre a Luz, após a reviravolta, dava a medida do trauma recente, com três vitórias portistas em outros tantos jogos. E era reforçado pela facilidade com que a equipa de Vítor Pereira se desdobrava em contra-ataques conduzidos pelos flancos. Valeram então ao Benfica a atenção de Eduardo, que negou o 3-1 golo a Sapunaru (30 m) e também a quase invisibilidade de Kléber, que limitava as opções portistas.

Mas faltava um segundo ato à primeira parte, e, a partir dos 30 minutos, esta seria inteiramente pintada a encarnado. Decisivo, o trabalho de sapa de Nélson Oliveira e Nolito, a obrigarem a defesa visitante a algumas faltas na chamada «zona Aimar». Os livres indiretos do argentino não demoraram a fazer mossa: por três vezes em três minutos, os postes completaram o trabalho a Bracalli, dando ao Benfica a certeza de que a reentrada em jogo estava mesmo ali ao virar da esquina. Ao quarto livre, a ação combinada de Javi e Nolito fez justiça ao que se via em campo. Logo depois, Artur Soares Dias mandava as equipas descansar, concluindo uma primeira entusiasmante e de domínio rigorosamente partilhado.

Seria esperar de mais que o segundo tempo mantivesse os níveis de animação, mas foi indisfarçável a deceção por 20 minutos incaracterísticos. Um remate de Nolito para fora, e uma oferta de Jardel desproveitada por Kléber foram exceções à monotonia. Com as movimentações nos bancos, entrava-se no terceiro e último ato da partida. Gaitán e Cardozo de um lado; James e Janko do outro: a simetria prolongava-se nas opções dos técnicos. 

Estava escrito que seria um suplente a decidir a partida. E, desta vez, a entrada de James não deu um suplemento de agressividade ao F.C. Porto. Já a presença de Cardozo, no eixo de ataque, permitiu tirar partido do desgaste de Mangala, que depois de duas ou três incursões ousadas ao ataque, se deixou ultrapassar em velocidade pelo paraguaio, após passe notável de Gaitán (77 m). 

O remate seco do Tacuara fez o resto, dando ao marcador um percurso oposto ao do jogo da Liga. Ao fim do terceiro clássico, F.C. Porto e Benfica repartem entre si sete golos e três desfechos distintos. Ilustração perfeita para o equilíbrio de uma temporada que teima em não dar sinais claros sobre quem tem condições para reclamar o prémio maior.

in "maisfutebol.iol.pt"

MODALIDADES: RESULTADOS DA FORMAÇÃO

Conheça aqui os resultados do fim-de-semana das equipas de formação de andebol, basquetebol e hóquei em patins.

ANDEBOL

Domingo
Campeonato Nacional de Juniores da 1.ª Div., 1.ª fase 
FC Porto–Belenenses, 37-36

BASQUETEBOL

Sábado
Campeonato Nacional Sub18, 1.ª fase Norte
FC Porto–CD Póvoa, 90-39

Torneio Nacional Sub14A, 1.ª fase A
Basquete de Barcelos-FC Porto, 19-76 

Campeonato Distrital Sub14C, 2.ª Divisão, 1.ª Fase D2
GD Bolacesto-FC Porto, 42-41

Domingo
Campeonato Nacional Sub16, 1.ª fase Norte
Gumirães-FC Porto, 71-34

HÓQUEI EM PATINS

Sábado
Campeonato Nacional Juvenis Norte A
Juventude Pacense-FC Porto, 1-9
Marcadores: Xavier Cardoso (2), Álvaro Morais (3), João Almeida, Diogo Cardoso (2) e Diogo Seixas

Campeonato Nacional Infantis Norte A
AD Penafiel-FC Porto, 1-2 
Marcadores: João Lima e Hugo Santos

Domingo
Campeonato Nacional Juniores Norte B
Académica-FC Porto, 1-9
Marcadores: Xavi, Tomás (4), Miguel Costa (2) e Telmo (2)

Campeonato Nacional Iniciados Norte B
Oliveirense–FC Porto, 1-8
Marcadores: Rato, Dinis (4), Miguel (2) e Tomás

in "fcp.pt"

FC Porto é o melhor clube português do século

Sporting aparece antes do Benfica nos melhores da Europa no séc. XXI, até ao presente, no "ranking" elaborado pela IFFHS. 


O FC Porto surge como melhor clube português do século XXI, num "ranking" liderado pelo Barcelona. Na lista dos melhores clubes europeus, elaborada pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), os dragões surgem no 12.º lugar, com 2104 pontos. 

O Sporting aparece no 27.º lugar e o Benfica na 31.º posição. Já o Braga marca presença no 72.º posto.  No "ranking" composto por 600 clubes europeus, o Marítimo surge no lugar 152. Destaque ainda para o Boavista, na 170.ª posição, ainda dentro dos 200 melhores. 


Top-12 - melhores clubes da Europa do séc. XXI (IFFHS)
1. FC Barcelona - 2.917,0 

2. Manchester United - 2.793,0 

3. Arsenal FC - 2.618,0 

4. Real Madrid CF - 2.569,0 

5. FC Internazionale Milão - 2.567,0 

6. FC Bayern Munique - 2.544,0 

7. Liverpool FC - 2.538,0 

8. Milan AC - 2.490,0 

9. Chelsea FC - 2.412,0 

10. AS Roma - 2.140,0 

11. Olympique Lyonnais - 2.124,0 

12. FC do Porto - 2.104,0 



in "rr.pt"

Rodríguez pode deixar já o dragão

Cristian Rodríguez pode muito bem acabar por abandonar o dragão mais cedo do que estava previsto. Isto é, no final da época, quando expira o seu contrato com o FC Porto, a 30 de junho. Uma possibilidade que sempre se colocou sem entretanto se confirmar este tempo todo por conflito de interesses entre o clube e o jogador, mas que agora conhecerá novo fôlego como deixou perceber a sua saída da convocatória para o jogo de hoje, com o Benfica.

Rodriguez foi ainda titular na última partida do campeonato, na Choupana, frente ao Nacional, e nada faria prever que Vítor Pereira o dispensasse. Tanto mais que desde o princípio do ano tem feito parte do núcleo duro e até jogado com alguma regularidade... para quem está de saída. 

Ainda no último clássico, que o FC Porto ganhou (3-2), marcou presença no banco dos suplentes. Daí a estranheza pela opção do treinador portista, já que não terá ficado de fora das suas escolhas para o poupar para a Mata Real. 

in "abola.pt"

Congresso: Rabah Madjer e Cubillas aclamados na Maia

Antigas glórias do F.C. Porto vão ser homenageadas no ISMAI


Dois génios numa mesma sala. Rabah Madjer e Teófilo Cubillas aclamados de pé pela plateia do VIII Congresso Internacional de Futebol, a decorrer no ISMAI. Momento marcante no primeiro dia de trabalhos, aperitivo para a homenagem agendada para terça-feira. 

Visivelmente emocionados, os dois monstros sagrados da história do F.C. Porto trocaram abraços, sorrisos e reservaram mais palavras para o dia de amanhã. Mesmo sem falarem, o astro argelino e o deus peruano foram os maiores protagonistas de um programa marcado pelo paradigma das Academias de Futebol e pelo estado da Arbitragem em Portugal. 

Da parte do Sporting Clube de Portugal, Diogo Matos (gestor da Academia de Alcochete) assumiu o objetivo maior do clube: ser reconhecido como líder mundial no futebol de formação. 

O antigo médio leonino realçou a presença de «sete jogadores da casa no plantel sénior» e a gestão de 350 jogadores «entre os sub-9 e os sub-19». «Temos uma média de sete jogadores nas seleções nacionais de sub-16 a sub-19», referiu na palestra realizada esta segunda-feira.

Outro dos preletores foi Carlos Campos, do F.C. Porto/Dragon Force. O responsável sublinhou que o grande objetivo passa por «colocar atletas da formação na equipa principal» e confidenciou ouvir muitas vezes «queixas dos pais devido ao excesso de competição». 

Da Academia Calcio Milan estiveram presentes Filippo Galli e Stefano Baldini. Os dirigentes lamentaram «a parca oferta» existente em Itália aos futebolistas jovens. «Os clubes só apostam nos jovens da casa quando têm problemas de dinheiro. No AC Milan foi o Franco Baresi a dar fama à nossa academia. O clube apostou nele numa altura em que atravessava graves problemas financeiros.» 

«Muitos árbitros não resistem às críticas»

Além de Vítor Pereira, o período reservado à discussão da arbitragem teve Paulo Paraty, Vítor Carvalho (ambos ex-árbitros) e João Nuno Pacheco (psicólogo) como oradores.

Os primeiros incidiram a análise na observação de jogadas de risco e foras-de-jogo, enquanto o clínico explicou de que forma se faz o acompanhamento de um árbitro de alta competição. 

«Reduzir incertezas, otimizar competências», foi o mote para uma intervenção muito interessante e humanizadora da figura do árbitro. 

No período destinado às perguntas da plateia, Vítor Pereira respondeu de forma categórica a um estudante que pretendia saber como gerem os árbitros as críticas recebidas. «Muitos desistem, muitos choram, ficam arrasados!», vincou o presidente do conselho de arbitragem da FPF. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Chelsea pode levar Hulk por apenas 40 milhões

BRASILEIRO TERÁ PEDIDO PARA SAIR


O "Telegraph" revela que Hulk terá pedido para sair no final da temporada, com o Chelsea como destino, o que levará o FC Porto a rever o valor da transação, uma vez que a cláusula de rescisão do brasileiro vale 100 milhões de euros.
O valor será demasiado alto até para o clube detido pelo multimilionário Roman Abramovich, e o jornal britânico avança com uma descida substancial.
Assim, os portistas estariam dispostos a aceitar apenas 40 milhões de euros, um valor de saldo.
Por outro lado, o Chelsea planeia também avançar para as contratações de uma dupla do Newcastle constituída por Cheick Tioté (médio centro) e Tim Krul (guarda-redes), com uma proposta de 34 milhões de libras (mais de 40,7 milhões de euros), e de Falcão, que custaria 30 milhões de libras (mais de 35,9 milhões de euros), que reencontraria Hulk em Stamford Bridge, depois de passagem breve pelo Atlético Madrid.
in "record.pt"

James Rodríguez com pilha inesgotável

ÚNICO A PARTICIPAR EM TODOS 14 JOGOS EM 2012


Quando Pinto da Costa e Vítor Pereira avisam para a necessidade de o FC Porto não queimar todos os trunfos na Luz, pensando na importância da deslocação à Mata Real, sabem o que estão a dizer. É que, em 2012, o núcleo duro tem sido submetido a um desgaste constante, fruto da opção por um plantel mais curto e, sobretudo, de lesões que têm surgido desde janeiro.
James Rodríguez, por exemplo, tem demonstrado uma pilha inesgotável. Os 20 anos de colombiano permitem-lhe ter sangue bem fresco na guelra, mas ainda assim é impressionante o facto do extremo ter sido o único elemento do plantel a disputar todos os 14 jogos do FC Porto este ano. A isto, há que somar a longa deslocação, e quase utilização plena, ao serviço da Colômbia em Miami. Um facto que não o impediu de ser um dos heróis do triunfo azul e branco na Luz, para a Liga Zon Sagres.
in "record.pt"

Adeptos pediram a vitória

COMITIVA CHEGOU A LISBOA EM SILÊNCIO


A comitiva do FC Porto chegou ontem ao princípio da noite (19.30) a Lisboa. A entrada no Hotel Altis – unidade hoteleira que costuma acolher os dragões quando estes se deslocam à capital – foi efetuada em silêncio absoluto e em aparente paz de espírito, mas a formação azul e branca tinha à sua espera uma vintena de adeptos, que não deixaram de saudar os jogadores portistas quando estes, a conta-gotas, saíam do autocarro e tranquilamente entravam no hotel.
Hulk e James foram os elementos mais acarinhados pelo público, que apenas recebeu dos jogadores um ténue sorriso ou um simples aceno. O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, também foi alvo de incentivos por parte dos presentes, que não se coibiram de pedir ao timoneiro dos dragões uma vitória no clássico de hoje, frente ao Benfica.
in "record.pt"

Moncho López: "Sou portista e vou ser sempre"

A cumprir a terceira época no FC Porto, Moncho López nunca escondeu gostar da cidade e dos portuenses que, diz, tanto o cativaram. Mas ontem foi mais longe e, sem problemas, assumiu: "Sou portista e vou ser sempre. Neste país aprendi que os profissionais do desporto podem reconhecer publicamente a sua preferência clubística e depois desempenhar funções noutros clubes sem qualquer problema". De resto, o técnico espanhol revelou mesmo que gostaria de continuar por mais alguns anos a comandar os dragões: "O FC Porto é o clube mais importante da minha carreira. No mínimo, vou chegar às quatro épocas, mas gostava de continuar aqui até porque queria ultrapassar o meu recorde de cinco temporadas num clube", referindo-se ao Gijón.
Depois desta declaração de portismo, Moncho continuou a deixar elogios à Invicta. "Ficaria a viver para sempre no Porto, é uma cidade onde facilmente nos sentimos bem e as pessoas sabem-nos cativar. Geograficamente está bem localizada, não me sinto longe da família e até gosto do clima".
A conversa com o técnico justificava-se por mais uma conquista e, então sim, falou-se da Taça de Portugal. O terceiro troféu da época, o sétimo desde que chegou ao FC Porto. "Os títulos não são só do Moncho López, são dos meus atletas, do clube e dos adeptos, que tal como já referi, e volto a referi-lo, friamente, são o grande orçamento deste clube. Não digo que temos os melhores adeptos por estar cá, nem para lhes dar graxa, digo porque é a realidade. São muito importantes para nós, somos profissionais do desporto, por isso não fazia sentido para um clube não trabalhar para os seus adeptos", justifica.
Sendo esta a melhor fase do basquetebol portista, o treinador, de 42 anos, lembrou que "estes sete títulos só se conseguem com o esforço de muitas pessoas", frisando: "A minha chegada ao clube coincidiu com uma aposta da direção em construir uma equipa forte e apoiaram-me muito".
Arrumada a questão da Taça,o objetivo dos campeões nacionais passa agora pela revalidação do título. "Está a ser uma época fantástica, estivemos presentes em todas as finais e estamos a trabalhar para estar também na final do play-off", garantiu Moncho, que, com apenas três jornadas para disputar na fase regular, acredita que terá "jogos complicados", justificando a opinião com "a qualidade dos adversários" e porque estes "ainda não têm definidas as suas posições".

"Quando os jogadores não querem ter folga é espetacular"

Moncho López já voltou a sentir-se orgulhoso dos seus jogadores. A explicação é simples. "Quis premiar os atletas e disse-lhes que tinham dois dias de folga. Mas hoje (ontem) soube que quase todos pediram ao meu adjunto para amanhã (hoje) virem treinar, não sei se virão três, quatro, cinco... mas quando dou folga a uma equipa e esta não quer, é espetacular", contou com um indisfarçável sorriso.
"Nós trabalhamos muito e muito bem. Este período positivo não é só mérito meu, não se treina assim só porque o Moncho López quer, é porque esta equipa gosta muito de trabalhar", afirmou o técnico azul e branco, acrescentando: "Somos um grupo que gosta de melhorar e que assume o que não faz bem, para corrigir os erros".

in "ojogo.pt"

Ricardo Moreira MVP da 2ª jornada

O ponta-direita do FC Porto Ricardo Moreira foi o Jogador mais Valioso da segunda jornada da fase final do campeonato, depois de fazer oito golos em 11 remates e somar quatro assistências na vitória dos dragões sobre o Águas Santas (29-27). Outros dois portistas, Dario Andrade e Pedro Spínola, também integram o sete ideal da jornada, que se completa com Telmo Ferreira, Carlos Carneiro, Nuno Pimenta e José Pedro.

in "ojogo.pt"

Faz-se Luz para Iturbe

Foi Vítor Pereira quem destapou o véu e é um cenário que ganha força, especialmente depois de se saber que Cristian Rodríguez não foi convocado: ao fim de quase oito meses, Iturbe pode, finalmente, ter a oportunidade que tanto deseja.
Cristian Rodríguez, como já se disse, não foi chamado, por opção de Vítor Pereira, o que reforça os planos que o treinador terá para Iturbe. Varela regressa agora de lesão e, com um treino apenas na plenitude das suas capacidades, não será titular. Para as alas sobram James e Hulk, mas se o treinador quisesse poupar algum - e Vítor Pereira prometeu poupanças - então o argentino teria fortes hipóteses de entrar.
Há também a possibilidade de Álvaro Pereira jogar mais adiantado, como foi ensaiado nos últimos minutos do jogo com o Nacional, mas a aposta no "Mini-Messi" seria, inequivocamente, uma forma de surpreender o Benfica e de lhe conferir uma confiança que há muito parece perdida. Motivação maior do que jogar contra o eterno rival não haverá e mesmo que ninguém goste de perder um clássico, este é seguramente o que menos pressão colocará aos jogadores.
O facto de Vítor Pereira não ter ensaiado a equipa que usará hoje na Luz obriga a deixar o assunto no domínio das especulações, sobrando, como único dado concreto, a novidade de Iturbe ter ultrapassado o Cebola nas preferências.
O jovem argentino está afastado das opções do treinador desde 18 de Janeiro, quando somou 13 minutos contra o Estoril. O jogador nunca escondeu a sua insatisfação e chegou a publicar indícios de desespero no Twitter. "Estou cansado. Creio que a minha paciência se esgotou", escreveu quando percebeu que fora excluído da Liga Europa. Depois de saber que não foi convocado para o último jogo com a Académica, voltou a manifestar o seu desespero.
Agora, também ele sabe que a Luz pode marcar um novo período como jogador do FC Porto. "Mais forte, consciente daquilo que é o jogo e as questões táticas da equipa", como vincou Vítor Pereira, está mais preparado para antecipar o futuro brilhante que o FC Porto perspetiva para ele. A paciência na gestão das suas expectativas é natural. Afinal, e por mais famoso e talentoso que seja, ainda é júnior...

Factos


> Sentimentos agridoces
Os sentimentos de Iturbe no FC Porto mudam a cada dia. O argentino já publicou nas redes sociais muitos sinais de insatisfação pelo estatuto de última opção de ataque. Noutras vezes surpreende-nos com fotografias junto dos colegas em que parece o mais feliz do mundo.

> Apenas 100 minutos
Contratado com o epíteto de "Mini-Messi", Iturbe tarda a provar credenciais. Só foi utilizado cinco vezes (três para o campeonato), num total de 100 minutos, sendo que quase metade foram contra o Pêro Pinheiro, para a Taça de Portugal.

> James e Anderson
Os adeptos têm em James Rodríguez e Anderson exemplos de integrações mais rápidas. Há, porém, diferenças. James chegou ao FC Porto já sénior. E o brasileiro teve a equipa B para o ir preparando.

Hulk teve direito a aplausos


Hulk foi o único jogador do FC Porto com direito a tímidos aplausos, por parte dos 20 adeptos que aguardavam os dragões pelas 19h35, hora da chegada da comitiva portista a Lisboa. "Vamos para cima deles", ouviu-se. Além de outros incentivos, destaque ainda para Kadú. O guardião saiu do autocarro e quando ouviu o seu nome, dirigiu-se a um adepto "especial", o mesmo a quem ofereceu as luvas aquando da estreia oficial, com o Pêro Pinheiro. Pinto da Costa chegou minutos antes da equipa.

in "ojogo.pt"