domingo, 25 de março de 2012

P. Ferreira-F.C. Porto, 1-1 (crónica)

Campeonato da austeridade, onde todos os candidatos falham e Hulk é artista a solo no F.C. Porto


Cúmulo do erro no campeonato português. Uma competição absorvida pelo medianismo da austeridade, medidas de contenção extremas, míngua de artistas e criatividade. O F.C. Porto guarda Hulk como oásis num deserto de ideias e liderança. A mesma liderança que pode passar para o Sp. Braga nesta segunda-feira.

O P. Ferreira, à escala, reserva para Melgarejo o mesmo papel que Hulk tem neste Porto. Artistas a solo, argumentos curtos para justificado algo mais que um gosto pelo risco. A equipa de Vítor Pereira desperdiçou nova oportunidade. Mereceu? Pouco importa. Colocou-se invariavelmente a jeito. 

Restam poucas dúvidas. Se a qualidade de jogo for argumento, o Sp. Braga é o candidato mais forte. Terá agora uma oportunidade para o provar. O Benfica empata, o Porto empata (1-1), ninguém foge à mediania nesta Liga. 

Amanhã seria tarde de mais

Hulk achou que amanhã seria tarde de mais. Contrariou o próprio destino do campeão português, justificando a braçadeira. No início da etapa complementar, colocou o F.C. Porto em vantagem. Foi curto. 

A defensiva do Paços perdera em velocidade dois lances do género, na etapa inicial. Nesta altura, valeu o desacerto de Janko, um estranho caso de deslumbramento à boca da baliza, a inquietante tranquilidade de quem vive de golos mas aparenta passear bem sem eles.

No regresso dos balneários, Hulk tocou na mesma tecla e beneficiou de contributo involuntário. Com Janko ao segundo poste, já pouco disposto a falhar outra do género, foi Ricardo a meter a perna à bola, traíndo Cássio.

Melgarejo ficara pelo caminho. Nem o veloz extremo do Paços, protagonista de um par de lances polémicos na etapa inicial, conseguiu acompanhar Hulk. Cruzamento rasteiro com o pé direito, trajetória mudada por Ricardo ao primeiro poste, nulo desfeito.

Desperdício de Janko e Lucho

O P. Ferreira, o mesmo que se agigantara antes de permitir reviravoltas de Sporting e Benfica, não marcou primeiro, nem esteve realmente perto de o fazer, embora reserve queixas para decisões da equipa de arbitragem.

Importa reconhecer a existência de dois fora-de-jogos mal tirados a Melgarejo na primeira metade, assim como uma pretensa simulação de Luisinho, na área, que não convenceu. Penalty talvez, simulação nunca, até porque estava lá o braço de Sapunaru.

O F.C. Porto, alheio a tudo isto, conseguiu ter mais bola e criar desequilíbrios nos pés de Hulk. Por duas vezes, ele criou e Janko desperdiçou. Lucho González, aí numa bela triangulação com Hulk e James, ensaiou um chapéu onde o remate forte era uma exigência e permitiu a defesa de Cássio.

Os dragões regressaram aos balneários com satisfação moderada. Saíram por cima, é certo, mas tinham unidades em claro sub-rendimento. Para além do reforço austríaco, Defour continua a ser um enorme ponto de interrogação. Que vale este belga? Vítor Pereira não gostou e lançou Fernando ao intervalo. Moutinho estava finalmente livre.

Fatalismo e Melgarejo

Coincidência. Num minuto apenas, o líder desfez o nulo. Depois, deslumbrou-se.

A tendência fatalista acentuava-se entre os dragões. Cássio negava um, dois, três a Hulk. Sempre ele. Helton, do outro lado, pouco ou nada fazia. Ainda assim, a diferença mínima acarretava riscos. Melgarejo demonstrou isso mesmo. O Benfica, proprietário do seu passe, rejubilou.

No primeiro remate enquadrado da etapa complementar, o paraguaio restabeleceu a igualdade. Canto de Josué, meia equipa portista a dormir, Rolando atrasado e Melga de cabeça para o fundo da baliza. Alarme azul e branco na Mata Real. 

A liderança ficou em risco. O F.C. Porto facilitou. Uma parte a perder tempo, outra com esperança depositada em Hulk, nada mais. A reta final permitiu ver um campeão limitado em ideias e soluções. Alternativas a roçar a mediania, sem inspiração. Um ponto de vantagem sobre o Benfica, caminho aberto para o Sp. Braga. 

in "maisfutebol.iol.pt"

P. Ferreira-F.C. Porto, 1-1 (destaques)

Muito Hulk para muito mais Cássio: o guarda-redes do P. Ferreira foi um herói.


Estrela: Cássio
Evitou duas vezes o golo de Hulk, matendo o Paços no jogo e lançado a equipa para o empate, mas fez mais do que isso: fez ele próprio um golo. Lucho surgiu-lhe solto pela frente a ameaçar o cruzamento para terminar num chapéu, o brasileiro não caiu na ameaça e defendeu para canto. Golooooo.

Positivo: Hulk
Tudo o que a equipa fez de melhor esta noite teve Hulk em algum momento: inventou a jogada que levou Ricardo a marcar na própria baliza, deixou Janko duas vezes na cara do golo e obrigou Cássio a duas excelentes defesas. Pecou apenas por ter falhado uma ocasião clara, a passe de Moutinho.

Negativo: Rolando
O golo do Paços vem dar razão aos que o criticam quando reage mal às substituições de Vítor Pereira que o retiram de campo: Rolando está muito longe da forma que lhe granjeou fama. A maneira como ficou colado ao chão e deixou Melgarejo cabecear para golo é lapidar. Grave e imperdoável.

Outros destaques:

Melgarejo
Foi do pior ao melhor e a curva ascendente torna-o num dos homens do jogo. Pareceu estragar tudo quando deixou Hulk passar por ele como faca em manteiga para fazer um centro que Ricardo desviou para a própria baliza. Quase no fim empatou de cabeça. Foi o nono golo de um quase-herói.

Michel
Começou a noite com uma jogada à Maradona: a fintar toda a gente durante trinta metros. É certo que acabou por exagerar e perder a bola, mas deixou o aviso para uma noite de pormenores delicados que deu muito trabalho ao adversário. Em dois remates de longe ainda ameaçou marcar.

João Moutinho
Mesmo sem ser brilhante foi dos melhores do F.C. Porto. O diz muito sobrea exibição portista na Mata Real. Na primeira parte lançou Hulk com um excelente passe para o brasileiro assistir Janko, já na segunda parte rematou com perigo e deixou outra vez Hulk na cara do golo (o colega falhou).

Defour
Um erro de escolha que Vítor Pereira teve de corrigir ao intervalo: o belga não entrou no jogo e ficou naturalmente nos balneários para dar lugar a Fernando. Durante longos três quartos de hora, falhou passes e travou a primeira zona de construção do futebol portista. Uma noite para esquecer.

Janko
Costuma dizer-se que o austríaco precisa de três ocasiões flagrantes para fazer um golo: esta noite teve apenas duas e por isso saiu de campo em branco. Numa delas ainda acertou no poste, o que não é propriamente elogioso, estava na cara do golo. Uma outra noite, também neste caso, para esquecer. 

in "maisfutebol.iol.pt"

FILIPE SANTOS: "QUEREMOS RESOLVER CEDO"

Um jogo com o Óquei de Barcelos já não cabe na catalogação de “clássico”, mas o deste domingo suscita a apreensão do capitão Filipe Santos, que, prevendo dificuldades, pretende resolver depressa a questão. A partir das 15h00, no Dragão Caixa, o decacampeão retoma a caminhada para a revalidação do título.

Na próxima terça-feira, os adeptos terão mais uma oportunidade para assistir a um treino no Dragão Caixa. São situações destas que aumentam a cumplicidade entre jogadores e adeptos?
É uma boa oportunidade para nos verem de uma forma mais próxima e perceberem melhor o nosso trabalho diário. O jogo é completamente diferente do treino e aqueles que nunca entraram nestas instalações têm a oportunidade de admirar este magnífico pavilhão. Acho que é sempre uma boa forma de conhecer este local.

Em contrapartida, está concluída, e à porta fechada, a recepção ao Óquei de Barcelos.
É uma equipa muito bem orientada, provavelmente tem o treinador [n.d.r.: José Fernandes] com mais jogos no campeonato, com muita experiencia, que organiza muito bem as suas equipas e que vai complicar a nossa tarefa. Temos sentido algumas dificuldades com o Óquei de Barcelos, embora não seja o mesmo adversário de outros tempos, que durante muitos anos lutou pelo título. É uma espécie de “clássico” para o qual teremos que estar preparados.

Qual é a chave para um bom resultado?
Gostamos de entrar muito fortes. Se pudermos resolver o jogo o mais cedo possível, as coisas poderão tornar-se mais fáceis; se andarmos num jogo tremido e de resultado indefinido, é lógico que isso nos provocará mossa. Portanto, o que queremos é resolver o jogo o mais depressa possível.

As lesões continuam a condicionar desempenhos individuais e colectivos?
Sinto-me muito bem, tenho feito bons jogos e estou a subir de forma, que está cada vez mais consistente. Mas estas questões de lesões são situações normais e o mais importante é que temos um grupo muito homogéneo. Quando se consegue colmatar essas ausências mantendo o mesmo nível competitivo, é sinal de que somos um grupo muito forte.


in "fcp.pt"

DRAGÕES SUARAM PARA VENCER EM BRAGA

O FC Porto Vitalis foi a Braga superar o ABC por 27-26 e segue na liderança do Andebol 1, agora com sete pontos de vantagem (e mais um jogo). Os Dragões sentiram bastantes dificuldades para lidar com o ataque adversário e até saíram para o intervalo em desvantagem, mas, no período final, sobressaiu a qualidade azul e branca.

Para o triunfo muito contribuíram as exibições de Gilberto Duarte, com sete golos apontados, e de Wilson Davyes e Ricardo Moreira, com seis golos cada. Hugo Laurentino não ficou atrás e, para manter a estatística de guarda-redes mais eficaz da prova, travou nove remates.

É justo dizer que o ABC cumpriu com a promessa de complicar a vida aos campeões nacionais, como provam os números ao intervalo, quando o marcador assinalava 17-15 a favor dos bracarenses. Ainda assim, os azuis e brancos arrancaram melhor e, aos 12 minutos e meio, venciam por 8-4. Essa acabou por ser, de resto, a maior vantagem registada por qualquer uma das equipas em toda a partida.

O intervalo foi precioso, já que permitiu ao técnico corrigir alguns aspectos para uma ponta final muito forte. O ABC continuou a responder à altura mas o FC Porto fez tudo o que devia, e podia, para chegar à dianteira e conseguiu-o aos 42 minutos (21-20). Do minuto seguinte (22-21) até ao apito final, manteve-se no comando do marcador, apesar da margem nunca ter ultrapassado os dois golos. Foi por isso uma vitória difícil, mas fundamental para o objectivo do tetracampeonato.

O FC Porto Vitalis alinhou e marcou da seguinte forma: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (7), Wilson Davyes (6), Tiago Rocha (4), Elias Nogueira, Ricardo Moreira (6), Nenad Malencic (3), Ricardo Costa, Filipe Mota, Daymaro Salina e Dario Andrade (1).


in "fcp.pt"

P. Ferreira-F.C. Porto (antevisão): efeito terapêutico

O momento:

P. FERREIRA: Henrique Calisto é protagonista de uma recuperação sensacional do Paços de Ferreira na tabela. A manutenção surge com contornos claros no horizonte, ainda para mais após a vitória em Coimbra, no reduto da Académica (0-1). Frente aos grandes, em casa, falta apenas prolongar o efeito. O Paços esteve a vencer Sporting e Benfica, acabando por consentir reviravoltas. O ritmo alto provoca desgaste na etapa complementar. Será necessário dosear o esforço para manter a intensidade ao longo do encontro. 

F.C. PORTO: O empate do Benfica em Olhão teve efeitos terapêuticos, após o afastamento da Taça da Liga. O F.C. Porto surge em Paços de Ferreira com a possibilidade de deixar a formação encarnada a três pontos, mantendo a liderança na Liga. O Sp. Braga também está na luta. À vitória na Luz para o campeonato, seguiu-se um empate com a Académica, um triunfo suado em casa do Nacional e derrota em nova visita ao Benfica. Esta época, para a mesma Taça da Liga, o F.C. Porto venceu na Mata Real por 1-2. 

Principais ausências:

P. FERREIRA: Tony, Manuel José e Sassá lesionados, Cohene em dúvida

F.C. PORTO: Maicon castigado, Danilo e Djalma lesionados, Cristian Rodriguez dispensado.

Discurso direto:

Henrique Calisto: «O F.C. Porto traz um reforço motivacional pelo resultado com o Benfica, um reforço motivacional que é tranquilizador para a equipa. Vamos ter de mostrar uma atitude a 100 ou 200 por cento. A equipa mais constante nas últimas jornadas e com uma dinâmica de jogo mais tranquila, com mais vitórias e pontos conquistados, para além da qualidade de jogo, foi o Braga.» 

Vítor Pereira: «Estamos no campeonato, que é o grande objetivo que temos. Quem está noutras competições tem mais essa motivação. A nossa está centrada no campeonato e não é menor. O Paços é um adversário que, no seu campo, é sempre complicado de ultrapassar. O campo é pequeno e eles jogam futebol agressivo, rápido, com transições rápidas. Queremos ultrapassar este adversário complicado. Não considero um adversário acessível. Esperamos um jogo difícil, em que teremos de estar ao nosso melhor nível» 

Histórico de confrontos:

Apenas duas vitórias para o P. Ferreira em 14 embates com o F.C. Porto na Mata Real. Os dragões garantiram 10 triunfos, contra 2 empates. Esta época, o F.C. Porto venceu no Estádio do Dragão (3-0) para o campeonato e na Capital do Móvel para a Taça da Liga (1-2).

Equipas prováveis: 

P. FERREIRA: Cássio; Nuno Santos, Filipe Anunciação, Ricardo e Luisinho; Vítor, André Leão e Luiz Carlos; Arturo Alvarez, Michel e Melgarejo.

Outros convocados: António Filipe, Tony, Cohene, Josué, Caetano, Manuel José, Sassá, Michel Lugo e Christian. 

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Lucho González, Fernando e João Moutinho; Hulk, Janko e James Rodriguez.

Outros convocados: Bracali, Mangala, Alex Sandro, Defour, Kléber, Varela e Iturbe.

in "maisfutebol.iol.pt"

Inter: Guarín convocado pela primeira vez

Médio emprestado pelo F.C. Porto tem dez jogos para mostrar serviço


Freddy Guarín faz, finalmente, a estreia nos convocados do Inter de Milão. O jogador emprestado pelo F.C. Porto integra uma convocatória de 21 jogadores, para o embate com a Juventus, este domingo. 

Recorde-se que o colombiano chegou a Itália lesionado e, logo ali, ficou apontado o mês de Março como o provável para que pudesse jogar. A lesão remonta a Novembro e aconteceu ao serviço da seleção. 

Depois desse encontro, Guarín não voltou a jogar. A última vez que alinhou pelo F.C. Porto foi na 10ª jornada, em Olhão, a 5 de Novembro. 

O médio está emprestado até ao final da época e o Inter tem opção de compra. Faltam dez jogos para o fim do campeonato italiano. 

O Inter ocupa o 8º lugar. A Juventus é vice-líder, a quatro pontos do Milan.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Júlio César, Castellazzi e Paolo Orlandoni

Defesas: Zanetti, Lúcio, Maicon, Ranocchia, Walter Samuel, Chivu, Faraoni e Nagatomo

Médios: Stankovic, Guarín, Palombo, Poli, Cambiasso e Joel Obi

Avançados: Pazzini, Forlán, Diego Milito e Luc Castaignos 

in "maisfutebol.iol.pt"

Pinto da Costa tem novo livro em mente

HÁ MAIS PARA CONTAR...


Pinto da Costa desviou por umas horas o olhar do futebol e abrilhantou, ontem, a apresentação do livro “O Conto do Zé”, da autoria de um funcionário de longa data do FC Porto. O líder dos dragões achou a ideia “bastante interessante” e assumiu que no futuro estará disponível para escrever mais uma obra. Depois de ter lançado, em 2005, a sua autobiografia intitulada “Largos dias têm 100 anos”, Pinto da Costa, de 74 anos, deixou em aberto a possibilidade de acrescentar algo ao seu currículo literário, ele que é um apaixonado pela cultura em geral.
“Tenho recebido várias propostas nesse sentido, mas nesta altura ainda não é possível levar o projeto adiante. Quanto ao título, já tenho algumas ideias sobre isso”, revelou, apressando-se a esclarecer que neste momento tem outras prioridades, claro está, para além daquelas que todos os dias traça com o intuito de levar o FC Porto à conquista de mais troféus.
in "record.pt"

Fernando volta para dar mais liberdade a Moutinho

Fernando foi convocado e será titular esta noite na Mata Real, conforme O JOGO avançou esta semana. Uma excelente notícia para Vítor Pereira, que nunca escondeu a importância que o trinco tem na estratégia da equipa. Ainda mais numa altura tão decisiva do campeonato. Uma vitória em Paços de Ferreira deixará o FC Porto com uma vantagem de três pontos para o Benfica o que são quatro na prática - e colocará pressão no Braga que só joga amanhã, na "Pedreira", com a Académica.
O Polvo regressa assim ao meio-campo do FC Porto, permitindo que João Moutinho tenha mais liberdade de movimentos e se aproxime um pouco mais de Lucho, em vez de ficar limitado a zonas mais recuadas do terreno. Em consequência deste regresso, Defour terá de se sentar no banco de suplentes. O belga, recorde-se, foi o substituto de Fernando no clássico da Luz (Taça da Liga) e na visita à Choupana, os dois jogos que o brasileiro falhou devido à contusão no joelho direito, sofrida com a Académica.
Mas as alterações no onze não se ficam por aqui. Desde logo na baliza, Helton recupera o seu lugar e Bracali regressa ao banco. Ainda no setor mais recuado, Otamendi deve render Mangala e Álvaro Pereira recuará para a sua posição, depois de ter sido extremo no clássico.
No ataque, Hulk deve ser o único a repetir a titularidade, com James do outro lado e Janko como referência na área dos pacenses. Aqui, só a presença de Varela na equipa poderá ser surpresa...

Só Otamendi deve repetir presença com o Paços

Três meses depois do triunfo por 2-1 no jogo da primeira jornada da Taça da Liga, o FC Porto volta à Mata Real com um onze muito diferente. Aliás, se as previsões de O JOGO estiverem certas, apenas Otamendi vai repetir a presença na equipa no campo do Paços de Ferreira. No último jogo de 2011, os dragões alinharam com Bracali, Maicon, Mangala, Otamendi, Alex Sandro, Souza, Belluschi, Djalma, Cristian Rodríguez, Varela e Kléber. Uma equipa de "gestão" que foi reforçada por Fernando, João Moutinho e Hulk na segunda parte. Os golos foram apontados pelo Cebola e pelo Incrível.

Mata Real não tem sido problema


O FC Porto só não marcou golos em duas das 14 visitas à Mata Real, onde não perde desde maio de 2003. Aí está um excelente tónico para a partida desta noite em que Vítor Pereira tem a oportunidade de deixar o Benfica a três pontos de distância. O histórico das visitas do FC Porto a Paços de Ferreira é bastante positivo para os portistas. Além dessa derrota (0-1) em 2003 só lá perdeu dois anos antes e pelo mesmo resultado. Nos restantes jogos marcou, ainda que tenha empatado duas vezes: 2007 e 2009. O resto são dez triunfos (contando com o da Taça da Liga) com um saldo de 23 golos marcados contra 7 sofridos.

Álvaro Pereira em risco


Álvaro Pereira está a um cartão amarelo de ficar um jogo na bancada. O uruguaio já leva três amarelos na segunda série de cartões, pelo que bastará ver mais um para cumprir suspensão. Numa altura em que se aproximam jogos decisivos, Otamendi e Rolando são os que se seguem com sete amarelos cada um.

in "ojogo.pt"

PSG de olho em James

O Paris Saint-Germain está no encalço de James Rodríguez, segundo a Imprensa francesa, que coloca Carlo Ancelotti ao barulho, garantindo que se trata de um jogador que agrada muito ao técnico italiano. James, recorde-se, tem uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros que o prende aos azuis e brancos, mas esse montante poderá não ser suficiente para manter afastado o Paris Saint-Germain. O clube da capital francesa foi adquirido em 2011 por um grupo de investidores do Catar, presidido pelo príncipe herdeiro Tamim bin Hammad al-Thani, e daí para cá não têm faltado contratações pagas a peso de ouro, com Javier Pastore a encabeçar uma lista de reforços de verão, que se traduziu num investimento de 86 milhões de euros. Durante o mercado de inverno Alex (Chelsea) e Thiago Motta (Inter) reforçaram uma equipa que promete ganhar ainda maior dimensão com a reabertura de mercado do próximo defeso.
A confirmar-se o interesse, as negociações com o FC Porto prometem não ser fáceis, até porque James foi incluído recentemente numa lista que junta os 30 jovens mais promissores do futebol, sinal de que a sua valorização não tem parado.
Além disso, o PSG não está sozinho na corrida ao "Messi colombiano", conforme já lhe chamam em França, já que outros emblemas, como o Inter, também o têm referenciado.
Este não é, recorde-se, o primeiro nome do FC Porto associado ao Paris Saint-Germain, depois do empresário de Hulk, Teodoro Fonseca, ter sido abordado pelos franceses.

Cebola fica resolvido na próxima semana


A.M.S.

A situação de Cristian Rodríguez deverá ficar resolvida apenas na próxima semana, ficando o jogador oficialmente desligado do FC Porto, mal seja encontrado um acordo entre as duas partes para a rescisão de contrato. O desentendimento com João Moutinho no decorrer da semana passada - revelado por O JOGO e que Vítor Pereira se referiu como especulação na antevisão do jogo com o Paços de Ferreira - foi a gota de água para antecipar a desvinculação do extremo, cujo contrato com os azuis e brancos chegava ao fim em junho.
Vítor Pereira já informou os restantes jogadores do plantel que Cristian Rodríguez não voltaria a fazer parte do grupo de trabalho - não foi chamado para o jogo na Mata Real -, entregando o caso a partir dali à administração.
Entretanto, a notícia do afastamento de Cristian Rodríguez do FC Porto tem tido muita repercussão no Brasil, surgindo inclusivamente apontado a vários emblemas, entre os quais o do Grémio, clube onde Cebola poderia voltar a cruzar-se com o médio Souza, emprestado pelos azuis e brancos até ao final da temporada.

in "ojogo.pt"

Democracia chegou aos golos

Falcao partiu no início da temporada, sobrou a dúvida: quem passaria a marcar a maior parte dos golos do FC Porto? A resposta está dada, 23 jornadas depois: ninguém e todos. Confusos? Passamos a explicar: na ausência de um goleador, como Falcao, os golos passaram a ser partilhados como há muito não se via no FC Porto. Aqui segue a prova: durante esta temporada, contabilizando apenas as partidas no campeonato, foram 18 os jogadores a experimentar a sensação de festejar um golo, um número que só encontra paralelo no início do século, mais precisamente na época de 2000/01, que coincidiu com a chegada de Pena. O brasileiro até apontou 22 golos no ano de estreia, mas houve uma grande distribuição dos golos.
Ao contrário desta época em que não há um goleador destacado na equipa de Vítor Pereira, sobretudo no campeonato. James tem sido o mais certeiro, ele que até só foi titular em 13 dos 23 jogos. O colombiano soma 11 golos, seguindo-se Hulk com nove e - imagine-se - Kléber com seis, todos ainda bem longe dos líderes deste ranking, nos casos Cardozo (Benfica) e Lima (Braga), com 18 golos cada.
Mais impressionante parece ser a comparação com a época passada, quase sempre monopolizada pela dupla de sucesso Hulk/Falcao. É que, ao contrário deste ano, foram apenas 11 os jogadores capazes de marcar golos no campeonato, menos sete do que na presente temporada que... ainda não terminou.
Alex Sandro foi o último a integrar esta extensa lista, com o golo na Choupana, juntando-se a mais sete jogadores do plantel portista que só marcaram por uma vez na competição: Rolando, Álvaro Pereira, Fernando, Belluschi, Defour, Rodríguez e Guarín.

A distribuição dos golos nos campeonatos deste milénio

Época marcadores Goleador

2011/12 18 James (11 golos)
2010/11 11 Hulk (23)
2009/10 14 Falcao (25)
2008/09 11 Lisandro e Farías (10)
2007/08 12 Lisandro (24)
2006/07 15 Adriano e Postiga (11)
2005/06 15 Lucho (10)
2004/05 15 McCharthy (11)
2003/04 16 McCharthy (20)
2002/03 15 Postiga (13)
2001/02 12 Deco (13)
2000/01 18 Pena (22)

Lucho pode ajudar a bater este recorde


Neste momento, quando faltam disputar sete jogos para o final do campeonato, o FC Porto já igualou o recorde de 2000/01 - 18 jogadores diferentes a marcar golos no campeonato -, mas ainda pode ultrapassá-lo. Aliás, até é provável que o consiga, tendo em conta que Lucho ainda não fez golos no campeonato, apesar de ter marcado por duas vezes na Taça da Liga. Para além do argentino, há mais quatro jogadores de campo que também continuam em branco no campeonato, curiosamente, dois deles até são os atuais casos clínicos do plantel: Djalma e Danilo. Depois, sobram mais dois, com Mangala e Iturbe também ainda sem golos na competição, ainda que o jovem internacional francês tenha marcado, recentemente, na visita ao Estádio da Luz para a meia-final da Taça da Liga.

Curiosidades


Quatro já partiram


Na lista de 18 jogadores do FC Porto que já marcaram no atual campeonato, três já não estão no Dragão e o quarto está de partida. Walter, Belluschi e Guarín saíram na mais recente reabertura de mercado, enquanto Cristian Rodríguez, que também tem um golo na prova, está de saída do clube depois de se ter desentendido com João Moutinho durante um treino.

Último a marcar


Alex Sandro foi o último a incluir o seu nome na lista de goleadores no campeonato, depois de ter marcado nos minutos finais da partida realizada na Choupana. O lateral-esquerdo já não marcava desde Setembro de 2010, quando fez um dos golos da vitória (4-1) do Santos sobre o Cruzeiro.

Três em destaque


Há tanta gente a fazer golos no FCPorto esta temporada, que apenas três jogadores conseguiram marcar mais do que três golos no campeonato: James (11), Hulk (9) e Kléber (6). Moutinho, Varela, Janko e Maicon seguem-se na lista, com os tais três golos.

in "ojogo.pt"

Eduardo Luís, Ex-jogador: "Ganhar para fazer render os pontos"

1
O empate do Benfica em Olhão serve de motivação suplementar para o FC Porto em Paços de Ferreira?
Com os pontos perdidos pelo Benfica, digamos que o FC Porto reforça as suas competências. Num campeonato tão disputado como este, todos os pontos são preciosos. Contudo, é bom não esquecer que se trata de uma luta a três e que o Braga tem uma palavra a dizer. Mas é mais uma prova de que será disputado até ao fim.

2
Os dois pontos que o Benfica deixou em Olhão podem ser decisivos na luta pelo título?
Não acredito que sejam, até porque FC Porto e Benfica não estão em grande forma nesta altura. Talvez o Braga até esteja um pouco melhor exibicionalmente e possa beneficiar. Mas o FC Porto terá de ganhar o seu jogo para fazer render os pontos perdidos pelo Benfica na deslocação ao Algarve.

3
O regresso de Fernando pode ajudar o FC Porto a recuperar fluidez no seu jogo?
Sem dúvida, porque é um jogador tarimbado naquelas funções e que tem feito boas exibições. Não há outro como ele, que faça o que ele faz na equipa. É um jogador importante, porque estabiliza mais o jogo a meio-campo e até a equipa; além de libertar João Moutinho, que fica mais preso atrás, quando ele não joga.

in "ojogo.pt"

Janko: "Marcar? quero é ganhar"

Marc Janko vai regressar hoje à titularidade na Mata Real, depois de ter experimentado pela primeira vez o banco de suplentes desde que chegou ao FC Porto no mais recente clássico da Luz. O austríaco voltará a render Kléber no centro do ataque, num jogo de extrema importância para os dragões, que poderão alargar a vantagem para o Benfica no topo da tabela. Janko está ciente da transcendência da partida, de tal maneira que "entrou em estágio" mais cedo do que os companheiros; ontem, o avançado revelou que já estava a pensar na partida com o Paços de Ferreira. "Estou a preparar-me mentalmente para este jogo", escreveu no Twitter, na primeira de duas mensagens do dia; na segunda, chegaram os desejos para o jogo desta noite: "Claro que vou tentar marcar golos, mas o mais importante para nós é a vitória."
Vítor Pereira recordou, na conferência de antevisão do jogo, as medidas reduzidas do relvado da Mata Real, mas também a habitual agressividade imposta pela equipa pacense, pelo que os portistas terão de recorrer, algumas vezes durante a partida, a um estilo de jogo mais direto. E é aqui que Janko encaixa, sendo ele um avançado forte, poderoso e capaz de impor o físico na luta com os defesas adversários. Libertar Lucho, James ou Hulk é outro dos trabalhos exigidos ao austríaco, pelo que os golos poderão até nem ser a sua principal preocupação esta noite, como o próprio sublinhou na rede social, aliás. É que com o campeonato a caminhar a passos largos para o final, o FC Porto não pode vacilar, como fez há quinze dias na receção à Académica.
Curiosamente, e no que diz respeito aos principais avançados do plantel, Janko até é o que de mais minutos precisou até ao momento para marcar no campeonato (180'): James faz um golo a cada 116', Hulk a cada 165', Kléber precisa de 146', e até Walter, que foi emprestado ao Cruzeiro, precisou de apenas 133 minutos para marcar por duas vezes no campeonato. Um pormenor que não afasta o essencial: Janko tem sido fundamental nos mais recentes resultados do FC Porto.

Fez a felicidade de um seguidor


Janko é utilizador frequente das redes sociais, transmitindo mensagens não só através do Facebook e do Twitter, mas também na sua página oficial da Red Bull. Ontem chegou mesmo a agradecer o apoio de um dos seus quase cinco mil seguidores, um portista residente no Canadá, que ficou... radiante. "Janko mandou-me uma mensagem!", escreveu.

in "ojogo.pt"