sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Onze perguntas a... Abdel Ghany. "No Porto havia o Couto. Sim, passar pelo Couto foi das coisas mais difíceis que fiz"

Uma viagem aos anos 80 através do egípcio do Beira-Mar, entre guarda- -chuvas em Aveiro, bacalhau na Figueira da Foz e alguns golos emblemáticos, como aquele à Holanda no Mundial-90 ou o outro ao Baía na final da Taça

O plano está traçado e não é possível errar. O plano é entrevistar Jorge Costa, um dos dois seleccionadores portugueses na Taça das Nações Africanas - o outro é Rui Águas (Cabo Verde). A ligação daqui para o Gabão não está fácil. Apercebemo-nos depois de que falta um número. Resgatado o algarismo, tentamos uma e outra vez. Agora já com Jorge Costa na Guiné-Equatorial, onde amanhã se inicia a 30.a edição da prova. Mas não há jeito, do outro lado não nos chega a voz de Jorge Costa, capitão do FC Porto na hora de levantar o último título internacional (Taça Intercontinental-2004).

Posto isto, temos de abrir o leque de opções e atacar o plano B. Qual bê qual carapuça, o nosso homem começa pela letra A. Chama-se Abdel Ghany. Ou melhor, Magdi Abdel Ghany Sayed Ahmed. O seu português é quase perfeito, o seu timbre entra-nos pelo ouvido com tal clareza que até parece que estamos a falar cara a cara, apenas separados por um sofá. Quer dizer, nós estamos sentados num sofá. Ele é que não sabemos.

Para quem não sabe, Abdel Ghany é uma espécie de herói. Egípcio do Cairo, aterra em Aveiro aos 29 anos de idade, via Al Ahly, o clube da sua vida desde 1965 (sim, ele entra nas escolinhas aos seis) até 1988. É ali que se faz homem. Que se faz médio ofensivo com uma qualidade ímpar. Os números não o desmentem: 57 golos em 386 jogos, sem esquecer a chamada para a selecção egípcia, onde participa nos Jogos Olímpicos-84, em Los Angeles. Dois anos depois é campeão africano. Em casa, no Egipto, no Cairo. É aqui que queremos chegar: Abdel Ghany tem uma forte ligação com a Taça das Nações Africanas. Nada melhor, portanto, que incomodá-lo com 11 perguntas. A ocasião está a pedir, não está? (Só para esclarecer, esta pergunta não faz parte das 11).

1. Boa tarde, Abdel Ghany. O seu nome faz parte da história de Portugal. Tem noção disso?
Boa tarde, boa tarde [com uma alegria contagiante]. Sei que sou muito acarinhado aí e sinto saudades, imensas saudades, de vos visitar. Deixei muitos amigos e quero revê-los. Daqui a uns meses, quem sabe? A verdade é que os quatro anos em Aveiro foram do melhor que vivi em toda a vida. E não falo só do plano profissional. Tinha uma bela vida aí, tranquila e cheia de prazeres.

2. Então fale lá de um desses prazeres...
Um só? Não consigo. É pouco, pouquíssimo. Então eu estava em Aveiro, junto ao mar. Havia toda uma costa para aproveitar. Tanto para cima como para baixo. É uma fila de pratos deliciosos, de refeições animadas. O arroz de marisco, o bacalhau na Figueira, os camarões grelhados, o tamboril, o peixe-espada... Pelo meio treinava com os meus amigos do Beira-Mar. E depois jogava contra os mais grandes.

3. Então, quem são eles?
Um só? Não consigo. Olhe, só lhe digo que chegámos à final da Taça de Portugal em 1991 e eu marquei um golo ao Vítor Baía. Ao Vítor Baía! [Obrigado por me furar os tímpanos.] Quer dizer, ele era um guarda--redes extraordinário, daqueles difíceis de bater. Porque sim, porque era completo e porque, é justo reconhecê-lo, tinha uma defesa seguríssima à sua frente. Mesmo assim, nós fomos lá à frente e marcámos. E fui eu. Que alegria imensa marcar ao Porto, numa final da Taça e num estádio tão bonito como o Jamor! Aquele dia nunca esquecerei.

4. Desculpe interrompê-lo mas o Beira-Mar perdeu essa final, não perdeu?
Sim, é verdade, perdemos 3-1, mas só no prolongamento. Demos luta e fomos grandes durante o tempo todo. Eles foram mais fortes, simplesmente isso. Mas o Jamor será sempre uma recordação bem-vinda. Um golo ao Vítor Baía, uffff. Mal o marquei fui a correr para a bancadas dos adeptos do Beira-Mar, que já lá estavam desde o raiar do dia. Foi um dia intenso, de emoções mistas. Perdemos, sim, mas virámos heróis. De Aveiro e também de Portugal. Afinal não é todos os dias que se chega a uma final da Taça.

5. Pois não. O Beira-Mar só lá voltou uma vez, em 1999. Lembra-se?
Se me lembro? Amigo, voei de propósito daqui para Portugal e vi o 1-0 do Ricardo Sousa ao Campomaiorense, outra vez no Jamor. Eu sabia que aquele estádio me iria dar uma boa notícia. Só chegou ligeiramente mais tarde do que sonhava, mas chegou. E foi cá uma festa... De arromba! Jantei com os campeões e senti-me parte deles. Percebi a sua alegria e juntei-me a eles. E olhe que já ganhei uma CAN (Taça das Nações Africanas).

6. Ainda bem que fala, porque já me tinha esquecido totalmente disso. Ganhou quando?
Em 1986, no ano do Mundial do México. Até te posso dizer que ganhámos a Marrocos [adversário que elimina Portugal na fase de grupos, por 3-1] no caminho para a glória. Foi outra epopeia grandiosa. Vivida com outra intensidade, claro. Afinal jogávamos em casa e o conforto do lar é outro se fortemente empurrados pelo público. Cada jogo era cá uma adrenalina. As bancadas cheias, cheias, cheias, como nunca vi. Perdemos o primeiro jogo [Senegal, 1-0] e soubemos dar a volta. Somos bravos, fortes. Os mais competentes do nosso continente. E atenção, havia uma série de selecções notáveis, como os Camarões, do Roger Milla, com quem fomos à final.

7. E como correu essa final?
Zero-zero no final dos 90 minutos. E zero-zero aos 120. Nos penáltis ganhámos 6-5. Eu marquei o meu.

8. Como de costume. Não é o Abdel Ghany quem marca aquele à Holanda em 1990?
Woooow, é isso mesmo. Outro dia inesquecível. Nesse caso até foi à noite [mete uma gargalhada pelo meio como bónus]. Isso foi em Palermo, na fase de grupos do Mundial-90. Quando nos calhou a Holanda, campeã europeia, Irlanda, a surpresa do Euro-88 e a Inglaterra, todos nos vaticinaram um Mundial de má memória. E não é que demos a volta com talento e até golos?! Esse em particular deu-me gozo. Num Mundial?! Demais. Eu concentrei-me muito, muito, muito, o Van Breukelen esticou--se muito, muito, muito. Mas a minha concentração ganhou à do Van Breukelen. Se vires bem, a bola entrou muito, muito, muito junto à rede lateral. Era impossível ele defender. Foi um golaço. De penálti mas golaço. Empatámos 1-1. Ainda roubámos pontos à Irlanda [0-0] e depois só perdemos com a Inglaterra [1-0]. Saímos desse Mundial com a sensação de dever cumprido. Um pouco à imagem dos Jogos Olímpicos-84: passámos a fase de grupos e só fomos eliminados nos quartos pela França, nada mais nada menos que a futura campeã.

9. E conte-me lá histórias do Beira-Mar. Tem noção dos primeiros dias?
Claro que sim. Mesmo que quisesse, e não o queria, não conseguia passar despercebido. As pessoas vinham ter comigo com um sorriso enorme. Devo-lhes tudo. Fui tão bem recebido... A nível futebolístico, e assim de repente, lembro-me de ter marcado na estreia [1-0 ao Estrela]. Depois marquei o 1-0 ao Espinho e mais dois ao Portimonense [2-0]. Sempre em casa. Éramos muito fortes em casa. Aquilo enchia de gente e levava-nos para outro patamar. Claro que havia o factor campo.

10. O de jogar em casa?
Os Invernos daquela altura eram muito chuvosos. Pelo menos em Aveiro. Aliás, era até engraçado sair do balneário para o aquecimento ou para o jogo e ficarmos com a visão inundada de guarda-chuvas. Não havia ninguém sem guarda-chuva. O vendedor dos guarda-chuvas era um sortudo, digo-te. Bom, com tanta chuva, o relvado ficava lamacento e nós optávamos, e bem, por treinar no pelado. Uma semana inteira aí. Quando chegava a hora do jogo entrávamos no relvado como se fosse a nossa primeira vez. E fazíamos coisas magníficas. Como ganhar ao Sporting de Figo e Balakov [1-0 em Setembro de 1992].


11. Ah, eram esses os outros grandes para além de Vítor Baía?

Sim, mas há mais, muito mais. Olha, no Beira-Mar temos o Redondo e o Dinis, meus grandes amigos de Aveiro. No Benfica havia Paulo Sousa e Rui Costa, além de Paneira, Magnusson, Ricardo [Gomes], Valdo. No Porto havia o Couto [silêncio]. Sim, passar pelo Couto foi das coisas mais difíceis que fiz.

in "ionline.pt"

«Januzaj? Só penso no jogo com o Penafiel» – Lopetegui


A jovem promessa belga Adnan Januzaj (Manchester United) foi apontado ao FC Porto, mas o treinador Julen Lopetegui garantiu que só pensa na partida frente ao Penafiel.
«Não digo que seja verdade ou não. Estou apenas concentrado no jogo com o Penafiel. É isso que estou a pensar», afirmou Lopetegui, em conferência de Imprensa.


in "abola.pt"

Sami muda-se para Vila do Conde

SAMI, extremo luso-guineense de 26 anos, é reforço do Rio Ave até ao final da época, noticia esta sexta-feira A BOLA. O jogador chega emprestado pelo FC Porto depois duma experiência pouco proveitosa em Braga. 

in "abola.pt"

Meio-campo está oleado

LOPETEGUI PARECE TER ENCONTRADO A FÓRMULA

A subida de rendimento de Óliver Torres não pode ser dissociada da evolução de todo o meio-campo dos dragões, com Casemiro e Herrera também em grande plano. Barcelos viu o brasileiro marcar um golo espetacular e o Belenenses assistiu a uma boa exibição do mexicano.

Os três têm-se complementado na perfeição, fazendo funcionar a equipa com uma eficiência que não se via desde o arranque da época. Óliver é o elo com maior brilhantismo.

in "record.pt"

Imbatíveis fora de casa

DESEMPENHO SUPERIOR NA CONDIÇÃO DE VISITANTES

O eventual melhor ciclo da época, a confirmar em Penafiel, contempla dois jogos fora de casa e três no Estádio do Dragão. A verdade é que o FC Porto ainda não perdeu na condição de visitante esta temporada, enquanto no seu reduto já consentiu dois desaires.

No total destas contas, que incluem todas as competições disputadas pelos azuis e brancos, o FC Porto apresenta 11 vitórias caseiras, dois empates e as tais duas derrotas; enquanto que, a jogar fora de casa, venceu oito desafios e empatou quatro. Amanhã disputa o 13.º...

in "record.pt"

JULEN LOPETEGUI "Esqueceram Pedroto e Pinto da Costa"

Treinador do FC Porto comenta assim a gala da Federação Portuguesa de Futebol.


Julen Lopetegui fez a antevisão ao jogo com o Penafiel, mas não se limitou a falar do próximo adversário. O treinador dos dragões foi convidado a comentar a gala da Federação Portuguesa de Futebol, tendo sido questionado se achava que o FC Porto tinha sido distinguido da forma que merecia. O espanhol respondeu e recordou as ausências de Pedroto e Pinto da Costa.

"Sim, vi. Primeiro, parabéns ao futebol português por ter tantos ativos fantásticos a nível mundial. Devem estar orgulhosos. Como amante do futebol, vi reconhecimento a figuras relevantes como Eusébio, Figo, Baía, Mourinho... Esqueceram Pedroto, por exemplo, e sobretudo o nosso presidente, porque não há no mundo quem tenha ganho tantos títulos como ele", apontou Lopetegui.


in "ojogo.pt"

Varela apontado ao Parma

Imprensa italiana fala do interesse num empréstimo com opção de compra.


Emprestado pelo FC Porto ao West Bromwich, Silvestre Varela é notícia pelo alegado interesse do Parma. Segundo a imprensa italiana, o internacional português é alvo num quadro de empréstimo até final da época com opção de compra.

Varela, 29 anos, não está a ter uma temporada em cheio na Premier League, isto tendo em conta os problemas físicos que o prejudicaram. Tem, até ao momento, sete jogos feitos para o campeonato e um golo apontado, frente ao Queens Park Rangers.


in "ojogo.pt"

Kelvin "muito feliz" no Palmeiras

Brasileiro Kelvin que foi emprestado pelo FC Porto ao Palmeiras até final do ano será apresentado no sábado.


Emprestado pelo FC Porto ao Palmeiras até final do ano, Kelvin será apresentado no sábado, no jogo frente ao Shandong, da China, como reforço do clube brasileiro e, através das redes sociais, mostra-se encantado com a oportunidade:

"Nova casa! Muito Feliz", escreveu Kelvin no Twitter.


in "ojogo.pt"

LOPETEGUI ESPERA JOGO DE “MÁXIMA DIFICULDADE” EM PENAFIEL

Treinador desvalorizou passado favorável dos Dragões no terreno do encontro deste sábado (20h15)
Julen Lopetegui espera um jogo duro este sábado (20h15), em Penafiel, para a 17.ª jornada da Liga portuguesa. O treinador do FC Porto sublinhou que os durienses “dificultam muito” o trabalho dos adversários no seu estádio e relembrou uma evidência que serviu bem o seu discurso, em conferência de imprensa: os jogos começam sempre 0-0 e os dados históricos, que revelam que os Dragões nunca perderam em Penafiel, “não valem para nada”.

“A análise que faço é de máxima dificuldade, frente a uma equipa com boa dinâmica, bastante ordem, agressiva e com boas transições. No seu campo dificultam muito o trabalho dos adversários e já conseguiram resultados bons. Teremos de ver também o estado do campo. Teremos de fazer o nosso melhor para conseguir os três pontos, frente a um adversário com um treinador que esteve na casa, sabe o que quer fazer e quer dificultar-nos muito o jogo”, afirmou.

Em Penafiel, o FC Porto tem um histórico de oito vitórias e quatro empates, tendo apenas sofrido um golo, numa vitória (2-1) em Março de 2005, para a Liga portuguesa. Lopetegui voltou a desvalorizar todos os factos do passado. “Tudo o que pudermos tirar de bom do jogo teremos de o conquistar dentro do campo”, explicou o treinador, que também não abordou o facto de o Benfica entrar em campo desta vez depois dos Dragões. “Temos de dar resposta ao nosso desafio, que é a única coisa que importa. O resto são situações que não estão dentro do nosso controlo”, destacou.

O FC Porto atravessa uma sequência de cinco vitórias e três goleadas consecutivas para a Liga, mas Lopetegui considerou que o crescimento da equipa já vinha de atrás e mesmo da derrota em casa frente ao Benfica, a 14 de Dezembro, o último desaire dos portistas. “Fizemos um bom jogo e merecíamos muito mais. Depois seguimos o nosso caminho, tentando abstrair-nos de tudo o que não nos possa ajudar a ganhar cada jogo. A Liga é competitiva e muito longa, pelo que temos de ser capazes de manter a máxima atenção e concentração e para isso só nos serve o presente. E o presente é o Penafiel. O resto são análises que não nos dizem respeito”.

O treinador abordou também a análise estatística do dinamarquês Rasmus Ankersen, apresentada na quarta-feira, no Centro de Congressos do Estoril, e segunda a qual os Dragões seriam líderes da Liga portuguesa: “Gosto mais da realidade, mas é certo que é uma estatística bem estruturada, com bastante critério e que fala de muitas coias boas que fazemos. O futebol é diferente do resto dos desportos, podem fazer-se muitas coisas bem, ser superior e ainda assim perder. Nesse aspecto estamos tristes por não termos os pontos que deveríamos ter a mais. O que podemos controlar é fazer as coisas bem, para ter melhores estatísticas e mais pontos”.

A apresentação deste estudo esteve integrada nas comemorações do centenário da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), assim como a Gala Quinas de Ouro. Questionado sobre a representatividade do FC Porto nos prémios atribuídos na cerimónia, Lopetegui aproveitou para elogiar a modalidade em Portugal e o contributo do FC Porto para a mesma, nomeadamente através do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa: “Não há no mundo nenhuma personalidade com tantos títulos e isso deve ser um orgulho para os portugueses”


​SEIS HABITUAIS TITULARES DE REGRESSO AOS CONVOCADOS

Fabiano, Danilo, Martins Indi, Casemiro, Herrera e Tello estão na lista de 18 eleitos para o encontro em Penafiel

​Fabiano, Danilo, Martins Indi, Casemiro, Herrera e Tello são as novidades na lista de eleitos de Julen Lopetegui para a deslocação ao Estádio Municipal 25 de Abril, para defrontar o Penafiel, em jogo da 17.ª jornada da Liga Portuguesa (20h15). Em sentido inverso, saem Helton, Diego Reyes, Rúben Neves, José Ángel, Gonçalo Paciência e Ivo Rodrigues, estes dois últimos do FC Porto B.

Contam-se, portanto, seis alterações em relação à última convocatória, tendo a lista dos escolhidos para o encontro em Penafiel sido anunciada no final do treino desta sexta-feira, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival. A sessão voltou a não contar com o argelino Brahimi e o camaronês Aboubakar, que se preparam para a participação na CAN (Taça das Nações Africanas), assim como Otávio, que se limitou a tratamento e trabalho de ginásio. 

Este sábado, pelas 10h30, há novo treino, à porta fechada, no Estádio do Dragão.

Lista de 18 convocados: Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Quaresma, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Evandro, Herrera, Adrián López, Ricardo, Campaña e Óliver Torres.


in "fcp.pt"

LUÍS CASTRO: “ESTAMOS PREPARADOS PARA ATACAR O JOGO E GANHAR”

Treinador do FC Porto B desvaloriza sobrecarga de jogos e espera um Marítimo B forte, na 23.ª jornada da Segunda Liga
Uma semana antes do encontro entre as equipas principais, no Estádio dos Barreiros, na Madeira, FC Porto B e Marítimo B defrontam-se, este domingo, no Estádio de Pedroso (16h00), em jogo da 23.ª jornada da Segunda Liga. É o terceiro dos azuis e brancos no espaço de oito dias, depois dos encontros com Benfica B e Chelsea, para a Premier League International Cup, mas que, de acordo com Luís Castro, não vão influenciar o bom desempenho da equipa para poder somar mais três pontos.

“É natural que um ou outro jogador possa acusar um pouco de fadiga, mas não deixamos de pensar naquilo que é importante para nós: apresentar uma boa qualidade de jogo que nos permita chegar a uma vitória. No cômputo geral, fazer três jogos em pouco tempo tem muito mais vantagens do que desvantagens, porque jogar é algo que favorece sempre o desenvolvimento dos atletas, e em contextos difíceis ainda melhor. Por outro lado, temos que estar preparados para isso, até porque daqui para a frente esse ritmo vai acentuar-se, porque teremos mais jogos a meio da semana”, defendeu o treinador, em declarações aowww.fcporto.pt e ao Porto Canal.

Luís Castro garante que os portistas estão, portanto, “preparados para atacar o jogo com qualidade, em todas as suas dimensões”, sempre com a única perspectiva “de ganhar” frente a uma equipa que trocou esta semana de técnico, o que vai obrigar o FC Porto B “a trabalhar muito” para atingir o objectivo. “O Rui Nascimento é um bom treinador, que esteve no Atlético, pelo que conhece bem a Segunda Liga. Está identificado com o campeonato e tem qualidade para colocar o Marítimo B a jogar um futebol de acordo com os seus princípios”.

À entrada para a 23.ª jornada da Segunda Liga, o FC Porto B ocupa a nona posição, com 32 pontos, enquanto o Marítimo B é 23.º e penúltimo, com menos onze.


in "fcp.pt"

VARREDOR PRECISA-SE


A Federação Portuguesa de Futebol celebrou o primeiro centenário com uma gala em que premiou os que, em seu entender, mais se distinguiram. E o em seu entender deve ser sublinhado, porque honrando uma das mais fortes tradições da instituição, o FC Porto, os seus atletas, treinadores ou dirigentes têm para a federação um valor muito abaixo da realidade e do que os desempenhos e resultados demonstram.

Ser juiz em causa própria pode desfocar um pouco a realidade e até por isso nem vamos perder muito tempo por a FPF, certamente por lamentável esquecimento, ter passado ao lado do facto do dirigente mais titulado da história do futebol mundial ser presidente do clube português que mais troféus conquistou, o clube português que mais troféus internacionais trouxe para a federação.

O que nos intriga verdadeiramente é a incompreensível e inaceitável ausência de qualquer referência a José Maria Pedroto. Se há treinador na história do futebol português que não pode ser esquecido é José Maria Pedroto, pela revolução que provocou, pelas barreiras que ajudou a derrubar, mas também por ter sido o primeiro treinador a conquistar um título internacional para a federação, quando em 1961 levou a selecção de juniores ao título europeu.

Quando os prémios são atribuídos com base em votações online todos nós percebemos como tudo o que não é de agora tende a ser esquecido, mas foi a própria federação que fez questão de esclarecer que havia prémios decididos pela Direcção da FPF, pela Comissão Organizadora, pelos Media e até pelo presidente da federação, o que torna tudo ainda mais intrigante.

Mas será que o nosso portismo desfoca assim tanto a realidade e afinal José Maria Pedroto não foi assim tão importante? Respondem Vítor Serpa, director de “A Bola” e Manuel Sérgio, professor universitário, que não são propriamente conhecidos pela simpatia para com o nosso clube: “Pedroto tem razão para além do tempo, é isso que marca a diferença. Nos tempos de hoje seria da dimensão de Mourinho”, disse Vítor Serpa, no final da tertúlia organizada na semana passado pelo ISMAI (Instituto Universitário da Maia), que assinalou os 30 anos da morte de José Maria Pedroto. “Pedroto e Pinto da Costa fizeram a maior revolução que alguma vez assisti, não no futebol português, mas no desporto nacional”, afirmou Manuel Sérgio.

Que fique registado para memória futura, um século de hostilidade da federação e dos seus dirigentes não impediu o FC Porto de ser o clube português com mais troféus e, de longe, o clube português com mais troféus internacionais. Desde José Maria Pedroto que os adeptos do FC Porto sabem bem que é assim e que assim continuará a ser, mas todos nós permaneceremos vigilantes e prontos para denunciar estes branqueamentos da história. Ou como dizia um dos premiados, “é preciso varrer a porcaria que há na federação”.


in "fcp.pt"

DRAGON FORCE ENFRENTA “DESLOCAÇÃO DIFÍCIL” À TERCEIRA

Jogo da 12.ª jornada da Proliga é no sábado, às 18h30, contra o Terceira Basket
​O Dragon Force está no primeiro lugar da Proliga, com 20 pontos, fruto de dez vitórias em dez jogos, e enfrenta agora uma deslocação difícil ao terreno do Terceira Basket, para a 12.ª jornada da Proliga (sábado, 18h30, menos uma hora nos Açores). O extremo João Ribeiro sublinhou, em declarações ao Porto Canal e www.fcporto.pt, que esta é “sempre uma deslocação difícil”, até pela viagem envolvida, e que o adversário, que está no terceiro lugar da competição (com menos quatro pontos do que os Dragões), “vai exigir muito a nível estratégico e táctico”.

“É um jogo que envolve uma longa viagem, mas penso que o trabalho que fizemos esta semana nos preparou para o encontro. O Terceira Basket pode colocar-nos dificuldades, pois utiliza bastantes alternâncias defensivas, com defesa individual e várias defesas de zona, mas nós vamos querer superar-nos e ultrapassar esse desafio”, referiu João Ribeiro.

O extremo acredita que a equipa “não vai entrar em facilitismos” no Pavilhão da Escola Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo: “Vamos ter um treino de manhã, antes do jogo, que nos vai ajudar a ambientar. Estamos preparados para a viagem e para o jogo, porque sabemos que eles, depois de terem perdido com o Atlético em casa, vão querer rectificar esse resultado”.


in "fcp.pt"

PRIMEIRO LUGAR À DISTÂNCIA DE UM EMPATE EM VALDAGNO

Nélson Filipe anteviu o jogo da quinta jornada da Liga Europeia, este sábado, às 20h00
​O FC Porto Fidelidade conta com quatro vitórias em quatro jogos no grupo D da Liga Europeia e já está apurado para os quartos-de-final, bastando um ponto para garantir o primeiro lugar, algo que pode ser já alcançado este sábado, no Palalido di Valdagno (20h00 portuguesas), frente à equipa local. Nélson Filipe assumiu, em declarações ao Porto Canal ewww.fcporto.pt, que os Dragões só pensam em “conquistar os três pontos” no jogo da quinta jornada, mesmo num pavilhão complicado e frente a uma equipa “com possibilidades reais de apuramento”, pois está no segundo lugar do grupo, com seis pontos (menos seis do que os portistas).

“Neste clube jogamos sempre para ganhar. Não estamos habituados a jogar para conquistar um ponto, mas sim para conquistar três e por isso vamos a Itália para ganhar o jogo num pavilhão complicado. Apesar de o Valdagno ter perdido um jogador muito influente, o Tataranni, não deixam de ter uma equipa complicada, ainda para mais a jogar em casa e com possibilidades reais de apuramento. Queremos garantir o primeiro lugar, mas não nos podemos esquecer de que as outras equipas estão na luta pela segunda vaga”, referiu o guarda-redes.

Nélson Filipe fez um balanço “positivo” da campanha dos portistas na Europa, num grupo que conta com “uma equipa italiana e outra espanhola, que tradicionalmente são complicadas, e uma equipa francesa com bons valores”, e abordou já a fase seguinte: “A nossa prioridade é ficar em primeiro no nosso grupo e falta-nos este pequeno passo, que queremos dar o quanto antes, até para ficarmos com o problema resolvido. Depois, nos quartos-de-final, sabemos que vamos jogar contra o Benfica ou o Barcelona, duas equipas muito fortes, mas isso já não conseguimos definir”.


in "fcp.pt"